PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Funcionário Público da Prefeitura de Camaçari Indiguinado!
PARA QUEM AINDA ACREDITA TOME!!!
Esta é a verdade do partido dos trabalhadores! Este é o partido que se dizia social, Este é o partido da mentira, da safadeza, onde está a capacidade de indignação do povo?
EU DESAFIO A TODOS QUE AINDA DEFENDEM ESTE PARTIDO DE MENTIROSOS A RESPONDER SOBRE ESTE VIDEOS! DIGAM AGORA QUE O ACM ERA O DEMONIO!
FALEM SE EXPLIQUEM SE PUDER, BRASIL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES, DOS PERSEGUIDORES.
PEÇO A TODOS QUE DIVULGUEM ISSO EM TODO BRASIL POR FAVOR!!!
COM A PALAVRA OS ELEITORES.
Jorginho Xiada 18 de Janeiro de 2012 18:21
Bruno Daniel: ‘Gilberto levava dinheiro para o PT’
Irmão de Celso Daniel, cujo assassinato completa dez anos nesta quarta, deu entrevista bombástica à Band; disse que o atual secretário-geral da Presidência levou R$ 1,2 milhão da propina arrecadada em Santo André para a campanha de Lula em 2002; “Meu irmão deu a vida pelo PT”, disse ele
Por que Gilberto Carvalho e Zé Dirceu não estão na cadeia?
Aqui está um dos crimes que ambos praticaram. O irmão do assassinado Celso Daniel que o diga.
DO ORLANDO TAMBOSI
A operação Haddad e a mentira como método. Ou: Cadê as 1.695 creches, soberana?
Outro dia recebi um comentário mais ou menos assim: “Reinaldo, você é o ultimo oposicionista do Brasil!” Numa reunião de jornalistas, contam-me, alguém se referiu à oposição, e um desses jornalistas isentos, engajados no governismo, ironizou: “Que oposição? O Reinaldo Azevedo?” e riu satisfeito. Os gracejos - um amistoso, outro hostil - são falsos de várias maneiras, mas refletem o espírito do tempo.
Não sou “de oposição” porque não faço política partidária. Já fui hostilizado por alguns tucanos, por alguns democratas e, obviamente e desde sempre, pelas esquerdas. E mantenho relações cordiais com pessoas de todas essas correntes. Mas, obviamente, não sou da turma do pudê. Meus valores não estão representados nesse governo - todo mundo que me lê sabe disso.
Tampouco sou o único, inclusive da imprensa, a ter um posicionamento crítico em relação ao petismo - na verdade, a governos. Há muito mais gente. “Sempre crítico, não imposta o tema?” Não! Contra alguns parceiros liberais, com os quais costumo estar alinhado, defendi, por exemplo, a decisão de baixar os juros - e ainda os considero excessivamente elevados, a despeito de todos os motivos que explicam a taxa. No caso daquela patuscada de Belo Monte, eu e os petistas de carteirinha estivemos do mesmo lado. Eu nunca me ocupo em saber antes o que os outros pensam para depois dizer o que eu penso. E nem tudo o que não é petismo me interessa. Como sempre digo tudo, lá vai mais uma vez: considero o marinismo mais obscurantista do que o petismo.
Mas acabei me alongando demais nos considerandos introdutórios, hehe - “Diga-me um de seus defeitos, Reinaldo…” E eu diria: “Escrever demais!” Sigamos. Confrontar o que se diz com os fatos não é “fazer oposição”, mas expressar apreço pela verdade. No post anterior, vemos um Haddad todo ancho, a afirmar: “O governo federal não tinha programa para a educação infantil. Incluímos a creche e pré-escola no Fundeb [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica] e repassamos recursos para investimentos.”
Huuummm… Como é que se conta a verdade inteira? O PT FOI CONTRA A CRIAÇÃO DO FUNDEF, que antecedeu o Fundeb - na verdade, o “b” substituindo o “f” foi mais uma das patranhas petistas. Resolveram botar marca nova no que já havia. Quem criou o Fundef foi o ministro Paulo Renato, este, sim, um grande ministro da Educação, a despeito da história recontada pela ligeireza de Sérgio Cabral. Grande e perseguido pela escória sindical.
