quinta-feira, 8 de março de 2018

Veja apresenta a sombra do presidente Temer, o coronel Lima


Reportagem de capa da revista Veja que já começou a circular em Sãso Paulo apresenta o misterioso coronel Lima, considerado pela PF e pelo Supremo como a peça-chave para esclarecer as suspeitas de pagamentos de propina ao emedebista
O misterioso João Baptista Lima, conhecido como coronel Lima, está na mira da Operação Lava Jato. 
Ao autorizar a quebra de sigilo bancário de um presidente da República, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi assertivo em seu despacho sigiloso, obtido por VEJA: a investigação aponta que Lima pode ter servido como intermediário para o recebimento de vantagens indevidas. Em outras palavras, o coronel pode ter sido utilizado como laranja para receber dinheiro sujo em nome de Temer.
Fotos inéditas, um bilhete escrito de próprio punho pelo presidente, planilhas de controle de doações de campanhas e uma entrevista exclusiva com Lima trazem à tona um personagem que durante muito tempo atuou na sombra de Temer. DO P.BRAGA

Discurso inaugural de Maia ofende a inteligência

Ex-presidente da Câmara, Luís Eduardo Magalhães completaria 63 anos em 16 de março se um infarto não o tivesse matado em 21 de abril de 1998. Morreu num instante em que era a grande aposta do DEM —à época PFL— para a sucessão de Fernando Henrique Cardoso. Chegou a essa condição cultivando uma máxima: “Em política, tudo o que precisa ser explicado não é bom. Todo o mal começa com as explicações.” Vivo, teria censurado duas passagens do discurso em que o correligionário Rodrigo Maia lançou-se como presidenciável.
Eis o primeiro trecho que Luís Eduardo teria poupado a plateia de ouvir: ''Assumo o desafio de construir com o povo brasileiro um pacto para romper o que há de velho e atrasado na política brasileira.'' Agora, o segundo pedaço do discurso que Rodrigo Maia seria proibido de pronunciar: “Teremos coragem de fazer os enfrentamentos necessários para mudar. Mas sempre baseados nos parâmetros da ética, da verdade e da transparência.”
Em tempo de Copa do Mundo, Luís Eduardo enxergaria um drible à inteligência alheia no esforço de Rodrigo Maia para vender uma candidatura do DEM —ex-PFL, ex-PDS, ex-Arena— como contraponto à velharia e ao atraso. Quanto à ideia de construir um “pacto” com o povo, o deputado morto talvez repetisse para Maia a pergunta que Garrincha fez ao técnico Vicente Feola: “Já combinou com os russos?” Considerando-se que Maia é um candidato de 1%, Luís Eduardo decerto acrescentaria: Onde estão os russos?
Embora reprovasse a truculência de zagueiro do pai Antonio Carlos Magalhães, Luís Eduardo não tomaria como um problema a pregação de Rodrigo Maia em favor da “coragem” para “fazer os enfretamentos”. Mas jamais permitiria que um encrencado na Lava Jato se apresentasse como pretendente ao Planalto prometendo guiar-se pelos “parâmetros da ética, da verdade e da transparência.”
Esse tipo de lance sempre rende aplausos. Mas Luís Eduardo recordaria a Rodrigo Maia que ele se arrisca a ficar em situação parecida com a de Diego Maradona quando, na Copa de 1989, num jogo contra a Inglaterra, fez com “a mão de Deus” o gol que deveria ter feito com a cabeça. Com uma diferença: Maia não dispõe do talento que permitiu a Maradona partir com a bola do campo argentino, percorrer 60 metros driblando seis ingleses, para fazer, quatro minutos depois, o gol de gênio que transformaria o gol de mão num asterisco esportivo.
Luís Eduardo diria o seguinte a Rodrigo Maia: “Quer ser candidato à Presidência? Que seja! Contudo, se não tem gabarito para entrar com bola e tudo depois de driblar meia dúzia, incluindo o goleiro, não tente fazer gol de mão. Romper com o velho e o atraso numa coligação com o PP do petrolão e o Solidariedade do Paulinho?!? Seguir os parâmetros da ética?!? Ora, francamente. Jamais diga mentiras que não possa provar. Do contrário, vão lhe cobrar explicações. E tudo o que precisa ser explicado em política não é bom.”
Josias de Souza

Cármen diz que democracia vive da confiança nas instituições

Pressionada por todos os lados para ajudar a livrar Lula, Cármen Lúcia disse hoje que a corrupção é algo intolerável e que a democracia vive da confiança dos cidadãos nas instituições que devem combatê-la.
“Corrupção é inaceitável, qualquer que seja sua forma. Não há justiça por corrupção, porque a corrupção é uma forma de prática de injustiça que nenhum cidadão aceita (…) a democracia vive da confiança do cidadão nas suas instituições, e não se confia em instituições corruptas ou onde as pessoas pratiquem corrupções e não tenham instituições suficientemente fortes, vigorosas e comprometidas com o combate e a superação deste estado de coisas.”
Na prática, é o mesmo que dizer: pare de me amolar, Gleisi!

