domingo, 15 de maio de 2011

Supremacia petista na educação...


Um craque da literatura liquida a questão

Augusto Nunes - Veja Online
O escritor e professor universitário Deonísio da Silva, um craque da literatura brasileira que sabe tudo de língua portuguesa, precisou de 45 palavras para liquidar a questão. Leiam a mensagem enviada ao colunista:

Perguntinha básica para o MEC, mais uma vez centro de polêmica que revela o rebaixamento de seus quadros. Se os alunos podem continuar a falar e a escrever “os livro”, “nós vai” etc, o que é que eles e os professores estão fazendo na escola?
É isso.

PS - Não há necessidade de gastar mais dinheiro com a Educação. Os mestres do PT resolveram
que "nós vai" perder muito dinheiro com nossos filhos.  O (PT) como sempre resolve tudo. A seguir vou mostrar um vídeo sobre a saúde no CHÃO. O (PT) sempre enalteceu sua modernidade , agora virou moda no Brasil o cidadão morrer no chão, Ou: Ser operado olhando para o rodapé. Movcc/Gabriela

o enriquecimento rápido e estranho dos que lutam pelos oprimidos e pobrezinhos




O apartamento de R$ 7 milhões
Folha de SP

Antonio Palocci é realmente um cara muito especial. Além de principal ministro do governo Dilma, é amado pela esquerda, pelo centro, pela direita e vê-se agora que é também um gênio das finanças. Comprar um apartamento de quase R$ 7 milhões à vista, ou praticamente à vista, não é para qualquer um, não...

Em 2006, apenas cinco anos atrás, Palocci declarou à Justiça Eleitoral que tinha uma casa de R$ 56 mil em Ribeirão Preto, onde fora prefeito junto com aquela turma da pesada que ele e o amigo, depois ex-amigo e agora amigo novamente Rogério Buratti lideravam.

Além disso, tinha um terreno e três carros, entre outros bens, num total de R$ 375 mil. Convenhamos que, nesse tempo, o patrimônio se multiplicou que foi uma beleza. De classe média, o homem pulou para a categoria dos ricaços --aquela que, aliás, tanto o apoia. Ele, enfim, está em casa. Ou melhor, no seu apartamento...

Palocci também aprende rápido. Como viu a dor de cabeça que dá ter uma casa esquisitona em Brasília, desta vez preferiu comprar um apartamentão em São Paulo, cidade muitas vezes maior, mais diluída, mais anônima, sem nenhum caseiro abelhudo para dar com a língua nos dentes.

O azar do é que esses repórteres da Folha são mesmo de amargar. Os craques Andreza Matais e José Ernesto Credendio estavam de olho, puxaram o fio da meada e entregaram o novelo na edição da Folha deste domingo. Imperdível.


comentário
Se qualquer um de nós tiver um aumento brutal de patrimônio como este, não receberia a visita de um oficial da Receita e, quiçá, de um oficial da Polícia Federal?
DO BLOG GRAÇA NO PAIS DAS MARAVILHAS

MARAVILHA DOS PRESÍDIOS DO REGIME MILITAR


Falem o que quiser, mas os presídios da época da ditadura militar eram muito bons.
Existem comprovações irrefutáveis que, eles sim, recuperavam presos e deveriam servir de exemplo para o mundo.
Nenhum país e nenhum modelo prisional conseguiu reabilitação igual. Orgulho brasileiro!
ENTRARAM: - GUERRILHEIROS, TORTURADORES, FRAUDADORES, LADRÕES, ASSASSINOS E SEQUESTRADORES.
E SAÍRAM: - GOVERNADORES, MINISTROS, PREFEITOS, DEPUTADOS, SENADORES, VEREADORES e DOIS PRESIDENTES da REPÚBLICA...
DO BLOG PEDRO DA VEIGA

Sponholz: PT destrói a língua portuguesa


BLOG DO ALUIZIO AMORIM

E, de agora em diante, seremos vítimas de preconceito de idioma por falarmos corretamente...




Amigos,

Em qualquer país medianamente sério esse tal Fernando Haddad, Ministro da Educação (sic), já teria sido destituído do cargo. Porém, aqui em Pindorama, os petralhas são condescendentes com incompetentes gestores de áreas sensíveis.
Primeiro foram os pífios exames do ENEM que se transformaram num verdadeiro escândalo, depois a criação do malfadado "Kit Gay" para "conscientização" de alunos do primeiro grau e, agora, essa anomalia inconcebível.
Certamente, o antropólogo Darcy Ribeiro, que ficou conhecido por seu foco em relação à educação no país e criador dos Centros Integrados de Ensino Público, deve estar dando voltas no túmulo...
Qual será o próximo factóide?
Livro usado pelo MEC ensina aluno a falar errado...
Veja no link abaixo:
http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2011/05/12/livro-usado-pelo-mec-ensina-aluno-a-falar-errado/?allcomments

DEU NA FOLHA

Ah, Santo Antônio de Palocci!
Assim não moço. O Sr deve ter explicações, digamos, mais profissionais e convincentes.
Não deixe que aflore seu lado petista covarde que alega sempre nunca saber de nada.
Use seu lado de gênio da economia petralha.
Vamos ler:

O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, disse que os dois imóveis registrados em nome da Projeto foram adquiridos com recursos que sua empresa recebeu no período em que atuou como consultoria, quando ele exercia o mandato de deputado. Em nota encaminhada por sua assessoria de imprensa, o ministro disse que informou a existência da empresa e das suas propriedades ao órgão de controle interno da Presidência da República. "Tais informações foram registradas junto à Comissão de Ética Pública da Presidência quando da nomeação do ministro", afirma a nota. Com o fim das atividades de consultoria, a atribuição da Projeto passou a ser "a administração dos dois imóveis registrados na Junta Comercial", diz a nota do ministro.

Segundo Palocci, a Projeto foi criada como "uma empresa de consultoria financeira e econômica" e "encerrou as suas atividades de consultoria em dezembro de 2010 - fato registrado na Junta Comercial de São Paulo". Desde que assumiu o cargo no governo Dilma Rousseff, diz a nota, "o ministro não realiza qualquer atividade relacionada à empresa". A assessoria de Palocci deixou sem resposta várias outras questões apresentadas pela Folha ao ministro. A assessoria preferiu não indicar as empresas para as quais a Projeto deu consultoria, não informou quem era responsável pela prospecção de clientes, como era sua rotina e quais as atribuições que Palocci exercia na firma.
O ministro também não deu informações sobre o faturamento e os lucros obtidos pela Projeto nem quis discutir como conciliava suas atividades de deputado federal com a de consultor. Também não esclareceu por que mantém uma empresa para administrar somente dois imóveis.

Viram que Flash Man dos negócios é esse Palocci?
4 anos. Só 4 aninhos e a Consultora Projeto de Palocci adquire imóveis no valor de quase R$ 7 milhões.
R$ 1..750 mil por ano.
R$ 146 milhas por mês.

