quinta-feira, 7 de abril de 2011

Aldo Rebelo desmonta Miriam Leitão e suas mentiras sobre o Código Florestal.

Abaixo, segue carta de Aldo Rebelo(PCdoB-SP), relator do projeto do novo Código Florestal,  para Miriam Leitão: 


Por que mentir?

O artigo “Código do Erro”, assinado por Miriam Leitão, expressa a pilhéria de Charles Dana de que o “jornalista separa o joio do trigo, e publica o joio”. Miriam é tida como jornalista bem informada, mas seu texto sobre o Código Florestal é uma sucessão de inverdades e erros carregados de má-fé e piores intenções.

Produtividade inativa – Miriam Leitão fala de “61 mil hectares de área já desmatada de alta e média produtividade agrícola e que não está sendo usada”, quando deveria dizer 61 milhões, erro que pode ser atribuído, talvez, ao desconhecimento da jornalista sobre o valor do hectare (10.000 m²). Aguardo com ansiedade o suposto estudo de “especialistas da USP” que vai nos revelar essa medida cabalística de produtividade em terra inativa...Espero que tal eldorado verde não sejam, obviamente, pastagens degradadas.

Caricatura e realidade – A possibilidade de um brasileiro ser preso por tirar uma minhoca da terra está prevista na lei n.º 9.605, de 1998 e no decreto n.º 6.514, de 2008. O que Miriam chama de caricatura em minhas citações é uma fotografia da realidade: o lavrador Josias Francisco dos Anjos foi cercado a tiros pela Polícia Florestal e preso por raspar a casca de uma árvore medicinal na beira do córrego Pindaíba, em Planaltina, perto de Brasília. Josias usava raspas do caule para fazer chá para sua mulher vítima da doença de Chagas. Foi algemado e encarcerado na delegacia. Por essa e outras, o jurista e ex-ministr o da Justiça Miguel Reale Jr. classificou a lei ambiental do Brasil como “um desastre. É a legislação mais envergonhante do Direito brasileiro. Eu a chamei de a lei hedionda dos crimes ambientais?”. E deu um exemplo tão burlesco quanto perturbador: “Se você escorrega e amassa a begônia do jardim do vizinho é crime.”

Mudanças alopradas na lei – O Código Florestal não tem 50 anos. Foi promulgado há 77, em 1934, reformado em 1965 e sucessivamente adulterado por decretos, leis, medidas provisórias, portarias, resoluções da burocracia ambientalista encastelada no Estado. Boa parte dos produtores rurais foi posta na ilegalidade por supostos crimes cometidos antes da tipificação. A reserva legal de 80% na zona de floresta da Amazÿnia, por exemplo, é de 2000, mas antes disso o próprio Estado incentivava o pequeno lavrador que ele próprio levava como colono a derrubar a mata para ter direito ao lote e acesso a crédito. Com a mudança na lei, virou delinquente.

Audiências pluralistas – Soa como insulto desqualificar as 64 audiências públicas que realizamos. Foram ouvidas todas as correntes de opinião. Grupos como o Greenpeace foram a quase todas e falaram à vontade. Aliás, em matéria de pluralismo, o artigo de Miriam Leitão é um caso acabado de uniopinião: ouviu um pesquisador do Imazon, contra meu projeto, evidentemente. Tal ONG é financiada por organizações como Fundação Ford, WWF-Usaid, Banco Mundial e Comissão Européia/Joint Research Center. Daí minha insistência em apontar a relação comercial e geopolítica entre essas entidades e os interesses econômicos que movem os Estados.

O papel dos militares – Não me cabe convencer a ninguém de que a versão do código de 1965 correspondeu a uma “obsessão radical do governo militar”. A reforma do Código de 1934, que gerou a lei n.º 4.771, de 15 de setembro de 1965, não foi uma iniciativa dos militares, mas da presidência democrática de João Goulart. Com base em propostas formuladas desde 1950, o governo do primeiro-ministro Tancredo Neves encaminhou o projeto ao Congresso em 1962. Para a aprovação da lei em 1965, não havia, naturalmente, conluio entre caserna e ONGs, que são um produto contemporâneo da globalização e do neoliberalismo com a pretensão de ao menos influir nas decisões dos Estados nacionais. Para os militares, a pior poluição era pobreza, e daí se inferem suas preocupações ambientais.

Terra não é problema – Não defendo o desmatamento de terras virgens para uso da agropecuária. A Confederação Nacional da Agricultura é que diz defender o “desmatamento zero”, com o que não concordo completamente, pois há Estados do Nordeste com porções de Cerrado que podem ser exploradas de forma sustentável para a produção de alimentos. Fixei em meu projeto uma moratória de cinco anos, que corresponderia ao período estabelecido para a regularização das propriedades postas fora da lei. Mas há pressões, até do Executivo, para que esta salvaguarda seja retirada. O problema é impedir o agricultor de usar a terra que tem e está diminuindo. Os censos do IBGE registram que entre 1996 e 2006 foram expropriados da agropecuária 23,7 milhões de hectares.

Anistia é para erro – Quando a redatora afirma que “o erro principal da mudança do Código Florestal é se basear na tese de que é preciso anistiar o que foi feito errado” segue o padrão de não saber o que diz. À situação dos agricultores aplica-se o chiste do Barão de Itararé: “Anistia é um ato pelo qual os governos resolvem perdoar generosamente as injustiças e os crimes que eles mesmos cometeram.” Ademais, meu projeto não inventou anistia alguma. Ela foi concebida e concedida pelo governo do presidente Lula e seu ministro ambientalista Carlos Minc, pelo decreto n.º 7029, de 10 de dezembro de 2009, promulgado sem nenhum debate.

Massacre dos 5 ha – Metade das propriedades do nordeste tem até 5 hectares, e apenas 0,6% da área com APP e Reserva Legal. Miriam e seus aliados querem confiscar 20% desse espaço para Reserva Legal e se um riachinho cruzar a propriedade (30 metros de mata ciliar de cada lado) mais 60% da área. Ao infeliz restaria quase nada para cultivar e sobreviver.

COMIGO, NÃO, SENHORA JORNALISTA”.

