sábado, 3 de março de 2012

CHUTE NO TRASEIRO - É A DESMORALIZAÇÃO TOTAL..

Ricardo  teixeira  não  largou  o osso  e  continua lá.
Agora  vem o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, na sexta-feira  faz um duro ataque aos preparativos para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Ele disse que "não há muita coisa se mexendo" e que os organizadores precisavam levar "um chute no traseiro".
Valcke afirmou que o tempo está correndo sem que haja um "plano B" disponível.

A Fifa disse estar particularmente preocupada com transportes e alojamento, e também com a demorada tramitação pela burocracia brasileira de leis relacionadas à venda de álcool nos estádios. Após vários adiamentos, a Lei Geral da Copa deve ser votada na terça-feira na Comissão Especial criada para analisar este tema.


Continua . . .  
DO FERRA MULA

Após assumir candidatura, Serra sobe e vai a 30 pontos

O ex-governador José Serra subiu nove pontos percentuais na pesquisa de intenção de votos para a Prefeitura de São Paulo após assumir que quer ser o candidato do PSDB na eleição de outubro.
Levantamento feito pelo Datafolha entre quinta e sexta-feira mostra Serra com 30% dos votos num cenário em que estão os principais postulantes ao cargo.
No fim do mês de janeiro, ele tinha 21%.

Fabio Braga/Folhapress
José Serra durante entrevista no diretório estadual do PSDB em que falou sobre sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo
Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, José Serra participa de entrevista no diretório estadual do PSDB
Em segundo fica Celso Russomanno (PRB), com 19%. O petista Fernando Haddad obtém apenas 3%.
Serra lidera em todos os cenários em que participa.
No mais enxuto, em que concorreriam apenas ele, Gabriel Chalita (PMDB) e Haddad, alcança 49% do total de votos, o que liquidaria a eleição no primeiro turno, já que esse percentual representa mais que a soma de votos dos demais pré-candidatos.
O Datafolha ouviu 1.087 eleitores. A pesquisa, que tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, foi feita na semana em que Serra teve muita exposição devido ao anúncio de que queria concorrer.
Isso ajuda a explicar o crescimento de 2% para 12% em sua intenção de voto espontânea (quando não é apresentado ao eleitor o nome de nenhum candidato).
Após meses de silêncio e especulações, Serra afirmou no dia 27 de fevereiro que pretendia participar da prévia tucana para escolher o candidato do partido.
Marcada para hoje, ela foi adiada para o dia 25.
Dois dos quatro pré-candidatos tucanos desistiram. Só José Aníbal e Ricardo Tripoli continuam no páreo. A pesquisa, porém, deve funcionar como novo banho de água fria em suas postulações.
Aníbal obtém 4% das intenções de voto no cenário em que aparece como o candidato tucano. Tripoli alcança 3%.
Serra tem a seu favor o fato de ser muito conhecido (99% dos leitores sabem quem ele é, contra 41% de Haddad, por exemplo), e de sua rejeição ter oscilado negativamente desde a última pesquisa: de 33% para 30%.
No período, cresceu a rejeição de todos os outros.
Mas uma coisa pesa contra o ex-governador, o fato de ter abandonado a prefeitura em 2006, 15 meses após tomar posse, para se candidatar ao governo estadual.
De todos os entrevistados, 76% se lembram do fato; 66% dizem que agiu mal; 70% afirmam que ele não deveria fazer isso novamente; 66% acham que sairá para concorrer à Presidência em 2014.
Na semana passada, o pré-candidato disse que desta vez é diferente, que cumprirá os quatro anos e que seu sonho de ser presidente "está adormecido pelo menos até 2016".
Durante a campanha de 2004, Serra também disse que ficaria os quatro anos e chegou a assinar um papel se comprometendo a cumprir o mandato até o final.
Esse fato certamente será usado pelos oponentes durante a campanha.
Já Haddad tem como pontos negativos o fato de poucos o conhecerem (59% não sabem quem ele é) e de não o identificarem como o candidato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva --apenas 10% reconhecem isso.
São pontos que os petistas pretendem trabalhar na campanha e na propaganda de TV.
Em março de 2010, Dilma Rousseff também aparecia atrás nas pesquisas na disputa contra o mesmo Serra.
Mas, na época, 86% diziam conhecê-la e 59% sabiam que ela era a escolhida de Lula.

