sábado, 16 de abril de 2011

FHC desafia Lula para nova eleição. Que tal São Paulo 2012?


Hoje, a "calunista" Mônica Bergamo, da Folha, publicou:

Fernando Henrique Cardoso volta a disparar. Em entrevista ao jornalista Alexandre Machado em seu programa "Começando o Dia", que estreia na rádio Cultura FM, na segunda, desafia Lula para disputar uma eleição contra ele. Diz que o petista, "lá de Londres, refestelado em sua vocação nova [de palestrante]", se "dá o direito de gozar" de FHC. "Ele se esquece que eu o derrotei duas vezes. Quem sabe ele queira uma terceira. Eu topo."  

Sugestão: Prefeitura de São Paulo em 2012. 
DO B. DO CEL

A venda de armas de fogo não pode ser proibida no Brasil



Por ADILSON ABREU DALLARI - Prof. Titular de Direito Administrativo da PUC/SP

No Brasil, atualmente, quem quiser possuir legalmente uma arma de fogo de pequeno calibre deverá comprovar seus bons antecedentes e sua aptidão técnica e psicológica para isso, mas, também, terá que enfrentar um inferno burocrático e se submeter à rapinagem fiscal que assola o País. Todavia, se desejar possuir ilegalmente uma arma de qualquer calibre, não terá qualquer dificuldade e certamente gastará menos.Ou seja, a legislação existente não impede que bandidos tenham armas e é suficientemente restritiva para impedir a compra massiva de armas pelas pessoas de bem. Não há risco algum de um armamento geral e irrestrito.O debate sobre a compra de armas legais no Brasil está totalmente desfocado e misturado com a mesma questão nos Estados Unidos, onde a Constituição, expressamente, consagra o direito de ter e portar armas. Diante disso, nos Estados Unidos a discussão é no sentido da viabilidade jurídica do estabelecimento de controles, por lei, limitando um direito expressamente afirmado pela Constituição.No Brasil, porém, ninguém discute a constitucionalidade da legislação que disciplina e restringe a posse e o porte de armas. O foco da questão, no Brasil, está na proibição total e absoluta da venda de armas, como estipula o art. 35 da Lei nº 10.826, de 22.12.2003. Uma coisa é limitar o exercício de um direito; outra coisa bem diferente é suprimir totalmente um direito.Por exemplo, uma coisa é exigir que a pessoa esteja legalmente habilitada para dirigir automóvel; outra coisa é proibir a venda de automóveis.Numa perspectiva puramente jurídica, pode-se afirmar, com segurança, que a venda de armas não pode ser totalmente proibida no Brasil, porque isso seria uma flagrante violação ao direito constitucionalmente assegurado a cada cidadão de proteger, com os meios para isso necessários, sua vida, sua incolumidade física, sua dignidade, seu patrimônio e sua família. Quem quer os fins, dá os meios.Se assim não fosse, o art. 25 do Código Penal, que ampara a legítima defesa, seria inconstitucional.Com efeito, não existe no ordenamento jurídico regra alguma no sentido de que cada um deve conformar-se, sem qualquer reação, em ser vítima de assalto, seqüestro, estupro ou assassinato, pois somente ao Estado cabe punir o criminoso. O dever do Estado de prover a segurança pública não significa proibição da segurança privada. Nem pode significar que esta somente pode ser provida por empresas de segurança.Defender-se ou não, ter ou não ter uma arma, reagir ou não a uma agressão é uma opção pessoal. É absolutamente certo que a segurança pública não pode proteger toda e qualquer pessoa, durante 24 horas por dia.Argumenta-se, porém, que a venda legal de armas deve ser proibida por causa do número assustador de homicídios, comprovado pelas estatísticas. Números, entretanto, nada dizem; precisam ser interpretados.A grande maioria dos homicídios é praticada com o uso de armas ilegais. Por exemplo, o maior número de homicídio envolve pessoas do sexo masculino, entre 15 e 24 anos de idade. Ora, o art. 28 da Lei nº 10.826/03 veda a aquisição legal de armas por menores de 25 anos. É fora de qualquer dúvida que a proibição de venda legal de armas nada tem a ver com a criminalidade, pois bandido não compra arma em loja.Os defensores do desarmamento das pessoas de bem alegam que isso diminuirá o homicídio fortuito, como é o caso de brigas de bar, de trânsito e decorrentes de violência doméstica. Para isso, entretanto existem remédios muito mais eficazes e respaldados pela ordem jurídica.No Município de Diadema-SP o número de homicídios caiu vertiginosamente com o fechamento dos bares às 23 horas. No Jardim Ângela, que era o bairro mais violento de São Paulo, o índice de homicídios simplesmente desabou com medidas de caráter social, como a construção de centros de lazer, quadras de esportes, bibliotecas, escolas de música etc.Note-se que a população dessas áreas é de baixa renda, totalmente incapaz de possuir armas legais, e onde, portanto a proibição de compra de armas legais não fará a menor diferença.Na violência doméstica a predominância é de agressão física, surras, sem armas e a maioria dos homicídios acontece com o uso da prosaica faca de cozinha. E aí?Seria o caso de defender o "espanca, mas não mata "ou de proibir a venda de facas de cozinha? No trânsito, a maioria das mortes se dá em acidentes com moto e com motorista alcoolizado. E nesse caso? Vamos proibir totalmente a venda de motos e de bebidas alcoólicas?O que fica perfeitamente claro é que não se pode fixar a regra com base na exceção. Não faz sentido violar o direito constitucional à auto defesa em face de raros e eventuais casos fortuitos.Que tal melhorar a educação?Do ponto de vista jurídico, é certo que o Poder Público não pode criar restrições à liberdade individual senão na medida do estritamente necessário para proteger um interesse público, da coletividade. Atenta contra a ordem jurídica criar uma proibição sem correspondência com um interesse geral, pelo menos da maioria.É um absurdo restringir uma garantia constitucional, prejudicando toda a coletividade, para proteger uma minoria, que pode ser protegida por outros meios.Os Tribunais Superiores (inclusive o STF) já consagraram e aplicam cada vez mais o princípio da razoabilidade, decretando a nulidade de atos jurídicos desproporcionais, desarrazoados, absurdos.Atenta contra a lógica e a sanidade mental desarmar as vítimas, para estimular os facínoras. A possibilidade de reação eficaz da vítima desestimula o criminoso, é, sim, um elemento de dissuasão, mas a certeza de que a vítima sempre estará inerme, totalmente indefesa, podendo ser assaltada ou estuprada sem risco, certamente aumentará a ocorrência de crimes.A criminalidade já tem estímulos suficientes na incompetência da polícia, que esclarece a autoria de uma percentagem mínima de homicídios, e na espantosa impunidade decorrente da extrema generosidade da legislação penal.O número de homicidas que estão na cadeia é ridículo quando comparado com o número total de homicídios. Pior que isso: a autoridade pública não consegue impedir nem mesmo o ingresso de armas (e celulares) nas prisões.Em resumo, elimine-se o tráfico ilícito de armas, prendam-se os bandidos, aumente-se a eficiência da segurança pública e o cidadão pacífico e ordeiro não terá mais que preocupar-se com o exercício da auto-defesa.No fundo, a proibição da venda de armas revela uma concepção totalitária do Estado, no qual a autoridade, discricionariamente, determina o que é bom e o que não é bom para cada súdito.Esse posicionamento já tem justificado agressões à liberdade de imprensa e tem prejudicado o desenvolvimento científico, como é o caso das células tronco. O mais grave, porém, é a complacência com a violação ou o esvaziamento das garantias constitucionais. Amanhã, o que mais poderá ser proibido? 
DO BLOG DO CACHORRO LOUCO

