sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cotas para o STF, já!

“Se, no vestibular, quem sabe mais pode ser preterido por quem sabe menos em nome da justiça racial, por que não no Supremo Tribunal Federal? ”
*Reinaldo Azevedo.
DO B. DO MARIO FORTES

O Rock do Mensalão apresentado no “Programa do Jô”. Ou: A nova “Festa de Arromba”

Circula na Internet o Rock do Mensalão, uma adaptação de “Festa de Arromba”. A música foi apresentada no “Programa do Jô”, comandado por Jô Soares. Segundo se diz na rede, não foi ao ar, mas a informação é falsa. Foi, sim! Divirtam-se.
 Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Exclusivo! Cabral está fugindo de Fernando Cavendish que já mandou o seu recado

21/04/2012 10:03
A Delta principal construtora investigada na CPI do Cachoeira não pediu pra sair do consórcio do Maracanã integrado pela Odebrecht e Andrade Gutierrez pelos motivos que vêm sendo colocados publicamente. Ontem, antes de à noite a notícia vir à tona, eu conversei longamente com um deputado que faz parte da base apoio a Sérgio Cabral no Rio de Janeiro. Vou repetir as palavras dele: 
”Cabral está atordoado. Está apavorado. Se a CPI quebrar o sigilo telefônico de Fernando Cavendish vai encontrar ligações de Cabral quase que diárias nos últimos 6 anos”.
Segundo o deputado, o que levou de fato a Delta a deixar o Consórcio Maracanã 2014 é que Cabral não recebe e nem atende os telefonemas de Fernando Cavendish desde que o escândalo estourou.
Um dos braços-direitos de Cabral, seu secretário de Governo, Wilson Carlos foi designado pelo governador para conversar com seu amigo e tentar acalmá-lo. Cavendish já ameaçou e disse que não vai cair sozinho. Um dos recados que mandou para Cabral, através de Wilson Carlos, foi direto: ”Não se joga uma amizade fora da maneira que ele está fazendo. A primeira casa em Mangaratiba eu sei como ele conseguiu provar a renda para comprar, mas a segunda não tem jeito. Eu arrebento com ele se continuar fugindo de mim”.
Régis Fichtner foi então chamado para apagar o início de incêndio entre Cabral e Cavendish. Passou a Wilson Carlos a incumbência de dar o seguinte recado a Cavendish: ”Fala com o amigo Fernando para deixar a temperatura baixar. Agora não dá pra Cabral encontrar com ele. É entregar o ouro ao bandido. Nós do PMDB e do PT temos o controle da CPI. Vamos deixar essa coisa restrita ao Centro-Oeste”.
À noite a Delta anunciou a saída do consórcio confirmando o que deputado havia me antecipado. Segundo o deputado, a ordem dada pelos marqueteiros a Cabral é deixar Régis Fichtner e Pezão tratando do assunto e ficar quieto porque comissão de sindicância tentará a todo o custo dizer que a Delta sempre teve o mesmo percentual de obras no estado, mesmo que a matemática e a realidade mostrem o contrário.
Em tempo: E é bom destacar, como mostram todos os jornais hoje, que a Delta está deixando o consórcio do Maracanã por pressão das outras duas empreiteiras. 

Fonte: http://www.blogdogarotinho.com.br/lartigo.aspx?id=10688
DO LILICARABINA

Em seu blog, Garotinho divulga imagens de Cabral com Cavendish

Estadão.com.br
Atualizada às 20h15

Por Estadão.com.br
O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PP-RJ) colocou em seu blog fotos do atual governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB-RJ), em momentos descontraídos ao lado do dono da Delta, Fernando Cavendish.
De acordo com Garotinho, as fotos foram tiradas em 2009 no Hotel Ritz, em Paris. Nas fotos, Cavendish aparece com secretários de Estado com lenços na cabeça e em posições que simulam danças. Além de Cavendish, no grupo estão o secretário de Saúde, Sergio Cortês, e o de governo, Wilson Carlos.
Já o governador Sérgio Cabral aparece em duas fotos, uma agachado fazendo pose e em outra dando risada. Segundo o ex-governador Garotinho, Cabral estaria dançando na “boquinha da garrafa”. Ele divulgou ainda mais fotos, entre elas uma na qual Fernando Cavendish aparece “abraçado com Régis Fichtner, em Paris, o homem designado por Cabral para investigar os contratos da Delta com o Estado”.
Recentemente, o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão defendeu os contratos com a Delta ao dizer que “obedeceram a todos os editais”. Pezão afirmou ainda que a Delta é “uma empresa agressiva, por isso tem mais contratos”.