Palocci deveria ser indicado para presidir a Vale ou, quem sabe, o Banco do Brasil.
A Caixa não.
O fradeco safado, cliente da Mary Jeanny e suas mocinhas recatadas de aluguel, conseguiu tudo isso em plena atividade parlamentar. Não é um gênio da moeda maravilhosa esse Palocci?

Eu queria ter um filho assim.
Gênio.

PS.: VIRAM NO QUE DIRCEU É BOM ALÉM DAS CONSULTORIAS ( CLARO )?
TE CUIDA PALOCCI DIRCEU COLOU EM VOCÊ. 

DO BLOG COM.GENTE DECENTE

Charge: Nova Gramática DL*



Negócios prá lá de obscuros.

Nada como ver o discurso petista quadrilheiro contra a dona Zelite se esgueirar pelo ralo.
Essa é de cocheira.
Anotem:

TODAS AS EMPREITEIRAS COM FATURAMENTO SUPERIOR A 2 BILHÕES, estão na carteira de consultoria do mefistófeles Dirceu, El guerrillero cagòn.

Significa a bagatela de 40 bilhões colocados à disposição do gerentão da organização criminosa criada por LuLLa.
Para quem vive infernizando a vida da pobre dona Zelite fica claro o verdadeiro objetivo do discurso cretino.
VENDER DIFICULDADES PARA OBTER FACILIDADES.

No caso deste criminoso, o crime compensa.
O discursinho também. 

DO COM.GENTE DECENTE

Lula não vai ser incluído como réu no mensalão

BRASIL – MENSALÃO
A lógica diz que não vai ser mais possível fazer sentar no banco dos réus, o chefe legítimo da quadrilha que operou o mensalão, o ex-presidente Luiz Inácio ”mão leve” da Silva. Apesar do esforço do procurador federal gaúcho, Manoel Pastana, que evidenciou os rastros da atuação do chefe do executivo no esquema que comprava parlamentares e financiava campanha com dinheiro sujo surrupiado dos cofres públicos.
Charge Humberto - publicada no Jornal do Comércio (PE) em setembro de 2005
Lula como presidente beneficiou, em bilhões, o Banco de Minas Gerais, um dos que operava o esquema corruto do mensalão.
por Toinho de Passira
Fontes: Estadão, Correio do Brasil, Movimento de Vigília, Congresso em Foco

O ex-presidente Lula não perdeu um minuto de sono com essa tentativa, do procurador federal gaúcho, Manoel Pastana, de fazê-lo sentar no banco dos réus. Não que ele durma o sono dos justos e inocentes, mas tem a tranquilidade cínica, de quem fez um trabalho sujo bem feito. O tempo está também ao se favor, as intempéries e mãos cumplices trataram de apagar as poucas digitais, de seus dezenoves dedos, deixadas na cena do crime.

O mensalão foi o único dos crimes desse degenerado governo petista a chegar aos tribunais. Mesmo com um nome masculino, pode-se dizer que é a mãe de todas as outras volumosas corrupções e desmandos que imperaram durante os oito anos de governo de Lula, tão bem herdado pela companheira Dilma.

O mensalão foi um delito político da maior gravidade. Envolveu milhões em dinheiro público roubado. Contou com a participação volumosa de importantes parlamentares. Foi capitaneado pelo Partido dos Trabalhadores que usou o dinheiro sujo da corrupção para influenciar nas votações do Parlamento e ajudar a eleger os aliados nas eleições municipais de 2002, que firmou a base para a reeleição de Lula em 2004.

Pode-se dizer então que o PT continua hoje no poder graças ao mensalão. A história política desse país foi reescrita a partir da compra de consciências, com a distribuição massiva de dinheiro nos bolsões de miséria. Estamos, pois sob o império da fraude.

Os quarenta réus que respondem processos no Supremo Tribunal Federal, devido ao mensalão, são os apenas os mais evidentes espécimes da fauna dos “corruptos brasiliannis”. Não há dúvidas que tantos outros, por sorte, ou por falhas investigativas não foram alcançados. Bem como, nem todos os milhões desviados figuram na contabilidade criminosa exposta.

Temos que bater palmas para essa sofisticada organização criminosa, incrustada na direção do Partido dos Trabalhadores, que produziu um efeito tão expressivo, pelo lado negativo, na história politica brasileira, e previsivelmente, sairá impune, e poderosa dessa falcatrua monumental.

Ninguém tem dúvidas que Lula comandava todo o esquema, sob a coordenação do seu então poderoso Chefe da Casa Civil, José Dirceu e pelo presidente do seu partido o ex-deputado federal José Genoíno (que está sendo preparado para assumir o Ministério da Defesa).

O ex-presidente Lula ouviu relatos que o “mensalão” estava acontecendo, na fase de compra de votos de parlamentares, por diversas vezes e diante de testemunhas. Nada fez e depois disse cinicamente que nada sabia. A prova do tamanho do crime e da sua importância, é que se decidiu à época, sacrificar, no altar da corrupção, o poderoso Chefe da Casa Militar José Dirceu, para aplacar a sede dos investigadores e poupar Lula. Se mesmo culpado Dirceu exibe tanta indignação, imagine quanta indignação ele proclamaria se inocente fosse.

Só a história implacável e distanciada dirá o quanto corrupto e criminoso foi e está sendo esse período petista a frente do governo brasileiro.

E imaginar que antes do poder o PT dizia que se um dia chegasse ao planalto, “nem roubaria, nem deixaria roubar...” Era uma piada de salão.

O PT está fazendo gato e sapato com a democracia.


Da Coluna de Dora Kramer, neste domingo, intitulada "Supremacia", publicada em vários jornais do país:
O governo já conseguiu fazer com que o valor do salário mínimo seja estabelecido anualmente por decreto, pondo fim ao debate de todos os anos no Congresso. Agora, na proposta do novo Código Florestal, quer estabelecer que as permissões de plantio em área de preservação permanente nas margens dos rios sejam também decididas por decreto. Para as obras necessárias à realização da Copa o Mundo de 2014, tenta aprovar uma legislação específica para fugir dos rigores da Lei de Licitações, alegando urgência depois de ter tido quatro anos desde a indicação do Brasil para dar início aos trabalhos pelo processo normal. O controle dito “social” dos meios de comunicação só poderá ser considerado fora da agenda, como prometeu a presidente Dilma Rousseff, depois de divulgado o texto do projeto de regulação em exame no Ministério das Comunicações.

Já cooptou os movimentos sociais, desmontou a autonomia das agências reguladoras, manda na maioria dos partidos (cuidadosamente desmoralizados), influencia na redistribuição de forças dissidentes do campo adversário, estimula as lideranças que lhe parecem mais convenientes na oposição, trabalha para adaptar a reforma política aos seus interesses (por que Lula cuidaria pessoalmente do assunto?) e por aí vão os exemplos. São fatos, não visões de fantasmas ao meio-dia.