Se a turma do governo petista faz isso em qualquer show no Morumbi, imaginem o que não farão na Copa do Mundo.

Vejam só: os filhos do presidente da Caixa Federal recebem convites vip para assistir shows no Morumbi, na Sala Raí, que custa um patrocínio de quase R$ 1 milhão por ano para os cofres do banco público. Ou seja: além de ser uma ação de marketing completamente equivocada, ela é uma mordomia suja e nojenta para os filhinhos do papai petista. Feita com dinheiro público! Leiam a reportagem da Folha.  Gostaram? Então corram e assinem a petição online para mandarmos a Copa de 2014 para a Inglaterra. Chega de roubalheira! Assinem já!

DO BLOG COTURNO NOTURNO

Armas: articulador de 2005 vê golpe em 2ª consulta



Adversário do comércio de armas e coordenador da frente que organizou o referendo de 2005, Raul Jungmann tacha de “golpista” a ideia de repetir a consulta à sociedade. Ex-deputado pelo PPS de Pernambuco, ele estranhou o súbito interesse do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pelo tema do desarmamento.

“Estive na linha de frente do referendo. Não me lembro de nenhuma manifestação do Sarney sobre a matéria”, disse Jungmann. Referiu-se à ideia de realizar um plebiscito em outubro em termos ácidos: “É demagogia, oportunismo. Claramente, trata-se de um golpe”.

Em conversa com o blog, Jungmann perguntou: “E se nós tivéssemos vencido o referendo e alguém viesse propor nova consulta? Seria golpismo”. Para ele, deve-se “respeitar a vontade da sociedade” e fazer cumprir o Estatuto do Desarmamento, “uma lei de 2003 que não saiu do papel”. Abaixo a entrevista:

Apóia a repetição da consulta popular? Não posso concordar.
Mas não é contra o comércio de armas? Mantenho minhas convicções. Menos armas, mais vida. Porém, a sociedade já foi ouvida em outubro de 2005. De maneira insofismável, 64% a 36%, decidiu manter o comércio de armas de fogo.

Esse quadro não pode ter sofrido alteração? Não creio. Em nova consulta, poderia haver mudança nos percentuais. Mas o resultado seria o mesmo.

De onde vem tanta certeza? Pesquisas feitas na época do referendo indicavam que 80% dos brasileiros eram contra armas. Perdemos porque, exposta a assaltos, mortes e seqüestros, a população não quis abrir mão do direito de adquirir, eventualmente, uma arma. Esse quadro não mudou. O Estado brasileiro não tem política de segurança. E não é com nova consulta que vai passar a ter.

O plebiscito não ajudaria a traçar rumos? A vontade soberana do povo já se manifestou. Um dos pilares da democracia é o respeito à estabilidade das regras. Pergunto: E se nós tivéssemos vencido o referendo e alguém viesse propor nova consulta? Seria golpismo. Eu me sentiria desrespeitado.
Acha, então, que refazer a consulta é golpe? Sem dúvida. É demagogia, oportunismo. Claramente, trata-se de um golpe. Plebiscito, hoje, é golpe.

Não vê legitimidade no projeto de Sarney? Não vejo. Estive na linha de frente do referendo. Fui secretário-geral do grupo presidido por Renan Calheiros, à época no comando do Senado. Coordenei o trabalho. Não me lembro de nenhuma manifestação do Sarney sobre a matéria. Desconheço no currículo dele passagens em defesa do desarmamento.

Como nasceu a consulta de 2005? Votamos, em 2003, uma lei que atende pelo nome de Estatuto do Desarmamento. Por iniciativa do Renan, introduziu-se nessa lei um artigo: ‘Fica proibida a venda de armas de fogo no Brasil’. Parágrafo único: ‘Este artigo será submetido a um referendo nacional’.

Deve-se o referendo ao Renan? Ele foi autor da emenda. Agiu provocado por um movimento que fez chegar a ele um abaixo assinado. Envolveram-se, além dos partidos, igrejas, CNBB, sindicatos, OAB, ONGs. Aprovada a lei, foi preciso votar um decreto legislativo marcando o plebiscito. Batalha de dois anos. Não saiu por vontade de uma pessoa, de um parlamentar ou de um rei. Perdemos. O foco agora tem de ser outro.

Qual deve ser o foco? É preciso brigar para instalar chips nas armas, por exemplo. A tecnologia permite e facilitaria o controle sobre fabricantes e usuários de armas.

O que mais? É preciso retirar do papel o Estatuto do Desarmamento.

Não é aplicado? Além de não ser aplicado, vem sendo lentamente desfigurado.
Como assim? A bancada da bala, financiada pelos fabricantes e comerciantes de armas, tenta toda semana incluir novas categorias no rol das autorizadas a portar armas. Tem umas 40 categorias na fila. Deseja-se dar porte de arma a taxistas, advogados, fiscal disso, fiscal daquilo.

— Em que pontos o estatuto não é executado? São muitos. O estatuto pune com pena de prisão a posse e o porte ilegal de armas. Se o atirador do Rio tivesse sido preso antes de promover aquela matança abominável na escola e de suicidar-se, seria apenas autuado. Sem antecedentes criminais, ele teria a prisão relaxada. Assim tem sido. Não há no Brasil uma única pessoa presa por porte ilegal de armas. Desrespeita-se fragrantemente a lei. Há muitos outros despautérios.

