sábado, 1 de dezembro de 2018

Nunca antes nesse país


sábado, 1 de dezembro de 2018

Antes mesmo de o vitorioso tomar posse, as ideias vencedoras da eleição já se impõem. Policiais que tiram bandidos das ruas já são aplaudidos pela população; juízes se sentem mais confiantes; pregadores do mal já percebem que não são donos das consciências; as pessoas estão perdendo o medo da ditadura do politicamente correto, a sociedade por si vai retomando os caminhos perdidos, com a mesma iniciativa que teve na eleição de outubro, sem tutor, sem protetor, sem condutor. Do jornalista Alexandre Garcia:

Em dois meses, minha mãe completa 100 anos de vida e diz que nunca viu nada igual ao que está testemunhando hoje. Ela passou pela ditadura Vargas, pelas tentativas comunistas de tomada do poder, a começar em novembro de 1935, depois por tantos governos diferentes e tantos planos de salvação nacional, mas nunca viu uma reação como agora, contra o estado de coisas em que enterraram o país. Uma reação popular e pacífica, de uma maioria que cansou de ser enrolada, ludibriada, enganada – desculpem usar tantos sinônimos para a mesma mentira. Eu mesmo, em meus quase 80 anos de Brasil, nunca vi nada igual. Eu diria que se trata de uma revolução de ideias, tal a força do que surgiu do cansaço de sermos enganados.

Mencionei a primeira tentativa comunista de tomada do poder, há 83 anos. Naquele 1935, houve reação pelas armas. Nas outras tentativas, no início dos anos 60, a reação veio das ruas, que atraiu as armas dos quartéis. A última, veio pelo voto, na mesma linguagem desarmada, com que começou a sutil tentativa tucana, para desaguar nos anos petistas, já com a tomada das escolas, dos meios de informação, da cultura – com aquela conversa que todos conhecemos. De repente, acordamos com a família destroçada, as escolas dominadas, os brasileiros separados por cor e renda, a cultura nacional subjugada, a História transformada. Mas acordamos.

Reagimos no voto, 57 milhões, mais alguns milhões que tão descrentes estavam que nem sequer foram votar. O candidato havia sido esfaqueado para morrer, nem fez campanha, não tinha horário na TV, nem dinheiro para marqueteiro. Mas ficou à frente do outro em 10 milhões de votos. Ainda não se recuperou da facada, a nova intentona; precisa de mais uma cirurgia delicada, mas representou a reação da maioria que não quer aquelas ideias que fracassaram no mundo inteiro, que mataram milhões para se impor e ainda assim não se impuseram.

O que minha mãe nunca viu é que antes mesmo de o vitorioso tomar posse, as ideias vencedoras da eleição já se impõem. Policiais que tiram bandidos das ruas já são aplaudidos pela população; juízes se sentem mais confiantes; pregadores do mal já percebem que não são donos das consciências; as pessoas estão perdendo o medo da ditadura do politicamente correto, a sociedade por si vai retomando os caminhos perdidos, com a mesma iniciativa que teve na eleição de outubro, sem tutor, sem protetor, sem condutor. Ela se conduz. O exemplo mais claro desse movimento prévio ao novo governo é a retirada cubana, no rompimento unilateral de um acordo fajuto, de seus médicos, alugados como escravos ao Brasil. Cuba “passou recibo” na malandragem e tratou de retirá-los antes que assumisse o novo governo, na prática confessando uma imoralidade que vai precisar ser investigada no Brasil, para apontar as responsabilidades, tal como ainda precisam ser esclarecidos créditos do BNDES a ditaduras, doação de instalações da Petrobras à Bolívia, compra de refinaria enferrujada no Texas, e tantas outras falcatruas contra as quais a maioria dos brasileiros votou em outubro. DO O.TAMBOSI

PROTESTOS CONTRA ATUAÇÃO DO STF MIGRAM DAS REDES SOCIAIS PARA AS RUAS. POPULARES PEDEM IMPEACHMENT DOS MINISTROS DO SUPREMO.

sábado, dezembro 01, 2018



A insatisFação do povo brasileiro com o desempenho dos Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já manifestada à farta pelas redes sociais, blogs e sites independentes, principalmente após o início do julgamento do decreto presidencial que concede Indulto de Natal a corruptos presos pela Lava Jato, agora começa a ganhar as ruas.

No vídeo acima cenas do "buzinaço" ocorrido em Goiânia ontem, sexta-feira, em frente ao prédio da Polícia Federal, bem como de manifestantes portando cartazes e exposição de bonecos representando os Ministros da mais alta Corte de Justiça do Brasil. DO A.AMORIM

BOLSONARO PRESIDENTE CRESCE E LULA PRESIDIÁRIO SE AFUNDA NO LIXÃO DA CORRUPÇÃO..


