sábado, 31 de dezembro de 2011

Premonição

Morreu mais um louco
metido a machão
e daqui a pouco
vai mais um montão
Tem gente na fila
E o diabo contente
prepara o tridente
pra dar cutucão
Mas fica a questão
quem quer ir na frente?
o velho barbado,
ou o careca demente,
o bispo tarado,
ou o cara que mente?
DO ALERTA TOTAL

F E L I Z 2012

UMA GRANDE DECEPÇÃO

NOSSO PAÍS: UMA GRANDE DECEPÇÃO
Neste último dia de 2011 sinto profundas angústias e decepções com esta sociedade que habita nosso país.
A última das decepções, a maior, foi reconhecermos que nossa Justiça já se apresenta sem nenhum pudor ético ou moral como uma fiadora das ilicitudes do Covil de Bandidos em que se transformou o Poder Público durante os desgovernos petistas, em meio de uma incontrolável degeneração das relações públicas e privadas.
Entraremos 2012 governados por um Regime Ditatorial Civil Fascista com o Poder Executivo transformando os outros poderes em lacaios de um projeto do domínio do país por uma burguesia pública que aparelhou e colocou o Estado a serviço de um partido político, com o apoio de oligarquias e burguesias privadas que se venderam encantados pelos cantos da sereia da corrupção e do suborno.
Estamos nos referindo a um regime fascista que se impôs depois do Regime Militar, sem tiros nem mortes revolucionários – exceto algumas pontuais – graças ao DNA da ilicitude, da covardia e da omissão que, infelizmente, temos que reconhecer, é o pilar histórico da formação e do comportamento social do nosso país e a semente da fraude da abertura democrática.
À meia-noite vamos assistir, em todo o país, queimadas de milhões de reais em fogos enquanto dezenas ou centenas de pessoas estarão sendo assassinadas, por exclusiva responsabilidade de um poder público que se encontra em estado de imersão quase irreversível nas águas profundas da degradação moral imposta pela máfia da corrupção que tomou conta do Estado.
Enquanto a hipocrisia de um FELIZ ANO NOVO é anunciada pelos sórdidos da política prostituída os canalhas esclarecidos públicos e privados estarão comemorando a idiotice e a imbecilidade quase coletivas que tomaram conta do país em tempos do Circo do Retirante Pinóquio.
A parcela da sociedade honesta e digna não terá um FELIZ ANO NOVO e todos sabem disso, mas isso pouco importa já que a boiada da ignorância e da desonestidade social se deixa conduzir pelos canalhas públicos e privados sem qualquer reação digna do respeito que todos deveriam pelo futuro de seus filhos e de suas famílias.
Um FELIZ ANO NOVO terão a sórdida classe política e todos àqueles que têm o ilícito como o instrumento preferencial de suas lutas pela riqueza a custa do trabalho dos outros.
Um FELIZ ANO NOVO terão os cúmplices dos bandidos vestidos de toga que querem impedir o CNJ de punir juízes corruptos e que mantêm, de forma absolutamente vergonhosa, livres, leves e soltos os 41 quadrilheiros do mensalão que transformaram o Poder Legislativo em cúmplice do PT na prática dos crimes de corrupção e prevaricação.
Um FELIZ ANO NOVO terão centenas de representantes das classes dos estudantes universitários, dos artistas, da academia, do jornalismo, todos os que se venderam e continuam vendendo seus préstimos àqueles que estão destruindo nosso país.
Quando uma sociedade entrega pacificamente o futuro de seus entes queridos nas mãos de bandidos presentes e futuros, permitindo que seu país seja transformado em um Paraíso de Patifes, um dos maiores centros de lavagem de dinheiro sujo do mundo, já não merece mais respeito de ninguém.
Não merecemos nem mesmo o respeito dos que são derrotados com bravura em uma guerra suja merecem ter.
Não nos respeitam os canalhas, terroristas e seus cúmplices que estarão comemorando, na passagem do ano, suas vitórias diante de milhões de ignorantes vítimas da Fraude da Abertura Democrática com o apoio e a cumplicidade dos canalhas esclarecidos que se tornaram meliantes a serviço dos sórdidos comuno-sindicalistas que fizeram de uma idéia de revolução um projeto de enriquecimento criminoso e ilimitado à custa dos contribuintes e da transformação do país em escravo de um Regime Fascista, uma revolução que está sendo conduzida de direito por uma apadrinhada do mais sórdido político da história do país e de fato pelo maior dos canalhas que a história do mundo ocidental há de registrar.
Em 2012 teremos a confirmação de que os bandidos da corrupção e seus cúmplices canalhas esclarecidos somente nos deixaram uma única saída para libertar o país; todos os que ainda não se venderam sabem qual é, faltando apenas homens e mulheres dispostos a derramar seu sangue para salvar seus filhos e suas famílias da subordinação a um Regime Fascista Civil genocida, porque subtrai do Estado bilhões de recursos – foram mais de 700 nos últimos dez anos – que impedem o poder público de cumprir com suas obrigações sociais condenando à morte milhares de cidadãos todos os anos pela falência da saúde, da segurança pública, do saneamento, da educação e da cultura.
“FELIZ ANO NOVO”!
Geraldo Almendra
31/12/2011