Por exemplo. A PF não tem pessoal para fiscalizar as empresas de segurança. Há milhares delas no país, legais e ilegais. A fiscalização dos clubes de tiro e colecionadores de armas continua nas mãos do Exército. Resquício da ditadura. O Exército não tem gente nem interesse. Ainda que se interessasse, não tem poder de polícica, não pode abrir inquérito, não está autorizado a prender. Desgraçadamente, empresas de segurança e clubes de tiro viraram ralos por onde escoam armas.

— Membro de clube de tiro pode comprar armas? Eles têm autorização especial. Mais que isso: quando estão em competição, podem se deslocar com até 12 armas e 3,5 mil cápsulas de tiro. Eles voltam pra casa com quantas armas? Já foram registrados casos de traficantes que se inscreveram nos clubes de tiro para ter acesso a armas. Isso é só uma parte do problema.

Qual é a outra parte? Uma antiga resolução do Exército permite a policiais civis e militares e a oficiais das Forças Armadas comprar, a preços de custo, até três armas a cada dois anos. Nada a ver com a arma de serviço. É para uso pessoal. Em seis anos, o sujeito compra nove armas e munição. Diante do primeiro aperto financeiro, essa gente vende as armas. É outro ralo.

O Estatuto do Desarmamento criou um cadastro nacional de armas. Não serve para coibir esses desvios? Esse é outro aspecto gravíssimo. O cadastro se chama SINARM. É o coração do estatuto. Um banco de dados que deveria centralizar todas as informações sobre as armas legais.

Deveria centralizar os dados ou centraliza? Deveria. Estados que tem a obrigação de mandar as informações não mandam. E não acontece nada. O Exército também descumpre a lei.

Como assim? O Exército tem, há muito tempo, o seu banco de dados próprio, que se chama SIGMA. Lá estão os dados de todas as armas leves em mãos de oficiais e de policiais civis e militares. Armas de serviço e particulares. A lei do Estatuto determinou a fusão dos dois bancos de dados –o civil SINARM e o militar SIGMA—num só. A lei é clara: tem de ser um banco único. Pois bem. Decorridos oito anos, o Exército se recusa a compartilhar os seus dados. E nada acontece. Um acinte.

O que fazer? Deve-se aproveitar o episódio nefasto do Rio de Janeiro não como combustível para golpes oportunistas, mas para reunir forças e fazer o que deve ser feito. Os dados estão aí. Há muito por fazer. O que menos precisamos agora é de um plebiscito.
DO MOV.ORDEM VIG.CONTRA CORRUPÇÃO

Motivo para mandar a Copa 2014 para a Inglaterra? Assista ao vídeo abaixo.


Mentira Premiada - Aeroportos from Implicante on Vimeo.

A turma boa do Implicante mostra o estelionato eleitoral que é a Copa 2014. Assistam ao vídeo do mestre Exilado. E, depois, assinem e peçam assinaturas para a nossa petition online, para mandar a Copa 2014 para a Inglaterra. 
DO B. DO CEL

Eu quero mandar a Copa 2014 para a Inglaterra.

Está criada a petition online "Eu quero mandar a Copa 2014 para a Inglaterra". O objetivo é que o Brasil abra mão de promover o evento, pelo seu altíssimo custo e baixíssimo retorno. Se você concorda, assine já. Se você não concorda, também assine, pois pelo menos vamos fazer pressão para que o povo fique de olho e o governo tenha um mínimo de cuidado com o nosso dinheiro.  Basta clicar aqui. E não esqueçam de mandar o link para o maior número possível de pessoas em todo o Brasil. Obrigado.

DO BLOG DO CEL

Nassif leva mais de 1% do orçamento da EBC para falar bem da Dilma para 0% de audiência.


Estima-se que existam cerca de 5 mil jornalistas atuando no serviço público, em São Paulo. No Brasil inteiro este número ultrapassa os 15 mil. Há jornalistas trabalhando no serviço público nas fundações, administrações, autarquias, empresas públicas, nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Recentemente, a Petrobras realizou concurso para contratar jornalistas. O salário base? R$ 4.453,73. A EBC, Empresa Brasileira de Comunicação, estava prestes a lançar um concurso para provimento de cargos, agora em 2011, antes do corte de despesas anunciado, oferecendo cerca de 300 vagas. Para a função de jornalista, o salário inicial seria de R$ 2.801,00. Com ticket alimentação, o valor iria a R$ 3.413,00.  

No mês passado, os funcionários da EBC, por intermédio das suas representações sindicais, lançaram um manifesto pedindo a realização de concurso, pois os diversos setores da EBC hoje trabalham com sério déficit de pessoal e porque mais de duzentos terceirizados serão desligados em julho, por determinação do Ministério Público. Leia aqui.  

Em 2007, quando foi fundada, a EBC recebeu uma injeção orçamentária de R$ 20 milhões. Em 2010, as suas contas consumiram praticamente R$ 61 milhões. Como Luiz Nassif vai receber R$ 660 mil anuais, vai representar mais de 1% de todo o orçamento da EBC. Coloque aí funcionários, aluguéis, impostos, compra de equipamentos, tudo o que você imaginar. 

Na relação salário x faturamento, Luiz Nassif passa a ser o jornalista mais bem pago do país. Na relação salário x audiência, Luiz Nassif também passa a ser o jornalista mais bem pago do país. A diferença que existe é que a TV Brasil não precisa ter faturamento, ela recebe o nosso dinheiro, dos nossos impostos. A diferença é que a TV Brasil não precisa ter audiência, pois ela não tem anunciantes.

Fora a imoralidade, a indecência e a safadeza da contratação, a grande injustiça disto tudo é com os funcionários da EBC. Com algumas centenas de competentes jornalistas, radialistas e comunicadores que ganham um salário miserável  para cumprir um importante papel na comunicação do país e vêem um jornalista chapa-branca, que possui um blog patrocinado por empresas públicas, receber mais de 1% de todo o orçamento da empresa, apenas porque é governista e ataca a imprensa livre.  Da verba destinada a despesas com pessoal é mais ainda, pois quase 4% vai para o bolso do Nassif. Se os funcionários da EBC estavam procurando um bom motivo para uma greve, para uma paralisação ou para um protesto, ele se chama Luiz Nassif. Ou calem-se para sempre.
DO COTURNO NOTURNO

José Dirceu prestes a assumir o comando de fato da Anatel.


