segunda-feira, 5 de maio de 2014

Gilmar Mendes diz que o Brasil vive um "apagão de gestão"

Eu apenas acrescentaria: o apagão é o próprio governo Dilma, de cabo a rabo. É duro ter que aguentar até outubro para nos vermos livres do lulopetismo. Matéria de Fausto Macedo no Estadão:
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta segunda feira, 5, em São Paulo, que o País vive “um apagão de gestão” e que a sucessão de escândalos na Petrobrás o constrange. “Pela dimensão e repetição os escândalos realmente constrangem”, declarou o ministro.
“Basta saber qual é o próximo (escândalo), isso é sem dúvida muito sério”, alertou Gilmar Mendes. “Temos graves problemas aqui (na Petrobrás), são repetidos os casos de corrupção, muitos deles associados à questão política, a campanhas.”
A estatal petrolífera brasileira está no centro de uma crise sem precedentes desde que seu ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, foi preso pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Costa é acusado de lavagem de dinheiro a partir de crimes contra a administração pública, corrupção e peculato.
“É preciso que se dê a atenção devida (aos escândalos na Petrobrás)”, prosseguiu Mendes. “Temos um aparato de repressão que vem se mostrando pelo menos ativo, senão eficaz, mas os escândalos realmente constrangem. Pela dimensão e pela repetição. Era a grande empresa brasileira. E há pouco tivemos o caso do Mensalão com referências a uma outra grande empresa brasileira, o Banco do Brasil, envolvido nesse episódio lamentável.”
Ao comentar a onda de violência que se espalha pelo País, Gilmar Mendes alertou para o que chama de “grave crise de gestão”.
“Quero dizer que nós estamos vivendo um momento de apagão de gestão. Precisamos pensar claramente: que tipo de legado estamos deixando para os nossos filhos? Quanto piorou a gestão pública no Brasil? É um quadro de anomia muito preocupante e má qualidade dos serviços prestados. As demandas que são formuladas não são atendidas minimamente. Isso é muito sério.”
Para o ministro, o quadro de “má gestão” afeta também a segurança pública. “Temos um déficit enorme no que concerne à segurança pública. Isso é notório. Basta ver o tema que está na agenda hoje, a má gestão dos presídios, todos esses problemas que se acumularam ao longo dos anos que é uma parte do tema segurança pública. Tomamos medidas importantes no que diz respeito à ocupação dos morros no Rio, as UPPs, mas com grandes déficits. A União tem que participar mais ativamente do tema da segurança pública. É preciso que isso entre na própria agenda da disputa presidencial. O cidadão perdeu a liberdade, o cidadão normal é um prisioneiro porque ele não pode sair à rua nas nossas grandes cidades.”
Para o ministro, “juntamente com a educação e a saúde, a segurança pública certamente é tema prioritário”.
“A gente não percebe, a não ser medidas paliativas propostas com forte caráter simbólico, a gente não percebe articulação de medidas que possam afetar de fato esse quadro de insegurança pública ao qual estamos submetidos.”
O ministro do Supremo atribui negligência aos órgãos públicos ante os ataques de vândalos em manifestações de rua. “Temos muitos conflitos que têm sido talvez negligenciados e que precisam merecer a devida atenção de todos os segmentos incumbidos de regular, de aplicar a lei, os setores investidos de poder público, de poder estatal.”
Gilmar Mendes advertiu para a forte carga tributária imposta ao contribuinte, sem contrapartida do poder público. “É notório que o País tem hoje uma cobrança, uma participação financeira por parte do cidadão que é bastante elevada, a tributação, a carga é muito elevada. E os serviços que são devolvidos são precários. Então, nós temos tributos em padrão da Suécia e serviços de alguns países africanos. É preciso que a gente perceba que nós estamos vivendo um quadro realmente de má gestão. Eu fico um pouco envergonhado quando eu vejo essa situação generalizada de má prestação dos serviços.”
DO ORLANDO TAMBOSI