De como a vítima de um atentado terrorista virou culpada de um vago destino

Em 19 de março de 1968, Orlando Lovecchio Filho, então com 22 anos, estava no estacionamento do Conjunto Nacional, para pegar o seu carro, quando foi colhido pela explosão de uma bomba que havia sido colocada no prédio por terroristas da Aliança Libertadora Nacional — o alvo era o consulado americano em São Paulo, então instalado no prédio da Avenida Paulista.
Lovecchio Filho saiu vivo do atentado, mas perdeu parte de uma das pernas e não pôde seguir a carreira de piloto de avião.
Ele entrou com uma ação na Justiça Federal, porque o autor do atentado terrorista recebe uma pensão vitalícia do Estado brasileiro três vezes maior do que a pensão especial que lhe foi concedida. Já é um escândalo que ex-terroristas recebam pensão por terem escolhido ser terroristas, mas sigamos com a história.
Com a redemocratização, Lovecchio Filho pleiteou uma indenização junto à Comissão de Anistia, porque foi perseguido pelo regime militar como suspeito inicial do atentado. Para a sua surpresa, a Comissão de Anistia lhe exigiu uma prova de militância de esquerda.
Mais: a Comissão de Anistia concluiu que o atentado terrorista havia sido “fatalidade”,  “acidente” –Lovecchio Filho, ora vejam só, “embrenhou-se por vias erradas” ao postular o pedido via Comissão.
Não, não é piada: a vítima de um atentado terrorista se tornou culpada de um vago destino e um pedido formulado no balcão errado. É como responsabilizar a vítima de uma “bala perdida” por estar no lugar errado na hora errada.
Lovecchio Filho entrou com uma ação na Justiça Federal e, em seguida, no TRF-3, mas os juízes de ambos os tribunais decidiram contra ele, alegando prescrição. Lovecchio Filho não entendeu nada, porque o STJ considerou que atos de exceção praticados durante o regime militar eram imprescritíveis.
Neste exato momento, o seu último recurso — embargos de declaração — está no TRF-3. O juiz federal Paulo Sarno não acolheu o pedido de Lovecchio Filho, mas o julgamento foi interrompido por pedido de vista do desembargador Fábio Prieto.
É um país do avesso.

Justiça precisa frear as ações terroristas do MST e punir com rigor Stedile e seu bando


O Brasil chegou a um estado de coisas tão degradante e perigoso em todos os sentidos, que esse cenário explica com facilidade o desejo de muitos cidadãos de deixar o País o quanto antes. Até porque, os mais básicos direitos da cidadania são simplesmente ignorados e desrespeitados.
A esquerda nacional, cada vez mais bandoleira e truculenta, abusa da violência na tentativa de retornar ao poder central e concluir a roubalheira que protagonizou ao longo de mais de treze anos. No momento em que Lula aproxima-se da prisão, na esteira de condenação por corrupção e lavagem de dinheiro – outras ainda virão –, o Partido dos Trabalhadores aciona a sua camarilha de aluguel para intimidar a opinião pública, desafiar os Poderes constituídos e impor à força os seus dogmas criminosos.
Na manhã desta quinta-feira (8), aproximadamente 400 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na maioria mulheres, invadiram o parque gráfico do jornal “O Globo”, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Em inequívoca ação terrorista, os invasores, que chegaram ao local em 15 ônibus, picharam vidros, móveis com frases como “Globo Golpista” e “Mexeu com a democracia, mexeu com todas”.
De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, o grupo de criminosos ameaçou fechar a pista da rodovia Washington Luiz, onde está localizado parque gráfico do jornal carioca, mas acabou desistindo em função da forte chuva que atingiu a região.
A ação é mais uma investida do PT para tentar livrar Lula da cadeia e garantir sua candidatura à Presidência, já considerada inviável por conta da Lei da Ficha Limpa. O objetivo ficou claro a partir da escolha do nome para batizar a ação criminosa: “A Globo quer dar golpe na eleição, as mulheres organizam a reação”.