Arte/Editoria de Arte/Folhapress
Datafolha prefeitura de são paulo
(articleGraphicCaption).FONTE: VAGUINALDO MARINHEIRO
DE SÃO PAULO FOLHA.COM

Após assumir candidatura, Serra sobe e vai a 30 pontos


Folha Poder - Vaguinaldo Marinheiro
O ex-governador José Serra subiu nove pontos percentuais na pesquisa de intenção de votos para a Prefeitura de São Paulo após assumir que quer ser o candidato do PSDB na eleição de outubro. Levantamento feito pelo Datafolha entre quinta e sexta-feira mostra Serra com 30% dos votos num cenário em que estão os principais postulantes ao cargo. No fim do mês de janeiro, ele tinha 21%.
DO MOVCC

Plástica vencida!!!

Meus caros, não sei se vocês já notaram, mas a cirurgia plástica pré eleitoral que transformou a velha bruaca em "Dilminha paz e amor", venceu.
Tenho notado em entrevistas na TV que a cara da presidANTA está desabando.
 Certo que governar um país por pouco mais de um ano onde só corrupção e bandalheira foram as manchetes da mídia não deve ser fácil.
Fico imaginando o que vai acontecer nos próximos anos. 

A véia nem bem havia se curado de um câncer e já estava lá esticando a pelancaiada.
Essa herança maldita que ela recebeu do enfermo EX presidente Defuntus Sebentus tá acabando com ela. Vemos uma pessoa exausta, contrariada, irritada e muito insegura. Sabemos que quem manda de verdade ainda é o Sebentão, mas até para servir de capacho algumas pessoas precisam de talento, e pelo visto ela não tem talento mas engole um brejo de sapos pelo seu padrinho político.
Duvido que a presidANTA consiga levar esse DESgoverno de pernas para o ar por mais três anos sem bater a carcaça num hospital. 
As feições dela denunciam que vem coisa braba pela frente. E olhando bem, as plásticas que ela fez há dois anos, já expiraram a validade.
Espero que o cirurgião que mexeu naquela caratonha não tenha dado garantia, pois se deu, certamente vai se estrepar tentando reconfigurar o estrago.
E a cada dia que passa, cercada pelo que há de pior em matéria de caráter e ética da política brasileira. Segurando pepinos históricos para não comprometer seu inventor, ela vai acabar espanando, isto é, se não bater com as dez....
E PHODA-SE!!!
DO B. O MASCATE

Lista de adesão atualizada.

Mais uma atualização da lista de adesão ao MANIFESTO MILITAR "ALERTA À NAÇÃO".

Total  514 adesões:
 
60 generais
1 desembargador TJ/RJ
214 coronéis
45 ten coronéis
10  majores
13 capitães
19 tenentes
14 subtenentes
11 sargentos
1 cabo
1sd
125 civis
Continua faltando povo.
Envie email para:
marco.felicio@yahoo.com ou
seixasmarques@gmail.com ou  

FICHA LIMPA OU FICHA SUJA? COMO É QUE FICA? DIZ AÍ MINISTRO. . . .