Glórias acadêmicas lulianas




Todo mundo sabe que, neste país, para subir na carreira universitária não é preciso conhecimento nenhum, apenas ter as amizades certas e emitir, nos momentos decisivos, as opiniões políticas recomendáveis.
Por Olavo de Carvalho
Artigos - Cultura
O sr. Paulo Moreira Leite, que no exercício do jornalismo assumiu como sua particular missão e glória nunca entender nada, escreve que as reclamações contra a pletora de títulos universitários concedidos ao ex-presidente Luís Inácio da Silva refletem um preconceito, um pedantismo acadêmico que não se conforma em ver subir na vida um self made man cuja pobreza o impediu de adquirir educação escolar.
Anos atrás dei ao sr. Moreira o apelido de sr. Moleira, por me parecer que a formação do seu aparato craniano tinha sido ainda mais incompleta que a educação do sr. Lula. Seu palpite de agora sugere que ela tenha mesmo retrocedido um pouco.
Quem quer que conheça a história intelectual do nosso país sabe que é uma constante da sociedade brasileira o ódio à inteligência, misto de temor e despeito, e acompanhado, à guisa de compensação neurótica, pelo culto devoto aos títulos, cargos e honrarias exteriores que a substituem eficazmente em festividades acadêmicas e homenagens parlamentares.
A mentalidade geral, já antiga e tão bem retratada por Lima Barreto, segue a das vizinhas fofoqueiras do Major Quaresma, que, ao ver pela janela a biblioteca daquele infausto patriota, comentavam: "Para que tanto livro, se ele não é nem bacharel?"
Que, em contrapartida, faltem livros nas estantes dos bacharéis e doutores, onde abundam garrafas de uísque e fotos de viagens internacionais, é coisa que não ofende nem choca a alma nacional.
O estudante universitário brasileiro lê em média menos de dois livros por ano, e nem por isso deixa de receber seu diplominha e tornar-se, no devido tempo, chefe de departamento, reitor ou ministro.

Um amigo meu, nascido e criado no Morro da Rocinha, no Rio de Janeiro, confessava: "Sofri mais discriminação na favela, por ler livros, do que aqui na cidade por ser preto".
Todo mundo sabe que, neste país, para subir na carreira universitária não é preciso conhecimento nenhum, apenas ter as amizades certas e emitir, nos momentos decisivos, as opiniões políticas recomendáveis.
Pessoas ilustres como o dr. Emir Sader, o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, o ex-reitor da UnB, Christovam Buarque, assim como inumeráveis outras cujos pensamentos e obras exaltei em O Imbecil Coletivo, já deram provas sobejas de que uma sólida incultura e uma inépcia pertinaz são não somente úteis mas indispensáveis ao sucesso acadêmico, desde que acompanhadas de uma carteirinha do PT ou documento equivalente.

Se os títulos acadêmicos são tidos como valores absolutos em si mesmos, independentemente de quaisquer méritos intelectuais correspondentes, e se estes, por sua vez, nada valem se desacompanhados daqueles, a razão disso está nos profundos sentimentos democráticos do povo brasileiro.
A inteligência e o talento são dons inatos, que a natureza ou a Providência distribuem desigualmente aos seres humanos, criando entre eles uma diferenciação hierárquica que, do ponto de vista dos mal dotados, é uma humilhação permanente, uma ofensa intolerável e um mecanismo de exclusão verdadeiramente fascista.
Os títulos acadêmicos foram inventados para aplanar essa diferença, dando aos incapazes e medíocres uma oportunidade de se sentir, ao menos em público e oficialmente, igualados aos maiores gênios criadores das artes, das letras, das ciências e da filosofia, se não mesmo aos santos da Igreja, aos anjos do céu e até à Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, como é precisamente o caso do sr. Lula.
Ao contrário do que diz o sr. Moleira, o que faltou a este último não foi a educação formal, foi justamente a educação informal, aquela que um trabalhador impedido de frequentar escola adquire em casa, em ônibus, em trens ou no metrô, lendo livros.
O sr. Lula já expressou mais de uma vez sua invencível ojeriza a essa atividade dolorosa, na qual tantos escritores brasileiros, pobres como ele ou ainda mais pobres, adquiriram a única formação que tiveram.