O governo caminha, devagar e no uso dos instrumentos disponíveis na democracia, para conquistar o controle das instituições construindo uma hegemonia política, social, legislativa, cultural e mais o que puder açambarcar até consolidar-se na posição de suprema instância de decisão. Faz isso nas barbas de uma sociedade inerte e de uma oposição cúmplice que parecem ter dificuldades para decodificar sinais e ligar os pontos. O avanço do Executivo sobre as instituições é esperto, pois não se dá a partir de um projeto explícita e assumidamente autoritário: acontece de maneira sub-reptícia, por meio de movimentos isolados que, no entanto, têm sempre como pano de fundo o objetivo da dominação, da prevalência absoluta de uma força política sobre as demais.

A aparência é democrática, mas a intenção é francamente impositiva, considerando-se que não se vê um só gesto plural, que aceite o contraditório como algo natural. Só o pensamento alinhado ao governismo é tido como democrático e a divergência, tachada de antipatriótica, “perdedora”, indigna de atenção. O raciocínio segundo o qual quem ganhou as eleições é quem tem razão está disseminado em todos os setores: na política, no mundo dos negócios, na sociedade e, um pouco menos, também na imprensa.

A discussão e as tentativas de votação do novo Código Florestal encerram demonstrações de sobra a respeito do acima exposto: o governo não tem maioria para aprovar o ponto que para ele é crucial – o poder de mando discricionário sobre as áreas de proteção – e, no lugar de compor, procura impor. É a lógica de sua atuação.Não há crise na base. O que existe são interesses conflitantes que permeiam todas as bancadas no tema específico do uso produtivo da terra e da preservação ambiental. O impasse se dá justamente porque o governo não administra divergências. Simplesmente quer vê-las extintas.

Super Palocci: 20 vezes mais rico em apenas 4 anos. Se continuar assim...


Da Folha de São Paulo:

Semanas antes de assumir o cargo mais importante do governo Dilma Rousseff, o ministro Antonio Palocci (Casa Civil) comprou um apartamento de luxo em São Paulo por R$ 6,6 milhões. Um ano antes, Palocci adquiriu um escritório na cidade por R$ 882 mil. Os dois imóveis foram comprados por uma empresa da qual ele possui 99,9% do capital. Em 2006, quando se elegeu deputado federal, Palocci declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio estimado em R$ 375 mil, em valores corrigidos pela inflação. Ele tinha uma casa, um terreno e três carros, entre outros bens.

Com o apartamento e o escritório, Palocci multiplicou por 20 seu patrimônio nos quatro anos em que esteve na Câmara -período imediatamente posterior à sua passagem pelo Ministério da Fazenda, no governo Lula.
Nos quatro anos em que exerceu o mandato de deputado, Palocci recebeu em salários R$ 974 mil, brutos. A quantia é insuficiente para pagar os dois imóveis que ele adquiriu. Os dois já foram quitados, de acordo com documentos aos quais a Folha teve acesso.

Procurado pela reportagem, Palocci disse que as compras foram feitas com recursos da sua empresa, a Projeto Administração de Imóveis. O ministro da Casa Civil não quis identificar seus clientes nem informou o faturamento da empresa.  Palocci abriu a Projeto com sua mulher, Margareth, no dia 21 de julho de 2006, duas semanas depois de encerrado o prazo que tinha para entregar sua relação de bens à Justiça Eleitoral. Por esse motivo, a empresa não apareceu na declaração.

CONSULTORIA

Segundo os registros da Junta Comercial, a Projeto foi criada como consultoria e virou administradora de imóveis dois dias antes de Palocci chegar à Casa Civil. O ministro disse que os dois imóveis que comprou são os únicos que a Projeto administra. A empresa tem como sede o escritório que Palocci comprou antes do apartamento. Ele foi adquirido em 11 de dezembro de 2009 e fica num prédio na região da avenida Paulista, uma das áreas mais valorizadas da capital. O apartamento fica perto dali, nos Jardins, bairro nobre da zona sul. Ocupa um andar inteiro do edifício, tem quatro suítes e 502 metros quadrados de área útil, mais cinco vagas na garagem.

Palocci comprou o apartamento direto da construtora e pagou o imóvel em duas parcelas, uma de R$ 3,6 milhões e outra de R$ 3 milhões. A propriedade foi registrada no nome de sua empresa em 16 de novembro de 2010. Segundo vizinhos, Palocci mora atualmente no apartamento. Os moradores do prédio pagam taxa de condomínio de R$ 3.800 mensais.

"POUCOS BENS"

Ao assumir, todo ministro deve informar seus bens à Controladoria-Geral da União e ao Tribunal de Contas da União, além de autorizar o acesso às suas declarações de Imposto de Renda. Palocci disse à Folha que encaminhou à Comissão de Ética da Presidência da República todas as informações sobre a Projeto e as propriedades que a empresa tem. Na autobiografia "Sobre Formigas e Cigarras", lançada em 2007, Palocci se descreveu como um homem de "poucos bens" e manifestou "indignação" com "boatos" que circularam sobre suas finanças pessoais no passado.

Palocci deixou o cargo de ministro da Fazenda em março de 2006, depois de se envolver no escândalo da violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, que trabalhou numa casa que Palocci frequentava com amigos e lobistas em Brasília. Em 2006, o ministro vivia numa casa em Ribeirão Preto, no interior paulista. Em sua declaração à Justiça Eleitoral, ele estimou em R$ 56 mil o valor da casa, que ainda pertence a Palocci. Corretores da cidade calculam que o imóvel vale R$ 550 mil hoje.

O exército de um homem só.


Aldo Rebelo havia passado as últimas quarenta e oito horas enfrentando, solitariamente, toda a máfia ambiental e toda a quadrilha do partido da trambicagem, resistindo bravamente contra mudanças inaceitáveis no Código Florestal. Seu argumento mais forte sempre foi o de que não colocaria mais de 4 milhões de pequenos agricultores para fora das suas terras e que, por isso, não aceitaria mudanças em pontos básicos do seu relatório. Basta ler as declarações de Aldo Rebelo para verificar a coerência dos seus argumentos. Estão em todos os veículos de comunicação para serem vistos e revistos.

O homem que adentrou aquele plenário, na última quarta-feira, depois de dois anos de trabalho, de mais de 100 audiências públicas e de 48 horas de duras e solitárias negociações com a máfia ambiental e com a quadrilha do partido da trambicagem, era uma homem tranqüilo, sereno, convicto, mas fisicamente em frangalhos. Dentro do plenário, a maior responsável pela criminalização dos pequenos agricultores do país: Marina Silva. Uma personagem antidemocrática, que durante praticamente dois mandatos petistas, como ministra do Meio Ambiente, impediu que o Congresso sequer discutisse meio ambiente, legislando por medidas provisórias, instruções normativas, decretos e outros instrumentos. Dois dias antes, esta personagem antidemocrática havia levado 14 ONGS para dentro do gabinete da Casa Civil para pedir, exigir, determinar que o Código Florestal não fosse votado. Que o Legislativo fosse amordaçado e ultrajado pelo Executivo.