Empresariado vê Marina Silva como entrave para Eduardo Campos. Ele e Aécio, lado a lado, passaram 5 horas respondendo a perguntas num fórum de empresários

psdb-mg.org.br
Portando uma bandeira do Brasil, Aécio e Eduardo Campos confraternizam no Fórum de Comandatuba: lado a lado durante cinco horas, respondendo a perguntas da plateia. À esquerda, o empresário João Doria Jr., organizador do evento  (Foto: psdb-mg.org.br)
Por Pedro Venceslau, da Agência Estado 
O fato de ser filiado a um partido de bandeira “socialista” e de até pouco tempo ter integrado a base de apoio da presidente Dilma Rousseff (PT) não se mostrou obstáculo tão grande para a aproximação do ex-governador e pré-candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) com os empresários quanto sua aliança com a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, sua pré-candidata a vice.
Essa é a percepção de parte dos 320 empresários que participou do 13º Fórum de Comandatuba, na Bahia. O encontro reuniu nomes com Abílio Diniz, da BR Foods, Luiza Trajano, do Magazine Luiza, e André Esteves, do BTG Pactual, e serviu como palanque da oposição.
Diante da ausência inédita de ministros de Dilma, Eduardo Campos e o senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, encontraram campo livre para cortejar o PIB.
Depois de um debate de cinco horas em que a dupla respondeu lado a lado, pela primeira vez, perguntas do público e de jornalistas, o tucano saiu ovacionado pela plateia.
Já o ex-governador de Pernambuco, que esteve o tempo todo acompanhado de Marina, teve uma recepção bem menos calorosa.
“Aécio foi mais assertivo nas propostas. A sensação do empresariado é de que ele está mais livre para desenvolver suas plataformas de governo. Campos está um pouco inibido”, disse o empresário João Doria Jr., presidente do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), entidade que organiza o fórum. “Com Marina, ele toma muito cuidado no trato de certo temas para não feri-la ou contrariá-la.”
Aécio tem adotado um discurso mais ortodoxo na economia e defendido o legado do ex-presidente Fernando Henrique Cardozo, algo que não havia sido feito ainda pelos candidatos do PSDB desde que o partido deixou o comando do País, em 2002.
Preferido 
A opinião vocalizada por Doria foi repetida de forma reservada por vários outros empresários ouvidos pelo Estado. Com o “isolamento” de Dilma do empresariado, Aécio tornou-se o pré-candidato com mais desenvoltura no setor.
(Foto: Agência Estado)
Visão do plenário do Fórum com empresários: Campos, segundo um parlamentar aliado, vive “pisando em ovos” em auditórios assim para não melindrar sua candidata a vice, Marina Silva (Foto: Agência Estado)
Em recentes reuniões do Lide com 200 empresários, a FGV fez enquetes sobre a preferência eleitoral dos presentes. O tucano anotou mais de 50% dos “votos”. Campos foi segundo e Dilma, líder absoluta nas pesquisas nacionais, foi a terceira.
Um parlamentar pernambucano próximo a Campos diz que o desempenho dele em reuniões com empresários é “muito melhor” quando não está acompanhado de Marina. Segundo o aliado, Campos vive sempre “pisando em ovos” para não melindrar Marina e seu grupo político, a Rede Sustentabilidade.
Um empresário do ramo de alimentos exemplifica a dificuldade do ex-governador ao falar sobre o trecho do discurso dele no fórum que abordou a crise no setor do etanol. “Em vez de criticar o descaso de Dilma com o setor sucroalcooleiro e defender a redução do preço do etanol, ele ficou falando sobre a importância de existir um selo ambiental para o combustível.”
Um empresário do setor financeiro reforça a crítica ao dizer que Marina “foi obrigada a levar o tema ambiental ao topo do discurso”, o que pode ser um “bom verniz”, mas não seduz na prática o setor produtivo.
Durante o debate de sexta-feira, a presença de Marina também inibiu, segundo aliados, o “entusiasmo” de Campos em relação à dobradinha com Aécio na oposição para garantir um 2º turno.
“O Eduardo citou o Aécio uma ou duas vezes em suas falas, já o Aécio falou do Campos o tempo todo, do começo ao fim do evento”, reparou o ambientalista Mário Mantovani, diretor executivo da ONG SOS Mata Atlântica.
Apesar de ser ambientalista e amigo pessoal de Marina, ele reconhece: “Aécio foi melhor. Ele deixou o público mais encorajado”.
DO R.SETTI-REV VEJA