Aldo Rebelo
DO BLOG COTURNO NOTURNO

A Cabeça da Medusa


Por Arlindo Montenegro
Uns poucos grupos de militares da reserva puderam lembrar e comemorar a tomada do poder, que mudou a face da nação, abrindo as portas para as redes de comunicação, abrindo estradas e fazendo a economia da nação avançar, preservando a dignidade dos brasileiros. Melhor, preservando a vida e promovendo a pacificação.
Na imprensa, mesmo nos jornais e televisões que em 1964 agradeciam a ação das Forças Armadas, - cuja firmeza, rapidez, senso de unidade e disciplina evitou o mal maior no mundo de então –surgiram parcos comentários obedientes ao cabresto ideológico, lembrando a ditadura, torturas contra os inefáveis e "inocentes patriotas" assimilados pelo comunismo, armados e treinados por Moscou, Pequim e Havana.
Uma rede de televisão recentemente premiada pelos governantes com uma negociata envolvendo a Caixa Econômica Federal, agradeceu, lançando uma novela que pretende recuperar a história, de modo "isento", tão isento como a reportagem de um jornalista que entrevistou torturadores e torturados, vítimas da cruel ditadura militar, sem mencionar a causa das prisões! Presos por patriotismo? Presos por serem bons moços?
É bom lembrar que a palestra que o General Heleno prometia fazer, dentro do quartel, foi proibida! E foram proibidas outras reuniões comemorativas intra caserna, como em Fortaleza. Na tal reportagem como na novela em que prometem isenção, as imagens e a mensagem são contundentes contra à instituição militar, e a edição está proibida de deixar escapulir qualquer coisa que lembre o senso de disciplina que fez calar o General Heleno.
O que seria lembrado? A paralisia do país, o cerco feito pela CGT ao presidente Goulart, com apoio de congressistas que desejavam mudar de rumo e de patrão imperialista? Será que ele ia abordar as certezas atuais sobre a decisão tomada pelo Jango, para evitar uma guerra civil de longa duração? Ou que os profissionais das força armadas, por sua formação, por seu juramento à bandeira, por sua disciplina, por sua consciência sempre foram conselheiros na intimidade do núcleo de poder? Mas conscientes de que, acima de tudo, estava a soberania da nação.
Será que ele ia abordar a diferença entre o 31 de março de 1964, quando a cultura cristã era uma realidade, quando a ética e a moral de religiosos ainda incomodava os meios políticos ainda atentos aos valores culturais, hoje invertidos com a desmoralização da família, das leis e do mesmo estado apartado da nação?
Ou lembrar que hoje se sabe mais sobre a identidade e intenções do inimigo real que ilude a nação e explora a ignorância dos humildes? Que explora a estupidez geral produzida pela propaganda? Que explora a avidez dos que concentram a riqueza, aliados e dependentes dos que detêm o poder contra o bem estar das gentes e a evolução natural?
Será que ele ia dizer que os critérios de decisão são ditados pela ONU, por Londres, Nova Iorque, Washington, Wall Street em intimidade com Pequim, Moscou e Bruxelas? Que são valores contrários à nossa identidade cultural e soberania agonizante? Iria convocar as forças armadas para provocar uma guerra civil, provocar a invasão do território por forças da Venezuela e Cuba a serviço da ONU e das elites interncaionais? Duvido! Quando muito ele iria lembrar a disciplina militar ferida e restaurada e a missão cumprida para proteger os brasileiros e preservar a dignidade e continuidade da nação em sua inteireza.
O confronto de 1964, repete-se agora. Encobertos os apelos ideológicos e afastada a idéia de forças políticas polarizadas entre duas potências, ambas militaristas e antagônicas. A grande farsa é agora um jogo aberto pelo poder de uma estrutura diabólica, pacientemente tecida para submeter as nações, reduzir as populações e decretar o governo internacional submetendo colônias de trabalho de uma "nova ordem mundial".
Será que os deputados, senadores, presidente que foram eleitos e ciscam nos terreiros de Brasília, têm consciência disto? Será que todos os coronéis, brigadeiros e almirantes têm consciência disto? Ou estarão conformados em seus postos de trabalho, esperando aviões, navios, tanques, armamento e decisões significativas para que possam cumprir seu dever constitucional de guardiães da nação e do território?
Os propósitos internacionalistas da elite capimunista, foram transformados em diretrizes, que Fernando Henrique e Luis Inácio receberam pessoalmente do Diálogo Interamericano patrocinado por Rockfeller. O sociólogo marxista e o operário, cumpriram direitinho, com financiamento e assistência das Fundações mantidas pelos banqueiros, pela elite política de Londres, Moscou e dos EUA.
O transe hipnótico promovido por Fundações e institutos que nem o Tavistock, se concretizou envolvendo as elites pensantes e gerencias empresariais intensamente treinadas para a reengenharia da sociedade. Hoje, graças à web se pode saber quase todos os movimentos do inimigo único, com um único propósito.
Mas a liberdade de expressão, a liberdade de escolhas, as iniciativas são exclusividade do estado. Quem for dissidente, quem pensar diferente, quem desejar preservar cultura, crenças, costumes e liberdade para educar os filhos, que se cuide. O estado-deus emerge com uma cabeça coberta por pensamentos-serpente, que nem a cabeça da Medusa.
DO BLOG MUJAHDIN CUCARACHA

Grito dos sociopatas: Socialismo ou morte


Era batata! Eu conheço essa gente! Ministro da Justiça anuncia campanha em favor do desarmamento

Por Reinaldo Azevedo - Veja Online
A
marcha da estupidez pode ser inexorável! Fazer o quê? Nem por isso
precisamos ser igualmente estúpidos e acertar o passo com eles.
Consta que ela seria
feita em julho, mas Dilma pediu para antecipar. Por causa da tragédia
no Rio, é claro! Cardozo se sentiu obrigado a falar alguma coisa. E
falou:
“Uma situação como essa mostra que precisamos agir”.
Muito sábio!
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou que seu Ministério fará uma campanha nacional em favor do desarmamento. Consta

Ok, por mim, tudo bem! Querem fazer campanha do desarmamento? Tudo certo! É possível que muita gente de bem até entregue as suas armas para serem esmagadas pelos tratores da paz, sob as bênçãos dos “Batas Brancas”. Quem estará mais seguro? Ninguém! Gente boa não mata ninguém, certo? No máximo, tem arma para eventualmente espantar bandidos — e o recomendável é que jamais reaja a assaltos. A máxima segundo a qual “menos armas em circulação segnifica necessariamente menos crimes” é falsa. A verdade é outra: menos bandidos circulando com armas, menos crimes. Nâo é a arma que mata. São as pessoas.

Os bandidos costumam ser refratários aos apelos do Estado para se desarmar, não é mesmo. Dilma pede: “Dê aqui a sua arma, companheiro”.  E ele não dá! Eu diria até que  a canalha deve torcer intimamente para que suas potenciais vítimas acatem a solicitação do governo.

Repito: crimes cometidos por psicopatas nada têm a ver com políticas públicas de segurança. Se tivessem, seria o caso de culpar Sérgio Cabral e Dilma Rousseff. Como não têm, não há o que eles possam fazer. Pode-se aumentar a segurança das escolas para eventualmente intimidar os malucos. Mas sabem como são os malucos…..

O governo pode, sim, interferir nos outros números da violência, mas não desarmando gente de bem. O arcabouço teórico que está por trás de uma ação como essa é mais perverso do que parece. No plano filosófico, trata-se de acusar a suposta natureza criminosa da sociedade, que, então, precisaria se converter ao bem. No plano político, trata-se de dizer que a responsabilidade, na verdade é do indivíduo que tem arma em casa e de outros como ele. A Cardozo e Dilma cumpriria esse papel de beatos pedagogos.

Isso, sim, caracteriza uma exploração asquerosa da tragédia!

PS -
Amigos, coloquei esse vídeo acima, para que você possa avaliar o
oportunismo dessa gente em querer antecipar a campanha do desarmamento.
Quem participa do grito
"Socialismo ou Morte",
pode se enquadrar no mesmo perfil do assassino psicopata que promoveu a
grande tragédia, que nos deixa no dia de hoje, uma imensa angustia,
pelas vítimas crianças e seus familiares.
Movcc/Gabriela

Não eram sem terra. Eram sem nada.

O tiro saiu pela culatra. A Bolsa Família desmascarou o MST. O que todos sabiam, que ali não havia sem terra, mas sem comida, sem casa, sem emprego, sem nada, ficou comprovado. É o fim das FARC brasileiras, o fim do MST, os exploradores de miseráveis. Veja a matéria do Estadão:


Ao avaliar que 2010 foi o pior ano para a reforma agrária, o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, apontou o programa federal Bolsa Família como um dos fatores que levaram à redução do número de acampamentos de sem terra no País. "É verdade, o Bolsa Família ajudou a acomodar as pessoas em algumas regiões", afirmou ele nesta quinta-feira, 7, em entrevista coletiva, no Recife. Segundo ele, nos governos de Fernando Henrique Cardoso e de Lula, a média anual de ocupações era de 280. Nos oito anos do governo Lula havia 200 mil famílias acampadas no País. Atualmente, são 80 mil - 60 mil delas do MST.
DO B. DO CEL 

AECIO- VC NÃO NOS ENGANA - NÃO SERVE PARA LÍDER DE OPOSIÇÃO, RAPAZ





A vaga de lider da oposição ao governo petista continua.Aécio nem com discurso consegue perfil de lider.

