segunda-feira, 2 de julho de 2012

VERGONHA ! A entrada da Venezuela, concretizada após a suspensão do Paraguai, foi tomada pela intervenção "decisiva" da presidente do Brasil, Dilma Rousseff


Cristina Kirchner (à esq.), presidente Dilma Rousseff e José Mujica, presidente do Uruguai, durante cúpula
Atualizado às 12h21.
O governo do Uruguai afirmou nesta segunda-feira que seu país não esteve de acordo com a forma como foi decidida a entrada da Venezuela no Mercosul na cúpula realizada na sexta-feira passada em Mendoza, na Argentina, e que não "foi dada a última palavra" sobre esse processo, que será revisado "judicialmente".
"Nada é definitivo", e "se todo mundo tivesse tido certeza, a Venezuela teria entrado na sexta-feira em Mendoza. Por alguma razão os países definiram o prazo até 31 de julho", afirmou o ministro das Relações Exteriores uruguaio, Luis Almagro.
Em uma entrevista à rádio uruguaia "El Espectador", Almagro revelou também que a entrada da Venezuela, concretizada após a suspensão do Paraguai, foi tomada pela intervenção "decisiva" da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, secundada pela da Argentina, Cristina Kirchner, na reunião de chefes de governo.
A decisão de apresentar o ingresso da Venezuela começou com "um pedido da presidente Dilma Rousseff e dessa reunião saiu o acordo. A iniciativa foi mais do Brasil, e o posicionamento brasileiro foi decisivo nessa história", disse Almagro. Leia mais aqui
DO MOVC

E quem salvou o Brasil? USAMERICANU.

Ora vejam que coisa.
O fiasco da balança comercial brasileira só não foi vexaminoso, por que USAMERICANU decidiram nos salvar.
Mesmo que estes vagabundos usem o MAIOR EXEMPLO DE DEMOCRACIA NOS DIAS ATUAIS, como bode expiatório de suas maluquices.
Eu já fiz um pacto com Deus. E Ele topou.
Eu só morro depois que for ao enterro do Bebum.
Assim que todos forem embora e deixarem para trás o buraco do defunto, vou lá, arreio as calças e dou uma bela barrigada na cara do filho de uma égua.
É minha fétida vingança contra essa corja de vagabundos que vivem metendo o malho nos gringos e defendendo safados da laia de Chaves e da Rainha do Botox de farmácia argentina.
É do pinguça a virtuosíssima frase que diz que "na venezuela do desgraçado moribundo de Caracas, tem democracia demais."
Quando este miserável baixar a sepultura, ele vai ver o que terá demais em cima de suas fuças.
Essa vem do Blog do Josias.
Crise traz luz amarela ao painel de exportações
Josias de Souza

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou os dados da balança comercial do mês de junho. Moída pela crise, a média diária das exportações brasileiras (US$ 967,7 milhões) caiu 14,2% na comparação com o mesmo mês de 2011. A soma diária das importações (US$ 927,4 milhões) teve crescimento médio diário de 1,1%.
Numa conta que inclui todo o mês de junho, as exportações do Brasil somaram US$ 19,354 bilhões. Menos que os US$ 23,689 bilhões anotados no mesmo mês do ano passado. Na comparação com maio, quando o país faturou com vendas no estrangeiro US$ 23,215 bilhões, a queda de junho foi de 8,3%.
Analisando-se todo o primeiro semestre, verifica-se que o Brasil obteve um superávit na balança comercial de US$ 7,073 bilhões. Vem a ser o pior resultado em dez anos. As exportações do país para os países da União Europeia, epicentro da crise financeira global, recuaram 7% em relação aos seis primeiros meses de 2011.
Caíram também as vendas para os países do Mercosul (-14,7%), para o Oriente Médio (-10,4%), e para os parceiros comerciais da américa Latina e Caribe (-4%). A coisa só não foi pior porque as exportações para os EUA subiram 16,5%.
Cresceram também as exportações para a Ásia. Coisa mixuruca, contudo: apenas 5%, graças ao freio de mão puxado pela China. Para a África, o Brasil exportou 4% a mais do que vendera no primeiro semestre de 2011.
DO GENTE DECENTE

Barbeiragem diplomática

Atuação desencontrada do Itamaraty no Paraguai coloca a cúpula da diplomacia brasileira em xeque.
O chanceler Antonio Patriota e o assessor internacional da Presi dência, Marco Aurélio Garcia, se desgastam no governo Claudio Dantas Sequeira e Michel Alecrim