O petismo fez com o Fundef o mesmo que fez com o “Bolsa Família”. O partido era contra as bolsas, chamava-as de “esmola”. Lula o disse LITERALMENTE. Mais: afirmou que pobre que recebia dinheiro do governo deixava de plantar macaxeira, sugerindo que se tornava um vagabundo. Em lugar do programa, inventou um troço que nunca chegou a existir: o “Fome Zero”. Algum tempo depois, dados o insucesso e as trapalhadas da iniciativa, reuniu, por decreto, todas as bolsas criadas pelo governo FHC numa bolsa só: a “Família”. E passou a cacarejar. Como Haddad cacareja agora.
FHC chegou ao poder, em 1995, e a taxa de matrícula no ensino fundamental era de 89%. Quando Lula assumiu, estava perto de 98% - o mesmo índice em que está agora. No início do governo tucano, havia 33% dos brasileiros de 15 a 17 anos fora da escola; no fim, eram 18% - redução de 15 pontos percentuais (ou 45%). No governo Lula, caiu para 14,8% (redução de apenas 20%). Uma coisa é assumir a Presidência sem dispor de um instrumento para intervir da educação, ter de criá-lo (enfrentando a oposição de petistas e de seus aliados sindicais) e operá-lo com eficiência, como fez Paulo Renato. Outra, distinta, é chegar com tudo pronto, com o fundo disponível, e poder trabalhar sem ter de enfrentar sabotadores - porque, afinal, os sabotadores passaram a ser poder… Paulo Renato criou ainda o Saeb (Sistema de Avaliação do Ensino Básico) - a portaria que o instituiu é de dezembro de 1994, mas só começou a existir, de verdade, no governo tucano - e o Exame Nacional de Cursos, depois rebatizado de Enade pelos petistas. No post abaixo, a gente lê que Sérgio Cabral considera Haddad o melhor ministro da Educação da história do Brasil. Claro, claro… Quando se tem a determinação de puxar o saco de alguém, os fatos contam muito pouco. E eu trato de fatos.
Finalmente, no que diz respeito ao post abaixo, vemos Dilma e Haddad a fazer proselitismo na inauguração de uma creche. Não porque eu seja da oposição (não sou; até porque a oposição não parece ser de oposição, hehe); não porque eu esteja determinado a não reconhecer os méritos dos companheiros (a acusação é tola), mas porque, mais uma vez, estamos diante de fatos.
DILMA PROMETEU, NA CAMPANHA ELEITORAL, CONSTRUIR CINCO MIL CRECHES ATÉ 2014. As metas para 2011, aliás, eram estas:
- 3.288 quadras esportivas em escolas;
- 1.695 creches;
- 723 postos de policiamento comunitário;
- 2.174 Unidades Básicas de Saúde;
- 125 UPAs.
- 3.288 quadras esportivas em escolas;
- 1.695 creches;
- 723 postos de policiamento comunitário;
- 2.174 Unidades Básicas de Saúde;
- 125 UPAs.
Quantas creches a soberana construiu até agora? Lembro, como arremate, que Lula prometeu erguer um milhão de casas, e Dilma, mais dois milhões. No ritmo de entrega, na conta que fiz em dezembro, a promessa será cumprida daqui a 22 anos…
Encerro
“Pô, Reinaldo, quem tem de dizer essas coisas é o Sérgio Guerra, é o Aécio, é a oposição…” Eu não tenho a menor pretensão de pautar que quer que seja.
“Pô, Reinaldo, quem tem de dizer essas coisas é o Sérgio Guerra, é o Aécio, é a oposição…” Eu não tenho a menor pretensão de pautar que quer que seja.
Eu sei o que eu tenho a obrigação de dizer.
Competência de Aloizio Mercadante assombra o mundo!!!
Ah, sim! Este blog havia cometido uma falha e deixado de registrar mais um sucesso formidável na carreira de Aloizio Mercadante, que está pronto para levar sua estupenda competência para o Ministério da Educação. Faça-se justiça a Lula num particular: em oito anos de governo, jamais deu um ministério ao homem. Acabou convencendo Dilma a fazê-lo… Leiam texto da Folha:
Brasil é acusado de atrasar construção de megatelescópio
A construção do maior e mais avançado telescópio espacial do mundo, em solo chileno, está atrasada por causa do Brasil. A afirmação é de Tim de Zeeuw, diretor-geral do ESO (Observatório Europeu do Sul), o conjunto de instrumentos de observação em solo que mais produz publicações científicas no planeta.