As atribuições da Anatel são:
  • implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de telecomunicações;
  • expedir normas quanto à outorga, à prestação e à fruição dos serviços de telecomunicações no regime público;
  • administrar o espectro de radiofreqüências e o uso de órbitas, expedindo as respectivas normas;
  • expedir normas sobre prestação de serviços de telecomunicações no regime privado;
  • expedir normas e padrões a serem cumpridos pelas prestadoras de serviços de telecomunicações quanto aos equipamentos que utilizarem;
  • expedir ou reconhecer a certificação de produtos, observados os padrões e normas por ela estabelecidos;
  • reprimir infrações dos direitos dos usuários; e
  • exercer, relativamente às telecomunicações, as competências legais em matéria de controle, prevenção e repressão das infrações da ordem econômica, ressalvadas as pertencentes ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Pois José Dirceu, o chefe da sofisticada organização criminosa do mensalão, está indicando um dos conselheiros, passando a mandar na instituição. Todos sabem que o Zé é, hoje, o mais poderoso lobista da área de telecomunicações do Brasil. Os jornais estão repletos de informações sobre a  mais nova atividade do artíficie do maior esquema de corrupção política da história deste país. O conselheiro que está sendo indicado pelo petista é ligado à Oi. A mesma Oi que encheu de dinheiro a empresa de um dos filhos do Lula. Leia, abaixo, a matéria do Estadão. Clique sobre a imagem e amplie.

DO BLGO DO CEL

Assino sem contestar uma vírgula


Contrariando as unanimidades burras, Magno Martins abre o olho de leitores dominados. Com jeito diferente, ele reforça o que sempre dissemos aqui.

"O rombo é grande

É dada como certo em Brasília a queda do ministro da Fazenda, Guido Mantega, tão logo a presidente Dilma regresse do périplo a China, pelo fato de estar perdendo a batalha do controle da inflação. Existe uma alta generalizada, é verdade, a começar pelo preço dos combustíveis. Aos poucos, a população percebe que o Governo fraqueja e que o dragão inflacionário bateu à sua porta.

Mas, a crise instalada no Governo não se restringe ao controle dos preços e as medidas restritivas ao crédito para frear a inflação, incluindo os juros estratosféricos. O caixa da União está vazio. Não há dinheiro para absolutamente nada. Além de cortar R$ 50 bilhões, Dilma não libera recursos para os Estados, o PAC praticamente estagnou e os servidores federais ameaçam uma greve geral após a sinalização de que terão apenas 1% de aumento.

Em meio a tamanhas dificuldades, Dilma sofre a pressão pela liberação dos recursos destinados às obras de preparação da infraestrutura dos Estados sedes da Copa do Mundo em 2014. Tudo está atrasado, inclusive as obras nos estádios e aeroportos, sinalizando de que a competição mundial de futebol pode se configurar numa grande ameaça à imagem do Brasil".

Nós: Quem discordar do exposto vive em outro mundo. Nem à feira está indo.
DO BLOG MEU ARARIPE

“Não [se] entra na casa das pessoas para ver se tem dengue? Tem que ter uma maneira de entrar na casa das pessoas para desarmar a população”.



Quando terminei de ler essa matéria, senti uma enorme vontade de comprar uma arma e aprender atirar, motivada pelo desejo de defender meu patrimônio e minha família. Quem manda na minha casa somos nós, os familiares. Tenho medo de homens que se acham maior que as leis. Movcc/Gabriela


Um ministro do Supremo, as armas, a Internet e o aborto: tudo errado!

O ministro Luiz Fux, mais novo membro do Supremo Tribunal federal, surpreende. Às vezes, para o bem; às vezes, para o mal. E isso é mau! Um ocupante dessa corte - e só há 11 pessoas lá - não poderia surpreender nunca! A razão é simples: a lei é o oposto da surpresa; é o avesso da exceção; é, em suma, a regra. Como costumo dizer, só conseguimos colocar o nariz fora da porta porque há direitos assegurados e a expectativa de seu cumprimento. E há uma aposta em que a transgressão acarretará punições ao infrator. Do outro, e o mesmo vale para ele em relação a nós, não queremos saber se gosta ou não do que está escrito. Basta que cumpra os dispositivos legais. Sigamos.

Se um ministro do Supremo começa a dizer coisas ambíguas, é o mundo do direito quee obscurece. Fux concedeu na quinta uma entrevista a Débora Santos, do Portal G1. Eu já deveria tê-la comentado aqui, mas não o fiz. A questão, no entanto, é demasiado importante para que fique sem algumas considerações. O ministro se disse favorável ao desarmamento - até aí, tudo bem; ele tem direito a uma opinião, como qualquer cidadão, mesmo não sendo um cidadão qualquer… Mas afirmou uma coisa muito estranha, segundo, ao menos, a transcrição publicada. Para ele, é desnecessário fazer um novo referendo. O país precisaria é de uma lei de recolhimento de armas. E então vêm as aspas bastante preocupantes:
“Não [se] entra na casa das pessoas para ver se tem dengue? Tem que ter uma maneira de entrar na casa das pessoas para desarmar a população”.

Epa!!! Como é que é?
Pensar por analogia, por comparação, é sempre um procedimento arriscado. Podemos entender por que tangerinas são facilmente associadas a laranjas. São dois cítricos. Se for a uma banana, já é preciso recorrer a uma categoria mais ampla: é tudo fruto. Agrupar tangerina e presunto já requer área maior: ambos são alimentos. Sob certo sentido, pode-se dizer que não há uma diferença essencial entre tangerina e cocô: é tudo matéria orgânica. Quanto mais se amplia o campo, mais arbitrária se torna a analogia. Aplicado o método ao campo do direito, chega-se facilmente ao arbítrio propriamente. Julgar, parece-me, consiste em entender a natureza particular de um caso segundo os princípios estabelecidos nos códigos.

Mesmo assim, disponho-me a pensar sobre o que diz o ministro. Se não quero deixar que alguém entre em minha casa para caçar larvas de dengue, ninguém entrará, a menos que tenha um mandado judicial. Como juiz não é um tirano, ele tem de ter uma razão - ancorada num texto legal - para conceder essa ordem: ameaça à saúde pública, à ordem pública, sei lá… E precisa de indícios, ao menos, de que isso está em curso. Numa área infestada pelo mosquito da dengue, a chance de que haja larvas na casa em questão é grande. Pois bem…

No caso da arma, ministro, como se faria? Seriam revistadas as casas de todos os brasileiros para saber se têm ou não armas? Milhões de mandados judiciais serão expedidos sem nem indício manifesto, partindo do pressuposto de que existe um arsenal escondido?