Gente, essa é a linha de FHC a linha que não incomoda ninguém, porque o linguajar que usa é simplesmente gongórico e essa linguagem o povo não entende.

No Brasil, ser oposição apresentando tese, doutrina, é o mesmo que discursar para os peixes.
O povo brasileiro só entende discurso que faz denúncia, que aponta fatos concretos, que mostra números incontestes.


E fazer isso é muito fácil nesse governo, e a imprensa tem até colaborado, mostrando hospitais sem a mínima condição de funcionamento, com cidadãos morrendo amontoados nos corredores,
com um SUS que é uma vergonha no país todo e o Globo Reporter confirmou isso na semana passada mostrando as mazelas para todos os brasileiros.
A Educação é um vexame, falta criatividade e competência até para se fazer testes para Bolsas, o governo cria faculdades e dá incentivos mas fornece ensino de péssima qualidade, não fiscaliza e o primeiro grau que é a base de tudo está abandonado e comem até a merenda dos alunos.
E a Segurança, só falta o governo oferecer bolsa blindagem para se sair nas ruas, o medo ronda todos os lares do Brasil.
Sem ser capaz de oferecer o mínimo em infra-estrutura, fica iludindo o povo com o trem bala, adoçando o maior contingente do eleitorado que está no Rio e São Paulo e enquanto isso o resto do Brasil,nem estrada e porto para a escoar a produção tem.


Discursar em tese se resume no que já se sabe: ” palavras, são palavras, nada mais que palavras”
Uma oposição nunca faz apologia das ações do adversário, simplesmente, se cala, se não puder criticar.


Resumindo: a vaga de lider da oposição continua e até que a Katia Abreu tem capacidade para ser a lider, mas a companhia do Kassab que posa de fundador e dono do partido lhe tira a grande força que tem e que não soube ou não quis usar no DEM.

Procura-se, portanto, um lider para oposição,mas com a coragem do Sen. Itamar Franco(MG) e do Sen.Pedro Taques(MT).
CUIDADO POVO BRASILEIRO



Aécio fez um discurso de colegial dos anos 1980.
Simplesmente infantil e sem convicção política.
Retrógrado e sem fundamento.
Coitada da oposição…


Aécio Never não consegue esconder de que lado está.
N-A-D-A fez aqui em Minas Gerais para impedir a pletora petralha e a vitória de Dilma no estado. Compreensível quando o PT se refere à “herança maldita”.


CIDADÃO MINEIRO

O NOVO SARNEY



O Senador Aécio Neves (PSDB), com seu pronunciamento desprovido de bandeiras e equalizador de desiguais (vamos combinar, botar no mesmo patamar Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Lula é uma sacanagem monstruosa com os dois primeiros) está se candidatando a novo Sarney do Senado Federal. Anotem e me cobrem

oposição escolhe seu adversário ....




reinaldo azevedo

Vamos lá. Algumas considerações sobre o discurso do senador Aécio Neves. Em primeiro lugar, destaco que o governo já tem o adversário preferido em 2014: Aécio. Parte do jornalismo também decidiu que será assim.

Os dois, governo e imprensa, resolveram, como posso dizer?, “bombar” a fala do senador antes mesmo que ela acontecesse. No jornalismo online, houve um certo frenesi: “Aécio discursa daqui a pouco…”; “Aécio vai dizer que…”; “Petistas se preparam para responder a Aécio…” E foi por aí.

  Com três anos e oito meses de antecedência, já se decidiu qual será o confronto de 2014. Aécio, como protagonista do dia, atuou para isso. Seus antagonistas — do histriônico Lindberg Farias (PT-RJ), quase um anfitrião de Aécio no Rio, ao pudoroso Jorge Viana (PT-AC) — aceitaram o papel de antagonistas sem contestar o enredo. E o senador mineiro comandou a sessão. Chegou mesmo a “nomear” o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) ministro da Justiça — o que, diga-se, se e quando acontecer, contará com meu apoio entusiasmado. O que me pergunto é se um discurso de um líder da oposição deve se confundir com o pré-lançamento de uma candidatura a esta altura do campeonato. Aécio foi muito hábil na operação. O tempo dirá se foi também prudente.

cidadão mineiro desabafa



No ponto de vista de um cidadão mineiro, o discurso de Aécio Neves na tribuna do Senado de 06/04/11, foi uma imensa sequência incoerências. Tudo que criticou no governo petista (do qual, apresso-me em afirmar, não fui eleitor) vale para ele próprio.
A referência aos 9 anos do PT no poder pode ser aplicada a Minas, onde seu governo igualmente se mantém no poder por esse mesmo tempo.
A afirmação “ou faremos oposição ou continuaremos colecionando sonhos irrealizáveis", também se aplica ao seu estado, uma vez que toda a oposição a Aécio em Minas inteira caberia sem apertos no sanitário de um avião.
Quanto a suas críticas, na área tributária, poderia ser aplicado a regra “faça o que mando, mas não faça o que faço”. Nós, mineiros, pagamos a maior alíquota de ICMS sobre energia elétrica do Brasil (30%) e o maior IPVA, (4%, empatados com SP e RJ).
Sobre o IPVA, deve sempre ser lembrado que, quando governador, Aécio reduziu este tributo (a apenas 1%) para as locadoras de automóveis. Não por coincidência, a maior locadora que opera em Minas Gerais, a Localiza fez uma generosa contribuição de R$ 300 mil à campanha do próprio Aécio.
Além disso, Aécio pôs termo nos benefícios fiscais para compra de bens do ativo imobilizado e impressoras fiscais para as empresas de pequeno porte, gerando um grande ônus para essa classe. Em seus dois mandatos, Aécio nem quis saber em reduzir a pesadíssima carga tributária paga pelos seus conterrâneos.

DO BLOG GRAÇA NO PAIS DAS MARAVILHAS

Serra defende campanha pela aprovação do voto distrital puro para eleições de 2012


O ex-governador José Serra (PSDB) defendeu nesta quinta-feira, 7, o lançamento de uma grande campanha para a aprovação no Congresso do voto distrital puro para as eleições municipais de 2012. De autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o projeto prevê a instituição do voto distrital já nas eleições do ano que vem para as cidades com mais de 200 mil eleitores.
“O voto distrital para o município está ao nosso alcance. Podemos fazer uma campanha, uma cartilha para reforçar o projeto”, disse Serra, durante seminário do PSDB sobre reforma política. Segundo ele, o voto distrital puro nas eleições de 2012 atingiria 38% do eleitorado brasileiro, em 60 municípios.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), que chegou depois da fala de Serra, mostrou-se cético em relação à aprovação de uma reforma política profunda no Congresso. Em sua avaliação, os parlamentares acabarão aprovando apenas o fim das coligações proporcionais. Aécio propôs que o partido chegue a um consenso em relação a “duas ou três propostas” e passe a defendê-las no Congresso.
Ao deixar o seminário, José Serra comentou o fato de alguns setores do PSDB e de partidos governistas terem visto o discurso desta quarta-feira, 6, feito por Aécio como um pré-lançamento de sua candidatura nas eleições presidenciais de 2014. “Eu acho um erro, uma falsa questão fazer tudo pela ótica de 2014. Por aí não se faz mais oposição, não se faz mais trabalho político”, disse Serra

Fonte: Eugênia Lopes - O Estado de S.Paulo

GOVERNO DILMA PERDE O CONTROLE DA ECONOMIA. GASOLINA EM FLORIANÓPOLIS JÁ PASSA DE R$ 3,00 O LITRO! CADÊ A AUTOSUFICIÊNCIA?

Segundo o portal do Diário Catarinense, em alguns postos de Florianópolis o litro da gasolina já ultrapassa os R$ 3. O valor assusta os consumidores que, junto com o aumento, receberam a notícia de que os valores podem ficar ainda mais altos. Como sempre, os jornais da RBS que apoiaram o PT nas últimas eleições são incapazes de emitir uma só crítica a mais essa afronta do desgoverno da Dilma. Cadê a autosuficiência do petróleo?