A lua de mel de Bolsonaro

Jair Bolsonaro é aprovado por 61% dos brasileiros, segundo a pesquisa Ipsos-Estadão.
Ele deu um pulo de 19 pontos percentuais desde outubro.
Só 30% dos entrevistados o rejeitam. É a lua de mel.


Lula despenca


A popularidade de Lula despencou.
De acordo com o Ipsos, em pesquisa encomendada pelo Estadão, o presidiário é rejeitado por 60% dos brasileiros e aprovado por apenas 38%.
É o exato oposto de Jair Bolsonaro.

(Estadão)

Águias, Pombos e ratazanas – quem vencerá?


sábado, 1 de dezembro de 2018


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
Naturalmente, o novo Governo Federal carrega a esperança das reformas, das mudanças (estruturais) para melhor. Não bastarão idéias novas e diferentes. É fundamental que elas sejam corretas, baseadas na realidade, e possíveis de serem realizadas na prática. Boa intenção é bacana, porém o inferno daqui já está superlotado dela. O Governo de Bolsonaro e Mourão tem de embarcar na evolução tecnológica, principalmente na Educação e na Infraestrutura – bases de tudo.
A UOL Tecnologia produziu uma reportagem em que o Presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) defende que o Brasil precisa escolher entre a conexão de ponta para poucos ou serviço de meia bocas para todos. Leonardo Euler de Moraes chama atenção para o fato de que, em alguns meses, o Brasil fará o leilão das faixas de freqüência usadas pela quinta geração de Internet móvel. Só que a China e os Estados Unidos já estão na frente desta revolução 5G com velocidade gigantesca entre máquinas “inteligentes”.
O dilema apresentado por Leonardo Euler, da Anatel, é: Escolher entre um modelo que favoreça a competição entre as maiores operadoras no Brasil e um outro que permita às empresas vencedoras explorar o que o 5G promete. A opção errada pode mergulhar o Brasil em um atraso que será irreversível. Se os dirigentes e estrategistas brasileiros não se ligarem na importância da “Internet das Coisas” (Internet of Things – IoT), estaremos ferrados como Nação que sonha em se desenvolver. Carros autônomos, telemedicina e agricultura inteligente são realidades próximas que não podemos perder de vista.
O Brasil terá de abrir o setor de telecomunicações para uma concorrência desregulamentada. Também precisará rever os variados impostos que incidem sobre o setor e que, no final das contas, acabam doendo no bolso do consumidor – aquele otário que tem uma Internet e uma telefonia de décimo-terceiro mundo. Aliás, é fundamental uma revisão geral das agências criadas na Era FHC e suas privatarias que criaram cartéis e cartórios. Não dá mais para aceitar agências que se limitam a defender monopólios contra os cidadãos e empresas.
Bolsonaro e Mourão terão o desafio de liderar o processo de mudanças de paradigmas. Têm de focar em conceitos corretos. Um amplo debate sobre assuntos estratégicos precisa ganhar corpo, popularizando o máximo que for possível, apesar da ignorância e da incapacidade de análise da maioria da população. A Elite não pode continuar formada por uma parcela gigantesca de idiotas que só olham para o próprio umbigo, tirando onda de primeiro mundo no terceiro.
Bolsonaro e Mourão terão de liderar militares inteligentes e bem intencionados junto com tecnocratas que se dividem entre os que desejam ganhar mais dinheiro e aqueles que compreendem que o Brasil só vai mudar com mudanças estruturais e conceituais. Se os dois grupos saírem na porrada, por vaidades ou interesses inconfessáveis, o Brasil fracassará e a esquerda retornará a todo vapor.
O jogo será difícil. Por isso, é preciso ficar muito atento àquela advertência do Carlos Bolsonaro, um dos filhos do Presidente eleito, no dia 28 de novembri, via Twitter: “A morte de Jair Bolsonaro não interessa somente aos inimigos declarados, mas também aos que estão muito perto. Principalmente após sua posse! É fácil mapear uma pessoa transparente e voluntariosa. Sempre fiz minha parte esaustivamente. Pensem e entendam todo o enredo diário”.
Bolsonaro e Mourão, que Deus lhes dê sabedoria para diferenciar quem é águia, pombo ou ratazana disfarçada de ramister... Que Deus também não permita que os Chicago Oldies façam chicagadas... O Presodentro $talinácio torce por isso...