O curioso é que Fux se diz incompreendido - e afirmou que ficou algo abalado - com a reação a seu voto - CORRETÍSSIMO - no caso do Ficha Limpa. No julgamento em questão, votava-se a lei, aprovada menos de um ano antes do pleito de 2010, poderia ou não valer para aquela eleição. É claro que não! Bastava ler o Artigo 16 da Constituição. A entrada forçada nas casas ou mesmo mandados judiciais expedidos sem causa manifesta violariam quantos dispositivos Constitucionais?

O ministro fez aquela afirmação quando a repórter lembrou que a maioria dos brasileiros foi contra a proibição da venda legal de armas. Leiam a resposta inteira:
É um exemplo de defesa do povo contra o povo. Eu acho que o povo votou errado. Para que serve você se armar? Quando você se arma, pressupõe que se vive num ambiente beligerante. Muito melhor é uma sociedade solidária, harmônica. Eu acho que os políticos têm que avaliar o clima de insegurança do país. E já há o Estatuto do Desarmamento. Tem que fazer valer a lei, implementar políticas públicas no afã de desarmar a população. Não tem que consultar mais nada. O Brasil é um país que tem uma violência manifesta. Tem que aplicar essa lei e ter política pública de recolhimento de armas. Não [se] entra na casa das pessoas para ver se tem dengue? Tem que ter uma maneira de entrar na casa das pessoas para desarmar a população.

Eu posso dizer que o povo votou errado, ele não pode! Notem que Fux acredita que é preciso defender o povo de si mesmo. Concordo! Se ele quiser um golpe de estado, por exemplo, deve ser contido. Se quiser linchar pessoas, idem. Mas não foi esse o caso, certo?

Fux acha que “muito melhor é uma sociedade solidária, harmônica”! Nem me diga! Por mim, viveríamos todos como anjos. Quem, afinal de contas, não quer o bem? Eu só espero contar com o apoio do ministro para que esse “bem” seja conquistado nos limites do que permite a Constituição do Brasil, não é? Aquela mesma que ele não quis violar no julgamento do Ficha Limpa. Aliás, ministro, a maioria dos brasileiros é ficha-limpa! O Estado não consegue é dar conta dos fichas-sujas!

“Ah, mas não exagere! O ministro não está dizendo nada disso!” Então volto ao começo. Embora ele tenha direito à opinião, como qualquer homem, ele não é um homem qualquer. Fosse um advogado de esquina, eu não estaria dando a menor pelota pra ele. Sendo quem é, sua fala pode influenciar muita gente. Eu sou contra a aplicação de uma lei de silêncio a magistrados - desde que não fiquem especulando sobre os autos. Mas acho que eles têm de tomar especial cuidado com essas falas frouxas, elásticas, lassas, que podem servir a qualquer propósito. Ademais, e por isso as analogias são ruins, uma larva da dengue é necessariamente, inescapavelmente, uma ameaça. Não é o caso da arma, ministro, porque, sozinha, ela não mata ninguém. Os que matam e não matam são indivíduos, dotados de deveres e direitos - inclusive o direito à autodefesa. Mais se diga: invadir a casa de um homem de bem para ver se há lá uma arma é coisa que qualquer covarde faz. Eu quero ver é desarmar a bandidagem que faz 50 mil vítimas por ano no país.

Internet
O ministro não se saiu melhor tratando da Internet. Comentando a tragédia de Realengo, afirmou:
“Nos Estados Unidos, tem o monitoramento de pessoas potencialmente perigosas. Hoje, com esse acesso à internet, a esses sites de redes terroristas, pessoas desequilibradas têm acesso a informações que exacerbam seu desequilíbrio. Olha essas fitas que antecederam a essa tragédia, onde esse sujeito gravou isso? É um sujeito que não podia estar solto nunca. Tinha que ter uma medida restritiva de liberdade. Será que ninguém viu isso? Por que não acharam antes isso? Esse homem não tinha um pendor para aquilo? Será que ninguém teve oportunidade de denunciar isso? É um problema que interessa à família e ao Estado também. A causa disso é o acesso que esse rapaz teve a essas redes internacionais que alimentam uma série de psicopatias. Nessa rede mundial de computadores, você tem acesso a tudo. A polícia tinha que ter, por exemplo, uma comunicação de que um sujeito acessou o site da Al Qaeda. Esse sujeito tem alguma coisa. Agora, o leite está derramado.”

Péssima resposta! Terrível! Há de haver uma razão para o monitoramento. Não pode o estado, por vontade olímpica, decidir quais sites serão ou vigiados. Sob o pretexto de se investigar as páginas de extremistas, quantas outras entrarão na lista negra? Os terroristas, os tarados e os pedófilos determinarão agora quais são as garantias dos que não são terroristas, tarados e pedófilos? Não! A Internet não fez a doença daquele rapaz! Ele já era doente! Quem teria feito a doença de Chico Picadinho? A televisão?

Aborto
Fux estava num dia infelicíssimo. Comentando o caso de aborto de fetos anencéfalos - vai ser aprovado de goleada, leitores -, afirmou:
“(…) eu li um artigo e até guardei. Essa escritora usou uma expressão forte: será que uma mãe é obrigada a ficar realizando o funeral do seu filho durante nove meses? Eu acho que isso deveria ser uma questão plebiscitária feminina. As mulheres tinham que decidir. É um consectário [resultado] do estado democrático de direito. Não podemos julgar à luz da religião, porque o estado é laico.”

Heeeinnn? Vênia máxima, trata-se, então, de uma opinião favorável è legalização do aborto incrustada da defesa do aborto de anencéfalos. Ora, se esse feto é uma “questão feminina”, o saudável também é. Logo, entende-se que o plebiscito sobre o aborto deveria ser votado apenas pelas mulheres. Parece uma questão óbvia, mas não é. E pode ter conseqüências terríveis.

Se o que está no corpo da mulher lhe pertence, seja um tumor ou um feto, ele lhe pertence na primeira semana de gestação ou na 37ª, certo? Logo, por uma questão puramente lógica, enquanto não se diz que um bebê é nascido, então ele é “coisa”. Sim, eu sou católico. Tenho o direito de sê-lo e de argumentar como tal. Mas não o exerço agora. Estou apenas empregando a lógica. Eu duvido que Fux defendesse o aborto de um feto no nono mês de gestação. Mas o seu argumento defende.

Ademais, ministro, cuidado com escritores e suas metáforas, nem sempre muito felizes.