“Fizemos várias tentativas de falar com o ministro da Ciência e Tecnologia [Aloizio Mercadante], mas nunca obtivemos qualquer resposta. Só silêncio”, disse de Zeeuw em um encontro com jornalistas brasileiros no Chile. Em dezembro de 2010, o Brasil assinou um compromisso de adesão ao ESO. O país seria o 15º membro do observatório, o único não europeu.
Para formalizar o acordo, porém, o texto precisa passar pelo Congresso e pelo Ministério das Relações Exteriores. O responsável por enviar esse material para a votação é o titular da pasta de Ciência e de Tecnologia, mas isso não aconteceu. Ao tornar-se membro do ESO, o Brasil tem amplo acesso às avançadas instalações do grupo. A contrapartida é o pagamento de uma anuidade.
Os cientistas brasileiros, porém, já receberam o direito de usar o observatório, como se o país fosse membro pleno. A bandeira do Brasil figura no site e em todo o material oficial do ESO. Pelas negociações iniciais, o acordo deveria ter sido enviado para o Congresso até dezembro do ano passado. As contribuições financeiras deveriam ter começado em 2012.
A indefinição já começa a ameaçar os projetos que dependem da participação brasileira, sobretudo a construção do E-ELT (European Extremaly Large Telescope), um gigante de 40 metros no deserto do Atacama, no Chile. “Sem a definição do Brasil, o ESO não tem como começar os contratos de construção. Essa demora é algo que me surpreende muito, especialmente com as condições que foram oferecidas ao país”, disse de Zeew. Essa não é a primeira vez que o país atrasa seus compromissos na área espacial.
O Brasil prometeu à Nasa e a outras agências, em 1997, que daria US$ 100 milhões para a construção da ISS (Estação Espacial Internacional), além de fabricar peças. O país nunca entregou os componentes e pagou só US$ 10 milhões do prometido. Acabou afastado do projeto. O diretor do ESO afirma que, se até o meio do ano a questão não for resolvida, o país pode ser substituído por Rússia, Israel ou Austrália, que têm interesse no projeto.
Mais um ponto para Eliana Calmon.
Juiz critica corporativismo de corregedorias estaduais
UIRÁ MACHADO - DE SÃO PAULO
Ex-presidente da associação que comanda os ataques contra o Conselho Nacional de Justiça, o juiz Mozart Valadares Pires vai na contramão da entidade que dirigiu de 2008 a 2010, defende o CNJ e diz que as corregedorias dos tribunais atuavam de forma ineficiente e corporativista.
Em artigo ainda inédito, Pires afirma que o CNJ muda a "sensação de que o Judiciário e nós, juízes, estávamos acima do bem e do mal" e diz que o "esforço" do conselho é "muitas vezes incompreendido" por magistrados.
O texto de Pires integra o número 16 da revista "Interesse Nacional", que começa a circular nesta semana (www.interessenacional.uol.com.br) com oito artigos sobre o CNJ, cuja atuação deflagrou crise no Judiciário.
A Associação dos Magistrados Brasileiros questiona no Supremo Tribunal Federal o poder de investigação do CNJ. Em decisão provisória, o ministro Marco Aurélio Mello restringiu a atuação do órgão.
O presidente do STF, ministro Cezar Peluso, é autor de um dos artigos da revista.
Em seu texto, ele exalta o CNJ como "instrumento essencial para o aperfeiçoamento do sistema judicial brasileiro" e lista avanços conquistados pelo órgão, como o estabelecimento de metas de produtividade e as ações da corregedoria.
Peluso, porém, não comenta especificamente a polêmica sobre a atuação do CNJ.
O ministro Gilmar Mendes, ex-presidente da corte, escreve um dos artigos da revista, no qual afirma que o CNJ é "legítima conquista da democracia", diz que o órgão vem cumprindo sua "missão constitucional" e defende que sua atuação não se restrinja à fiscalização de magistrados.
Para Mendes, o CNJ é fundamental como órgão de "planejamento estratégico".
Também ex-presidente do STF, Ellen Gracie afirma que a emenda constitucional que criou o CNJ é "eloquente" ao dar poder de investigação ao órgão, mas diz que o conselho deverá ser o "grande centro de pensamento estratégico do Judiciário brasileiro".
Outro ex-presidente do STF que escreve para a revista é o ex-ministro Nelson Jobim, que afirma ser um retrocesso a tese que esvazia o CNJ, conforme a Folha antecipou no dia 26 de dezembro.
A ministra Eliana Calmon, corregedora Nacional de Justiça e personagem central da crise do Judiciário, escreve que nos tribunais havia "práticas administrativas absolutamente condenáveis sob o aspecto técnico (...) Tudo era feito de forma pessoal e na base do improviso".
