Atualizado às 12h21.
O governo do
Uruguai afirmou nesta segunda-feira que seu país não esteve de acordo com a
forma como foi decidida a entrada da Venezuela no Mercosul na cúpula realizada
na sexta-feira passada em Mendoza, na Argentina, e que não "foi dada a
última palavra" sobre esse processo, que será revisado
"judicialmente".
"Nada é
definitivo", e "se todo mundo tivesse tido certeza, a Venezuela teria
entrado na sexta-feira em Mendoza. Por alguma razão os países definiram o prazo
até 31 de julho", afirmou o ministro das Relações Exteriores uruguaio,
Luis Almagro.
Em uma entrevista
à rádio uruguaia "El Espectador", Almagro revelou também que a
entrada da Venezuela, concretizada após a suspensão do Paraguai, foi tomada
pela intervenção "decisiva" da presidente do Brasil, Dilma Rousseff,
secundada pela da Argentina, Cristina Kirchner, na reunião de chefes de
governo.
A decisão de
apresentar o ingresso da Venezuela começou com "um pedido da presidente
Dilma Rousseff e dessa reunião saiu o acordo. A iniciativa foi mais do Brasil,
e o posicionamento brasileiro foi decisivo nessa história", disse Almagro. Leia mais aquiDO MOVC
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