A diferença entre eles e o sr. Lula reside precisamente aí: eles conquistaram seus méritos intelectuais por seu próprio esforço solitário, sem a ajuda de professores, do Estado ou de qualquer entidade que fosse, ao passo que o sr. Lula preferiu subir na vida sem precisar de méritos intelectuais ou morais nenhuns, contando apenas com a ajuda de algumas dezenas de organizações bilionárias – empresas, bancos, sindicatos, partidos – e o dinheiro do Mensalão.
Isso não o torna nem um pouco diferente dos bacharéis e doutores, apenas mostra que ele levou à perfeição o sonho de todos eles: ostentar um punhado de títulos universitários sem precisar, para isso, ter estudado ou aprendido absolutamente nada exceto a arte sublime do alpinismo social.

Quando cidadãos de nível universitário reclamam das glórias acadêmicas lulianas, não o fazem, como o imagina o sr. Moleira, por elitismo intelectual genuíno, que ao menos supõe algum amor ao conhecimento.
Fazem-no por pura inveja do concorrente desleal que conquistou mais títulos sabendo ainda menos.

Quem fala pela boca deles não é a inteligência humilhada pelo sucesso da ignorância: é o corporativismo do establishment acadêmico, que gostaria de reservar para si o monopólio da produção de analfabetos diplomados, sem dividi-lo com a mídia e os partidos políticos.
O sr. Moleira imagina que se opõe a essas criaturas, mas na verdade expressa melhor que ninguém o sentimento delas todas, ao proclamar que os títulos acadêmicos de Lula devem ser motivo de orgulho nacional.
Que maior motivo de orgulho existe, numa alma de brasileiro, senão o título enquanto tal, o título em si, o título sem nada dentro?

Publicado no Diário do Comércio.

O BRASIL SE LEVANTA A FAVOR DE ELIANA CALMON (oficial)



O MINISTRO E PRESIDENTE DO STF ANTONIO PELUSO ESTÁ CATEGORICAMENTE CONTRA ELIANA CALMON.
PELUSO FOI INDICAÇÃO DE LULA PARA O STF.
GILMAR MENDES, INDICADO POR FHC APOIA INCONDICIONALMENTE A MINISTRA E O CNJ.
JUSTAMENTE NOS ÚLTIMOS 5 ANOS DE INVESTIGAÇÕES DO CNJ É QUE SE ENCONTRAM CASOS ABSURDOS DE JUÍZES COM PATRIMÔNIOS MILIONÁRIOS. COINCIDENTEMENTE É NESSE PERIODO QUE TODA E QUALQUER AÇÃO CONTRA PETISTAS PEGOS EM "MALVERSAÇÕES" FICAM PARADAS NAS INSTÂNCIAS INFERIORES.
ONDE ESTÃO AS PUNIÇÕES SOBRE O CASO CELSO DANIEL, ALOPRADOS, DOSSIÊ FALSO, MINISTRO BILIONÁRIO, PALOCCI E CIA?
ESPALHEM, DÊEM APOIO A MINISTRA ELIANA CALMON!
by
Dec 27, 2011
DO R.DEMOCRATICA

O que não aconteceu

Todo final de ano é tempo de avaliar o que aconteceu - no mundo e no Brasil.
Desta vez, em vez de examinar o que aconteceu, convém focar o que deveria ter acontecido e que, no entanto, não ocorreu.
POR CELSO MING
O Estado de S.Paulo
No mundo, os dirigentes dos países ricos se omitiram mais do que agiram. Na área do euro, liderados pela chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, deveriam ter encaminhado uma solução para a crise da dívida, mas não conseguiram mais do que promover uma reunião de cúpula depois da outra. Em todas, a principal decisão foi marcar nova data para a seguinte.
E os problemas seguem sem remédio.