É importante que se tenha em mente a ordem dos fatos ocorridos naquela noite. Dois partidos queriam suspender a sessão: o PV e o PSOL, cujos requerimentos foram rejeitados.  O governo havia anunciado que  o acordo estava fechado. Quando a votação iria começar, Marina Silva disparou um twitter afirmando, nas entrelinhas, que Aldo Rebelo havia fraudado o relatório, negociando um texto com o governo e entregue outro para ser votado. Uma “pegadinha”, como ela mesmo escreveu. Ato contínuo, Paulo Teixeira, líder do PT, junto com Cândido Vaccarezza, líder do governo, foram à tribuna para corroborar as acusações de Marina Silva e pedir que a sessão fosse encerrada, sem votação.   

Aldo Rebelo, acusado de fraude, pega o microfone e faz a sua defesa. Comprova que não fraudou o relatório, brandindo a única versão de onde constavam as assinaturas dos líderes do governo que participaram da negociação. Profundamente ofendido, relembra que, em 2004, quando Ministro da Articulação Política, "evitou" o depoimento do marido de Marina Silva, acusado pela Polícia Federal, com amplo noticiário na imprensa, de depor na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.  Usou o termo “evitou”, obviamente no sentido de que “negociou” com os membros da Comissão a não aprovação de um requerimento que seria feito neste sentido.  Relatou tudo isso, claramente emocionado, em pouco menos de um minuto. O final todos conhecem. Graças a uma orquestração conjunta entre Marina Silva e os líderes do governo, de lançar suspeitas infundadas sobre o relator, a sessão foi suspensa,  mesmo que o projeto do Código, segundo cálculos mais pessimistas, tivesse ali 350 votos assegurados para ser aprovado.

Os desdobramentos são nojentos. A máfia ambiental e a quadrilha do partido da trambicagem iniciaram uma campanha midiática contra Aldo Rebelo. Ricardo Noblat,  um blogueiro conhecido pelo seu isentismo, produziu um post , colocando a seguinte questão: “Aldo foi leviano ou prevaricou?” É o mesmo blogueiro que fez uma enquete perguntando se os Estados Unidos estavam certos ou errados em "assassinar" Bin Laden. Ou seja: condenação sem direito de defesa. Deu o grito para que o corporativismo midiático passasse a entender que o crime não foi a mentira em plenário ou um suposto contrabando de mogno, mas sim um ato político, de um Ministro da Articulação Política, que expressa uma prática política no Brasil. Quantas vezes tucanos impediram depoimentos em CPIs paulistas, com a intervenção direta de governadores? Quantas vezes petistas evitaram depoimentos em CPIs no Congresso, com a intervenção direta de ministros? Aldo Rebelo não escondeu nenhum fato. A denúncia do contrabando de mogno estava sendo investigada pela Polícia Federal. A denúncia estava nas manchetes dos jornais. Ele agiu  como "líder do governo" para evitar um desgaste político para a então Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Se Aldo fosse ministro da Justiça ou delegado da Polícia Federal e impedisse as investigações, aí sim, estaria prevaricando. 

No entanto, o objetivo foi alcançado. Como o apoio da mídia “isenta”, politicamente correta, a máfia ambiental e a quadrilha do partido da trambicagem, que patrocinaram uma das noites mais imundas da política brasileira, usando truques sujos para impedir o exercício da democracia, a pauta foi invertida. Aldo Rebelo passou a ser um vilão. Um criminoso. Contrabandear um caminhão de mogno ou mentir diante da opinião pública para gerar tumulto no plenário da Câmara passaram a ser crimes menores. Na internet, espalharam-se campanhas de #foraAldo, inclusive patrocinadas por representantes da oposição nas redes sociais. Uma vergonha.

O resultado disso tudo? Leiam os jornais dos últimos dias. A máfia ambiental voltou a comandar a agenda, com o apoio da mídia isenta e politicamente correta. O quadrilha do partido da trambicagem voltou a atacar e diz que não há prazo para aprovar o Código Florestal. Marina Silva teve o desplante de informar  que, amanhã, vai à Procuradoria Geral da República pedir para que as denúncias sejam investigadas. Fez isso em vídeo onde aparece com olheiras, cercada de porta-retratos da família, com a cara de santinha do mogno oco. Uma pobrezinha e indefesa, atacada pelos poderosos ruralistas. Na imprensa, ninguém questionou a sua posição antidemocrática e os efeitos da sua acusação sem provas contra Aldo Rebelo. Tampouco Marina Silva, a pura, a santinha do mogno oco, teve a humildade de pedir desculpas por ter faltado com a verdade em relação a Aldo Rebelo.

Aldo Rebelo, por sua vez, recolheu-se ao silêncio. É o exército de um homem só a lutar contra forças muito poderosas e agora também contra o fogo amigo. Contra o inimigo nas próprias trincheiras.  Contra uma militância ingênua da oposição que anda pedindo a sua cassação em vídeos nas redes sociais. Sem dúvida alguma, a máfia ambiental e a máfia do partido da trambicagem conseguiram o seu objetivo: vitimizar Marina Silva e satanizar Aldo Rebelo. É fácil engambelar gente tão pura e tão ingênua, que ainda segue palavrinhas de ordem de cachorros velhos muito espertos que são mestres em fazer jornalismo prevaricador, cheio de parentes pendurados nas tetas públicas, dando guarida a todo o tipo de canalhas.

Como diz Ciro Siqueira, do blog Código Florestal,  o episódio da ultima quarta feita enterrou as chances de construção de uma lei ambiental com a participação de quem tem que obedecê-la. Os verdes agora usarão o quase martírio de Madre Marina de Xapuri para destruir tudo que foi feito até agora.A mesma turma que passou os últimos vinte anos dizendo que o Código Florestal vigente era a melhor lei do mundo, a mesma turma que teve a chance de alterá-lo quando foi governo e não o fez, agora deve assumir as rédeas da elaboração. Repare o leitor que eles não têm votos, são minoria no congresso e fazem oposição ao governo, mas vão regurgitar as regras para um dos setores que sustenta o país. A imprensa que cobre o assunto usou o destempero da última quarta como se fosse uma borracha sobre os problemas de aplicação da lei ligados aos pequenos agricultores e ao custo social de destruir áreas agrícolas para recuperar Reserva Legal. Aquilo que motivou o exercício de mudança do Código Florestal desapareceu como se nunca tivesse existido.É pouco provável que possamos reverter essa situação apesar de termos força para isso.
DO BLOG COTURNO NOTURNO