Em nota, a Delta Construção afirmou não comentar sobre “fotos que retratam alguns minutos de descontração entre empresários e algumas pessoas que ocupam postos públicos e têm convívio social”. Ainda segundo a nota, “as fotos foram tiradas em confraternização posterior à homenagem pública recebida pelo governador do Estado do Rio. Isolar esses flagrantes instantâneos do contexto e dar-lhes conotação política não ajuda a explicar questões profundas que se colocam neste momento e para as quais a Delta Construção também procura respostas”.
A assessoria do governador Sérgio Cabral emitiu nota para explicar que o governador esteve em Paris “nos dias 14 e 15 de setembro de 2009″ em missão oficial. Segundo a nota, “após a solenidade, o Barão francês Gerard de Waldner (casado com a brasileira Sílvia Amélia de Waldner), chamou ao Clube Inglês convidados dele em homenagem ao governador e à condecoração recebida. Estavam presentes, secretários de estado, empresários brasileiros; o Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman; empresários portugueses, como Antonio Pereira Coutinho; empresários franceses, como Thierry Peugeot, e Martin Bouygues”.

Um país em perigo.

O que ocorre neste país é algo mais que perigoso. Os que se encastelaram no poder herdaram e se apoderaram dos mecanismos legais e administrativos necessários para a estabilização econômica, política e social do país.
Cinicamente, perpetraram uma apropriação indébita e deitaram o rolaram na boa fase econômica brasileira.
Mesmo assim, são tão burros, que querem quebrar a agricultura brasileira, atividade que mais nos traz divisas e que mais se desenvolve.
Entre eles, formaram uma espécie de "máfia", composta de todo tipo de gente desqualificada, que se agarram ao poder de uma forma irracional. E agindo desta forma, já que são capazes de tudo, poderão quebrar o país.
Se permanecerem no poder em Brasília  vão continuar a transformar crimes em "mal feitos", burrice em "equívocos" , mentira e safadeza em "meras bravatas".
O país está sob administração de gente perigosa e dissimulada.É tanta mentira, tanta safadeza, roubalheira, tanta enganaçao no dia a dia desta República, que mais nos parece gente inconsequente, beirrando a loucura típica dos esquerdopatas.
Fãs dos totalitaristas e sanguinários Chavez, irmãos Castro além de outras pústulas, que presidem republiquetas, eles espalham notícias e boatos levando ao povão uma sensação que estamos num verdadeiro paraíso.
A última do "poste" foi o teatrinho da "Tia Dilma" com os bancos. Usando os bancos estatais para fazer média, ela induz ao povo ter "peitado" os grandes bancos nacionais. 
Os bancos estatais e particulares,como se fora um jogo de cartas marcadas,  fazem de conta que baixaram juros e o povão vai se endividar mais ainda, a exemplo do país que já tem uma impagável dívida interna de quase 2 trilhões de Reais, sem falar na dívida externa que ainda persiste.
Com a conivência da base aliada, da qual fazem parte políticos e grande parte da imprensa, vão destruindo os principais segmentos da sociedade brasileira que ainda prezam pela dignidade, educação, moralidade e respeito.
E PHODA-SE!!!!
DO B. O MASCATE