E notem o texto do portal do DC, fala que os consumidores estão assustados. Que crítica severa, né?
E nesta quinta-feira o dólar despencou. Quando aumentava era motivo para a Petrobras majorar os preços dos combustíveis. Agora o dólar foi rente ao chão e a gasolina já ultrapassa R$ 3,00 o litro, o maior preço do mundo.
A estratégica a canalha petista que domina a Petrobras é culpar os Estados pelos aumentos sucessivos da gassolina. Soma-se a isso o esquema do cartel dos postos acumpliciados a bandalha da Petrobras.
O Diário Catarinense e os demais jornais brasileiros e as televisões podem todos realmente ser fechados pelo governo da comunista Dilma. Todos já são paticipes da vigarice do PT. Que nojo!
DO B. DO ALUIZIO AMORIM

Sponholz: Dilma mais perdida do que cachorro em tiroteio


DO B. DO ALUIZIO AMORIM

Dilma lança o PAC III: 3% de IOF nos empréstimos.

O governo eleva a partir de sexta-feira o IOF para empréstimos tomados por pessoas físicas de 1,5% para 3% ao mês, anunciou nesta quinta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega. A medida, segundo ele, tem o objetivo de conter a inflação. O novo IOF vale para todas as modalidades de crédito, incluindo o imobiliário e o rotativo do cartão de crédito. "Estamos moderando o aumento de crédito ao consumidor que, neste início de ano, está crescendo em torno de 20%. É uma velocidade um poco elevada."Leia mais aqui.

DO B. DO CEL

Comissão de horrores do Senado que debate reforma política aprova mais uma estupidez. Contra os fatos, contra a história, contra a lógica da democracia

Há até gente de boa-fé que ainda não entendeu a natureza do debate e então se pergunta: “Mas qual é o problema do politicamente correto? Não é melhor ser correto do que incorreto?” Pois é… O sentido das palavras trai a verdade das coisas. O problema do politicamente coreto, queridos, está em obrigar a velhinha a atravessar a rua, ainda que ela não queira, só porque um grupo se juntou e decidiu que atravessar a rua é o melhor para ela, entenderam?

A comissão do Senado que aprova propostas para serem debatidas na reforma política está produzindo um monstro pavoroso. Já acatou o voto em lista (aquele sistema que tornaria Delúbio Soares um de nossos mais ilustres representantes), o financiamento público de campanha (que pretende assaltar o seu bolso) e, agora, a alternância entre homens e mulheres na tal lista, de modo a garantir 50% de mulheres “candidatas”. Escrevo entre aspas para chamar a atenção para o sentido deturpado da palavra — embora não goste muito do recurso. Com voto em lista, o eleitor nem verá a cara dos futuros deputados. Logo, não se candidata a porcaria nenhuma!
Hoje, a lei obriga que 30% dos candidatos dos partidos sejam mulheres. Muitas legendas têm recorrido à Justiça Eleitoral pedindo licença especial para preencher as vagas com homens mesmo porque não têm conseguido o número necessário de moças interessadas. E a comissão decidiu fazer o quê? “Ah, não! Se não conseguem nem 30%, então agora queremos 50%”. É assim que a lógica funciona em Banânia!
É claro que, se o sistema de listas for aprovado, talvez dique mais fácil, não é? Homens e mulheres poderão ser eleitos sem levantar o traseiro da cadeira. Basta botar alguns puxadores de voto para fazer campanha para o partido, e o resto estará decidido. Lula, por exemplo, seria, assim, um Mega-Tiririca. Popular, saíra pelos palanques do PT Brasil afora — e, sobretudo, no palanque eletrônico — e diria: “Votem no PT”. Muitos seguiriam a sua orientação, sem saber quem estariam mandando para a Câmara. Até Dona Mariza seria deputada com a força de suas idéias.
A proposta é também estúpida porque vai contra os fatos. Tanto não há preconceito contra a mulher na política que temos uma presidente da República, que decidiu ser chamada “presidenta”. Ela ascendeu ao topo do partido sem dificuldades (ok, Lula mandou, mas ele manda em todo mundo por lá), e a maioria daqueles que votaram acharam que ela tem condições de presidir. Por que precisa o estado brasileiro ajudar a velhinha a atravessara rua? É um despropósito!
Aberta a alternância de homens e mulheres, pergunta-se: e as demais categorias? É questão de tempo. A lista ficaria assim: uma mulher heterossexual branca, um homem heterossexual branco, uma mulher homossexual branca, um homem homossexual branco, uma mulher heterossexual negra, um homem heterossexual negro, uma mulher homossexual negra, um homem homossexual negro… E por aí afora! O Brasil seria dividido em corporações de gênero, de cor da pele, de sexualidade, permitindo as mais várias intersecções… Ora os homossexuais se uniriam em defesa de uma proposta não necessariamente aceita pelos heterossexuais, que, no entanto, poderiam se dividir em razão da cor da pele ou do gênero. A democracia como valor universal iria morar na casa do sr. Carvalho. A tendência desse Parlamento seria a paralisia.
A comissão aprovou também um referendo para saber se a população apoiaria ou não o voto em lista. É… Será uma coisa interessante… Ao menos é a chance de a brasileirada saber que porcaria é essa!
Conforme previ aqui há algum tempo, a reforma política tinha tudo para piorar o que já era ruim.
PARA NÃO ESQUECER - Quem comada a comissão é o PT. As propostas que estão sendo aprovadas são as do partido.

Por Reinaldo Azevedo

Aperta-se a mordaça: Marta altera PLC 122

Julio Severo | 07 Abril 2011

Nesses termos, se o PLC 122 for aprovado, portais católicos e evangélicos, sites de igrejas, pregações de pastores e padres postadas em blogs ou páginas na internet que discordarem da prática homossexual poderão sofrer ações criminais.
A senadora Marta Suplicy anunciou que fez uma mudança fundamental no texto do PLC 122. A divulgação foi feita durante o programa Cidadania da TV Senado no dia 28 de Março, onde ela discursou a favor da agenda homossexual.
A alteração foi a introdução de um parágrafo que protege templos religiosos de sofrer ações criminais por opiniões classificadas como "homofóbicas". O novo texto deixa claro que o PLC 122 não se aplicará a templos religiosos, pregações ou quaisquer outros itens ligados à fé, desde que não incitem a violência: "Eu tenho também que proteger essa liberdade deles de poderem falar dentro de um templo", afirma a senadora.

Muitíssimo obrigado, dona Marta, por nos dar o direito de falar pelo menos dentro de nossos templos o que Deus fala na Bíblia sobre a homossexualidade! Estamos emocionados com sua bondade! Obrigado por não nos proibir de falar dentro de nossos templos.
De acordo com as novas imposições do PLC 122, os ativistas gays terão plena liberdade de pregar a favor da homossexualidade dentro e fora de seus grupos militantes, inclusive em escolas, TVs, rádios e outros lugares públicos. Ah, e os cristãos terão essa mesma liberdade nos lugares públicos? Claro que sim, desde que seja para elogiar o homossexualismo. Se não quiserem elogiar, dona Suplicy lhes garante caridosamente liberdade de expressão apenas no interior dos templos religiosos.

O novo texto do PLC 122 agora inclui o parágrafo: "O disposto no caput deste artigo não se aplica à manifestação pacífica de pensamento fundada na liberdade de consciência e de crença de que trata o inciso 6° do artigo 5° (da Constituição)". Isto é, na prática, conforme reconheceu a própria senadora, o novo texto exclui a mídia eletrônica dessa "liberdade de consciência". Ela diz: "tomei o cuidado de que em mídia eletrônica não pode fazer isso. Mas, dentro de um templo, se não incitar a violência, for alguma pregação religiosa, de culto, de dogma, de fé..."