OAB-SP se posiciona contra novo plebiscito sobre desarmamento

 
OAB-SP se posiciona contra novo plebiscito sobre desarmamento

14 de maio de 2011 19h08 atualizado às 19h15


Ana Paula Zomer, vice-presidente do Instituto Panamericano de Política Criminal, diz que mudar a lei é algo simplista. Foto: Fernando Borges/Terra Ana Paula Zomer, vice-presidente do Instituto Panamericano de Política Criminal, diz que mudar a lei é simplista
Foto: Fernando Borges/Terra


Vagner Magalhães
Direto de São Paulo
A nova campanha de desarmamento lançada pelo governo federal e a possibilidade de um plebiscito em outubro para questionar a população brasileira sobre a venda de armas de fogo no País traz de volta ao debate qual é o direito que o cidadão comum tem de adquirir uma arma para proteção pessoal. Entre os que condenam a medida, o argumento recorrente é o de que, desarmada, a população pode ficar mais vulnerável aos criminosos, que se utilizam de armas ilegais. A favor dela, o de que a menor circulação de armas ajuda a diminuir a criminalidade.
Em São Paulo, a seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil reuniu especialistas em segurança pública e se posicionou contrária ao novo plebiscito, ainda que esteja de acordo com a entrega das armas entre aqueles que querem se desfazer dela.
De acordo com o Luiz Flávio Borges D'Urso, presidente da entidade, os cerca de R$ 300 milhões que seriam utilizados na consulta pública poderiam ser muito melhor empregados no aparelhamento da Polícia Federal no controle das fronteiras brasileiras. De acordo com ele, o último plebiscito, em 2005, já foi suficiente para saber qual é a opinião do brasileiro.
"Com esse dinheiro pode-se fazer investimentos maciços em segurança e controle de fronteiras. São etapas de uma jornada muito longa. Em nome da OAB-SP, somos contra, temos uma democracia representativa, e esse é um assunto para ser discutido no legislativo. Sem dizer que o tempo na história que nos separa do último plebiscito não representa praticamente nada", diz.
Ana Paula Zomer, vice-presidente do Instituto Panamericano de Política Criminal, afirma que a questão a ser debatida não é só a de andar ou não armado, mas discutir por que é que pensamos em andar armados.
"Temos hoje em dia 16 milhões de armas, metade delas ilegais e um índice de violência estratosférico por conta dessas armas. O maior número - absoluto - de mortes no mundo com o uso de armas de fogo é no Brasil. Mudar a lei é algo simplista. Essa é uma questão cultural", diz.
Segundo ela, é preciso diminuir a sensação de insegurança e aumentar a segurança efetiva do cidadão. "O cerne da questão não é atacado, mas sim a consequência do problema. É preciso reduzir a criminalidade. Pena não tem caráter preventivo", afirma.
Para o advogado criminalista João Ibaixe Júnior, o momento escolhido para a discussão não foi o mais apropriado. Ele lembra que um dia depois do massacre de Realengo, quando 12 adolescentes foram mortos a tiros em uma escola do Rio de Janeiro, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) apresentou projeto de decreto legislativo que determina a realização de plebiscito no primeiro domingo de outubro deste ano para que os brasileiros respondam à pergunta: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?".
Para ser aprovado o texto precisa passar precisa passar pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa, depois pelos plenários do Senado e da Câmara, para que o plebiscito ocorra de fato em outubro.
"Há outras coisas mais importantes para se discutir, como por exemplo, ainda hoje no Brasil presos provisórios são encarcerados juntamente com condenados", afirma.
Marcelo Luiz Barone, promotor de Justiça, diz que a lei pode ser melhorada, mas para facilitar que o cidadão de bem adquira arma, se assim o quiser. "Hoje, em São Paulo, ninguém consegue porte de arma. E o governo quer nos convencer que é culpa da arma legal, como se o bandido fosse na loja comprá-la", diz.
Segundo ele, o governo ainda usa argumentos "mentirosos" ao dizer que a arma pode ser entregue anomimamente. "Se a pessoa estiver transportando uma arma e for pega pela polícia vai presa. Para que isso não aconteça, ele terá de ir até a polícia pegar uma guia para o transporte da arma. E lá terá de se identificar, já que isso não é dado para qualquer um, sem qualquer referência", afirma.
O promotor diz que não defende que as pessoas andem armadas, pois o efeito surpresa quando ocorre um crime é terrível. "Mas ninguém é obrigado a ver a mulher ser violentada e não ter direito a legítima defesa", diz, sugerindo que o cidadão possa ter uma arma em casa.
Para o delegado de polícia Clóvis Ferreira de Araújo, um exemplo encerra a discussão. "Nunca vi um crime praticado contra o patrimônio, com o cara com uma arma legalizada e com o porte de arma no bolso. Pegam a arma na quebrada. Na periferia de São Paulo se mata com paulada, garrafada. Para conter o avanço da criminalidade, não é só combater a arma de fogo", diz.

Paróquia de Brasília exibe relíquia com sangue de João Paulo II Sangue foi recolhido para exame pouco antes da morte do papa, em 2005. Amizade de religiosos com frei no Vaticano viabilizou vinda da relíquia ao DF.

Fábio Amato Do G1 DF
Relíquia com gota de sangue do Papa João Paulo II, morto em 2005, em exibição em Brasília (Foto: Reprodução)Relíquia com gota de sangue do
Papa João Paulo II, morto em 2005
(Foto: Reprodução)
Fiéis que visitarem até este domingo (15) a paróquia São Francisco de Assis, na Asa Norte, em Brasília, poderão ter contato com um relicário contendo uma gota de sangue do Papa João Paulo II, morto em 2005 e beatificado no início deste mês.

A relíquia, enviada do Vaticano, chegou à paróquia há uma semana e, desde então, vem sendo exibida durante as missas. As celebrações deste domingo serão a última oportunidade para vê-la. A partir de segunda-feira, o objeto será guardado pelos franciscanos e, em breve, deve sair em peregrinação pelo país.

“Recebermos essa relíquia foi uma grande graça. Ela serve para nos aproximar das devoções da Igreja Católica e do próprio Deus”, disse o frei Luis Felipe Carneiro Marques, um dos responsáveis pelo relicário na paróquia.

Marques conta que a notícia da presença da gota de sangue na igreja levou ao aumento da presença dos fiéis nas missas. Ele conta que, durante as celebrações, o objeto fica em frente ao altar. Ao final, porém, ele é levado até o público.
Recebermos essa relíquia foi uma grande graça. Ela serve para nos aproximar das devoções da Igreja Católica e do próprio Deus"
Frei Luis Felipe Carneiro Marques, um dos responsáveis pelo relicário na paróquia
“Muitas pessoas tocam e até beijam o relicário”, contou o frei. Ele informou que a gota presente no relicário vem de uma amostra do sangue de João Paulo II retirada por freiras poucos dias antes de sua morte e que seria usada em um exame. Relíquias como a que está em Brasília foram enviadas também à Polônia, terra natal do papa, e à Rússia.