Contribuição à agenda rival-JOSE SERRA

Segundo o noticiário, a presidente Dilma Rousseff pretende buscar uma agenda que rivalize com a CPI do Cachoeira, que desagrada ao Palácio do Planalto e ameaça paralisar ainda mais a ação administrativa do governo federal. Creio que essa intenção merece simpatia, sempre que a agenda rival seja positiva, feita de coisas reais, e não de PACs inexistentes ou de novos programas contra a miséria que só prosperam nos discursos oficiais e no noticiário. Tampouco vale renovar as reclamações em off sobre os maus costumes da vida pública brasileira, como se o PT nada tivesse que ver com isso.Permito-me citar algumas iniciativas que estão ao alcance imediato do governo, sem grandes obstáculos jurídicos ou parlamentares. São apenas exemplos.Um primeiro exemplo é a exigência de certificação ocupacional para o preenchimento dos cerca de 24 mil cargos de livre provimento da administração federal, bem como de suas empresas estatais. Ou seja, embora esses cargos não exijam concurso público, as pessoas nomeadas deveriam ter qualificações obrigatórias para ocupar certas funções, como capacidade técnica e gerencial, formação escolar compatível e experiência profissional, a serem atestadas em prova de avaliação; e ainda ter bons antecedentes.Essa medida frearia o fisiologismo reinante, além de melhorar a qualidade do serviço público. E impediria casos como o do “amigo de 20 anos” do ministro da Saúde que, sem qualificação alguma, foi nomeado seu assessor e embolsou R$ 200 mil de propina a fim de prestar favores impróprios.A certificação poderia começar pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), estropiada depois da recuperação promovida no governo FHC, quando foram exigidas qualificações específicas para os cargos de direção. Logo no começo da era petista, em abril de 2003, o decreto que estabelecia as exigências foi revogado, a fim de liberar o loteamento da instituição.Uma certificação especial deveria ser exigida dos diretores das agências reguladoras, hoje loteadas entre pessoas na sua maioria sem a qualificação necessária. São nomeações que favorecem grupos partidários e interesses privados, fraturando a espinha de uma importante reforma do Estado brasileiro. Sempre chegam à imprensa cochichos sobre a insatisfação da Presidência da República com esse quadro deprimente. Por que, então, não adotar a certificação imediatamente, privilegiando os ocupantes de cargos efetivos nas próprias agências?Outra medida urgente é a reestruturação da dívida de Estados e municípios com a União, vinculando seus benefícios a investimentos. Tem cabimento, hoje, o BNDES cobrar juros nominais de 4%, 5% ao ano de grandes grupos privados, com dinheiro do Tesouro, e este cobrar de Estados e municípios juros que, em alguns casos, chegam a 12,5% ou 14%? Os efeitos são óbvios: dívidas crescendo como bola de neve, apesar dos elevados pagamentos, e corrosão da capacidade de investimento de governos estaduais e municipais. Acredite o leitor: essas unidades da Federação respondem por dois terços dos investimentos públicos do País, excluindo empresas estatais.Outra providência fácil e oportuna é o descarrilhamento do trem bala Rio-São Paulo. O projeto exige mobilizar recursos de R$ 65 bilhões para um trem de passageiros que não tem demanda. De tudo o que conheço da História brasileira posso assegurar: em face do tamanho e do despropósito, trata-se do projeto governamental mais alucinado que já tivemos desde o Descobrimento. O governo precisa transferir esse esforço e os recursos virtuais para outras finalidades com bons resultados assegurados: metrô/modernização de trens urbanos (R$ 30 bilhões) em dez capitais e transporte ferroviário de carga Brasil afora (R$ 35 bilhões).Um quarto exemplo é a eliminação já dos tributos federais (PIS e Cofins) que incidem sobre as empresas estaduais e municipais de saneamento, tirando-lhes em torno de R$ 2 bilhões anuais. Esses recursos seriam investidos pelos Estados e municípios em obras prioritárias na coleta e tratamento de esgotos, que não oferecem retorno financeiro adequado. Lembre-se que somente 55% dos domicílios no Brasil estão ligados à rede de esgotos e apenas 38% dos esgotos coletados são tratados.Por último, a adoção da Nota Fiscal Brasileira, nos moldes da bem-sucedida Nota Fiscal Paulista, com a devolução de tributos federais que incidem sobre o consumo no varejo. Isso reduziria a carga tributária individual dos consumidores, que receberiam de volta parte dos impostos recolhidos pelo comércio, ao lado de uma redução significativa da evasão fiscal.A presidente precisa ainda exigir que seu ministro da Educação tire do papel, de modo rápido e competente, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) – uma espécie de ProUni do ensino técnico. Mais ainda, que o descentralize e estenda ao ensino técnico privado. E que o ministro da Saúde tire da lengalenga o programa Rede Cegonha, voltado para a assistência à maternidade, desde o início da gravidez até as primeiras semanas do bebê. São programas baseados nas propostas que fizemos em 2010: o Protec e o Mãe Brasileira. Sinceramente, em políticas públicas, cópia não é plágio nem gera royalties. Ao contrário, se o projeto é bom, a cópia expressa inteligência administrativa. Exceto, é claro, quando é distorcida ou se serve mais para marketing eleitoral, sem sair do papel.Sugeri acima, algumas poucas medidas que dependem da determinação e da clarividência do governante. Há várias outras. Reparem que nem falo em “vontade política”, um conceito sempre fluido. A pequena lista de providências citadas está entre as prerrogativas de fato e de direito do Poder Executivo.Há muita coisa a melhorar na vida dos brasileiros e na institucionalidade do País que passa longe do famoso “toma lá, dá cá”. O governo federal só se tornará refém da eventual paralisia do Congresso Nacional se quiser, se continuar na letargia.
POR JOSE SERRA - ESTADÃO E BLOG

