terça-feira, 3 de julho de 2012

“Lula não tem caráter”, diz o sociólogo Chico Oliveira

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o professor emérito da USP e um dos fundadores do PT fala sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua união com o deputado federal Paulo Maluf nas eleições municipais de São Paulo. “Lula é muito mais esperto do que vocês pensam. O Lula não tem caráter, ele é um oportunista”. O sociólogo diz que Lula não liderou greves dos metalúrgicos. “Se ele quiser, que me processe. ”
Veja o trecho que o sociólogo fala de Lula:
DO OBSERVADOR POLITICO

É dever dos juízes fazer valer a Lei da Ficha Limpa, diz presidente do TSE


Cármen Lúcia informou que o Rio de Janeiro e outros quatro Estados pediram a presença do Exército para garantir a segurança dos juízes.
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia Rocha, afirmou que é dever dos juízes fazer valer a Lei da Ficha Limpa, que barra das eleições políticos que tenham sido condenados em segunda instância. A ministra destacou que a lei é resultado de uma iniciativa popular. "É preciso que nós, juízes, tenhamos uma conduta exatamente coerente com a demanda da sociedade", afirmou.
A ministra participou de encontro hoje com o presidente do TRE-RJ, desembargador Luiz Zveiter; juízes eleitorais; e chefes de cartório das 249 zonas eleitorais fluminenses, durante o Seminário de Direito Eleitoral, na sede do tribunal de Justiça, no centro do Rio.
A ministra afirmou ainda que o tribunal está se esforçando para que haja a presença de pelo menos um juiz em cada zona eleitoral e que a segurança de cada juiz esteja assegurada. Segundo ela, cinco Estados pediram a presença do exército em alguns municípios. Um deles é o Estado do Rio. Até o fim do mês, o TSE decidirá se aprovará ou não.
Nestas eleições, segundo a ministra, serão mais de 350 mil candidatos a prefeitos e vereadores. Cármen Lúcia destacou também o papel do cidadão ao defender e lutar pelos seus direitos. "As leis não fazem milagre. O que faz milagre é o cidadão quando exige a aplicação da lei", disse a ministra.
Durante seu discurso de 30 minutos para uma plateia lotada no auditório da escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, a ministra pediu que todos os presentes trabalhem com o rigor da lei durante estas eleições. "O TSE está 100% a disposição ao que for necessário", disse Cármen Lúcia.
DO CARA NOVA NO CONGRESSO

ELLES SÃO IDIOTAS.

Nada como um dia atrás do outro para que se possa descobrir o grau de idiotice que grassa livre, leve e solto pela cabeça dos pulhas que hoje comandam o falido MERCOSUL. Põe, no bolo também, a tal de UNASUL.
Um bando de cretinos babacas que acreditam que são mais espertos que todo mundo.
Expulsaram o Paraguai da confraria dos bandidos para por em seu lugar a Venezuela do seboso canceroso de Caracas.
O que fez o Paraguai?
Já está se acertando com USAMERICANU numa negociação de LIVRE COMÉRCIO.
Sabem o que isso significa para o tal de MERCOSUL?
UM CACHO DE BANANAS NAS FUÇAS DOS DESTRAMBELHADOS VAGABUNDOS e aí se inclui, a diplomacia de merda praticada pelo governo petralha.
Significa também um racha poderoso entre economias que, não demora muito, estarão pedindo esmolas AOSAMERICANU.
Essa gentalha é de uma imbecilidade de dar dó.
Agora estão todos preocupadinhos com as consequências, pois isso significa, à grosso modo, um rombo de proporções inimagináveis no casco do Titanic quase naufragado dos pôrra-loucas do Mercosul.
E aí Vovó Petralha?
Contentinha com a lambança que fez? 


 Não se assustem.

 Pensaram que a encrenca com o Paraguai pode causar um rombo espetacular só na relação comercial entre os pôrra-loucas?
Enganaram-se.
Existe no Paraguay um contigente militar americano que, por enquanto, é classificado como humanitário.
Foi a forma encontrada pelos USAMERICANU para vigiar de perto as estrepolias dos vagabundos do Mercosul.
Não se assustem senhores, se de repente, não mais que de repente, for criada uma base militar americana na terra dos "chicos".
É um velho sonho do império para se contrapor à dinheirama que rola da China em direção aos vagabundos e a influência dos PING-PONGs sobre o seboso de Caracas.
Me faz lembrar um velho e surrado dito popular:
QUEM RI POR ÚLTIMO, RI MELHOR.
Parabéns aos Paraguaios.

