domingo, 16 de janeiro de 2011

A tragédia foi anunciada, sim. As autoridades sabiam e nada fizeram.


Existe um serviço de meteorologia no Rio Grande do Sul, cujo reconhecimento é internacional, por prever as principais catástrofes que assolaram o Cone Sul, nos últimos anos. Novamente, a Metsul Meteorologia antecipou o que aconteceria no Rio de Janeiro. Vale à pena dar uma conferida no Blog da Metsul. Especialmente, o artigo de hoje, do seu presidente, Eugênio Hackbart. Corram a barra de rolagem e leiam os vários artigos. A tragédia foi anunciada, sim, como declarou o governador Sérgio Cabral (PMDB). No entanto, ele preferiu contratar a Fundação Cacique Cobra Coral para conter as tragédias no Rio e garantir um reveillon sem chuvas, em vez de preparar o seu estado para a catástrofe que poderia vir. Estava em Paris quando o que era anunciado virou realidade. Deveria vir de lá direto para um lugar escuro, frio e com direito a sol apenas uma vez por dia.
 
DO COTURNO NOTURNO

RS 42 milhões para a UNE e apenas R$ 1,1 milhão para o CENAD, Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres.

No dia 28 de dezembro de 2010, o ex-presidente velhaco, como o chamam os italianos, visitou o terreno da UNE, União Nacional dos Estudantes, para assinar um decreto que destina R$ 42 milhões para a construção da sede da entidade pelega, que passou oito anos lambendo os pés do governo federal, sem mexer um dedo pela melhoria da educação no país. Apenas o projeto de Oscar Niemeyer, o dinossauro comunista, custará mais de R$ 1 milhão. Em 2005, o ex-presidente velhaco criou o Sistema Nacional de Defesa Civil, cuja a operação estaria a cargo do CENAD, Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres. Cinco anos depois, o órgão ainda ocupa três salinhas no Ministério da Integração Nacional e luta para ter uma sede e o mínimo em estrutura para funcionar. Para isso, o ex-presidente velhaco destinou  míseros R$ 1,1 milhão, conforme matéria publicada no Contas Abertas. Um dia, neste país, ainda vão botar políticos velhacos no banco dos réus.

Até tu, Estadão?


A matéria de capa do Portal do Estadão é esta, neste momento: "Dilma troca a emoção pelas metas". Aí prega que a "governanta" tem controle sobre a sua equipe. Que absurdo! O Brasil enfrenta uma catástrofe e o governo não consegue se mexer. Ministros fogem. A presidente foge. Todos fogem. Até tu, Estadão? Olha os ministros rindo da desgraça do país. Trocaram a emoção pelo escárnio. Até tu, Estadão?
...............................................................................B.DO CEL



Pior do que isso só mesmo a manchete de capa de O Estado de Minas...Que imprensa vagabunda este pais tem!

TERRORISTAS DO MST ATACAM FAZENDAS EM SP


Um bando de invasores comandado por José Rainha Júnior contribuiu com o "janeiro quente" do Movimento dos Sem-Terra (MST) invadindo 23 fazendas no oeste do estado de São Paulo, neste fim de semana.

De acordo com nota divulgada pelo chefe do bando, foram ocupadas cinco fazendas no Pontal do Paranapanema, outras cinco na Alta Paulista e treze na região de Araçatuba. Em algumas, os invasores não chegaram a entrar, mas acamparam nas porteiras. Um grande acampamento começou a ser montado em Teodoro Sampaio, no Pontal, no centro de uma área de 92,6 mil hectares de terras que seriam devolutas.


Rainha diz ter mobilizado pelo menos cinco mil invasores do MST e de outros grupos, como o Movimento dos Agricultores Sem-Terra (Mast), Unidos pela Terra (Uniterra), Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) e Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp).


As invasões vão continuar, segundo ele. "A jornada deve chegar a mais de 30 latifúndios ocupados ou demarcados para denunciar à sociedade que essas áreas são improdutivas ou devolutas e pertencem à reforma agrária", disse. O objetivo é forçar o governo a promover novas desapropriações de terras para assentar 8 mil famílias que, segundo ele, estão acampadas.