ALANDRO DEMAIS SE “ASTRASPALHA

 Giulio Sanmartini.
Os ex presidente Lula e ministra Dilma, durante o ano de 2010, dando uma de donos do país, cagaram e andaram para as leis eleitorais e para o Tribunal Superior Eleitoral – TSE, além de anteciparem a campanha para as eleições presidenciais, usaram e abusaram de recursos públicos em favor da candidata do Planalto.
Quando tudo parecia passado e, como sói, ter dado em nada, o TSE, nesse dia 1° de março, por unanimidade, resolveu punir o Partido dos Trabalhadores PT, que além de perder sua propaganda partidária, foi multado em R$ 25 mil e ainda, Lula e Dilma em R$ 5 mil cada.
Segundo denúncia feita pelo PSDB e pelo Ministério Público Eleitoral a propaganda partidária do PT, veiculada em 13 de maio de 2010, teria sido usada para promover a candidatura da presidente e não para a função prevista em lei, que é difundir as idéias da legenda.
“A propaganda foi usada exclusiva e explicitamente a tecer elogios à pré-candidata a presidente da República mediante a evocação de sua trajetória de vida, comparada inclusive à de Nelson Mandela, atribuindo-lhe responsabilidades pelo êxito e pela implementação de diversos projetos do governo federal”, afirmou a ministra Nancy Andrighi.
Diante da gravidade do fato e da capacidade econômica da legenda, o TSE decidiu ainda cassar o tempo integral de propaganda partidária em cadeia nacional ao qual o PT teria direito no 1º semestre deste ano.
Com a nova condenação, Dilma soma R$ 63 mil em multas referentes às eleições de 2010, das quais já pagou R$ 33 mil. Quatro multas de R$ 5 mil, aplicadas em diferentes processos, aguardam julgamento de recurso na Justiça Eleitoral.
 No dia da  posse de Toffoli, presidente Lula recebeu um beijo de José Eduardo, irmão do novo ministro do STF, José Antonio Dias Toffoli. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Os R$ 5 mil restantes resultam de entendimento individual ainda não confirmado no plenário do TSE. O julgamento do processo foi interrompido em 
junho de 2010 por pedido de vista do ministro Antonio Dias Toffoli (indicado por LULA).
Já o ex-presidente Lula recebeu R$ 52,5 mil em multas e ainda não pagou nenhuma. 
A maior parte desta quantia, R$ 32,5 mil, está sendo questionada no Supremo Tribunal Federal (STF). As outras pendências estão no TSE. Em um dos processos, o ex-presidente foi multado em R$ 5 mil, mas há recurso que aguarda julgamento. 
O outro processo, que penalizou Lula em R$ 10 mil, é o mesmo caso que foi objeto de pedido de vista de Toffoli e que também cita Dilma.
Pois é, está na hora do ministro Toffoli ir ao oculista, pois a vista dele  está demorando muito, e os culpados continuam impunes.
DDO FERRA MULA

Atenção: podem estar querendo melar a Copa no Brasil

Por Juca Kfouri
É sabido que a Fifa adoraria poder levar a Copa de 14 para a Inglaterra e parar de apanhar dos ingleses.
É sabido que Jérôme Valcke é parceiro de Ricardo Teixeira, a ponto de passarem férias juntos. E que o secretário-geral da Fifa é pau para qualquer obra, até para ser condenado como foi pela Justiça da Suíça por litigância de má-fé, como foi no “caso Mastecard”. A Fifa não dá ponto sem nó e não cometeria a indelicadeza que cometeu ao dizer que o Brasil precisa levar um pé na bunda para se mexer, por mais que saibamos que as coisas, de fato, estejam atrasadas por aqui. Alguma coisa mais grave tem por trás de tal atropelo a um mínimo de diplomacia. E não restou outra atitude ao governo brasileiro que não a reação do ministro Aldo Rebelo, exigindo a troca do interlocutor.Pode ser o começo do fim da Copa no Brasil, nessas alturas com prejuízos incalculáveis diante de tudo que já está, mesmo que atrasado, em andamento.Teixeira certamente se diverte com isso tudo e, quem sabe, se apresente como salvador, como algodão entre cristais, para evitar a catástrofe.Seja como for, esta não é uma guerra de luvas de pelica, mas de gangsters mesmo.
DO MOVCC

Claro! O sonho era estar no seio da QUADRILHA.

Meu último post de ontem foi uma frase dita por um graudaço da ARKA.
Vou repetí-la:
"- Quando foi para criar o PSD e desestabilizar o DEM e o PSDB, o Planalto incentivou e todos apoiaram. Agora, deixaram a gente nessa situação, na chuva."
Vejam só.
Em sua criação, a ARKA tinha como meta desestabilizar tanto o DEM como o PSDB. Pelo visto, teve a contribuição efetiva da petralhada.
Não era só insatisfação de parlamentares com os rumos que haviam sido tomados pelo DEM.
Mas fazia parte do projeto do Pinguça de destruir a oposição.
Conseguiu, com a parcimoniosa e criminosa ação de Kassab.
Prestem atençao ao que está grifado e me digam:
Eu tinha razão ou não em tachar o PSD de governista?
Está chiando agora por que cidadão?
Aliança é 'desconfortável', diz Kassab sobre PSDB
Prefeito diz respeitar crítica de Katia Abreu de que tucanos são inimigos do PSD