Não! Eu acredito que a vida humana, em qualquer dos seus estágios, diz respeito aos humanos, homens e mulheres. Acho que essa é uma idéia que nos protege. As abortistas, por feministas, tivessem realmente respeito às mulheres, substituiriam a afirmação histérica da identidade por um movimento mundial contra o aborto de meninas na China. Tenham vergonha, minhas senhoras! Fazem-se milhões de sucções e curetagens por ano naquele país apenas porque há no útero uma… mulher!

Lamento, ministro Fux, isso me ofende como humano, como homem e como pai, se o senhor me der licença! E me ofende também como católico. Mas, como diz o senhor, o estado é laico. Mas não é ateu, graças a Deus!

São Paulo reduz homicídios e prova que violência não está relacionada com armas.

Se o Brasil precisava de um dado para enterrar de vez as pretensões dos oportunistas que pregam um novo plebiscito para subtrair da população o direito de possuir uma arma, rigorosamente dentro da rígida lei que regula o tema, ele acaba de ser públicado: nos últimos 12 meses o Estado teve 9,9 assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes, atingindo o número considerado tolerável pela OMS (Organização Mundial de Saúde).São Paulo não precisou botar tanques e o exército na rua. Bastou demitir policiais corruptos e implantar uma gestão decente na segurança pública, mantendo o foco e a unidade durante quatro governos tucanos.

Depois de uma série histórica de 15 anos, São Paulo não tem mais uma epidemia de homicídios dolosos. Segundo dados divulgados ontem pelo governo, nos últimos 12 meses o Estado teve 9,9 assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes. Com isso, atingiu o considerado tolerável pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Para o órgão, o índice acima de 10 assassinatos por 100 mil habitantes é considerado fora de controle. É a primeira vez que isso ocorre desde 1996, quando os números passaram a ser divulgados pelo Estado. Em 1999, o índice chegou 35,3. "Sempre foi um sonho nosso atingirmos a meta da OMS. O Brasil tem índice de 25,4", disse o governador Geraldo Alckmin (PSDB). "É um exemplo para o Brasil (...) de que é possível, sim, reduzir os índices de criminalidade." A redução dos homicídios no Estado foi puxada, em parte, pela queda dos assassinatos na capital, que foi de 41% no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2010. Incluindo as outras cidades, diminuição é de 19%. (Da Folha de São Paulo)
DO B. DO CEL

Diretamente de Marte, Mantega informa que gasolina não vai subir em abril



Perfurmarias do governo petista
O governo Dilma, que tanto procura um estilo, pode colocar mais este rótulo aos já divulgados pelos press da sua assessoria de comunicação via imprensa subjugada.

É também um governo vidente. Na primeira posição temos o "Mister Qually" com uma previsão furadíssima, igual ao seu "pibinho" do ano passado. Parecendo estar em outro planeta, ele afirmou, segundo o Estadão, que:

Gasolina não vai subir em abril, diz Mantega

E diz a nota:

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que não haverá alta de gasolina em abril e que, se houver no futuro essa necessidade, caso o petróleo continue subindo, então o governo poderá reduzir a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), que incide sobre a importação e a comercialização de combustíveis, para neutralizar o efeito da alta da gasolina.

Mantega voltou a deixar claro que deverá prevalecer a decisão do governo no que se refere a um futuro aumento do combustível. Esta semana, o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, havia dito que a gasolina iria subir, caso os preços do petróleo se estabilizem perto da cotação atual.

"Olha, eu sou o presidente do Conselho da Petrobrás, ministro da Fazenda e acionista majoritário da Petrobrás. E sigo orientação direta da presidenta da República. Portanto, posso afirmar que em abril a gasolina não vai subir. Se persistir o aumento do petróleo, aí nós vamos estudar o caso, ver o que fazer", explicou. "Caso isso venha a acontecer, sempre temos a questão da Cide, como nós já fizemos em 2008", relembrou o ministro.

Bom, basta pesquisar neste blog e você verá que a gasolina aumentou em todo o país. Mister Qually, mais uma vez furou em suas previsões.

Mas, o governo Dilma não pára por aí. Temos ainda, a famosa madame Belchior, que nesta manchete do o Estadão afirma:
Governo prevê salário mínimo de R$ 616 em 2012
Segue a nota:

O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2012, encaminhado nesta sexta-feira, 15, ao Congresso Nacional, prevê um salário mínimo de R$ 616,34 para o ano que vem, de R$ 676,35 para 2013 e de R$ 745,66 para 2014. O salário mínimo, atualmente, está em R$ 545,00.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou que a aposta do governo é de que a inflação irá cair no segundo semestre deste ano. Por isso, os parâmetros econômicos considerados para elaboração da LDO de 2012 projetam um IPCA de 5% este ano e de 4,5% para 2012. "Claro que se a inflação se comportar para baixo ou para cima, a nossa projeção será revista", disse. Miriam afirmou que o governo foi austero na definição dos parâmetros econômicos usados para elaboração da LDO de 2012.

Com esta previsão, madame Belchior está querendo tranquilizar a classe trabalhadora, que teve um estupendo aumento de R$ 5,00 recentemente, que no futuro madame Dilma promete mais.
DO BLOG DO LUCIONETO

Datena, Che Guevara e o Audi A8

Célebre fã de Lula, o apresentador José Luiz Datena é um desses nomes milionários da TV brasileira. Especializado nas habituais polêmicas vazias do jornalismo nacional, ele acumula fortuna em carros e Arte Naif, como o horrendo quadro de Che Guevara pendurado na parede de sua mansão.


 Datena é desses moralistas da TV, que reclamam da “bandidagem” e da fraqueza das autoridades, mas é incapaz de se questionar por que seu ídolo Lula não apresentou uma só lei ao Congresso que aumentasse o rigor contra criminosos violentos.
 
Confrontado, Datena xinga, berra ou sai na porrada mesmo (http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,datena-e-gilberto-barros-se-agridem-em-churrascaria-de-sp,375385,0.htm). Sua voz encontra eco numa sociedade que parece ter perdido a capacidade de realizar operações mentais básicas, de ligar os pontos, de compreender as relações lógicas mais elementares. A sociedade dos populares conservadores que votam em Lula e acham Dilma o máximo simplesmente porque ela não discursa impropérios em público como seu antecessor (embora aumente os impostos como quem apaga a luz do corredor e estimule a demagogia do “desarmamentismo da população”).
 
Datena é legítimo representante da elite brasileira sem gosto, do empreendedorismo estatizado, do merchandising disfarçado nos programas vulgares de TV.
 