Os baderneiros acusam o grupo editorial de atuar contra a candidatura do alarife Lula ao Palácio do Planalto. Ou seja, Lula foi responsável pelo maior e mais ousado esquema de corrupção da história da Humanidade, mas a culpa é da imprensa.
É preciso que as autoridades falam valer o que determina a legislação vigente, em especial a Constituição Federal, sob pena de, ao omitir-se, permitir o avanço de um grupo terrorista que aposta não apenas na impunidade, mas na clandestinidade. Afinal, o MST não tem registro como personalidade jurídica, mas durante anos recebeu verbas oficiais do governo.
Um movimento social deve ter garantido seu espaço e o direito a reivindicações, mas não se pode aceitar o banditismo deliberado apenas porque Lula começa a pagar pelos vários crimes que cometeu.
Faz-se necessário salientar que se algo for feito contra o MST no âmbito do Judiciário e o assunto chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Edson Fachin tem o dever de se declarar impedido de participar de eventual julgamento. Enquanto candidato à vaga de ministro do STF, Fachin recorreu ao criminoso João Pedro Stedile, chefão do MST, para que o PT apoiasse sua candidatura. Aliás, o magistrado é um fervoroso defensor das causas do MST no Supremo.
Não se pode esquecer que Luiz Edson Fachin é conhecido por ser um petista de carteirinha, tendo participado ativamente da campanha de Dilma Rousseff, em 2014. O agora ministro do STF, em dado evento, pediu votos para a petista que acabou ejetada da cadeira presidencial no vácuo de processo de impeachment.

Fidelidade do PT a Lula vira abraço em afogado


É duro o dilema dos petistas. Querem aproveitar até o último suspiro o que restou de fôlego a Lula. Mas se arriscam a afundar junto com ele nas páginas tormentosas dos processos criminais. O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, adicionou vento na tempestade petista. Fez isso ao desmembrar o inquérito do “quadrilhão” do PT, enviando da Suprema Corte para a primeira instância de Brasília as acusações contra petistas sem mandato, entre eles Lula e Dilma Rousseff.
Apura-se neste caso um esquema que rendeu R$ 1,485 bilhão em propinas a partir de negócios trançados na Petrobras, no BNDES e no Ministério do Planejamento. Iniciadas sob Lula, as malfeitorias perduraram no mandato de Dilma, acusa o Ministério Público Federal. A encrenca ainda demora a ser julgada. Mas o vaivém do processo agita a correnteza, convertida num fluxo forte e contínuo de más notícias.
Submetido a dois placares unânimes —3 a 0 no TRF-4 e 5 a 0 no STJ— Lula mantém a pose de candidato ao Planalto. Ficou numa situação parecida com a do náufrago que se agarra ao jacaré imaginando tratar-se de um tronco. E vem mais onda por aí. Lula é réu em meia dúzia de processos. Se o tríplex do Guarujá, onde ele diz não ter dormido nenhuma noite, rendeu 12 anos de cana, o processo do sítio de Atibaia, onde passou dezenas de finais de semana, pode render muito mais.
Nesse cenário, o sólido casamento de interesses que leva o PT a se manter fiel ao grande líder ganhou outro nome na esfera criminal: Abraço em afogado. No processo desmembrado por Fachin, Lula e os demais encrencados são acusados de formar uma organização criminosa. Se ainda restou ao petismo uma banda honesta, a aliança incondicional com Lula introduz no enredo uma sádica novidade: afoga-se o melhor para retardar o afundamento do pior.
Josias de Souza

Fachin manda denúncia contra Lula e Dilma por ‘Quadrilhão do PT’ para primeira instância

Somente a senadora Gleisi Hoffmann e o ex-ministro Paulo Bernardo permanecerão se defendendo no Supremo Tribunal Federal da denúncia por organização criminosa em que o ex-procurador-geral Rodrigo Janot acusa petistas de receberem R$ 1,48 bilhão em esquemas na Petrobrás

Amanda Pupo
08 Março 2018 | 13h35 DO ESTADÃO
O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Edson Fachin enviou para a Justiça Federal de Brasília a denúncia contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff pelo ‘quadrilhão do PT’. A acusação, por organização criminosa, foi oferecida pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em 2017, contra 16 pessoas.

Documento

Por decisão do ministro do STF, apenas a senadora Gleisi Hoffmann e o ex-ministro Paulo Bernardo. Apesar de apenas a senadora ter prerrogativa de foro, Fachin explicou que as condutas dos dois acusados estão “umbilicalmente” ligadas.
Entre os denunciados que vão passar a responder na primeira instância estão ainda Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil), Guido Mantega (Fazenda), Edinho Silva (Comunicação), e ainda o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
A parte da denúncia contra Edinho Silva, que hoje é prefeito de Araraquara (SP), deve ser encaminhada ao Tribunal Regional Federal da 3° Região.
“Dessarte, ao serem acusados de promover, constituir, financiar ou integrar organização criminosa, a eles foi imputada a responsabilidade de compor, segundo definição da acusação, o “subnúcleo político” (fl. 288) da agremiação do Partido dos Trabalhadores (PT), atuando de forma concertada nas atividades desenvolvidas pelo grupo criminoso, sendo que, em mais de uma oportunidade, foram responsabilizados pelo recebimento, em conjunto, de vantagem indevida”, cita Fachin na decisão em que desmembrou o inquérito, assinada nesta terça-feira, dia 6.
A denúncia acusa recebimento de R$ 1,48 bilhão em propinas pelos petistas, no esquema de desvios na Petrobrás.
“Pelo menos desde meados de 2002 até 12 de maio de 2016, os denunciados, integraram e estruturaram uma organização criminosa com atuação durante o período em que Lula e Dilma Rousseff sucessivamente titularizaram a Presidência da República, para cometimento de uma miríade de delitos, em especial contra a administração pública em geral”, afirmou Janot.