Dilma, a amiga do torturador

A Human Rights Watch não é, como gostariam de pensar alguns cretinos, uma entidade “de direita”. Costuma apontar violações de direitos humanos sem olhar a coloração ideológica de quem está no poder. E o faz depois de entrevistar vítimas, apurar detidamente os casos, investigar enfim. Agora resta evidente: há tortura sistemática na Venezuela e violação deliberada dos direitos humanos. Já sabíamos disso. VEJA publicou no mês passado uma eloquente reportagem com depoimentos dos torturados. 
Pois bem: o Judiciário da Venezuela é cúmplice da tortura, e o governo brasileiro, que empresta apoio integral ao torturador Nicolás Maduro, também. Agressões a direitos fundamentais não são novidade no país. Foi uma constante durante todo o governo de Hugo Chávez. Aos poucos, ele foi minando as estruturas do estado de direito. O passo mais importante foi se apoderar inteiramente do Poder Judiciário. Fiquemos atentos: algo parecido pode estar em curso no Brasil. Mas isso fica para outra hora.
Foi com Nicolás Maduro, no entanto, que o regime de força algo mitigado assumiu a sua fuça escancarada. Sob Chávez — afinal, um líder carismático e de fala messiânica —, as milícias armadas ainda estavam submetidas a algum controle. Na gestão Maduro, que tem o carisma de um cabo de guarda-chuva velho, o regime perdeu definitivamente a vergonha e a timidez: espanca, tortura e mata.
Em tese ao menos, o Brasil é o líder de um subcontinente chamado América Latina. Tem o maior território, a maior economia, a maior população e deveria ter, também, a voz política mais importante. Mas quê… Ninguém dá bola. Em vez de Dilma Rousseff cobrar de Maduro respeito aos direitos humanos — e, politicamente, ela teria autoridade para isso —, mostra-se conivente com a tortura. Isso explica por que a revista americana “Time”, ao fazer a lista das 100 pessoas mais influentes, incluiu o delinquente presidente da Venezuela, mas excluiu a presidente do Brasil. Ou por outra: amiga de torturador tem menos peso do que o próprio torturador. E não custa arrematar lembrando que esta Venezuela que trata adversários no porrete foi levada para o Mercosul por Dilma Rousseff, violando o conteúdo do próprio tratado do bloco econômico, que veta o ingresso de regimes ditatoriais.
Por Reinaldo Azevedo

Nada como uma vaia depois da outra para abalar a fé dos devotos, emudecer o chefe da seita e tirar o sono da guardiã do rebanho

