Josias de Souza
O
governo não tem nada a ver com o conluio entre investigadores e
investigados da CPI da Petrobras. Nesta segunda-feira, Dilma Rousseff
disse que cabe ao Congresso responder
sobre a suspeita de que os depoentes da CPI tiveram acesso prévio às
perguntas que lhes seriam dirigidas pela infantaria governista na
comissão.
Os indícios da farsa saltam de um vídeo gravado nas dependências do escritório da Petrobras em Brasília. Mas o governo não tem nada a ver com isso. As imagens exibem uma conversa na qual soam as vozes do chefe da Petrobras na Capital, José Eduardo Sobral Barrocas, e do advogado da estatal, Bruno Ferreira. O governo não tem nada a ver com isso.
No diálogo, trama-se o repasse prévio das perguntas —e até das respostas— da CPI, por baixo a mesa, para Graça Foster, José Sérgio Gabrielli e Nestor Cerveró, respectivamente presidente, ex-presidente e ex-diretor da Petrobras. Ensaiados, eles não incorreriam em contradições. Dilma é a principal beneficiária da domesticação da CPI. Mas o governo não tem nada a ver com isso.
Mencionam-se no vídeo os nomes dos personagens que elaboraram os questionários de fancaria. Entre eles Paulo Argenta, assessor especial da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. O presidente da CPI é o peemedebista Vital do Rêgo, que reza pelo catecismo do Planalto. O relator é o petista José Pimentel, líder de Dilma no Senado até anteontem. Mas o governo não tem nada a ver com isso.
A tese de que o governo não teve nada a ver com a farsa da CPI merece todo o crédito. Por quê? Ela é absolutamente coerente. Dilma deveria pendurar no pescoço uma placa com a frase “meu governo não tem nada a ver com nada”. Isso evitaria que os repórteres continuassem aborrecendo a presidente com perguntas inconvenientes e desnecessárias.
No comando do Conselho Administrativo da Petrobras na época em que a estatal comprou a refinaria-mico de Pasadena, Dilma já explicou que não teve nada a ver com o negócio ruinoso. Ela também não tem nada a ver nem com a crise que atiça a inflação e derruba o PIB, coisa provocada pela ruina internacional. Ora, por que diabos Dilma teria alguma coisa a ver com o abafamento de uma CPI incômoda em pleno período eleitoral?
Os indícios da farsa saltam de um vídeo gravado nas dependências do escritório da Petrobras em Brasília. Mas o governo não tem nada a ver com isso. As imagens exibem uma conversa na qual soam as vozes do chefe da Petrobras na Capital, José Eduardo Sobral Barrocas, e do advogado da estatal, Bruno Ferreira. O governo não tem nada a ver com isso.
No diálogo, trama-se o repasse prévio das perguntas —e até das respostas— da CPI, por baixo a mesa, para Graça Foster, José Sérgio Gabrielli e Nestor Cerveró, respectivamente presidente, ex-presidente e ex-diretor da Petrobras. Ensaiados, eles não incorreriam em contradições. Dilma é a principal beneficiária da domesticação da CPI. Mas o governo não tem nada a ver com isso.
Mencionam-se no vídeo os nomes dos personagens que elaboraram os questionários de fancaria. Entre eles Paulo Argenta, assessor especial da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. O presidente da CPI é o peemedebista Vital do Rêgo, que reza pelo catecismo do Planalto. O relator é o petista José Pimentel, líder de Dilma no Senado até anteontem. Mas o governo não tem nada a ver com isso.
A tese de que o governo não teve nada a ver com a farsa da CPI merece todo o crédito. Por quê? Ela é absolutamente coerente. Dilma deveria pendurar no pescoço uma placa com a frase “meu governo não tem nada a ver com nada”. Isso evitaria que os repórteres continuassem aborrecendo a presidente com perguntas inconvenientes e desnecessárias.
No comando do Conselho Administrativo da Petrobras na época em que a estatal comprou a refinaria-mico de Pasadena, Dilma já explicou que não teve nada a ver com o negócio ruinoso. Ela também não tem nada a ver nem com a crise que atiça a inflação e derruba o PIB, coisa provocada pela ruina internacional. Ora, por que diabos Dilma teria alguma coisa a ver com o abafamento de uma CPI incômoda em pleno período eleitoral?