ATO DE FILIAÇÃO DE BOLSONARO AO PSL QUEBRA A MODORRA DE BRASÍLIA E DEIXA OS POLÍTICOS DO ESTABLISHMENT DE CABELO EM PÉ




Com um dos auditórios da Câmara dos Deputados lotado o deputado e pré-candidato presidencial Jair Messias Bolsonaro ingressou oficialmente, nesta quarta-feira, no Partido Social Liberal (PSL), sigla pela qual pretende disputar o pleito presidencial de outubro deste ano.
Mas o ato de filiação do pré-candidato foi muito além de um mero rito cartorial e se transformou num ato político forte reunindo centenas de pessoas entre senadores, deputados e apoiadores.
O evento não pôde ser escamoteado totalmente pela grande mídia, ainda que esta assim desejasse. Entretanto, as redes sociais foram intensamente utilizadas pela pré-campanha desse candidato que sobressai sobre o espectro político nacional como o único que não integra o establishment e que, por isso mesmo, não tem contas a acertar com a Lava Jato.
O ato de filiação de Bolsonaro ao PSL se transformou num forte evento político, sobretudo marcado pela espontaneidade e pela emoção, algo raro de acontecer no âmbito da política partidária nos últimos tempos, desde que explodiu o petrolão, o mega escândalo que engolfou todas as velhas lideranças políticas, sobretudo três partidos: MDB, PSDB e PT aos quais está grudada uma miríade de partidos nanicos que formaram (e ainda formam) a deletéria dita "base aliada".
Por isso faço a postagem deste vídeo que enfoca - mais ou menos da metade em diante - o discurso do pré-candidato Jair Bolsonaro, principalmente para aqueles estimados leitores que por ventura não utilizam as redes sociais, principalmente o Facebook. Trata-se de gravação da transmissão que foi feita ao vivo (live) online na página de Bolsonaro no Facebook.

quinta-feira, março 08, 2018 DO A.AMORIM

Maia entra na sucessão com crise de identidade


Com a lealdade a Michel Temer já meio puída, o DEM decidiu ajustar o figurino. Encurtou a bainha do seu governismo, aumentou o decote para seduzir novos aliados, mandou tingir Rodrigo Maia de amarelo, colocou uns babados no discurso dele e pronto! A partir desta quinta-feira, o partido desfilará pelas ruas como uma nova opção de Poder. Acha que ninguém vai notar que, tendo sido Arena, PDS e PFL, já está com mais de 500 anos de uso.
Tantos ajustes de última hora mergulharam o mais novo presidenciável da praça numa crise de identidade. “O Rodrigo Maia não será candidato nem de governo e nem de oposição. Ele será candidato do Democratas, do ideário que nós estamos construindo”, tentou explicar o prefeito de Salvador ACM Neto, que assume a presidência nacional do DEM nesta quinta-feira.
Em conversa com o blog, Rodrigo Maia declarou que o ciclo político iniciado com a redemocratização, em 1985, se esgotou. Avalia que personagens como o presidente Michel Temer e o govenador Geraldo Alckmin, com quem o DEM sempre se deu bem, compõem o passado. Maia considera-se parte do ''novo ciclo.'' Mesmo tendo contas a ajustar na Lava Jato. Mesmo tendo que se aliar ao PP, campeão em número de enrolados no petrolão; e ao Solidariedade, que segurou na mão de Eduardo Cunha até a beira da cova.
A candidatura presidencial de Rodrigo Maia, com 1% nas pesquisas, tem prazo de validade. Vence em junho. Se o projeto não decolar em três meses, o partido deve pedir carona em outra coligação, provavelmente a do tucano Geraldo Alckmin. Até lá, convém a Maia fazer barba todo dia, para se certificar de que ainda existe, pois não faria sentido barbear um desaparecido.
Aconselha-se a Maia recitar o CPF e o RG defronte do espelho diariamente, para ter certeza de que é ele mesmo e não um impostor. Não é fácil preservar a identidade tendo que renegar um presidente da República com quem tricotava até ontem, a ponto de acomodar no Ministério das Cidades Alexandre Baldy (PP-GO), um aliado de outro partido, sem perder a pasta da Educação, que o correligionário Mendonça Filho só deixará por que precisa pedir votos.
Josias de Souza