Nesses termos, se o PLC 122 for aprovado, portais católicos e evangélicos, sites de igrejas, pregações de pastores e padres postadas em blogs ou páginas na internet que discordarem da prática homossexual poderão sofrer ações criminais, sendo julgados como "homofóbicos" seus respectivos autores e presos por até 3 anos, além de obrigados a pagar multa.

Enquanto o PLC 122 não sai, salve tudo o que você puder do Blog Julio Severo, pois a senhora Marta Suplicy está determinada a censurar toda opinião cristã que não esteja confinada às quatro paredes de um templo religioso.
DO BLOG MIDIA SEM MASCARA

Imagem do atirador após massacre em escola do RJ.

Vídeo mostra atirador morto e crianças correndo desesperadas Vídeo mostra atirador morto e crianças correndo desesperadas
Um vídeo postado no YouTube mostra a polícia chegando no momento em que Wellington Menezes de Oliveira provocava o massacre na Escola Tasso da Silveira, em Realengo, na manhã desta quinta-feira (07/04). Nas imagens os alunos fogem correndo, alguns ensanguentados. O ataque deixou pelo menos 11 estudantes mortos e chocou o País inteiro.
Na carta encontrada com o atirador que abriu fogo dentro da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona Oeste do Rio, na manhã desta quinta, Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos de idade, fala de questões religiosas e dá indícios de que o ataque foi premeditado, além de pedir perdão pelo crime. Segundo o hospital para onde foram levadas vítimas, 11 crianças morreram e 13 estão feridas, sendo 4 em estado grave.
Os principais trechos são os seguintes: "Os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidarem de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lenço. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu. Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida. Eu quero que esse espaço onde eu passei meus últimos meses seja doado. Peço por favor que tenham bom senso e cumpram o meu pedido, por cumprindo o meu pedido".

Atirador deixou uma carta. Na foto à direita, uma das crianças que morreu
ENTENDA O ATAQUE
Wellington, de 23 anos, entrou em uma escola municipal nesta manhã, atirou contra alunos em salas de aula lotadas, foi atingido por um policial e se suicidou. O crime foi por volta das 8h30. Segundo autoridades, Wellington é ex-aluno, como era conhecido na escola, e entrou sob alegação de que iria fazer uma palestra. Seu corpo foi retirado por volta das 12h20, segundo os bombeiros. De acordo com a polícia, Wellington não tinha antecedentes criminais. A polícia diz que ele portava dois revólveres calibre 38 e equipamento para recarregar rapidamente a arma. Esse tipo de revólver tem capacidade para 6 balas. Segundo testemunhas, Wellington baleou duas pessoas ainda do lado de fora da escola e entrou no colégio dizendo que faria uma palestra. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, ele falou com uma professora e seguiu para uma sala de aula. O barulho dos tiros atraiu muitas pessoas para perto da escola. O sargento Márcio Alves, da Polícia Militar, fazia uma blitz perto da escola e diz foi chamado por um aluno baleado. "Seguimos para a escola. Eu cheguei, já estavam ocorrendo os tiros, e, no segundo andar, eu encontrei o meliante saindo de uma sala. Ele apontou a arma em minha direção, foi baleado, caiu na escada e, em seguida, cometeu suicídio", disse o policial.

Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, foi baleado e se matou
DO 180GRAUS-PI

Você viu o furacão por aí? Destruição de ponta a ponta...

O Piauí não sofreu um terremoto seguido de um tsunami, como o que arrasou recentemente o Japão, mas andou bem perto. Quem conheceu o Estado há dez anos não terá dificuldade em identificar que um verdadeiro furacão passou por aqui, deixando um rastro de destruição de ponta a ponta.

Em Teresina, foram destruídos, por exemplo, o Parque Poticabana e o Centro de Convenções. O ginásio de esportes Verdão está interditado, bem assim o Theatro 4 de Setembro. A Cidade Detran, em torno do Albertão, virou uma Cidade Fantasma. E por falar em Albertão, o estádio também foi interditado, só sendo reaberto recentemente, depois de passar por uma reforma meia-sola.

O Piauí registrou em 2009 a maior tragédia de sua história, o rompimento da barragem de Algodões, em Cocal. A barragem rompeu em decorrência do descaso do governo, provocando terror, mortes, destruição e muitos prejuízos. Ninguém foi punido ou responsabilizado pela tragédia que poderia ter sido evitada.

De Norte a Sul do Estado, os apagões se sucedem diariamente, com incalculáveis prejuízos para a população. A má qualidade da energia vem atravancando o desenvolvimento do Piauí. Qual é a empresa de grande porte que se interessa em se instalar em um Estado que não possui sequer energia elétrica?

E as estradas? Muitos quilômetros foram feitos, nos últimos oito anos, apenas com objetivos eleitoreiros. A maioria dessas estradas já está em petição de miséria, cheia de buracos, oferecendo perigos constantes para os motoristas. Em muitas delas, as obras de recuperação foram abandonadas antes da conclusão dos trabalhos.

E o que dizer da rede estadual de saúde? Os hospitais do interior, em sua esmagadora maioria, estão em situação caótica, conforme atestam auditorias do próprio Ministério da Saúde e inspeções feitas in loco pelas entidades médicas. E as escolas? E a Uespi? E a segurança pública? Em muitas delegacias, a polícia não dispõe nem de telefone para suas operações.

Não bastasse, o Governo do Estado deve uma fábula a empreiteiros, fornecedores e prestadores de serviço. Se tudo isso não tem a dimensão dos danos provocados por um terremoto, ou por um tsunami, com certeza se assemelham aos estragos provocados por um furacão.

Não foi sem razão que servidores estaduais preferiram passar os últimos anos fora do Piauí, no exterior, recebendo seus salários sem trabalhar...
ZÓZIMO TAVARES-180GRAUS-PI

O psicopata desencadeia o surto dos esquerdopatas!

O que há de essencialmente estúpido na tese de que casos como o da escola do Rio ou da violência epidêmica que há no Brasil se combatem com a proibição da venda de armas? O óbvio, ora essa: as armas utilizadas nesses crimes não foram legalmente compradas. É tão simples! É tão evidente! É tão escancaradamente factual que as “pessoas boas” preferem ignorar o óbvio.