Artur Rodrigues e Bruno Boghossian, de O Estado de S.Paulo

Depois de negociar uma união com o PT para as eleições municipais de São Paulo e se ver obrigado a recuar em direção ao tucano José Serra, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) definiu na sexta-feira, 2, a provável aliança de seu partido com o PSDB na capital como "difícil" e "desconfortável".
"Existe essa questão da relação com o PSDB que é uma relação desconfortável. O próprio partido trabalhou contra (o PSD)", disse Kassab. "Eu sempre expressei esse sentimento de desconforto em relação a uma aliança com o PSDB se o candidato não fosse o Serra."
NOTA: TRABALHOU SIM E FEZ MUITO BEM. QUERIAM QUE FICAM QUIETOS E INERTES DIANTE DA SACANAGEM MONTADA POR KASSAB? 

O prefeito reagiu a correligionários irritados com a aproximação entre os dois partidos e alegou que a parceria se dá apenas em torno do nome de Serra. Em entrevista publicada na sexta-feira pelo Estado, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO), que é 1.ª vice-presidente da sigla, disse que os tucanos agem como "inimigos" por contestarem a reivindicação do PSD na Justiça Eleitoral por mais tempo de TV nas eleições.
NOTA: Perdão senadora, mas para uma pessoa tão coerente quanto a senhora, isso soa como uma perfeita bobagem.
OS PARTIDOS ATINGIDOS ESTÃO COBRANDO O QUE DIZ A LEI, e ela é muito clara.
Um partido para ter direitos tem QUE PASSAR PELAS URNAS. Elas são o fator de cálculo de horário de TV e verbas partidárias.
Pergunto: QUANTAS ELEIÇÕES O PSD, ISTO É, A ARKA, PARTICIPOU?
QUE EU E A JUSTIÇA ELEITORAL SABEM NENHUMA.
 

"Ela (Kátia) expressa o sentimento de uma parte grande do partido", afirmou Kassab.
Segundo o prefeito, Serra integra um grupo de tucanos que não se opuseram à criação de seu partido, citando também os governadores Marconi Perillo (GO) e Beto Richa (PR). Ele acrescenta que o foco das negociações por alianças é local. "As eleições são municipais."
Kassab acredita que teria enfrentado críticas de outras alas do PSD caso as negociações com o PT do ex-ministro Fernando Haddad tivessem avançado.
"A questão não teria unanimidade, seja ao caminhar para um lado ou para outro. Todos sabem que o partido tem origens diferentes", declarou.
NOTA: Como fica claro, era sim um projeto de Kassab e de mais alguns integrantes da ARKA MALDITA se enroscarem nos braços da petralhada, mesmo que não houvesse, como não há, a concordância de todos os integrantes que se bandearam para a ARKA MALDITA. 

O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, disse que respeita a posição da senadora Kátia Abreu, mas enfatizou que o apoio de Kassab a Serra é pessoal. "Aqui em São Paulo, não foi uma aliança partidária, foi um compromisso pessoal. O prefeito de São Paulo não teria condições de negar apoio a José Serra e ele sempre deixou isso claro", disse. "A senadora tem uma visão muito particular do PSDB no Tocantins."
Kátia Abreu rebateu Afif e declarou ser aliada do governador tucano Siqueira Campos, indicando que seu desconforto foi provocado especificamente pela aproximação na capital paulista.
"Não tenho qualquer problema com o PSDB do Tocantins. Fui inclusive coordenadora da campanha do governador eleito Siqueira Campos, do PSDB, em 2010, de quem sou amiga pessoal e participo do seu governo", afirmou a senadora.
NOTA: UMA INCOERÊNCIA E TANTO, NÃO SENADORA? É LOCAL? É PESSOAL? QUE DIABOS QUER AFINAL ESTE MOSTRENGO QUE HABITA O INTERIOR DA ARKA MALDITA? 