Dívidas enormes dos Estados nacionais continuam insustentáveis, sem financiamento nem para a rolagem do principal nem para os novos rombos orçamentários.
Na segunda semana de dezembro, foi obtido entendimento geral de que é necessário uma unidade fiscal mínima entre os 17 integrantes do bloco, para que a dívida não cresça a cada ano mais do que 0,5% do PIB. Apesar do acordo de que uma comissão especial de Bruxelas fiscalize a execução orçamentária de cada país, não há segurança de que ele seja cumprido, por falta de capacidade de imposição de sanções para os que não fizerem o que ficou determinado (falta de enforcement).
Também não há segurança de que o fundo de resgate (Mecanismo Europeu de Estabilização) tenha condições de socorrer economias relativamente grandes (como Itália e Espanha) em caso de incapacidade de honrar pagamentos.
Até agora, Alemanha e França vetaram propostas de que o Banco Central Europeu (BCE) desempenhe função de emprestador de última instância a economias da área. Isso contribuiu para que a contaminação se espraiasse.
A colapso pode se aprofundar se a dívida de países importantes, como a França, for rebaixada pelas agências de classificação de risco.
Enfim, as autoridades estão paralisadas. Não têm coragem de enfrentar o altíssimo custo do desembarque do euro; nem de tomar as duras decisões que lhe dariam solidez.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, a dívida ultrapassou os US$ 15 trilhões.
Por questões menores, puramente eleitorais, não houve acordo entre os partidos políticos - republicanos, na oposição, e democratas, no governo - para que o orçamento pudesse ser reequilibrado.
A crise só não é maior porque o foco das atenções está voltado para a desintegração do euro.
No Brasil, a omissão maior foi nos projetos de reforma.
O setor produtivo está perdendo poder de competição para o resto do mundo porque o custo Brasil está cada vez mais proibitivo.
O governo vai adiando interminavelmente as reformas política, tributária, da Previdência e das leis trabalhistas.
A infraestrutura segue cara e precária.
Não há plano destinado a elevar os baixos níveis de poupança (de somente 17% do PIB) que inibem o investimento.
E a Justiça, lenta demais, não consegue dirimir conflitos em velocidade suficiente para garantir a eficiência do sistema produtivo.
 31/12/11
DO R.DEMOCRATICA

No TCU, Ana Arraes, ex-deputada do PSB, vai analisar o rombo da transposição do São Chico. Obra é de ministério do PSB.

O ministro Bezerra e a ministra Ana Arraes, nos tempos do PSB. TCU aparelhado vai julgar obra mais cara do PAC.
Está nas mãos da ministra Ana Arraes, recentemente eleita para o Tribunal de Contas da União, avaliar o aumento do preço de contratos de obras da transposição do Rio São Francisco. Ana é mãe do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Estado beneficiado pelo projeto. Campos foi líder do PSB na Câmara, o mesmo partido ao qual é filiado o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, seu afilhado político e responsável pela obra de R$ 6,9 bilhões. 
No início da semana, Bezerra informou que negociava com o TCU um reajuste acima dos 25% do limite legal para pelo menos um dos contratos. Alegou que haveria prejuízo com a desmobilização de grandes máquinas de cavar túneis no lote 14 do eixo norte, que contabiliza avanço de apenas 27,1% no contrato. Obra mais cara bancada com dinheiro dos impostos, a transposição do São Francisco prevê o desvio de parte das águas do rio por mais de 600 quilômetros de canais de concretos construídos em quatro Estados do Nordeste: Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. 
Na ocasião, o tribunal registrou falhas também na fiscalização da obra, assim como a assinatura de acréscimos em contratos independentemente do esclarecimento de irregularidades ou atrasos "injustificáveis" nos lotes. Conforme informou o ministro Fernando Bezerra esta semana, vários contratos da transposição serão rescindidos e o saldo de obras será objeto de duas novas licitações, de valor estimado em R$ 1,2 bilhão, a serem lançadas no início de 2012. O governo avalia que o lançamento das obras da transposição, em 2007, foi feito de forma apressada, antes do detalhamento do projeto executivo da obra. Esse seria o principal motivo da explosão do custo das obras, que passou de R$ 5 bilhões para uma estimativa de R$ 6,9 bilhões.
O TCU informou, por meio da assessoria, que o assunto está aos cuidados da ministra Ana Arraes, a quem coube relatar uma auditoria do tribunal sobre acréscimos de preços na obra, os chamados "aditivos". Ontem, o Estado não obteve resposta ao recado deixado no celular da ministra. Ao tomar posse, em outubro, Ana Arraes fez discurso contrário à paralisação de obras sob suspeita de irregularidade. Entre as prerrogativas do tribunal está recomendar a paralisação ou mandar suspender pagamentos. 
Em apenas um dos lotes, o relatório do ministro Augusto Sherman Cavalcanti encontrou prejuízo ao contribuinte de R$ 8,6 milhões. Esse mesmo lote já havia sido objeto de um acréscimo de preço de 15%.Uma das falhas identificadas pelos auditores foi a construção de um trecho do canal de concreto em desacordo com alternação de traçado feita pelo projeto executivo da transposição. Como resultado, a obra de terraplenagem custou R$ 3 milhões a mais. (Do Estadão)

Feliz 2012!


E como este é um blog político, tudo tem uma razão de ser. Vejam que o clip tem uma participação especial de José Serra, aos 2:43, o que nos faz lembrar que ainda somos quase 44 milhões e que o fim não está próximo. O futuro é que está. Beijo no coração!
DO CELEAKS