As bobagem brotam aos borbotões. Tentei escrever com a TV ligada — não preciso de silêncio sepulcral para articular umas tantas idéias; seria interessante ter acesso a informações novas e tal… Mas quê! Tive de desligar! Lá estão jornalistas “bonzinhos” , com ar compungindo, querendo proibir a venda de armas; lá estão os “especialistas” articulando seus “preconceitos do bem”. Ignoram os números, ignoram os dados, ignoram a realidade. Pra que ter um mínimo de objetividade quando se quer salvar a humanidade?  Por que lidar com dados quando se quer fazer justiça com o próprio microfone ou com o próprio teclado? É duro, sei, ter de falar alguma coisa no ar sem ter o que dizer. Como as reportagens são precárias, então entram em cena os palpiteiros.  Eles querem nos salvar!
O que há de nexo causal entre a venda legal de armas e a tragédia, Santo Deus? Os dois temas não estão nem mesmo correlacionadas. Inexiste uma política de segurança pública contra psicopatas — o que não quer dizer que as escolas não devam ter mais segurança, e trato desse assunto daqui a pouco. O que existe, aí sim, é a possibilidade de se implementar uma política de segurança pública que reduza o escandaloso número de mortes no Brasil.
Para Dilma, o crime não tem a ver com as “nossas características”. Pois é: pensando apenas em vidas humanas, presidente, se nos equiparássemos aos EUA em certas “características”, talvez tivéssemos algumas chacinas a mais em escolas, é fato!, mas, em vez de 50 mil homicídios por ano no Brasil, teríamos apenas 7.140, a senhora entende? A senhora tem idéia do trabalho gigantesco que seria necessário para fazer com o que Brasil tivesse apenas 6 homicídios por 100 mil habitantes, como têm os EUA? Por que escrevo isso? Porque pretendo que suas lágrimas sinceras de hoje à tarde não obscureçam o seu pensamento e não levem seus ministros — “que têm de fazer alguma coisa” — a fazer alguma besteira. Por que não buscar remediar o que é remediável?
E o que é remediável? Organizar a vigilância de fronteira para que parem de entrar drogas e armas no Brasil. Ter uma polícia mais eficiente que se ocupe de prender bandidos, em vez de espantá-los e esparramá-los. Eu não estou fazendo referência oblíqua à festejada política de segurança pública do Rio. Eu nunca sou oblíquo! Eu estou fazendo referência direta mesmo, reta, perpendicular! A propósito: querem proibir o cidadão decente de comprar armas, não é? E aquelas que ficaram de posse da bandidagem que se mandou do Morro do Alemão, por exemplo? Tirar armas da mão de gente decente é fácil; qualquer covarde faz isso. Quero ver é tomar o trabuco da mão de bandidos.
O número de homicídios no Brasil é vergonhoso, e querem, agora, usar uma ocorrência excepcional, sem qualquer relação com uma política de segurança pública, para impor uma agenda que nem coibiria os psicopatas nem aumentaria a segurança das pessoas de bem! Ora, vão se instruir, vão estudar lógica, vão plantar batatas! A Polícia de São Paulo está sob intenso bombardeio por conta de dois bandidos, disfarçados de policiais, que executaram um outro bandido. A instituição fez o certo para punir os criminosos que usavam farda indevidamente: encarcerou-os e o fez antes que o caso se tornasse público; não optou pela coisa certa pressionada pela opinião pública ou pela imprensa.
É evidente o esforço de certas áreas para desmerecer o trabalho de uma polícia que reduziu o número de homicídios em mais de 70% em dez anos, um caso mundial de sucesso na redução da violência. Os “esquerdopatinhas” das redaçõe estão num assanhamento danado. O governo federal, mesmo este da Dilma, A Muda Decorosa, se nega a aprender com são Paulo; a aprender, diga-se, até com a estúpida execução recente do marginal: os assassinos estão presos. Prefere entregar-se a mistificações midiáticas, que largam na rua os bandidos com suas armas — de novo, sou direto, não oblíquo. Ainda não se inventou nada melhor contra a violência do que prender bandido — São Paulo tem 22% da população e mais de 40% dos presos; boa parte deles não é do estado. O que quero dizer com isso? Que paulista é menos propenso ao crime? Que besteira! Estou dizendo que o estado está fazendo o que outros estão deixando de fazer, só isso!
Mas quê… A tragédia de agora contribuirá para obscurecer ainda mais o que já está bastante confuso. Há pouco, um desses estúpidos letrados dizia, cheio de entusiasmo, que os homicídios no Brasil diminuíram depois do Estatuto do Desarmamento! É mentira! O número caiu drasticamente em São Paulo nos últimos dez anos, mas aumentou espantosamente no Nordeste, por exemplo. Onde este senhor estudou lógica? Onde aprendeu a ler números? Por que o estatuto teria funcionado num estado da Região Sudeste, mas não nos nove da Região Nordeste? Que número o quê! Ele é mais um dos que querem nos salvar desarmando quem não oferece risco nenhum!
Repudiem essa besteira não porque ter arma é bacana. Se querem saber, eu acho que não é. Mas é uma estupidez tentar tolher direitos de quem não é bandido para combater… bandidos! Essa é mais uma das taras da esquerdopatia; esse tipo de “pacifismo” é mais um daqueles subprodutos daquela esquerda deserdada do comunismo; é mais uma manifestação daquele pensamento que prefere, como é mesmo?, condenar a “insensibilidade da sociedade” em vez de meter marginal na cadeia, que lá é o lugar deles - com todos os seus direitos assegurados, é evidente; os direitos de marginais, certo? E  eles não têm o direito de matar, roubar, aterrorizar.
Por Reinaldo Azevedo

Depois de inventar o ministério sem ministro, Dilma cria a estatal do trem fantasma

Com duas medidas provisórias, Dilma Rousseff criou o ministério sem ministro e a estatal que pilota trem fantasma. Há dias, os parlamentares governistas assinaram a certidão de nascimento da Secretaria de Aviação Civil. Só falta escolher o chefe, que terá status de ministro. Nesta terça-feira, a Câmara dos Deputados apressou o parto da Empresa do Trem de Alta Velocidade (ETAV).  Falta o trem-bala que Lula prometeu inaugurar em 2010 e não apitará em curva nenhuma antes de 2016. Depois dos Jogos Olímpicos do Rio.

Faltam também empresas interessadas na construção do colosso ferroviário que promete viagens de Primeiro Mundo na rota Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro. Mas a gastança já começou: a medida provisória que criou a estatal do nada autoriza a União a garantir um empréstimo de até R$ 20 bilhões ao consórcio vencedor da licitação que deveria ter ocorrido em 16 de dezembro de 2010, foi remarcada para o fim deste mês e será novamente adiada por três meses. Mesmo com a abertura dos cofres do BNDES, será preciso esperar mais três meses. No mínimo.
Como demonstra o texto reproduzido na seção Vale Reprise, faltam ferrovias, vagões, locomotivas, metrôs, falta tudo que ande sobre trilhos, que também não existem. Nada disso parece importante aos passageiros da megalomania, da jequice e da ganância. Os países sensatos concluem a montagem de um sistema de transportes eficaz com a construção do trem-bala. O governo brasileiro resolveu começar pelo último capítulo. É mais que um monumental equívoco administrativo. É mais que um desperdício de pelo menos R$ 33 bilhões. É um ato criminoso tramado pelos parceiros que se consideram condenados à impunidade.

AUGUSTO NUNES-REV. VEJA

deboche e cinismo



Segundo o ex-presidente L.I., o julgamento do mensalão pode sair em 2050, diz Lula nos EUA. Todos sabem, principalmente L.I., que se não for julgado até agosto, o caso do mensalão perderá o... "prazo de validez".http://www1.folha.uol.com.br/poder/899273-julgamento-do-mensalao-pode-sair-em-2050-diz-lula-nos-eua.shtml


Êta deboche!

Mais um motivo para nos unir e cantar.
Agora, no you-tube, fica fácil mandar o vídeo.
http://www.youtube.com/watch?v=eziVlKETDT8

DO BLOG GRAÇA NO PAIS DAS MARAVILHAS

Tarso Genro e a maconha: a contínua, pertinaz e disciplinada desmoralização das instituições