Desde sua fundação, o PSD ensaiou uma aproximação com a base da presidente Dilma Rousseff em votações no Congresso. Ao retomar as discussões para apoiar Serra em São Paulo, Kassab se empenhou para tranquilizar o governo em conversas com o Secretário Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
"Ninguém pode ser punido por ter sentimento de gratidão", disse o vice-governador da Bahia, Otto Alencar. "Não acredito que (a aliança com Serra) atrase projeto nacional do PSD. A presidente Dilma vai entender."
A união com os tucanos no município também virou assunto nos corredores da Câmara. O líder do PSD, Guilherme Campos (SP), tranquiliza a base aliada.
"Por mais emblemática que seja a eleição em São Paulo, ela não reflete todo o País", afirmou.
Eis aí exposta, de forma nua e crua, aquilo que já se sabia:
1) O PSD, A ARKA MALDITA DE KASSAB, FOI INCENTIVADA PELO GOVERNO PARA ATENDER AO PROJETO DO PINGUÇA DE DESTRUIR A OPOSIÇÃO.
2) O PSD, A ARKA MALDITA DE KASSAB, NASCEU ADESISTA AO GOVERNO PETRALHA.
3) KASSAB, DONO DA ARKA MALDITA, É UM TRAÍRA DUPLO: TRAIU QUEM LHE DEU VIDA E TRAIU QUEM LHE DEU VOTOS. 

DO GENTE DECENTE

TSE decide barrar nas eleições desse ano candidatos com contas rejeitadas

Em uma drástica mudança em relação a julgamentos anteriores, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (1º) impedir que candidatos com contas rejeitadas disputem as eleições a partir deste ano. Por 4 votos a 3, a corte definiu que não concederá registro aos postulantes a cargos públicos que tiveram as contas rejeitadas até hoje.
Segundo a ministra Nancy Andrighi, há atualmente 21 mil candidatos nesta situação. Não foi estabelecido um prazo para a avaliação de contas já rejeitadas, mas caso o TSE venha a definir um limite, o número de barrados diminuirá. “A decisão que desaprovar as contas de candidato implicará o impedimento de quitação eleitoral. Não falamos em prazo”, disse Ricardo Lewandowski. A certidão de quitação eleitoral é documento necessário para obtenção do registro de candidatura, sem o qual o candidato não pode concorrer.
O tribunal vai analisar caso a caso eventuais liberações de candidaturas apesar da rejeição de contas.
"O candidato que foi negligente e não observou os ditames legais não pode ter o mesmo tratamento daquele zeloso que cumpriu com seus deveres. Assim, a aprovação das contas não pode ter a mesma consequência da desaprovação”, disse Andrighi ao reafirmar que quem teve contas rejeitadas não está quite com a Justiça Eleitoral.
Em 2010, o TSE tinha decidido que a simples apresentação das contas já seria suficiente para a concessão do registro. O tribunal deu nova interpretação à legislação eleitoral, o que visa evitar contestações de alteração das regras para as eleições municipais a menos de um ano antes do pleito –o que é proibido.
A Corte definiu que se as contas forem rejeitadas depois da posse de um candidato, a sanção valeria para as eleições seguintes.
Votaram a favor da decisão os ministros Nancy Andrighi, Marco Aurélio de Mello, Cármen Lúcia e o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski. Contra ficaram Gilson Dipp, Arnaldo Versiani e Marcelo Ribeiro. Irritado, Dipp se manifestou e criticou a decisão ao afirmar “meu Deus do céu”.
O TSE exige dos candidatos a discriminação de gastos com comitês eleitorais, material de campanha, pessoal, entre outros. No Brasil, o financiamento é misto: em parte privado, mas também com recursos públicos do fundo partidário.
A sessão definiu as regras para as eleições municipais deste ano, em termos de arrecadação, gastos e posterior prestação de contas. A corte tinha até 5 de março, a próxima segunda-feira, para estabelecer essas diretrizes.
 Maurício Savarese
Do UOL, em Brasília