Segundo Marques, foi a amizade dos religiosos brasilienses com um frei que atua no Vaticano que viabilizou a vinda de uma das relíquias para Brasília. Ela ficará sob os cuidados da Ordem dos Franciscanos Conventuais.
arte beatificacao (Foto: AP)
 

Brasil está no fundo da lixeira



Desconfiamos que o país está sem rumo. E tal desconfiança remonta há mais de 30 anos, desde o início dos anos 80, quando o país parou de crescer, e se deteriorou a olhos vistos. Cada legislatura é pior que a anterior. Os economistas perderam o senso de crítica. A imprensa pouco denuncia. E quem paga é a população, sem se aperceber disso. É incrível a cegueira, surdez e mudez de um povo.
 
A inflação voltou a sair de controle. E não é por culpa do mundo,  como diz o governo, mas nossa mesmo, que não sabemos mais fazer política econômica. Erramos sem querer? Ainda a comprovar, já que os governos ganham muito com a inflação.
 
A arrecadação cresce e as despesas permanecem por algum tempo. 
 
Os empresários também, já que os salários crescem anualmente.
 
A dívida interna já passa de R$ 1,7 trilhão nas mãos do público e cerca de R$700 bilhões com o Banco Central e que não consegue repassar ao público, o que soma R$ 2,4 trilhões. Essa dívida era de R$150 bilhões em 1994, de R$ 1 trilhão em 2002 e será de R$ 2,8 trilhões em 2014. Em 2010 o governo pagou R$190 bilhões só em juros sobre a dívida; em  2011 pagará cerca de R$230 bilhões. O PAC , menina dos olhos do governo, que praticamente não anda, tem orçamento anual de 40 bilhões. Há algo de podre no Reino da Dinamarca, como diria Shakespeare.
 
A corrupção avança a olhos vistos. Nunca antes neste país se viu coisa igual.
 
A explicação é que hoje há mais denúncias. Mas é  fato mesmo e a arrecadação de tributos é a prova. É a mais alta carga tributária do planeta e o retorno é ínfimo. Fica difícil explicar a diferença. Só podem ser atalhos "desconhecidos".
 
As despesas do governo crescem sem proporção.
 
E mesmo os seguidos aumentos de impostos não as cobrem, o que vai arrebentando o País. Em poucos anos não haverá dinheiro para nada e a alternativa é  subir impostos.
 
O Exército, a Aeronáutica e a Marinha estão com seus equipamentos sucateados.
 
Não há recursos nem para trocar peças.
 
Nossos  os aeroportos estão com capacidade exaurida. Viajar de carro? Outro sonho. As estradas estão sucateadas. Salvam-se as de São Paulo e outras poucas no país. Mas é fácil ficarem boas com o abuso dos pedágios.  Todos dizem que é melhor pagar pedágio do que andar em estradas ruins, que destroem os carros, mas ninguém pensa com a lógica correta, que  deveríamos ter estradas boas sem pedágio. Com os altos impostos e com o IPVA, deveríamos ter boas  estradas.
 
Trem, nem pensar. Os poucos que temos são para carga, os trens urbanos são poucos e nossa malha ferroviária é a pior do mundo. Temos só 28 mil quilômetros de ferrovias, o que dá 3,4 quilômetros de ferrovias por 1.000 km2 de território (na Argentina são 12, na França 60, na Inglaterra 70 e na Alemanha 130 por km2).  Os EUA têm 300.000 quilômetros de ferrovias. No nosso mapa, quase não vemos a ferrovia; quando olhamos o dos EUA, quase não vemos o mapa.
 
Somos um país rodoviarista. 60% das nossas cargas transitam pelas estradas.
 
Nos EUA, só 32%. E  temos 1,6 milhão de quilômetros de estradas, com apenas 170.000 asfaltadas. O Tio Sam tem 6 milhões, todas asfaltadas.
 
Nossas fronteiras não são vigiadas e entra de tudo. Há dias, repórteres de um grande jornal compraram uma arma no Paraguai, e a receberam por motoboy, em frente ao hotel, vindo pela Ponte da Amizade. É muita amizade.
 
O conselho de Ética do Senado tem 15 novos membros – e  boa parte deles responde a inquéritos e processos no STF. Aliás, não entendemos  por que nossos  representantes respondem no STF e nós, pagadores de seus  salários e  mordomias, respondemos na justiça comum.
 
Pagamos os mais caros combustíveis, internet, energia, telefonia etc.. Recebemos péssimos serviços de  saúde, educação e segurança. E ainda temos que ouvir que somos pessimistas!
 
Publicado pelo Diário do Comércio

Fibra de Herói ou Marcha Soldado?

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão

Desprestigiado pela chefona-em-comando Dilma Rousseff, que não gosta dele pessoalmente, mas é obrigada a engoli-lo em seu time ministerial, Nelson Jobim se supera a cada entrevista. O ministro da Defesa deu mais uma demonstração de retranca. A equipe da TV Senado lhe perguntou, na lata, em uma entrevista que ainda vai ao ar: “Ministro, quem é o inimigo do Brasil?”.

Jobim preferiu minimizar, avaliando que o Brasil não tem inimigo. Respondendo tal inverdade – não por ignorância, mas por conveniência -, Jobim abre a brecha para que um militar ou estudioso de assuntos estratégicos globalitários também possa ironizar, maldosamente, que o Brasil não tem ministro da Defesa...

Ter ou não ter? A questão é supérflua. O que o Brasil precisa são de Forças Armadas em reais condições de cumprir o papel de garantir a soberania nacional e a defesa da Pátria – princípios detonados, sistematicamente, pela lógica canalha do globalitarismo. O País não precisa de um “Exército da Salvação”. É importante a atuação dos militares em missões especiais, como a de Defesa Civil, no socorro a catástrofes.

É questionável a atuação direta como empreiteira de obras públicas. Também é polêmica a ação, interna ou externa, como uma “Polícia Militar de Elite” – como acontece no Haiti ou nas barras pesadas de operações de GLO (Garantia da Lei e da Ordem). Os segmentos esclarecidos da sociedade brasileira precisam parar para discutir a função verdadeira das Forças Armadas – as efetivas garantidoras da Nação.

Tomara que tais assuntos entrem na pauta da esperada entrevista, a partir das 23h 30min deste domingo, no programa Canal Livre da Rede Bandeirantes. A expectativa é que o General de Exército Augusto Heleno, recém mandado para a reserva, solte o verbo sobre questões que afligem as Forças Armadas, em particular, e os brasileiros que conseguem ainda observar, lembrar, pensar e agir, no geral.

Nelson Jobim, que não gosta do Heleno, deve deitar mais tarde, para assistir ao evento. A entrevista foi agendada, na surdina, pela cúpula do EB, que tem boas relações com o dono do grupo Band. O empresário Johny Saad ama a Força porque é oficial R-2 da Reserva do EB. Cursou o CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva).