Tarso fala a um auditório lotado: "Dizem que maconha é muito saborosa" (Foto: Caco Argemi/Palácio Piratini)
Tarso fala a um auditório lotado: "Dizem que maconha é muito saborosa" (Foto: Caco Argemi/Palácio Piratini)
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, assombrou o mundo em várias ocasiões. Já expeliu a sua literatura de incontido autolirismo (“Quanto te esperei e quanto sêmen inútil derramei até o momento” ), depois de comparar a “vovô Cacilda” com “uma patinha”; fez uma descoberta improvável ao escrever o livro “Lênin, Coração e Mente”; comportou-se como revisor da Corte Italiana ao decidir manter no Brasil um homicida condenado à prisão perpétua na Itália, e, há dias, acusou o STF de manter Cesare Battisti no país como “prisioneiro político”. É um resumo muito sóbrio da sua obra.  Foi convidado a dar uma aula inaugural na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. (UFRGS). O auditório estava lotado, como vocês podem reparar. As virtudes do poeta, do leninista enternecido, do jurista e do boquirroto se juntaram para que pronunciasse a seguinte frase, referindo-se à maconha: “Dizem que é muito saboroso”.
Este senhor já foi ministro da Justiça, e sua pasta respondia pela política geral de combate às drogas. Deu no que estamos vendo. Já tinha feito considerações, segundo entendi, simpáticas à descriminação ao afirmar, como se estivesse num boteco: “Eu nunca vi alguém matar por ter fumado um cigarro de maconha”. Matar, eu não sei. Mas posso afirmar que muita gente morre por causa das drogas. É possível que boa parte dos quase 50 mil homicídios que há por ano no Brasil se deva a elas. Por que a minha inferência faz sentido? Porque a maior parte dos mortos é formada por homens jovens, muitos deles soldados do tráfico. Argumento em favor da legalização? Só nas mentes perturbadas.
Parte considerável do auditório riu, contam-me pessoas presentes, manifestando-se a favor da fala do governador, considerando-a espirituosa, descontraída, descolada — em suma: “Tarso é um dos nossos!”. Todos sabemos como a sociedade careta, conservadora e pobre — que financia a universidade pública e que lastima as drogas porque seus filhos são vítimas do mal — tende a ser exorcizada nos ambientes universitários. Parcelas consideráveis alisam aqueles bancos não exatamente para estudar, mas para submeter-se ao “desregramento sistemático dos sentidos”, como diria Rimbaud. Sugam os recursos da sociedade, não lhe dão rigorosamente nada em troca, e, bem, dali não sai nenhum Rimbaud…
OS GRAVATAS-VERMELHAS: Villaverde, Tarso, Carlos Alexandre e Oppermann: o reitor escapou, mas não as cadeiras... (foto: Caco Argemi/Palácio Piratini)
OS GRAVATAS-VERMELHAS: Villaverde, Tarso, Carlos Alexandre e Oppermann: o reitor escapou, mas não as cadeiras... (foto: Caco Argemi/Palácio Piratini)
Tarso disse o que disse diante de  Carlos Alexandre Neto, o reitor; de Rui Oppermann, vice-reitor, e de Adão Villaverde, presidente da Assembléia Legislativa. Aos educadores  — ao petista Villaverde seria inútil —,  pergunto: “Vocês não se envergonharam um pouquinho ao menos? Consideram mesmo que se trata de um bom exemplo para os jovens? Gostariam de Tarso como tutor de seus respectivos filhos?” A propósito: tanta gravata vermelha, vejam a foto, era certamente um sinal de respeito. Não sei se o reitor resistiu ou se distraiu. Pode ter sido também uma questão de bom-gosto…
Não se fará escarcéu. A imprensa nacional — onde o lobby em favor da descriminação das drogas (no mínimo, isso…) é fortíssimo — vai se calar. O governador afirmou dia desses que, agora, só lê a imprensa gaúcha. Vamos ver: se for por bons motivos, ela aponta a sua irresponsabilidade; se for pelos maus, ou ignora o assunto ou o chama um homem destemido. Reitero um aspecto para o qual chamei a atenção ontem: Tarso faz uma declaração como essa num país em que o crack é um flagelo; que viu há pouco uma presidente ser eleita prometendo um programa nacional de combate à droga — que, provavelmente, ficará no papel, como quase tudo o que prometeu. AFINAL, SEGUNDO ELIO GASPARI, A SUA GRANDE VIRTUDE ESTÁ EM NÃO GOVERNAR, EM AFASTAR OS PROBLEMAS PRA LÁ E NÃO DEIXAR QUE ELES A CONTAMINEM. Eremildo já teve dias melhores!
Tudo é saboroso!
As drogas representam um desastre para os viciados justamente porque são “saborosas” — se não elas mesmas, o efeito que provocam. Ninguém fuma maconha, crack ou haxixe , cheira cocaína ou injeta heroína nas veias para passar mal. As substâncias psicoativas de toda essa porcariada provocam, obviamente, uma sensação de prazer — que tem, não obstante, um custo. Variam apenas na velocidade com que matam e com que jogam o viciado na marginalidade. A maconha, mais leve, com as exceções de sempre — porque sempre as há, e cumpre não fazer delas “o outro lado da moeda”, mas apenas o que são: excepcionalidades! —, vai abestalhando de forma lenta, gradual e “segura”; o crack costuma operar uma limpeza no hardware moral. Tudo se vai em nome da pedra: dignidade, moralidade, amor próprio, amor pelo outro. Até havia pouco, não se dava muita atenção para os “crackelados” porque eram coisa da pobreza. Hoje, sabe-se, o cachimbo saltou o muro das classes.
Estudos recentes demonstram que é absolutamente falsa a suposta benignidade ou malignidade menor da maconha, ao contrário do que sugere o governador. A propósito: já que ele só lê a imprensa gaúcha, recomendo-lhe este texto publicado no jornal Zero Hora. Os especialistas que se dedicam ao assunto já não têm dúvidas: a maconha costuma — o que não quer dizer que seja fatal — ser a porta de entrada para drogas mais pesadas. A razão é simples: os ambientes próprios ao consumo não têm preconceitos. As várias substâncias podem conviver.
Algumas objeções
Eu já debati aqui muitas vezes as teses furadas em favor da descriminação das drogas como um todo e da maconha em particular. Quem quiser saber por que as considero uma estupidez basta recorrer à área de busca do blog. Sem jamais advogar benefícios advindos do álcool ou do tabaco, já expliquei por que é falacioso o argumento que procura juntar todos os gatos no mesmo saco, como se fossem pardos. Não são! Para começo de conversa, cigarro não altera a consciência de ninguém; a maconha e as demais drogas, incluindo o álcool em excesso, sim! Substâncias não existem no vácuo; ainda que todas se equivalessem, o que é falso, a cultura — que existe! — as fez diferentes e distingue “comunidades”: só se obtém e se fuma maconha decidindo ser elo de uma cadeia criminosa. E isso, lamento dizer, já implica uma escolha moral.
“Mas e se fosse tudo legal?” O “fosse” não se coloca porque não será: a esmagadora maioria da população da também maioria dos países é contrária à legalização. Não haverá, indago, alguma sabedoria nisso? Será mesmo tudo ignorância? Com que autoridade ou com base em que princípio se diria a um jovem: “Olhe, maconha, tudo bem!; mas crack e cocaína não!”? A sugestão de que “reprimir não adianta porque existe consumo mesmo assim” é uma estupidez lógica. Fica parecendo que o consumo existe porque a repressão existe. A frase correta é outra: “Apesar da repressão, o consumo existe”. Sem ela, ele aumentaria brutalmente. Imagine-se o efeito devastador que a legalização não teria nas escolas, nos serviços de saúde e nas comunidades pobres. Prometi não me estender neste tópico, mas vou indo… Uma ultima observação relevante sobre este particular: a suposição de que a legalização das drogas diminuiria o crime porque acabaria com o tráfico é uma tolice gigantesca. Pobre ou rico, é criminoso quem quer, pouco importa o ramo de atividade. Os bandidos migrariam para outras atividades e continuariam a aterrorizar a população do mesmo jeito se estiverem mais ou menos certos da impunidade.
Volto a Tarso. Ou: um pouco de história
Na aula inaugural na UFRGS, Tarso afirmou aos estudantes que não fumou maconha quando na clandestinidade porque seria um risco adicional e tal. É outra besteira lógica: escondido, teria sido até mais fácil. O problema era outro. Correntes de esquerda, com raras exceções, passaram a ser tolerantes com as drogas de meados da década de 80 para cá. Antes, consideravam-nas expressão da “decadência capitalista”.  Quando a droga do comunismo parou de dar barato, então aderiram. Nos grupos a que pertenci, não havia veto, mas eram muitos os que olhavam com certo desdém os “maconheiros”. Uma orientação explícita havia, sim: jamais andar com material da “organização” e drogas ao mesmo tempo.
Boa parte dos leitores não conhece a, vá lá, metafísica da esquerda — não perdem grande coisa em si. Conhecê-la, no entanto, corresponde a percorrer uma parte significativa da história. O comunismo surgiu em oposição aos particularismos que dividiriam a classe operária em todo o mundo, espoliada (Emir Sader escreve “expoliada”) pela burguesia e manipulada por valores ideológicos que mascarariam os interesses dos poderosos. Era preciso construir um “Novo Homem, fundado em valores universais da classe revolucionária: o proletariado. Huuummm… Fernando Pessoa, o poeta, deu uma definição muito boa: “O comunismo é um dogmatismo sem sistema. Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido e, com ele, se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é tudo o que dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de nós”. Supimpa!
Pessoa tinha razão, claro! Mas destaco que havia aquela pretensão universalista, totalizante — daí que os comunistas originais fossem inimigos de nacionalismos, particularismos, “especifismos”, se me permitem o neologismo. “A classe operária é internacional!”, lembram-se? Não sou tão velho — 49 apenas —, mas ainda peguei a rabeira daquele generalismo supostamente humanista (que era lixo, Pessoa estava certo). Ocorre que, num dado momento, as esquerdas perceberam que o capitalismo havia tomado rumo para elas inesperado e já não fazia mais a “classe revolucionária”. Passaram, então, nos países capitalistas — nos comunistas, é óbvio, não! — a se ligar ou a investir em tudo aquilo que “divide”. O “homem universal” — ou o “proletário universal”  — cedeu lugar aos particularismos militantes: luta racial, feminismo, movimentos homossexuais,  ecologismo, sem-terrismo, sem-tetismo, liberação das drogas… Escolham aí. Até os católicos pobres passaram a ser vítimas do assédio moral da esquerda de batina.
Atenção! Isso não quer dizer que não havia e não haja problemas específicos com os quais têm de lidar as mulheres, os negros, os moradores do campo, os homossexuais etc. É claro que sim! Os movimentos só prosperam porque partem de questões que estão dadas na sociedade. O que estou afirmando é que essas causas passaram a ter um vetor ideológico de matriz e matiz anticapitalistas, fornecidos pelas esquerdas, embora, evidentemente, sejam movimentos que só podem existir em sociedades capitalistas. Sua expressão mais recente são as ONGs.
Não se trata de uma grande e monstruosa conspiração, não! Eles adoram acusar seus adversários de paranóicos. Atuam bastante às claras. Esses grupos, a maioria sob o comando do PT, estão empenhados numa guerra de valores que já teve como objetivo a conquista do poder; hoje, buscam mantê-lo. Tarso nunca recuou de seu livro “Lênin, Coração e Mente”. O método do facinoroso se mostra inviável hoje em dia. O que levou um leninista “modernizado” ao governo do Estado e a dizer o que disse sobre a maconha numa universidade pública, financiada pelos desdentados, foi a vitória de um método: o da contínua, pertinaz e disciplinada desmoralização das instituições.
PS - Não estou questionando a legitimidade de Tarso, não! Estou consciente de que essa vitória se deu com a concordância da maioria dos gaúchos que votaram.
Por Reinaldo Azevedo