HABIB DA PAZ

O vale-tudo comandado por Lula para tomar São Paulo

Leiam o editorial “Dilma entra na campanha eleitoral”, no Estadão de hoje. Impecável!
Para que serve o Ministério da Pesca e Aquicultura? Serve para garantir a bênção dos evangélicos da Igreja Universal à candidatura do petista Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo. Simples assim, a presidente Dilma Rousseff entregou ao bispo Marcelo Crivella (PRB-RJ) a pasta até agora ocupada por um petista. Mas o sacrifício deve valer a pena: além de o PT se livrar da incômoda gritaria dos evangélicos da Universal em torno de delicados temas religiosos, o candidato imposto por Lula ganha a possibilidade de vir a contar com o apoio do PRB - que, por enquanto, permanece no páreo, com o deputado Celso Russomanno num surpreendente primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto. Mas isso é mero detalhe. O que importa é que se escancara o ingresso, de sola, do Palácio do Planalto na campanha eleitoral paulistana. E trata-se apenas do começo.
A cada dia que passa - e estamos a sete meses do pleito - as impressões digitais de Lula se tornam mais nítidas na estratégia eleitoral que tem como objetivo consagrar a hegemonia do lulopetismo em todo o País. Para isso é imprescindível derrotar seus adversários nos redutos mais importantes que ainda lhes fazem alguma resistência: a cidade e o Estado de São Paulo. Este fica para daqui a dois anos.
Essa estratégia não vai custar barato para o PT - a senadora Marta Suplicy e o defenestrado ministro Luiz Sergio que o digam -, mas Lula já deixou claro que está disposto a pagar o preço que for necessário. Cacife não lhe falta e Dilma Rousseff acaba de comprová-lo, com a presteza com que se dispôs a entrar no jogo e procurar o chefão em São Bernardo para, num encontro de quase três horas, pedir conselhos e receber novas instruções. Mas teve que ouvir calada o novo membro do Gabinete dizer, com inegável senso de humor, que, embora ministro da Pesca, não sabe nem “colocar minhoca no anzol”. O que não tem a menor importância, já que essa pescaria nada tem a ver com peixes.
Toda a encenação que fez o pano de fundo da triunfante entrada do bispo Crivella em cena criou em Brasília uma situação política tão desfrutável que propiciou manifestações que foram do deboche ao puro cinismo. Deste se encarregou a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti: “É a incorporação efetiva (ao primeiro escalão do governo) de um aliado. Mas não traremos disputas locais para o âmbito federal”. Já o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), ex-petista e ex-ministro de Lula, optou pela zombaria: “O governo resolveu pôr na Pesca um pescador de almas, que ainda vai andar sobre as águas”. Como levar a sério o que se passa em tal ambiente político?
O eleitor paulistano pode se preparar, portanto, para uma das campanhas eleitorais mais disputadas e extravagantes da história da cidade, na qual, pelo andar da carruagem, a ética e os bons modos certamente acabarão sendo deixados de lado. As evidências disso se acumulam.
Em manobra rasteira claramente destinada a cacifar poder de barganha com o governo, o mensaleiro Waldemar da Costa Neto, dono do PR, explora a ingenuidade do folclórico e muito bem votado deputado Tiririca, lançando-o candidato a prefeito de São Paulo. O homem já se sente “prefeito do povão”.
E o jovem e ambicioso deputado Gabriel Chalita não faz feio nessa galharda companhia: depois de transitar por três partidos em menos de dois anos, finalmente encontrou um que se dispôs a lançá-lo a um cargo executivo e anuncia orgulhoso: “Eu tenho uma cara só”.
O saldo desse circo de horrores é que a cidade de São Paulo, com todos os graves problemas sociais e urbanos que aqui se agravam, corre o risco de se tornar a vítima de uma longa campanha eleitoral que tende a passar ao largo do debate das questões que realmente interessam aos seus mais de 10 milhões de habitantes.
A federalização do pleito de outubro é inevitável, e em certa medida até desejável, porque aqui estará sendo decidido o futuro político do País a curto e médio prazos. Mas é preciso que os candidatos não se esqueçam de que, apurados os votos, o vencedor terá de enfrentar a enorme responsabilidade de governar a cidade.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

São Paulo: enquanto Alckmin põe guardiões para cuidar do dinheiro, Dilma entrega a chave do cofre para Haddad.