Tomara que a entrevista do General Heleno seja o ponta-pé para as Forças Armadas saírem da retranca. O ataque assimétrico à imagem dos militares e aos valores nacionais se intensifica na mídia (amestrada e abestada) e nos autoproclamados meios “intelectuais”. Os militares não podem ficar inertes levando pancadas ideológicas pós-1964. É hora de espantar o “medinho” – como diaria o Capitão (que virou Coronel) Nascimento. A coragem responsável , democrática e dentro da legalidade, é a diferença entre uma tropa de elite e uma tropa de zelite – aquela marca de vasos sanitários...

As Legiões pagam caro pela maior bobagem histórica que cometeram, que foi o verdadeiro golpe de 1985 – quando permitiram que José Sarney fosse empossado na Presidência, com a morte de Tancredo Neves. O certo seriam novas eleições. Na época, o General Leônidas e a cúpula das Forças Armadas foram os fiadores do imortal político maranhense. Azar do Brasil e deles, por extensão.

Por isso, nada custa dar uma seguida nos conselhos de Claude Michel Cluny, em seu estudo sobre a Guerra do Pacífico (Chile, Peru e Bolívia - 1879-1883), que mudou a geopolítica da América do Sul, e foi citado pelo economista Cesar Maia, em seu ex-blog, na semana passada. Abram áspas, se quiserem: “Um exército que se limita a se defender é um exército derrotado. O exército imóvel se descompõe sempre. Os sistemas absolutos e exclusivos se desintegram sempre. A defensiva não é um erro, salvo se se transformar num sistema. Uma estratégia de defesa não é um fim em si mesmo. A importância de uma batalha não se mede pela amplitude de meios postos em jogo, mas pelos resultados estratégicos que incorpora”.

Outros conselhos do mesmo Cluny se aplicam ao Jobim – que desacredita, ao menos publicamente, no inimigo do Brasil. Abram áspas de novo: “Sobre o inimigo nunca subsiste qualquer dúvida, mas quanto ao aliado..., bem..., é muito menos seguro”. Já para os militares que ainda não viraram “melancias", em sua maioria, outros conselhos úteis do Cluny: “Toda aliança traz consigo vantagens e armadilhas, essas ocultas por essas mesmas vantagens. Assim como uma torrente se amolda aos acidentes do terreno, assim um exército para vencer adapta a sua ação à situação do inimigo. Na política e na guerra, o que se deve fazer com toda a urgência, se faz demasiado tarde”.

Enfim, como diria o bicheiiro-ficcional Giovane Improtta, “O tempo ruge”... Quem continuar perdendo tempo vai se ferrar. Afinal, como diria Machado de Assis, “matamos o tempo, o tempo nos enterra”.

Enfim, a sociedade brasileira só precisa definir, urgentemente, se prefere cantar a “Fibra de Herói” ou cantarolar aquela musiquinha “Marcha Soldado”...

Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.


© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 15 de Novembro de 2011.

A Década Arruinada

domingo, 15 de maio de 2011


Por Valmir Fons Em passado recente, conhecemos e lamentamos as chamadas “décadas perdidas”.
Das de 80 e 90, até hoje, ouvimos as lamúrias do pouco que foi feito, do ridículo avanço, da patinação no mesmo lugar, ou até do penoso passo atrás, isto enquanto alguns países iniciaram ou prosseguiram sua trajetória rumo ao deslanche econômico.
Países como a China, a Índia, a Coréia do Sul e outros, de repente atracaram-se nas asas de uma pujança econômica, e impressionaram aos demais com o seu “milagre”.
Contudo, o milagroso desempenho não aconteceu por artes de qualquer duende ou por Deus ser chinês, coreano, ou simpatizante de alguma nação.
“Milagres” daquele tipo, mesmo os mais crentes sabem, não ocorrem gratuitamente, e não despencam dos céus no cocuruto das nações. 
Eles são planejados, construídos, e somente após alguns anos, quando não décadas, tal qual frondosa árvore frutífera, florescem e apresentam aos que a cultivaram, os seus frutos.
Aqueles governos plantaram condutas e normas exóticas para a nossa tacanha compreensão, cultivaram com esmerado cuidado as sementes da educação, fertilizaram os recursos humanos com os nutrientes da meritocracia, sulcaram estradas com parcimônia, adubaram a infraestrutura com honestidade, irrigaram a indústria com determinação, selecionaram criteriosamente os agentes da produção, separaram o joio do trigo e, após inaudito esforço, sedimentaram uma sólida base para uma colheita farta. 
Quanto a nós, eufóricos, encantados com a nossa imagem no espelho, com a bunda grande das nossas damas, com as peripécias futebolísticas de nossos craques, com a alegria esfuziante dos nossos carnavalescos, com os embalos dos trios elétricos, com as incentivadoras palavras de nossos populistas e amados líderes, e embriagados de prazer, acreditamos que o futuro é agora, e o depois a Deus pertence, e que Ele, nunca nos faltará.
Assim, desgovernados por um inconseqüente, muitos acreditaram no papo furado, desprezaram os fatos e riram das evidências. E, assim, foi-se um, dois, três... quase dez anos e, quem sabe, muitos mais.
Dos emergentes, alguns atingiram resultados de tirar o chapéu, outros menos; o Brasil, na comparação geral, menos ainda.
Foi uma década arruinada, esbanjada. Se a esbórnia tivesse cara ela seria a de um viscoso molusco.
Dizem que, “quem não faz leva”. Não fizemos, fingimos, não semeamos, não plantamos, não adubamos, não lavramos, não irrigamos, não fertilizamos, não sulcamos, não separamos o joio do trigo, não tivemos o necessário patriotismo, apenas comemoramos, por isso estamos levando.
Inútil pretender que a incúria dos dirigentes e acólitos não cobraria o seu preço, não deles, que erraram tanto, que nada será suficiente para remediar os seus desatinos. No caso de uma população, somente ela, em especial ao seu futuro, caberá o ônus da incúria desbragada.
O estranho não será pagarmos a conta (estamos acostumados, é uma sina), o esquisito será prosseguirmos na crença de que os pilantras não sofrerão qualquer ônus, e apesar de iminente a cobrança de suas inconseqüências, ainda afirmarem, sem pudor, que os outros "estão inventando uma pseudo-crise econômica”.
No momento, cumpre acenar para a década esbanjada, e rezar para que o continuísmo que escolhemos, não patrocine outras décadas perdidas, pois será difícil, mesmo para uma nação de pascácios suportar tanta esbórnia.
De repente, como os cubanos, a tchurma agüenta até o fim dos tempos.
Valmir Fonseca Azevedo Pereira, General de Brigada Reformado,
 é Presidente do Ternuma.
Fonte:   Alerta Total