Carta ao Gen Div Ref FRANCISCO BATISTA TORRES DE MELO

Prezado Amigo


Tomei conhecimento através de vários comunicados de leais Soldados Brasileiros, da proibição em todas as Unidades Militares do País das tradicionais comemorações do dia 31 de março, dia da Contra-Revolução que salvou o Brasil de ser hoje uma miserável e torturada Cuba. Pelos jornais – melhor seria dizer folhetins financiados pelo dinheiro público – soube que até mesmo o General de Exército Augusto Heleno teve que renunciar às homenagens do dia. 
Há somente três anos dirigi a palavra a centenas de oficiais das Forças Armadas no Comando Militar do Leste a convite de seu então Comandante, Gen Ex Luiz Cesário da Silveira Filho e do Chefe do Departamento de Ensino e Pesquisa, Gen Ex Paulo Cesar de Castro. Pela primeira vez um ex-comunista falava à alta oficialidade sobre o real significado da Contra-Revolução de 64. Hoje, três anos depois, nem mesmo vocês podem se dirigir a seus colegas de armas.
O que mais me chocou, no entanto, foi a notícia das ocorrências no 23º BC, oportunamente denominado Batalhão Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, onde, como o caro amigo sabe, estive preso de 10 de outubro a 20 de dezembro de 1965.
Imagino como o amigo dever ter sentido com a recusa, triste ao que consta, do Comandante que, ao obedecer a ordem superior, cancelara a justíssima homenagem ao Patrono da unidade. Como o conheço bem, um homem sentimental e entusiasmado pelos seus feitos, imagino a decepção que dever ter sentido com esta recusa.
Na época de minha prisão o hoje Ilustríssimo Patrono do Batalhão, presidia nosso País, eleito pelo Congresso Nacional contando inclusive com o voto do ex-presidente JK, então Senador por Goiás. Lembro como nós, da esquerda ‘pelo povo’ ficamos decepcionados com o rapidíssimo desenrolar dos acontecimentos nos últimos dias de março e primeiros de abril de 64. Não conseguíamos acreditar que a população do Brasil em peso apoiava um movimento de ‘milicos reacionários’ que tomavam o poder para ‘manter as oligarquias e os privilégios, contra os legítimos interesses do povo’ que, por alguma mágica ou alquimia, só nós sabíamos quais eram.
Por estas sendas cheguei a Vice-Presidente da UNE e fui incumbido de levar a palavra da Une – e sigilosamente da AP, Ação Popular – aos estudantes do Ceará. Minha prisão nesta unidade serviu-me de lição, muito embora casmurro que sempre fui, levei mais dois anos para ver a degradação à qual a militância comunista me levara, e só ao desencadearem a ‘luta armada’ consegui perceber.
Mas certamente uma das maiores lições foi ter o privilégio de conhecer seu ilustre pai, com sua vasta cabeleira branca que me visitara sem poder me dirigir a palavra, nem eu a ele. Não obstante, percebi em seus olhos a simpatia e a confiabilidade que pude atestar pouco tempo depois. Quando fui solto me dirigi à loja As Duas Torres, de propriedade de seu pai e fui tratado com carinho, respeito e confiança a tal ponto de me oferecer o quanto eu precisasse para voltar ao sul sem mesmo aceitar um recibo, pois, como me disse, irmãos não deixam de pagar a irmãos – ele e meu pai eram maçons.
Caro amigo, não se deixe abater pelos acontecimentos de ontem, a verdade sempre prevalecerá, apesar de certas ‘comissões’ que jamais aceitariam um testemunho como o meu.
Um grande e afetuoso abraço do amigo
HEITOR DE PAOLA
Ex-preso político do Batalhão Castelo Branco
DO BLOG MUJAHDIN CUCARACHA

Fantástico! Extraordinário! Um track.

Eis que, finalmente, chegou o grande dia dos 100 dias.
PAC MAN falou.
Esperava, meio que desconfiado, que Aécio me surpreenderia com um daqueles discursos arrazadores.

Em vão.
O garanhão mineiro, o nosso amantíssimo PAC MAN, a nossa indestrutível montanha mineira, pariu um camundongo.
O que fez o PAC MAN no dia de hoje?
Lançou-se como candidato das tais oposições, afagando prefeitos e vereadores que possívelmente se elegerão em 2012 ou que serão pretendetes a tal empreitada.

A oposição continua agindo como se, do outro lado do ring, não estivesse o PT.
Aquele PT de sempre que, aliado de Aécio, não mediu esforços para pregar-lhe nas fuças, a autoria do dossiê contra Serra.
Esse é o PT com que Aécio flerta.

DO COMUNIDADE GENTE DECENTE