Fio desencapado


Arthur Virgílio, O Globo
Li, em O Globo, matéria de Maria Lima dando conta de que a articuladora política de Dilma, Ideli Salvati, estaria com medo de possíveis futuras declarações do ex-dirigente do DNIT, Luiz Antonio Pagot.
A ministra teria ficado alarmada com o sentimento do senador Blairo Maggi, chefe de Pagot, de que este seria um “fio desencapado”.
Qual a razão do receio? A dificuldade de explicar a relação de mancebia entre os mais de nove anos de petismo e a empresa Delta Construções?
A preocupação com a intensa e extensa ligação do empreiteiro Cavendish com o governador Sergio Cabral, fragilizando, ainda mais, a coalizão congressual do PT com o PMDB?
Temor de retornarem à ribalta temas constrangedores que foram, a muito custo, sufocados pela maioria governista na CPI dos Bingos, que o Senado patrocinou na era Lula?
A lembrança de que Cachoeira subornava Waldomiro Diniz, que trabalhara na Casa Civil sob José Dirceu e, depois, passara a dirigir a empresa de loterias do Rio de Janeiro?
O escândalo, mostrado em horário nobre, do contraventor comprando a boa vontade de dirigente tão “ilustre”?
O pavor de que Pagot possa relatar, com detalhes, ordens dos altos escalões palacianos para beneficiar a Delta?
Ou,quem sabe, medo, pavor, horror, fobia, receio de todos esses fatores reunidos?
Que governo é esse que se curva diante de alguém com fama de “fio desencapado”? Bate o pé e a república do rabo preso se acocora? Segredos comprometedores? Consciência culpada? Reconhecimento de que a bravata irresponsável de Lula é tiro a sair pela culatra?
Inacreditável a soberba dos poderosos. Acreditavam possível “controlar” o rumo das investigações, ferindo alguns oposicionistas e poupando todos os governistas.
Lula, que odeia intransitivamente, delirou que o governador Marconi Perillo, de Goiás, pagaria o pato no lugar de Agnelo Queiroz, Rubens Otoni, Alexandre Padilha, Protógenes Queiroz.
Esqueceu-se de Waldomiro Diniz e suas avoengas trampolinagens com Cachoeira. Não levou em conta que a Delta, menina dos olhos do PAC – que seu governo transformou numa das seis maiores empreiteiras do país – seria tragada pelos acontecimentos, ameaçando levar de roldão petistas amedrontados e aliados incomodados.
Lula sonhou com uma CPMI que faria somente o que ele próprio, morubixaba da república do rabo preso, aceitasse e ordenasse. Confiou na maioria parlamentar, numericamente acachapante, que deixou de herança para Dilma Rousseff.
Como se essa maioria estivesse unida por princípios e programas e não cindida amargamente pela disputa selvagem por cargos e espaços quaisquer de poder.
O ex-presidente subestimou sua excelência o fato. Não compreendeu que, diante de provas irrefutáveis, acabará acontecendo agora o que se deu na CPMI dos Correios, que desnudou o escândalo do mensalão.
Basta um único parlamentar, com uma verdade irrecusável nas mãos, e órgãos de imprensa livres de censura, para derrubar a prepotência e derrotar o exército do rei Xerxes.
O medo leva alguns a pretender que as investigações se restrinjam a Cachoeira e Demóstenes Torres.
Emprestaram ao primeiro o notável advogado – e petista tendencioso – Marcio Tomaz Bastos, certamente com a missão de “orientar” e “controlar” o cliente.
E rezam para que o Senador se conforme com o papel de único punido nesse mar de lama que mobiliza a atenção nacional.
“Fio desencapado”, mais que Pagot, é o próprio governo. É o esquema de cooptação montado a partir de 2003. É o baixo nível da relação intra-Executivo e deste com os demais poderes.
Pensaram que uma CPI para o caso Cachoeira embaralharia o julgamento do mensalão, previsto para este semestre e, de quebra, serviria de instrumento de vingança do soba.
Pois terão o julgamento dos mensaleiros e não conterão a avalanche de fatos que surgirão da cascata de crimes e prevaricações presentes aos olhos de todos.
Arthur Virgílio é diplomata e foi líder do PSDB no Senado
DO B. ABABOBADO