DO GENTE DECENTE
UIRÁ MACHADO - DE SÃO PAULO
Ex-presidente da associação que comanda os ataques contra o Conselho Nacional de Justiça, o juiz Mozart Valadares Pires vai na contramão da entidade que dirigiu de 2008 a 2010, defende o CNJ e diz que as corregedorias dos tribunais atuavam de forma ineficiente e corporativista.
Em artigo ainda inédito, Pires afirma que o CNJ muda a "sensação de que o Judiciário e nós, juízes, estávamos acima do bem e do mal" e diz que o "esforço" do conselho é "muitas vezes incompreendido" por magistrados.
O texto de Pires integra o número 16 da revista "Interesse Nacional", que começa a circular nesta semana (www.interessenacional.uol.com.br) com oito artigos sobre o CNJ, cuja atuação deflagrou crise no Judiciário.
A Associação dos Magistrados Brasileiros questiona no Supremo Tribunal Federal o poder de investigação do CNJ. Em decisão provisória, o ministro Marco Aurélio Mello restringiu a atuação do órgão.
O presidente do STF, ministro Cezar Peluso, é autor de um dos artigos da revista.
Em seu texto, ele exalta o CNJ como "instrumento essencial para o aperfeiçoamento do sistema judicial brasileiro" e lista avanços conquistados pelo órgão, como o estabelecimento de metas de produtividade e as ações da corregedoria.
Peluso, porém, não comenta especificamente a polêmica sobre a atuação do CNJ.
O ministro Gilmar Mendes, ex-presidente da corte, escreve um dos artigos da revista, no qual afirma que o CNJ é "legítima conquista da democracia", diz que o órgão vem cumprindo sua "missão constitucional" e defende que sua atuação não se restrinja à fiscalização de magistrados.
Para Mendes, o CNJ é fundamental como órgão de "planejamento estratégico".
Também ex-presidente do STF, Ellen Gracie afirma que a emenda constitucional que criou o CNJ é "eloquente" ao dar poder de investigação ao órgão, mas diz que o conselho deverá ser o "grande centro de pensamento estratégico do Judiciário brasileiro".
Outro ex-presidente do STF que escreve para a revista é o ex-ministro Nelson Jobim, que afirma ser um retrocesso a tese que esvazia o CNJ, conforme a Folha antecipou no dia 26 de dezembro.
A ministra Eliana Calmon, corregedora Nacional de Justiça e personagem central da crise do Judiciário, escreve que nos tribunais havia "práticas administrativas absolutamente condenáveis sob o aspecto técnico (...) Tudo era feito de forma pessoal e na base do improviso".
DO GENTE DECENTE
R$ 14 bilhões de compras sem licitação e a corrupção grassa no governo Dilma.
O governo da presidente Dilma Rousseff manteve a tendência do antecessor de priorizar gastos públicos feitos sem licitação, opção criticada pelos órgãos de controle interno e que limita a competição entre fornecedores. Segundo os dados mais recentes do Ministério do Planejamento, as compras e contratações de serviços com dispensa ou inexigibilidade de licitação cresceram 8% em 2011, atingindo R$ 13,7 bilhões na administração federal, autarquias e fundações. A assinatura de contratos com empresas escolhidas sem concorrência nos dez primeiros meses de gestão de Dilma atingiu 47,84% do total, quase metade do orçamento dessas despesas, a maior fatia desde 2006. No último ano de mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (2010), as compras sem licitação corresponderam a 45,25% do total.
Desde o início do segundo mandato de Lula, a dispensa e inexigibilidade de licitação vêm crescendo mais do que outras modalidades de gastos. No primeiro ano do governo Dilma, os gastos feitos sem procedimento licitatório foram 94% maiores do que em 2007. Ao mesmo tempo, o governo de Dilma reduziu o uso de outras modalidades previstas na Lei de Licitações que permitiram maior competição: a tomada de preços e a concorrência, por exemplo. A título de comparação, enquanto os gastos sem licitação cresceram 8% houve um aumento de 4% nas licitações por pregão, uma modalidade que foi defendida pelo ex-presidente Lula como uma das mais transparentes e menos sujeitas a fraudes.
Em 2005, o petista regulamentou o uso de pregão eletrônico, modalidade em que os competidores apresentam as suas propostas em um sistema na internet, visível a todos. A opção do governo por diminuir o uso de procedimentos públicos de competição contrasta com as promessas da presidente Dilma Rousseff de melhorar a gestão e dar maior transparência às ações da administração pública federal.