IstoÉ
DESENCONTRO
Ação do chanceler Antonio Patriota durante a crise paraguaia foi questionada por setores do governo
A crise deflagrada pela queda do presidente Fernando Lugo extrapolou as fronteiras do Paraguai, ganhou contornos de conflito regional e ameaça se transformar numa grande dor de cabeça para o governo Dilma Rousseff. Não bastassem todos os questionamentos sobre um impeach-ment com ares de golpe branco, a ação atrapalhada do Itamaraty pôs o Brasil numa situação delicada com um vizinho estratégico e desgastou a cúpula da diplomacia. Setores do governo pressionam a presidenta Dilma Rousseff pela demissão do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Os grupos contrários à permanência de Patriota espalharam nos últimos dias que Dilma até já teria cogitado nomear uma mulher para o lugar do chanceler: a embaixadora Maria Luiza Viotti, chefe da missão do Brasil na ONU, em Nova York. O primeiro a ser atingido pela crise diplomática foi o embaixador aposentado Samuel Pinheiro Guimarães, obrigado a renunciar ao cargo de alto representante do Mercosul – uma espécie de chanceler do bloco regional. Foi ele um dos responsáveis por influenciar de forma equivocada o Palácio do Planalto a apoiar medidas drásticas de retaliação ao novo governo paraguaio, como a suspensão do País do Mercosul até as eleições de 2013. Embora a sanção política tenha sido respaldada por Dilma, a presidenta impediu que as punições se estendessem às relações econômicas e comerciais. A ideia de Samuel Guimarães era isolar totalmente o parceiro comercial. Esse radicalismo fragilizou ainda mais a situação de Guimarães e tornou inviável sua permanência no cargo. Oficialmente, o diplomata deu diferentes versões para a saída, falou primeiro em “falta de apoio” e depois em “motivos pessoais”.
Conhecido por suas posições favoráveis aos governos chamados de bolivarianos, Guimarães havia sido indicado para o posto por sugestão do ex-chanceler Celso Amorim, hoje ministro da Defesa, de quem é amigo e cossogro – a filha de um é casada com o filho do outro. Ele também teve o apoio do assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, com quem Dilma não andaria muito satisfeita, segundo assessores do Planalto. Garcia foi outro que propagou a tese de interdição do Paraguai tanto no Mercosul como na Unasul. Ele e Guimarães alimentaram também a ideia de aproveitar a suspensão do Paraguai para aprovar a entrada da Venezuela no Mercosul, uma tese controversa, sem base jurídica nos acordos regionais e desconsiderando o fato de que Assunção é depositária de todos os acordos do bloco.
As articulações atabalhoadas da cúpula da diplomacia irritaram a presidenta, que foi pega de surpresa com o anúncio do impeachment de Fernando Lugo durante a Rio+20. O embaixador brasileiro no Paraguai, Eduardo dos Santos, enviou, nos últimos seis meses, inúmeros informes alertando o Itamaraty do risco de deterioração da governabilidade no Paraguai, mas essas informações não sensibilizaram a cúpula. Nem Patriota nem Marco Aurélio Garcia acharam que o problema era sério. Pressionado por Dilma, o assessor internacional argumentou que já havia recebido 23 alertas de intenção de impeachment contra Lugo, desde sua posse em 2008. Em sua opinião, não havia razão para suspeitar que o último prosperaria. Garcia e Patriota sugeriram a Dilma atuar por meio da Unasul, para compartilhar a responsabilidade na crise. Até aí, tudo bem. O problema é que a missão de chanceleres sul-americanos que desembarcou em Assunção na sexta-feira 22, dia em que o Congresso iniciou o julgamento político, teve efeito inverso ao esperado.
Com medo de que a interferência de outros países acabasse por inviabilizar o impeachment, deputados e senadores paraguaios aceleraram o processo. Na quinta-feira 21, dia em que souberam da ida de representantes da Unasul para o País, os parlamentares paraguaios decidiram não acatar o pedido de Lugo de abrir um prazo de três dias para apresentar sua defesa. Ficou estipulado o prazo de 24 horas. Ou seja, a ação precipitou o julgamento de Lugo, que teve resultado acachapante: foram 39 votos a favor e apenas quatro contra sua saída. Entre a abertura do impeachment e a homologação da decisão do Congresso pela Suprema Corte decorreram 30 horas. O vice-presidente Federico Franco, do Partido Liberal, assumiu rapidamente com a justificativa de “evitar uma guerra civil”. Nas ruas, com exceção de pequenos grupos, não houve reação popular. Muito menos as Forças Armadas reagiram. Mesmo assim, Lugo se disse vítima de um “golpe de Estado parlamentar”.
EQUÍVOCO
Marco Aurélio Garcia (abaixo) argumentou que já havia recebido 23 alertas de intenção de impeachment contra Fernando Lugo (acima), desde 2008.
E não haveria razão para suspeitar que o último prosperaria
Golpe, propriamente, não houve. Mas a forma como se deu o processo indica uma ruptura democrática no país vizinho. Embora o julgamento político tenha observado as normas constitucionais, não há lei paraguaia que regulamente o tempo que o presidente teria para sua defesa. A própria peça de acusação deixa evidente que Lugo estava condenado de antemão, ao dizer que “todas as causas para o impeachment são de notoriedade pública, motivo pelo qual não precisam ser provadas, conforme o ordenamento jurídico vigente”.
A maneira como se deu o impeach-ment revelou também que Lugo se tornou um presidente solitário, sem o mínimo de apoio político. Ex-bispo de esquerda, adepto da Teologia da Libertação, Lugo alcançou o poder com o apoio popular ante o desgaste do tradicional Partido Colorado, que governou o país por quase cinco décadas. Mas sempre foi considerado um “outsider”, sem experiência política e apoio dentro do Congresso. Para governar, precisou fazer concessões, aliar-se ao direitista Partido Liberal, e negociar com os colorados. Em pouco mais de três anos de mandato, o agora ex-presidente decepcionou. A reforma agrária, sua grande bandeira de campanha, avançou timidamente. Pouco foi feito também em relação ao crime organizado, ao tráfico de drogas e de pessoas – questões que afetam diretamente o Brasil.
De acordo com setores do governo que pressionam pela saída de Patriota do cargo, a impaciência de Dilma com o ministro das Relações Exteriores não é de agora. Segundo essas fontes, desde abril, quando esteve nos Estados Unidos, a presidenta fez duras críticas à atuação de Patriota no governo. A presidenta evitou despachar com Patriota até a lista de laureados da comenda do Rio Branco, e desprestigiou a cerimônia. Já o problema de Marco Aurélio Garcia, para Dilma, é que ele falaria demais. Em março, ela o desautorizou publicamente depois que o assessor vazou que o Banco Central reduziria a taxa de juros. Na crise paraguaia, a presidenta mandou Garcia consertar suas declarações à imprensa e deixar claro que o impeachment de Lugo era um problema interno do Paraguai. Mas o estrago, mais uma vez, já estava feito.
“O Patriota fez o que deveria ter feito antes, quando viajou para o Paraguai. Talvez tenha ido tarde demais”, avalia o embaixador aposentado José Botafogo Gonçalves, vice-presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). Além da reação lenta, Botafogo acha que a crise deveria ter sido discutida no âmbito do Mercosul, não da Unasul, organismo novo e ainda disperso. Essa ação permitiu a interferência dos bolivarianos Hugo Chávez (Venezuela) e Evo Morales (Bolívia), fazendo coro com o discurso inflamado da presidenta argentina, Cristina Kirchner. Estrago feito, a estratégia de Dilma agora é tentar restringir a crise ao Mercosul. Ela também colocou em campo o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, que passou a falar com a imprensa e foi enviado como representante do governo à 13ª Cúpula Social do Mercosul, evento paralelo à cúpula presidencial do bloco, em Mendoza, na Argentina.
Foto: Eraldo Peres/AP Photo
DO R.DEMOCRATICA