DO GENTE DECENTE

A Comissão da Verdade tropeçou num terrorista aposentado que acaba de se transformar em assassino confesso de um companheiro de luta contra a ditadura

                                        Por Augusto Nunes
Márcio Leite de Toledo tinha 19 anos quando foi enviado a Cuba pela Aliança Libertadora Nacional, para fazer um curso de guerrilha.
De volta ao Brasil em 1970, tinha 20 quando se tornou e um dos cinco integrantes da Coordenação Nacional da ALN, organização de extrema-esquerda fundada pelo terrorista Carlos Marighela.

O justiçamento do guerrilheiro Márcio Leite de Toledo
                      Márcio Leite de Toledo
Então com 19 anos, fazia parte do quinteto o militante comunista Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz, o “Clemente”.
Da mesma forma que o Paz da certidão de nascimento, o codinome contrastava com o temperamento e o prontuário de um devoto da violência.
Em outubro de 1970, durante uma reunião clandestina, os componentes da Coordenação Nacional debateram as circunstâncias do assassinato de Joaquim Câmara Ferreira, que havia 11 meses substituíra o chefe supremo Marighela, fuzilado numa rua de São Paulo por uma milícia liderada pelo delegado Sérgio Fleury.

Sob o argumento de que estavam percorrendo o caminho mais curto para a eliminação física dos engajados na luta armada, Márcio propôs aos demais dirigentes uma pausa na guerra desigual.
Não era a primeira vez que aquele companheiro desafinava do restante da direção, desconfiou Clemente.
Demorou duas horas para concluir que Márcio era um dissidente prestes a traí-los, entregar-se à polícia da ditadura e contar o muito que sabia.
Demorou dois dias para convencer o restante da cúpula a avalizar seu parecer.
Demorou um pouco mais para, com o endosso dos parceiros, montar o tribunal revolucionário, propor a pena capital e aprovar a sentença que, já com 20 anos, ajudou a executar numa rua de São Paulo.
Convocado para uma reunião de rotina do alto comando, Márcio foi para o encontro com a morte no fim da tarde de 23 de março de 1971.
Antes de sair do apartamento que lhe servia de esconderijo, o condenado que não tivera o direito de defender-se e sequer suspeitava da tocaia deixou um registro manuscrito: “Nada me impedirá de continuar combatendo”, prometeu-se.
Não imaginava que fora proibido de continuar vivendo.
Assim que chegou ao ponto combinado na região dos Jardins, foi abatido a tiros.
Alguns foram disparados por Clemente, acaba de admitir o terrorista aposentado ao jornalista Geneton Moraes Neto, que o entrevistou para o programa Dossiê, exibido pela Globo News neste 30 de junho.
O vídeo abaixo reproduz o trecho da entrevista em que o depoente se transforma oficialmente em assassino confesso. “Então nós fomos lá e cumprimos a tarefa”, diz Clemente depois de resumir a decisão do tribunal revolucionário composto por três juízes com pouco mais de 20 anos de idade.
“Cumprir a tarefa” é bem menos chocante que “executar um companheiro de luta contra a ditadura”.
Entrevistador competente, Geneton vai direto ao ponto: “Você participou diretamente da execução, então?”
Com a placidez de quem recita uma receita de bolo, Clemente enfim assume a autoria do crime. “Essa é uma informação que até hoje eu não dei”, avisa.
“E, na verdade verdadeira, eu não dei também porque ninguém teve essa atitude de chegar e me perguntar diretamente. Participei, sim, da ação. A tiros… a tiros…”
A expressão sem culpas e o olhar de quem não perde o sono por pouca coisa informam que, para o declarante, tirar ou não a vida de um ser humano é algo que merece tanta reflexão quanto ir à praia ou ficar na piscina do prédio.
Alguns integrantes da Comissão da Verdade dividem o universo que resolveram devassar em torturadores a serviço da ditadura e heróis da resistência.
Uns merecem o fogo do inferno, outros só merecem a gratidão do país (e desfrutar de uma Bolsa Ditadura de bom tamanho).
Em qual dessas categorias devem ser enquadrados Carlos Engênio Coelho Sarmento da Paz e Márcio Leite de Toledo?
O algoz pode alegar que a execução de um dissidente que também combatia a ditadura militar foi um acidente de percurso?

Essa espécie de homicídio foi engavetada pela anistia?
A família da vítima de um crime que o Estado não cometeu pode figurar na relação dos indenizados?
Como reparar a memória do jovem executado?
A Comissão da Verdade está convidada a oferecer respostas convincentes para tais interrogações.
Bem menos complicado é responder à pergunta feita por Clemente em novembro de 2008, quando voltei a tratar do episódio infame: “O que quer o jornalista Augusto Nunes quando publica um artigo como este?”.
Simples: quero deixar claro que não há nenhuma diferença entre o torturador que matou Vladimir Herzog e o terrorista que executou Márcio Leite de Toledo.
Um servindo à ditadura militar, outro perseguindo a ditadura comunista, ambos se tornaram assassinos sem direito ao perdão

 




DO R.DEMOCRATICA