CAMINHÃO DO LIXO NÃO PASSOU EM HIGIENÓPOLIS


Foto da FSP mostra o lixo amontoado no bairro Higienópolis
Disfarçado de cachorro, o jornalista Reinaldo de Azevedo, que mora no bairro Higienópolis, passou por perto do monte de lixo que emporcalhou o bairro neste sábado e revelou depois no seu blog que do entulho exalava o indefectível odor petralha. O texto está ótimo. Tanto é que o afanei na íntegra para este registro histórico aqui no blog. Dá a medida exata do tamanho do estrago moral e ético que vive o Brasil sob o governo do PT. Disso decorre um ambiente marcado pela inversão de valores, representado pela glamourização da desordem, da defaçatez, do deboche, da anarquia, da insegurança pública e da deletéria prática do antissemitismo. É o mesmo ambiente sombrio e pegajoso que levou o comunismo e o nazismo ao poder na Europa. A grande imprensa e seus jornalistas militantes do PT fazem de uma ignominiosa e ultrajante mentira destaque do noticiário de seus veículos. Elevam à glória aquele montão de lixo no cruzamento das duas avenidas de Higienópolis. Quem achar que estou sendo exageradamente preconceituoso acertou! Sim, tenho preconceito contra a burrice e a estupidez!
Transcrevo o texto do Reinaldo Azevedo. Está mais do que perfeito:

Falharam os esforços da Folha, do Estadão e da CBN. Não mais do que 50 ou 60 pessoas — e estou sendo generoso — se reuniram em frente ao Shopping Higienópolis para “protestar” contra a população do bairro que supostamente rejeita o metrô. Trata-se de uma mentira, de uma invenção originalmente surgida na Folha, adotada pelos demais veículos, e que ganhou corpo etéreo da Internet. No auge do protesto, não havia mais do que 150 pessoas por ali, a maioria, era visível, formada por curiosos e por freqüentadores do shopping que foram ver o que estava acontecendo. É sempre assim: se aparece a mulher barbada, o homem da perna de pau ou o chimpanzé que dá cambalhotas, as pessoas param para ver. Eu estava no meio da turma, disfarçado de cachorro, para não ser identificado.
O grupo se deslocou depois para a Avenida Angélica, que teve duas quadras interditadas. Ali se instalaram algumas churrasqueiras. Quando deixei o local, aí, sim, havia algumas centenas no que era, então, um happening: os passantes iam chegando e parando. Nada tinham a ver com o protesto.
Posso estar enganado, mas seria capaz de jurar que vi a minha musa por ali. Seria Laura Capriglione? Acho que sim. Espero que sim! Estou com síndrome de abstinência. Há tempos não leio um daqueles seus textos em que o incauto, coitado!, estimulado pela interlocutora, expõe os seus demônios e é tomado como símbolo de uma coletividade. Trata-se de um estilo de jornalismo. Eu o chamaria de “Boa noite, Capriglione”. Quando o entrevistado acorda, já era… Prevejo para a amanhã o testemunho de judeus moradores do bairro favoráveis ao protesto e ao metrô. É preciso retirar a mácula escandalosamente anti-semita que assumiu a manifestação na Internet.
Em sua coluna de hoje na Folha, Fernando Barros especulava sobre o evento: “Até o momento em que escrevo, estavam ‘confirmadas’ 55.103 pessoas para o ato público convocado pelo Facebook, hoje à tarde, contra aqueles que se opõem à estação do metrô em Higienópolis. Mais de 50 mil pessoas! Mas quantos desses facebookers irão mesmo ao ato? - 50%? 10%? 1%? Nem isso? Para quantos o próprio ‘ato’ se resume ao impulso de apertar o botão sentado na cadeira e dizer ‘confirmo’? Podemos, no entanto, inverter o raciocínio: quantos estariam simplesmente alheios a qualquer engajamento ou debate público se não fosse essa ferramenta tão à mão? Estamos diante de algo novo: um espaço de comunhão e cacofonia, nem público nem privado, em que exibição confessional e política se misturam como leite no café.”
Em texto opinativo, sempre é mais fácil fazer perguntas do que arriscar respostas. A chance de errar é menor. Compareceu ao “protesto” um décimo da estimativa mais pessimista de Barros: 0,1%. A Praça Vilaboim, onde estava marcada a concentração, não é a Praça Tahir. Que coisa espantosa, não? O policiamento foi reforçado; a CET se mobilizou para organizar o trânsito. Afinal, prometia-se botar nas ruas um Pacaembu inteiro… O movimento deve ter atingido 1% dos signatários do Facebook — umas 500 pessoas —  só quando o estado franqueou o espaço público aos manifestantes.
E quem era aquela gente que estava em frente ao shopping? Pela pegada, dá para conhecer o gigante. Eram os “descoletes” endinheirados de sempre, muitos deles com a camiseta do “Movimento Passe Livre”, que reúne “burguesotes extremistas” de colégios particulares, cujo propósito, segundo seu site, é criar o socialismo no Brasil; a expropriação dos ônibus seria só a primeira etapa do fim da propriedade privada. Tanto quanto a Folha “inventou” o “Caso Higienópolis”, o “Passe Livre” é uma invenção da CBN, a rádio das Organizações Globo — notórias pela defesa, como se sabe, da socialização dos meios de produção, exceção feita, naturalmente, à radiodifusão…
Outros tantos tinham aquele “shape” de consumidores recreativos — como diria o deputado Paulo Teixeira, do PT — de substâncias ilícitas. À turma se misturavam os festivos de sempre. Frango assado, refrigerante sabor laranja, cerveja, uma gororoba que lembrava farofa… Botaram fogo numa traquitana que parecia ser uma catraca de ônibus, tudo na maior alegria… Nem parecia que tinham sido convocados nas mesmas páginas que lamentavam, dois dias antes, o fato de os nazistas não terem feito seu serviço direito, permitindo a sobrevivência dos judeus… Uma dona lá, falando em nome do povo, ostentava um cartaz que anunciava: “Só ando de Metrô em Nova York, Londres e Paris.” Um movimento, como se vê, de raiz inequivocamente popular.
Só na Angélica os “descoletes” se encontraram, de fato, com o povo, que ia parando para ver o que estava acontecendo. A interdição da rua e o churrasco ajudaram. Era engraçado o contraste entre a timidez desconfiada das pessoas que realmente andam de ônibus e metrô e a saliência dos militantes para quem o povo se expressa mesmo é por meio do churrasco na laje e da farofa. Na Angélica, notei que ia se avolumando também a presença de uma “turma” cuja linguagem é bem conhecida: ouviam-se ataques a Gilberto Kassab, Alckmin, os tucanos. Num outro grupo, Marta Suplicy (PT) já era dada como eleita. O cheiro era inequívoco: os petralhas estavam ali.
Para mim, já estava de bom tamanho. O preconceito contra os ricos, que derivou para a pregação anti-semita, havia assumido, finalmente, a sua face petralha. A campanha eleitoral para a Prefeitura começou. Aquele era só primeiro evento.
Fui pra casa tomar banho. Amanhã, no Rio (depois falo a respeito), lerei o “Boa noite, Capriglione!”
BLOG DO ALUIZIO AMORIM