Divulgação de vídeo de Cachoeira causa pânico no Congresso


A divulgação de apenas um vídeo do bicheiro Carlinhos Cachoeira ontem à noite gerou um clima de pânico entre parlamentares de vários partidos no Congresso Nacional
Por Gerson Camarotti
CPI do Cachoeira
A constatação é de que Cachoeira gravou e armazenou muitos vídeos de suas negociações com políticos. E que o surgimento de novas imagens pode complicar a situação de muitos caciques das principais legendas.
Parlamentares ouvidos hoje pelo Blog ressaltam que a metodologia de Cachoeira sempre foi de gravar as conversas com políticos e autoridades. Os vídeos eram usados depois para pressionar e chantagear os próprios políticos. Mesma estratégia usada por Durval Barbosa, no escândalo que ficou conhecido como “Mensalão do DEM”, e que derrubou o ex-governador José Roberto Arruda (DF).
A dúvida entre os parlamentares é saber o que está com a Polícia Federal e quais vídeos ainda estão em poder do grupo de Cachoeira. Os petistas estão especialmente preocupados porque temem que o vazamento desse lote de vídeos possa atingir políticos filiados ao partido.
Ontem à noite, reportagem do Fantástico da TV Globo mostrou um vídeo encontrado pela Polícia Federal no dia da Operação Monte Carlo, na casa do ex-cunhado de Carlinhos Cachoeira, em que o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT) negocia financiamento de campanha com o grupo de Cachoeira.
O vídeo é de 2004 e foi gravado durante a campanha que elegeu, pela primeira vez, o prefeito da capital do Tocantins.
Essa não é a primeira vez que políticos e autoridades são flagrados em negociações com Cachoeira. Recentemente, também foi divulgado um vídeo em que o deputado Rubens Otoni (PT-GO) acertava contribuição de campanha com o contraventor.
O primeiro escândalo do governo Lula surgiu de um vídeo em que o ex-assessor parlamentar do Palácio do Planalto, Waldomiro Diniz, aparecia pedindo propina ao bicheiro quando presidia a Loterj.
Outra autoridade atingida por Cachoeira foi o subprocurador da República, José Roberto Santoro, que deixou o cargo depois que foi divulgado um áudio de um depoimento prestado pelo contraventor em seu gabinete
02/07/12 
DO R.DEMOCRATICA