Como o fã de Fidel Castro, Luciano Huck (http://cafefofocaebobagem.blogspot.com/2011/04/luciano-huck-na-alfa-de-abril.html), Datena está do lado dos pobres. Mas, na dúvida, anda de Audi A8 (como Huck: http://carplace.virgula.uol.com.br/luciano-huck-compra-o-primeiro-audi-a8-2011-do-brasil/) – e, pelo menos no caso de Datena, blindado.
 
Emparelhados num semáforo, um deve olhar para o outro, A8 com A8, sem abrir o vidro, e menear a cabeça silenciosamente. Pouca gente aprendeu melhor como se dar bem no Brasil de hoje do que essas celebridades da TV: (http://vejasp.abril.com.br/revista/edicao-2212/datena-band-apresentador-perfil).
DO MIDIA@MAIS

Um ministro do Supremo, as armas, a Internet e o aborto: tudo errado!

O ministro Luiz Fux, mais novo membro do Supremo Tribunal federal, surpreende. Às vezes, para o bem; às vezes, para o mal. E isso é mau! Um ocupante dessa corte - e só há 11 pessoas lá - não poderia surpreender nunca! A razão é simples: a lei é o oposto da surpresa;  é o avesso da exceção;  é, em suma, a regra. Como costumo dizer, só conseguimos colocar o nariz fora da porta porque há direitos assegurados e a expectativa de seu cumprimento. E há uma aposta em que a transgressão acarretará punições ao infrator. Do outro, e o mesmo vale para ele em relação a nós, não queremos saber se gosta ou não do que está escrito. Basta que cumpra os dispositivos legais. Sigamos.

Se um ministro do Supremo começa a dizer coisas ambíguas, é o mundo do direito quee obscurece. Fux concedeu na quinta uma entrevista a Débora Santos, do Portal G1. Eu já deveria tê-la comentado aqui, mas não o fiz. A questão, no entanto, é demasiado importante para que fique sem algumas considerações. O ministro se disse favorável ao desarmamento - até aí, tudo bem; ele tem direito a uma opinião, como qualquer cidadão, mesmo não sendo um cidadão qualquer… Mas afirmou uma coisa muito estranha, segundo, ao menos, a transcrição publicada. Para ele, é desnecessário fazer um novo referendo. O país precisaria é de uma lei de recolhimento de armas. E então vêm as aspas bastante preocupantes:
“Não [se] entra na casa das pessoas para ver se tem dengue? Tem que ter uma maneira de entrar na casa das pessoas para desarmar a população”.
Epa!!! Como é que é?
Pensar por analogia, por comparação, é sempre um procedimento arriscado. Podemos entender por que tangerinas são facilmente associadas a laranjas. São dois cítricos. Se for a uma banana, já é preciso recorrer a uma categoria mais ampla: é tudo fruto. Agrupar tangerina e presunto já requer área maior: ambos são alimentos. Sob certo sentido, pode-se dizer que não há uma diferença essencial entre tangerina e cocô: é tudo matéria orgânica. Quanto mais se amplia o campo, mais arbitrária se torna a analogia. Aplicado o método ao campo do direito, chega-se facilmente ao arbítrio propriamente. Julgar, parece-me, consiste em entender a natureza particular de um caso segundo os princípios estabelecidos nos códigos.
Mesmo assim, disponho-me a pensar sobre o que diz o ministro. Se não quero deixar que alguém entre em minha casa para caçar larvas de dengue, ninguém entrará, a menos que tenha um mandado judicial. Como juiz não é um tirano, ele tem de ter uma razão - ancorada num texto legal - para conceder essa ordem: ameaça à saúde pública, à ordem pública, sei lá… E precisa de indícios, ao menos, de que isso está em curso. Numa área infestada pelo mosquito da dengue, a chance de que haja larvas na casa em questão é grande. Pois bem…
No caso da arma, ministro, como se faria? Seriam revistadas as casas de todos os brasileiros para saber se têm ou não armas? Milhões de mandados judiciais serão expedidos sem nem indício manifesto, partindo do pressuposto de que existe um arsenal escondido?
O curioso é que Fux se diz incompreendido - e afirmou que ficou algo abalado - com a reação a seu voto - CORRETÍSSIMO - no caso do Ficha Limpa. No julgamento em questão, votava-se a lei, aprovada menos de um ano antes do pleito de 2010, poderia ou não valer para aquela eleição. É claro que não! Bastava ler o Artigo 16 da Constituição. A entrada forçada nas casas ou mesmo mandados judiciais expedidos sem causa manifesta violariam quantos dispositivos Constitucionais?
O ministro fez aquela afirmação quando a repórter lembrou que a maioria dos brasileiros foi contra a proibição da venda legal de armas. Leiam a resposta inteira:
É um exemplo de defesa do povo contra o povo. Eu acho que o povo votou errado. Para que serve você se armar? Quando você se arma, pressupõe que se vive num ambiente beligerante. Muito melhor é uma sociedade solidária, harmônica. Eu acho que os políticos têm que avaliar o clima de insegurança do país. E já há o Estatuto do Desarmamento. Tem que fazer valer a lei, implementar políticas públicas no afã de desarmar a população. Não tem que consultar mais nada. O Brasil é um país que tem uma violência manifesta. Tem que aplicar essa lei e ter política pública de recolhimento de armas. Não [se] entra na casa das pessoas para ver se tem dengue? Tem que ter uma maneira de entrar na casa das pessoas para desarmar a população.
Eu posso dizer que o povo votou errado, ele não pode!  Notem que Fux acredita que é preciso defender o povo de si mesmo. Concordo! Se ele quiser um golpe de estado, por exemplo, deve ser contido. Se quiser linchar pessoas, idem. Mas não foi esse o caso, certo?
Fux acha que “muito melhor é uma sociedade solidária, harmônica”! Nem me diga! Por mim, viveríamos todos como anjos. Quem, afinal de contas, não quer o bem? Eu só espero contar com o apoio do ministro para que esse “bem” seja conquistado nos limites do que permite a Constituição do Brasil, não é? Aquela mesma que ele não quis violar no julgamento do Ficha Limpa. Aliás, ministro, a maioria dos brasileiros é ficha-limpa! O Estado não consegue é dar conta dos fichas-sujas!
“Ah, mas não exagere! O ministro não está dizendo nada disso!” Então volto ao começo. Embora ele tenha direito à opinião, como qualquer homem, ele não é um homem qualquer. Fosse um advogado de esquina, eu não estaria dando a menor pelota pra ele. Sendo quem é, sua fala pode influenciar muita gente. Eu sou contra a aplicação de uma lei de silêncio a magistrados - desde que não fiquem especulando sobre os autos. Mas acho que eles têm de tomar especial cuidado com essas falas frouxas, elásticas, lassas, que podem servir a qualquer propósito. Ademais, e por isso as analogias são ruins, uma larva da dengue é necessariamente, inescapavelmente, uma ameaça. Não é o caso da arma, ministro, porque, sozinha, ela não mata ninguém. Os que matam e não matam são indivíduos, dotados de deveres e direitos - inclusive o direito à autodefesa. Mais se diga: invadir a casa de um homem de bem para ver se há lá uma arma é coisa que qualquer covarde faz. Eu quero ver é desarmar a bandidagem que faz 50 mil vítimas por ano no país.
Internet
O ministro não se saiu melhor tratando da Internet. Comentando a tragédia de Realengo, afirmou:
“Nos Estados Unidos, tem o monitoramento de pessoas potencialmente perigosas. Hoje, com esse acesso à internet, a esses sites de redes terroristas, pessoas desequilibradas têm acesso a informações que exacerbam seu desequilíbrio. Olha essas fitas que antecederam a essa tragédia, onde esse sujeito gravou isso? É um sujeito que não podia estar solto nunca. Tinha que ter uma medida restritiva de liberdade. Será que ninguém viu isso? Por que não acharam antes isso? Esse homem não tinha um pendor para aquilo? Será que ninguém teve oportunidade de denunciar isso? É um problema que interessa à família e ao Estado também. A causa disso é o acesso que esse rapaz teve a essas redes internacionais que alimentam uma série de psicopatias. Nessa rede mundial de computadores, você tem acesso a tudo. A polícia tinha que ter, por exemplo, uma comunicação de que um sujeito acessou o site da Al Qaeda. Esse sujeito tem alguma coisa. Agora, o leite está derramado.”
Péssima resposta! Terrível! Há de haver uma razão para o monitoramento. Não pode o estado, por vontade olímpica, decidir quais sites serão ou vigiados. Sob o pretexto de se investigar as páginas de extremistas, quantas outras entrarão na lista negra?  Os terroristas, os tarados e os pedófilos determinarão agora quais são as garantias dos que não são terroristas, tarados e pedófilos? Não! A Internet não fez a doença daquele rapaz! Ele já era doente! Quem teria feito a doença de Chico Picadinho? A televisão?
Aborto
Fux estava num dia infelicíssimo. Comentando o caso de aborto de fetos anencéfalos - vai ser aprovado de goleada, leitores -, afirmou:
“(…) eu li um artigo e até guardei. Essa escritora usou uma expressão forte: será que uma mãe é obrigada a ficar realizando o funeral do seu filho durante nove meses? Eu acho que isso deveria ser uma questão plebiscitária feminina. As mulheres tinham que decidir. É um consectário [resultado] do estado democrático de direito. Não podemos julgar à luz da religião, porque o estado é laico.”
Heeeinnn? Vênia máxima, trata-se, então, de uma opinião favorável è legalização do aborto incrustada da defesa do aborto de anencéfalos. Ora, se esse feto é uma “questão feminina”, o saudável também é. Logo, entende-se que o plebiscito sobre o aborto deveria ser votado apenas pelas mulheres. Parece uma questão óbvia, mas não é. E pode ter conseqüências terríveis.
Se o que está no corpo da mulher lhe pertence, seja um tumor ou um feto, ele lhe pertence na primeira semana de gestação ou na 37ª, certo? Logo, por uma questão puramente lógica, enquanto não se diz que um bebê é nascido, então ele é “coisa”. Sim, eu sou católico. Tenho o direito de sê-lo e de argumentar como tal. Mas não o exerço agora. Estou apenas empregando a lógica. Eu duvido que Fux defendesse o aborto de um feto no nono mês de gestação. Mas o seu argumento defende.
Ademais, ministro, cuidado com escritores e suas metáforas, nem sempre muito felizes.
Não! Eu acredito que a vida humana, em qualquer dos seus estágios, diz respeito aos humanos, homens e mulheres. Acho que essa é uma idéia que nos protege. As abortistas, por feministas, tivessem realmente respeito às mulheres, substituiriam a afirmação histérica da identidade por um movimento mundial contra o aborto de meninas na China. Tenham vergonha, minhas senhoras! Fazem-se milhões de sucções e curetagens por ano naquele país apenas porque há no útero uma… mulher!
Lamento, ministro Fux, isso me ofende como humano, como homem e como pai, se o senhor me der licença! E me ofende também como católico. Mas, como diz o senhor, o estado é laico. Mas não é ateu, graças a Deus!
Por Reinaldo Azevedo
REV. VEJA