O comando da Polícia Militar na região confirmou ter havido grande mobilização de sem-terra no sábado, mas não havia notificação de conflitos. Segundo a PM, em várias propriedades os sem-terra se limitaram a acampar próximo dos portões, mas não chegaram a invadir as propriedades. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo

Para onde foram os paraquedistas?

O que o Brasil viu na megaoperação do Complexo do Alemão, que resultou na "pacificação" da favela, pois os traficantes fugiram pelo esgoto do PAC, não se repetiu na tragédia sem proporções da região serrana do Rio de Janeiro. O que mais assistimos, neste caso, foram pessoas acenando para helicópteros de empresas jornalísticas, além da "governanta" sobrevoando a área devastada em um poderoso equipamento da Força Aérea, sem nenhum sinal de organização do país para enfrentar a catástrofe. Emblemática foi a ausência dos paraquedistas, que atuaram na tomada da favela, mas que não desceram em cordas trazendo alimentos e remédios para as populações isoladas. O Brasil Sorridente da Dilma deixou brasileiros morrendo soterrados na lama porque não teve competência para fazer descer algumas centenas de paraquedistas para cavar os destroços com as mãos, até sangrar, até perder as unhas, em busca de sobreviventes, como fizeram os próprios moradores, entregues ao próprio destino. A "governanta", insensível e incompetente, fugiu para o Rio Grande do Sul, em vez de armar o governo como um Sebastião Piñeda, presidente do Chile, junto ao local da tragédia. O ex-presidente , que teve oito anos para organizar a Defesa Civil, ocupou o Forte dos Andradas para tirar férias às nossas custas, mas a "governanta" não teve a capacidade, por exemplo, de montar uma base de trabalho dentro de uma guarnição militar, sendo a mais indicada a própria Vila Militar, que sedia a Brigada de Infantaria Paraquedista, no Rio. Sobrou para a população da região serrana do Rio acenar para os repórteres ou erguer as mãos para o céu em prece e oração. Os paraquedistas não chegaram, como chegariam em qualquer país onde houvesse um governo do povo pelo povo. É hora de dizer chega!

B DO CEL

Socorro, o piloto sumiu.

Os jornais informam que o Vant, o avião sem piloto, vai filmar a região em busca de vítimas e sobreviventes. Espetáculo midiático, pois este é um trabalho para ser feito por pessoas. Espetáculo emblemático, que mostra que o país está sem comando. O piloto sumiu. Está comendo churrasco às margens do Guaíba, fazendo bilú bilú no netinho, enquanto uma criança soterrada sobreviveu chupando a saliva do pai morto. Salva pelos próprios moradores, jogados à própria sorte.

b do cel

Estado ausente.

Domingo, Janeiro 16, 2011

Na hora em que o Estado deveria devolver o que cobra, ele some. E ainda ri da cara do contribuinte, em reunião de nada mais, nada menos do que 37 ministérios. São tantos os ministérios que a "governanta" resolveu criar comitês, definindo que existem ministérios de primeira e de segunda categoria. Na verdade, existem ministérios de quinta categoria. E ministros também. O governo Dilma começa como uma "catástrofe anunciada", como gostam de dizer os cabrais culpando o povo pelas tragédias. Neste caso, com toda a razão. Clique e amplie a imagem abaixo para ler o editorial de O Globo.


Jornalista indignado com postura de Dilma e seus ministros diante da tragédia do Rio.

Vejam o que o El País, da Espanha, está publicando na edição deste domingo:


Mientras tanto impresionan e indignan las imágenes emitidas anoche por el telediario nacional de la red Globo, con más de 40 millones de audiencia, intercaladas con las sangrantes de la tragedia, de la primera reunión ministerial con los 37 nuevos ministros presidida por Dilma Rousseff, en la que aparecían riendo a carcajadas, algunos masticando chicle y con aire de fiesta.

Se quiserem a tradução, leiam este post, publicado no sábado pelo Coturno Noturno. Algum jornalista neste país tinha feito esta observação? Precisou um jornalista da Espanha esfregar esta verdade na cara da imprensa covarde do Brasil. 
DO COTUNRO NOTURNO