Nada como uma vaia depois da outra para embaralhar a partitura da ópera dos malandros, desafinar o coro dos contentes, tirar o sono dos sacerdotes da seita, emudecer o seu único deus, escancarar a indigência mental da guardiã do rebanho, abalar a fé do mais fanático devoto, induzir convertidos de aluguel a flertar com outros altares. Nada como uma vaia depois da outra para assombrar as madrugadas de quem até outro dia dormia contando votos da vitória no primeiro turno e acordava sonhando com a proclamação da república bolivariana.
As manifestações de rua de 2013 implodiram a farsa do Brasil Maravilha, mas os alvos dos protestos não foram identificados tão claramente quanto neste outono. Os destinatários das mensagens sonoras agora têm nome, sobrenome, endereço e filiação partidária. Cresce em progressão geométrica a imensidão de brasileiros que enxergam as coisas como as coisas são. Milhões de lesados descobriram que o bando acampado no coração do poder foi longe demais até para os padrões do País do Carnaval. E exigem mudanças imediatas.
Todos constataram que o governo lulopetista recruta e acoberta corruptos. Que a roubalheira impune agora é medida em bilhões de dólares. Que os ineptos e os larápios se associaram para enterrar em estádios padrão Fifa o dinheiro que poderia abrandar pavorosas carências no universo da saúde e da educação. Que as promessas não descem dos palanques. Constataram, enfim, que lidam há 12 anos com vendedores de nuvens e camelôs de si próprios.
Alheio às alterações na paisagem, o marqueteiro João Santana imaginou, depois de consumir uma semana na releitura de pesquisas recentes, que a curva descendente da candidata à reeleição seria invertida por outro comício eletrônico transmitido em cadeia nacional. Péssima ideia: a discurseira na véspera do Dia do Trabalho só serviu para comprovar que as cartas na manga acabaram, que as mágicas de picadeiro perderam o encanto e que truques outrora infalíveis ficaram subitamente grisalhos.
Habituada a conjugar impunemente os três verbos preferidos de Lula — mentir, tapear, distorcer —, Dilma soube tarde demais que o senador Aécio Neves e o ex-governador Eduardo Campos não deixariam nenhum embuste sem revide, nenhuma invencionice sem réplica. Dispostos a provar que a oposição voltou de vez das férias, os candidatos do PSDB e do PSB à sucessão presidencial assumiram o papel de porta-vozes dos descontentes.
Dilma garantiu, por exemplo, que “a inflação continuará rigorosamente sob controle”. Ouviu que não se pode continuar o que não começou. Ao “reafirmar o compromisso do governo com o combate incessante e implacável à corrupção”, foi convidada a suspender a guerra de extermínio movida contra quem se atreve a investigar patifarias bilionárias consumadas nas catacumbas da Petrobras. E a tentativa de responsabilizar a oposição pelos estragos na imagem da estatal soou como anedota improvisada por patriotas de galinheiro.
“Os brasileiros não aceitam mais a hipocrisia”, recitou no fim do comício. Não aceitam mesmo, reiteraram as comemorações do Primeiro de Maio em São Paulo. Pela primeira vez desde a fundação do PT em 1980, figurões do Partido dos Trabalhadores foram impedidos de discursar no Dia do Trabalho. O ministro Ricardo Berzoini e o prefeito Fernando Haddad, por exemplo, não conseguiram abrir a boca sequer no palanque da CUT, controlada desde sempre por pelegos companheiros. Lula e Dilma nem deram as caras por lá. Na tarde seguinte, obrigada a visitar a Expozebu, a presidente reencontrou em Uberaba — três vezes — as vaias das quais escapara na véspera.
Nas primeiras 72 horas de maio, João Santana aprendeu, entre outras lições sempre úteis, que o país que não é para amadores também trata sem clemência adivinhos de botequim. Confrontado com a epidemia de apupos (e com mais uma pesquisa atulhada de más notícias para o Planalto), ele certamente se lembrou da entrevista, concedida em dezembro de 2010, em meio à qual resolveu restaurar a monarquia, transformar o gabinete presidencial em sala do trono e coroar Dilma Rousseff.
“Como se trata de uma figura única, que uma nação precisa de séculos pra construir, a ausência de Lula deixa uma espécie de vazio oceânico”, ressalvou o marqueteiro do reino. Apesar disso, ou por isso mesmo, Dilma tinha tudo para transformar-se na herdeira que todo súdito pede a Deus. “A República brasileira não produziu uma única grande figura feminina, nem mesmo conjugal”, ensinou Santana. “O espaço metafórico da cadeira da rainha só foi parcialmente ocupado pela princesa Isabel. Dilma tem tudo para ocupar esse espaço”.
Em novembro de 2012, festejou o acerto da profecia. “Foi uma metáfora que está se cumprindo simbolicamente”, cumprimentou-se o imaginoso publicitário baiano. “Grandes camadas da população têm um respeito, uma admiração e um carinho tão sutil por Dilma que chega até a ser de uma forma majestática”. Os fatos já aposentaram faz tempo o professor de história e o vidente. O marqueteiro só sobreviverá se esquecer os escombros do trono e concentrar-se nas rachaduras do palanque.
Mas vai perder seu tempo se ceder à tentação de descobrir a cura da vaia. E acabará perdendo o emprego.
DO A.NUNES

Contra a transparência: Petrobras recorre à Justiça para barrar apuração de contratos