Vão rasgar a lei para não passar vergonha.

Pela cara de felicidade da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o estudo do Ipea sobre os aeroportos foi encomendado para dar embasamento técnico para que a lei seja rasgada e o Brasil repita na Copa a roubalheira que foi o Pan de 2007, que começou com um orçamento R$ 400 milhões e acabou com uma gigantesca conta de R$ 4 bilhões, jamais aprovada pelo TCU.  De novo, não vão fazer licitação para nada e a fiscalização será zerada em nome da imagem do país.  Para que o Brasil não passe vergonha. Como se a maior vergonha não fosse a indústria da corrupção atrás destes eventos esportivos. O governo fala em gastar R$ 25 bilhões para a Copa. Podem apostar no dobro, no mínimo.

DO BLOG COTURNO NOTURNO

Governo contrata o blog do papa da esgotosfera por R$ 2 milhões. Sem licitação, para falar bem da Dilma.












A Empresa Brasil de Comunicação (EBC), órgão do governo federal, dispensou licitação para contratar por R$ 660 mil os serviços do jornalista Luis Nassif pelos próximos 12 meses. A duração do contrato é de três anos. A decisão é do dia 8 de abril e foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União. A presidente da EBC, Maria Tereza Cruvinel, é quem assina o "ato de inexigibilidade de licitação". Luis Nassif, dono de um blog pró-governo, será contratado, segundo a EBC, "para a prestação de serviços jornalísticos" com uma remuneração mensal média de R$ 55 mil. Ele vai trabalhar na TV Brasil, braço da EBC.(Do Estadão)
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Além disso, o blog tem patrocínio publicitário da Caixa e da Petrobras. Eles não têm vergonha na cara.
DO BLOG DO CEL