A dispensa e a inexigibilidade de licitação estão previstas na Lei de Licitações, de 1993. Grosso modo, o governo pode descartar a concorrência quando o valor for tão baixo que custaria mais fazer todo o processo licitatório. Já a inexigibilidade ocorre quando somente um fornecedor pode apresentar o serviço ou o produto, como medicamentos patenteados. Também há dispensa de licitação em contratações emergenciais, quando não há tempo de realizar todo o processo de concorrência pública, como obras de reparação após desastres naturais, como consertos de pontes e rodovias, por exemplo. O controle dos gastos é feito pelo Tribunal de Contas da União e pela Controladoria-Geral da União (CGU).
Para o ministro José Jorge, do TCU, o menor uso de licitações favorece o descontrole de gastos, além de irregularidades em contratações, como o conluio entre empresas. 'É preocupante, porque o grande fator de controle, tanto de preços quanto da qualidade, é a licitação. Toda vez que se foge dela, a probabilidade de haver problemas é maior', afirmou José Jorge, acrescentando que os contratos sem licitação exigem mais fiscalização do tribunal.
A lei também estabelece outras modalidades de contratação, como o convite ou consultas técnicas antes de uma concorrência. Na modalidade de tomada de preços um ministério faz pesquisa no mercado, identifica o valor de venda de determinado produto e essa lista serve como referência para compras. No primeiro ano do governo Dilma, além do aumento de gastos por dispensa de licitação, também houve queda no uso de outras modalidades da lei. Os contratos feitos por concorrência foram 14% menores; tomadas de preço caíram 26%.
A prática de dispensa de licitação também contamina a Esplanada dos Ministérios no governo Dilma. Dados do Ministério do Planejamento mostram que o Ministério da Cultura aumentou em 83% a dispensa e inexigibilidade de licitação no ano passado. Também apresentaram forte aumento desta modalidade as pastas de Minas e Energia (63%), Trabalho (58%), e de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (45%). (Do Estadão)
DO CELEAKS
Gilberto Carvalho levou R$ 1,2 milhão arrecadado por Celso Daniel para José Dirceu. Dinheiro vivo, prefeito morto.
Depois de se exilar em Paris, Bruno Daniel, um dos irmãos de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André (SP) que foi assassinado brutalmente no dia 18 de janeiro de 2002, está de volta ao Brasil. E deu uma entrevista exclusiva à TV Bandeirantes, que acaba de ser levada ao ar no jornal da Band. “Meu irmão deu a vida pelo PT”, disse Bruno Daniel. Ele afirmou que o ex-prefeito comandava um esquema de arrecadação de propinas em Santo André, para financiar campanhas do PT – inclusive a disputa de 2002, que levou Luiz Inácio Lula da Silva ao poder. Bruno conta que a revelação foi feita pelo ex-secretário de Santo André e atual secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
“Ele nos contou que levou R$ 1,2 milhão em espécie para o PT no seu corsinha preto”, disse Bruno Daniel. O valor teria sido entregue ao então presidente nacional do partido, José Dirceu. O assassinato de Celso Daniel completa dez anos nesta quarta-feira. O empresário e ex-assessor da prefeitura de Santo André, Sérgio Gomes da Silva, o “Sombra”, deve ser julgado neste ano como mandante do crime. De acordo com a reportagem exibida pela Band, Celso Daniel comandava o esquema de arrecadação de propinas, mas não concordava com a destinação de recursos para finalidades não partidárias. Por isso, teria sido assassinado, assim como várias pessoas que presenciaram o jantar entre Celso Daniel e Sérgio Gomes da Silva numa churrascaria de São Paulo, antes do sequestro do ex-prefeito.
Bruno Daniel conta que se exilou em Paris por medo de ser assassinado. Mas diz que decidiu voltar para resgatar a verdade e a memória do irmão. “Fatos como esse não podem se repetir”, disse ele. Em 2002, Celso Daniel coordenava a campanha de Lula à presidência da República. Depois do assassinato, foi substituído por Antonio Palocci. Caso a tragédia não tivesse ocorrido, ele poderia estar hoje sentado na cadeira de presidente da República. Teria sido ministro da Fazenda de Lula e provavelmente seu candidato em 2010. (Brasil 247)DO CELEAKS
Assinar:
Postagens (Atom)