STF Oficializa Racismo no Brasil

por Janer Cristaldo 

Hoje, 26 de abril de 2012, é uma data histórica. Hoje, a suprema corte judiciária do país oficializou, por unanimidade, o racismo no país. Hoje, o STF revogou, com a tranqüilidade dos justos, o art 5º da Constituição Federal, segundo o qual todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza. A partir de hoje, oficializa-se a prática perversa instituída por várias universidades, de considerar que negros valem mais do que um branco na hora do vestibular. Parafraseando Pessoa: constituições são papéis pintados com tinta. Que podem ser rasgados ao sabor das ideologias. No que não vai nada de novo. Em maio do ano passado, o STF revogou de uma penada o § 3º do art. 226 da Carta Magna: “Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento”. Ao reconhecer a união estável para casais do mesmo sexo, o excelso pretório jogou no lixo a carta aprovada por uma Constituinte. Onde se lia homem e mulher, leia-se homem e homem, ou mulher e mulher e estamos conversados. A partir de hoje, onde se lia “todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza”, leia-se: todos são iguais perante a lei, exceto os negros, que valem mais. Simples assim.Os considerandos a favor do racismo são vários. Segundo o ministro Cezar Peluso, “há graves e conhecidas barreiras institucionais do acesso aos negros às fontes da educação”. Como se não houvesse barreiras institucionais também para os brancos. Se o vestibular barra negros, barra também brancos, amarelos, verdes ou azuis.É preciso desfazer a injustiça histórica de que os negros são vítimas no Brasil”, continuou o ministro. Como se os milhões de brancos que vivem na miséria não fossem vítimas de injustiças históricas.Segundo o ministro Joaquim Barbosa, as ações afirmativas tentam neutralizar o que chamou de “efeitos perversos” da discriminação racial: “As medidas visam a combater a discriminação de fato, de fundo cultural, como é a brasileira. Arraigada, estrutural, absolutamente enraizada na sociedade. De tão enraizada as pessoas nem a percebem, ela se normaliza e torna-se uma coisa natural”.Barbosa é aquele ministro negro, que chegou a mais alta corte do país e ainda continua se queixando de racismo. Como Lula, que continua denunciando as elites depois de virar elite, esqueceu de virar o disco. Barbosa empunha as ações afirmativas, recurso racista dos negros americanos para ganhar no tapetão na hora de entrar na universidade. As tais de ações afirmativas tiveram certo prestígio quando surgiram. Hoje, o sistema de cotas é ilegal nos Estados Unidos. Sempre na rabeira da História, o Brasil adota hoje o que nos Estados Unidos foi jogado na famosa lata de lixo da História.Para Rosa Weber, o país precisa reparar, por meio de políticas públicas, os danos causados pela escravidão de negros no Brasil.O fato é que a disparidade racial é flagrante na sociedade Brasileira”, disse. “A pobreza tem cor no Brasil: negra, mestiça, amarela”. Ora, a escravatura foi abolida há mais de século. Comentei ontem as famigeradas leis Jim Crow nos Estados Unidos, que constituíram a partir de 1880 a base legal da discriminação contra negros nos Estados do Sul, proibindo até mesmo um estudante passar um livro escolar a outro que não fosse da mesma raça. Só foram declaradas inconstitucionais pela Suprema Corte americana em 1954, isto é, há pouco mais de meio século. Nunca tivemos leis semelhantes no Brasil, nem nunca um negro foi proibido de entrar numa escola, ônibus ou bar com base em um documento legal.Ao afirmar que a pobreza tem três cores no Brasil, a negra, a mestiça e a amarela, a ministra parece padecer de uma