Por Dimmi Amora, na Folha:
A Petrobras paralisou com liminares da Justiça 19 investigações contra supostas irregularidades em contratações da companhia que estavam em curso no TCU (Tribunal de Contas da União). Investigações sobre contratos bilionários da estatal com suspeita de desvios de recursos estão há mais de sete anos paradas porque o STF (Supremo Tribunal Federal) não julgou em definitivo nenhum desses processos. Desde 1998, a Petrobras vinha fazendo contratações de forma mais simples que a determinada pela Lei de Licitações, baseando-se em um decreto daquele ano. O TCU entendeu que era necessária uma lei específica para que a empresa contratasse dessa maneira e começou a emitir decisões que obrigavam a empresa a seguir as regras da Lei de Licitações.
Em 2006, a Petrobras, após esgotar os recursos no TCU, começou a recorrer ao Supremo para evitar cumprir essa determinação do tribunal. Até 2010, a estatal conseguiu 19 decisões favoráveis do Supremo, de sete diferentes ministros, suspendendo os efeitos das decisões tomadas pelo TCU. Em todos os casos, os ministros concederam decisões provisórias aceitando a dispensa da Lei de Licitações, que aguardam nesses 19 casos o julgamento definitivo.
Mas as liminares acabaram tendo um outro efeito: paralisaram a apuração das irregularidades específicas do processo, muitas sem relação com a forma de como o contrato foi licitado. É o caso do processo do gasoduto Urucu-Manaus, cuja investigação a Petrobras conseguiu suspender em 2008. O TCU já suspeitava ali de preços irregulares e pediu dados à companhia que nunca foram enviados em razão de o processo ter sido suspenso.
No mês passado, a viúva do engenheiro da Petrobras Gésio Rangel de Andrade afirmou à Folha que ele foi punido pela companhia por se opor ao superfaturamento da obra. O engenheiro morreu há dois anos. A área técnica estimou a obra em R$ 1,2 bilhão, mas o contrato foi fechado por R$ 2,4 bilhões, após pressão das construtoras. O processo paralisado no TCU, quando a obra já estava orçada em R$ 1,4 bilhão, aponta diferença de “inacreditáveis 57.782,29%” entre o valor do orçamento da Petrobras e o que as companhias haviam proposto em alguns itens contratados.
Em outro contrato, para manutenção e recuperação do sistema de óleo e gás (R$ 1,8 bilhão) da Região Sudeste, houve superfaturamento e alguns contratos tiveram aditivos que dobraram seu valor. O TCU chegou a multar gestores por irregularidades e cobrava a devolução de R$ 1 milhão superfaturados.
(…)
Por Reinaldo Azevedo

Mulher é presa com 16 cartões do Bolsa Família!

Pensei que esses cartões fossem para serem usados para compra de farinha e rapadura e alimentar alguns miseráveis. Só pelo que vejo, os miseráveis são tão miseráveis e vagabundos que usam os cartões para comprar perfumes e coisas que não tem nada a ver com alimentação. E são muitos. Assim é fácil de imaginar que muitos que recebem essas esmolas, na realidade não precisam delas para viver e sim para gastar com embelezamento. Mais uma prova de que essas bolsas são dadas como brindes em troca de votos.
Uma coisa eu digo, chegará o tempo que vão querer usar esses cartões para comprarem carne de largatixas e não acharão pois os elas custarão o olho da cara. 

Hoje que dispõem de fartura para comprar, eles usam com surpléfuos, amanhã nem papel higienico terão. Vide Venezuela e Cuba, regimes que o PT quer copiar.

Mulher é presa com 16 cartões do Bolsa Família!

Aproveitem, tem perfumes para todos, mas comida é por tempo limitado.

Mulher é presa com 16 cartões do Bolsa Família

02/05/2014 - 16:35 
A vendedores de perfume obrigava os clientes a deixar os cartões como forma de garantia de pagamento 
Uma vendedora de perfumes foi detida suspeita de reter cartões do programa Bolsa Família como forma de garantia para pagamento. A denúncia chegou por volta das 14 horas da última quinta-feira (1º).  A mulher foi presa pelos inspetores da Polícia Civil com 16 cartões do Bolsa Família.
O delegado Marcos Sandro Narazé investigou o caso e ouviu o depoimento de uma das vítimas que informou ter adquirido o perfume da suspeita Lidiana Pereira da Silva, 32, que reteve o cartão do Bolsa Família.
A suspeita informou ao delegado que não sabia que seria um crime reter cartões e relatou que outros comerciantes também realizam a mesma prática. As vítimas das vendedoras serão ouvidas pelo delegado e terão seus cartões restituídos.
Com informações do colaborador Richard Lopes
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No Governo do PT qualquer um recebe o Bolsa familia, desde que votem neles, claro
DO #PROTESTABRASIL