Para que serve o Ministério da Pesca e Aquicultura? Serve para garantir a bênção dos evangélicos da Igreja Universal à candidatura do petista Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo. Simples assim, a presidente Dilma Rousseff entregou ao bispo Marcelo Crivella (PRB-RJ) a pasta até agora ocupada por um petista. Mas o sacrifício deve valer a pena: além de o PT se livrar da incômoda gritaria dos evangélicos da Universal em torno de delicados temas religiosos, o candidato imposto por Lula ganha a possibilidade de vir a contar com o apoio do PRB - que, por enquanto, permanece no páreo, com o deputado Celso Russomanno num surpreendente primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto. Mas isso é mero detalhe. O que importa é que se escancara o ingresso, de sola, do Palácio do Planalto na campanha eleitoral paulistana. E trata-se apenas do começo.
A cada dia que passa - e estamos a sete meses do pleito - as impressões digitais de Lula se tornam mais nítidas na estratégia eleitoral que tem como objetivo consagrar a hegemonia do lulopetismo em todo o País. Para isso é imprescindível derrotar seus adversários nos redutos mais importantes que ainda lhes fazem alguma resistência: a cidade e o Estado de São Paulo. Este fica para daqui a dois anos.
Essa estratégia não vai custar barato para o PT - a senadora Marta Suplicy e o defenestrado ministro Luiz Sergio que o digam -, mas Lula já deixou claro que está disposto a pagar o preço que for necessário. Cacife não lhe falta e Dilma Rousseff acaba de comprová-lo, com a presteza com que se dispôs a entrar no jogo e procurar o chefão em São Bernardo para, num encontro de quase três horas, pedir conselhos e receber novas instruções. Mas teve que ouvir calada o novo membro do Gabinete dizer, com inegável senso de humor, que, embora ministro da Pesca, não sabe nem "colocar minhoca no anzol". O que não tem a menor importância, já que essa pescaria nada tem a ver com peixes.
Toda a encenação que fez o pano de fundo da triunfante entrada do bispo Crivella em cena criou em Brasília uma situação política tão desfrutável que propiciou manifestações que foram do deboche ao puro cinismo. Deste se encarregou a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti: "É a incorporação efetiva (ao primeiro escalão do governo) de um aliado. Mas não traremos disputas locais para o âmbito federal". Já o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), ex-petista e ex-ministro de Lula, optou pela zombaria: "O governo resolveu pôr na Pesca um pescador de almas, que ainda vai andar sobre as águas". Como levar a sério o que se passa em tal ambiente político?
O eleitor paulistano pode se preparar, portanto, para uma das campanhas eleitorais mais disputadas e extravagantes da história da cidade, na qual, pelo andar da carruagem, a ética e os bons modos certamente acabarão sendo deixados de lado. As evidências disso se acumulam.
Em manobra rasteira claramente destinada a cacifar poder de barganha com o governo, o mensaleiro Waldemar da Costa Neto, dono do PR, explora a ingenuidade do folclórico e muito bem votado deputado Tiririca, lançando-o candidato a prefeito de São Paulo. O homem já se sente "prefeito do povão".
E o jovem e ambicioso deputado Gabriel Chalita não faz feio nessa galharda companhia: depois de transitar por três partidos em menos de dois anos, finalmente encontrou um que se dispôs a lançá-lo a um cargo executivo e anuncia orgulhoso: "Eu tenho uma cara só".
O saldo desse circo de horrores é que a cidade de São Paulo, com todos os graves problemas sociais e urbanos que aqui se agravam, corre o risco de se tornar a vítima de uma longa campanha eleitoral que tende a passar ao largo do debate das questões que realmente interessam aos seus mais de 10 milhões de habitantes.
A federalização do pleito de outubro é inevitável, e em certa medida até desejável, porque aqui estará sendo decidido o futuro político do País a curto e médio prazos. Mas é preciso que os candidatos não se esqueçam de que, apurados os votos, o vencedor terá de enfrentar a enorme responsabilidade de governar a cidade.(Editorial do Estadão)