estranha espécie de cegueira, que não reconhece a cor branca. Para a ministra, os negros têm menos perspectivas na sociedade brasileira. “Se os negros não chegam à universidade, não compartilham, com igualdades de condições, das mesmas chances que os brancos”, afirmou. Esquece que, com a lei de cotas, milhares de brancos não compartilharão, com igualdades de condições, das mesmas chances que os negros.Celso de Mello citou, em seu voto, convenções internacionais que estabelecem formas de se combater o preconceito e garantir condições de igualdade. "As ações afirmativas são instrumentos compensatórios para concretizar o direito da pessoa de ter sua igualdade protegida contra práticas de discriminação étnico-racial", disse. Pelo jeito, o arguto ministro não foi informado que as cotas hoje são ilegais no próprio país onde surgiram. “Uma sociedade que tolera práticas discriminatórias não pode qualificar-se como democrática”, continuou. Será democrática uma sociedade que discrimina em função da cor da pele?Para Luís Fux, a sociedade precisa reparar o dano causado aos negros diante do histórico de escravidão no Brasil. O ministro acredita que é preciso implementar políticas afirmativas que levem à integração social dos negros no meio acadêmico. De novo as políticas afirmativas, que no Primeiro Mundo já demonstraram não dar certo. Segundo o ministro, “a opressão racial dos anos da sociedade da escravocrata brasileira deixou cicatrizes que se refletem, sobretudo, no campo da escolaridade, revelando graus alarmantes de diferenciação entre alunos brancos e afrodescendentes. Por isso que, de escravos de um senhor, passaram a ser escravos de um sistema”. Pelo jeito, a opressão racial penetrou nos genes dos negros e hoje, mais de século após a abolição, continua se transmitindo de pai a filho. Se cicatrizes se refletem no campo da escolaridade, não será em função da escravatura, já que hoje qualquer negro recebe o ensino de qualquer branco. Negro pobre não tem acesso às melhores escolas? De fato, não tem. Mas branco pobre também não.Quando entrei na universidade, nota de negro valia o mesmo que nota de branco. Tive colegas negros nos dois cursos que fiz, e aliás nem notava que eram negros. Imagine se eu prestasse vestibular hoje e fosse preterido em função das cotas. É claro que eu nutriria uma boa dose de hostilidade em relação àqueles que, por terem uma pele preta, tomaram meu justo lugar na universidade. Se alguém achava que o Brasil era um país racista, prepare-se para o que verá pela frente. A decisão do STF só vai estimular o ódio racial entre brasileiros.Há mais de década venho afirmando que o sistema de cotas é uma armadilha. Antes das cotas, eu não teria restrição alguma em consultar um médico negro. Depois das cotas, não quero nem ver médicos negros perto de mim. Sei que entraram, de modo geral, pela porta dos fundos da universidade. E se entraram pela porta dos fundos, não será na porta da frente que serão barrados.Negros honestos, que não querem favores na hora da competição, já estão sentindo o problema. Ainda hoje, recebi de mãos amigas o comentário de uma aluna negra do curso de engenharia eletrônica da UERJ: "Isso só vai nos prejudicar, a nós que enfrentamos o vestibular sem cotas. Quando alguém analisar o currículo e descobrir que sou negra, vai pensar: essa entrou na faculdade pelas cotas. Adeus emprego".Cá entre nós, penso que devia constar de todos os diplomas, daqui pela frente, se o diplomado entrou pelo sistema de cotas ou se disputou lealmente sua vaga na universidade. No diploma dos negros que entraram na universidade por este sistema, que conste em letras garrafais:

ADMITIDO NA UNIVERSIDADE PELO SISTEMA DE COTAS
Afinal, se cotas é privilégio do qual nenhum beneficiado deve envergonhar-se, não deve ser infamante registrá-las no diploma.
Fonte:  Janer Cristaldo
COMENTO:  mais uma vez nossa Suprema Corte toma uma decisão lamentável expondo o interesse maior de seus membros: apoiar o estabelecimento da tal "justiça das ruas" sobrepujando o sistema legal vigente e criando instabilidade jurídica, além de não desagradar seus nomeadores. Somada às outras atuações questionáveis (entrega da maior parte de Roraima - a parte mais rica em recursos minerais e, por simples coincidência, na região fronteiriça a outros países - às ONGs internacionais; concessões de habeas corpus moralmente questionáveis em função dos antecedentes dos beneficiados; atropelo do conceito de "entidade familiar" prescrito no artigo 226 da Constituição Federal e seus parágrafos, ao defender os direitos de pessoas que se ligam a outras do mesmo sexo; o torpedeamento da "Lei da Ficha Limpa"; a também recente "condenação" do deputado federal José Abelardo Camarinha ((PSB-SP)) por mau uso de verba pública, tendo seu crime já prescrito - o que implica impunidade total e permite antever o desfecho do caso "mensalão"; e por aí vai) o órgão que deveria ser a última instância em termos de segurança jurídica mostra que não passa de outro imenso 'cabidão' de mordomias a ser sustentado pelos idiotas contribuintes.
DO MUJAHDIN CUCARACHA 

Pedro Leonardo chega ao Circo Libanês.

Desde que sofreu o acidente, a família do cantor Pedro Leonardo tenta traze-lo de Goiania para São Paulo.
Mas como o estado de saúde do rapaz era considerado gravíssimo a equipe médica do Hospital Circo Libanês que dava plantão permanente em Goiás acreditava que a tranferência poderia agravar o estado do cantor.
Após uma breve estabilizada finalmente conseguiram embarcar o jovem em um avião UTI e o trouxeram para São Paulo. 
Mais precisamente ao hospital Circo Libanês.
Até aí nada demais, a família tem dinheiro e condições de bancar o que há de melhor em saúde para tentar a recuperação do rapaz. 
E pelo que parece, no Brasil, ser médico fora do Circo Libanês é atestado de incompetência. Todo mundo quer morrer aqui.
Bem, o que é realmente um abusrdo é a ambulância que trouxe o paciente do aeroporto vir escoltada por batedores da Polícia Militar do Estado de São Paulo, como se o jovem acidentado fosse uma ilustre autoridade no país.
Desde quando os batedores da PM de SP se tornaram seguranças privados?
Quem é que vai pagar pela mobilização desse efetivo? Nossos impostos?
O uso de patrimônio público para fins particulares ainda me parece ser ilegal na pocilga, e mais uma vez a bregueira e o servilismo mambembe toma conta das autoridades, e tome batedor para escoltar ambulância.
O Circo Libanês tem heliporto e o paciente deveria vir de helicóptero já que era tão urgente sua internação nesse hospital.
Vir escoltado, parar o trânsito da cidade, e ainda usar os agentes de trânsito da prefeitura foi de um abuso fora dos padrões até para um país bizarro como o Brasil.
E o rapaz sendo atendido no que há de melhor em medicina no país, e muita gente que vai pagando a imoral conta circense desse traslado do aeroporto ao hospital não consegue nem agendar um atendimento de urgência.
E assim caminha o Brasil dos mediocres, onde um cantorzinho meia boca consegue tratamento VIP. E a imensa maioria dos seus fãs morrem sem atendimento decente.
o Brasil virou um país socialista há tempos, usar a PM para esse tipo de apoio é inconcebível!!!
E ainda veremos batalhões de Merdilaynes Cagolynes dando plantão diante do hospital com cartazes e cantando os "çuceços" do artista em busca dos velhos 15 segundos de fama. 
E a imprensa mundo cão fazendo a fuzarca de sempre em busca de qualquer coisa que dê um motivo para virar notícia.
Dias dificeis pela frente, tanto da família que ora pela recuperação do Pedro, quanto do Brasil que irá amargar o que há de mais inacretitável em matéria de breguice via satélite. 
Haja estomago!!!
Melhoras ao Pedro Leonardo.
E PHODA-SE!!!!
DO B. O MASCATE