terça-feira, 27 de setembro de 2011

NÃO HÁ MAL QUE PETISTAS POSSAM FAZER A TUCANOS QUE TUCANOS NÃO FAÇAM A SI MESMOS COM MUITO MAIS EFICIÊNCIA. DILMA PODE FICAR DESCANSADA! NESSA TOADA, O PSDB JÁ ERA!

A petralhada estava torrando a minha paciência com a tal pesquisa encomendada pelo PSDB. Tinha lido uma nota na VEJA, na coluna “Radar”, de Lauro Jardim, informando que, se a eleição fosse hoje, Dilma venceria no primeiro turno, e Serra e Marina teriam menos votos. Achei razoável já digo por quê. E não me ocupei mais do assunto porque estava lendo um livrão sobre o fim do comunismo e estudando o Oriente Médio, tema da hora. Andava sem tempo para os Bálcãs tucanos, um assunto chato e velho.
Mas a petralhada insiste porque faz tempo que essa gente cismou que… sou tucano! Fazer o quê? Levando em conta os que acusam, é uma tentativa de ofender a mim e ao partido, já que eles não gostam nem de um nem de outro.  Eu me ofendo porque detesto que me confundam com essa gelatina nem-nem do PSDB, esse negócio “nem isso nem aquilo”. Eu sempre sou ou “isso” ou “aquilo”. E o partido não gosta justamente porque considera desagradável o meu suposto “radicalismo” — eles me acham conservador demais ou meio idiota, sei lá.  Por mim, tanto faz. Alguns chamam “radicalismo” a defesa da Constituição, que é a minha ocupação permanente. De toda sorte, pertencemos a enfermarias diferentes… Isso não quer dizer que não admire alguns políticos tucanos. Votei em Serra em 2002 e em 2010 e em Alckmin em 2006. E sempre em tucanos, até agora, para o governo estadual ou a Prefeitura da capital. Se votasse em alguns estados, no entanto, preferiria Monga, a mulher-macaco. Não, não chegaria a escolher um petista. A Monga é o meu limite…
Lá fui eu tentar saber detalhes, já que a petralhada estava tão ansiosa, da pesquisa. Já comento os dados que vieram a público, mas deixo neste parágrafo uma avaliação: se a economia brasileira afundar, se for para o vinagre — o que espero que não aconteça porque a minha vida, como a de todo mundo, vai piorar —, há a possibilidade de o PT perder a eleição em 2014 até mesmo com Lula. Se isso não acontecer, e eu acho que não acontece, e se o status político for mantido — isto é, se não houver nenhuma surpresa no que está desenhado —, os tucanos já contrataram uma nova derrota. E não! Não foram os dados da pesquisa que me impressionaram. A rigor, eles são aborrecidamente óbvios. O QUE ME IMPRESSIONA É A CAPACIDADE QUE O PSDB TEM DE PAUTAR A IMPRENSA CONTRA O PRÓPRIO PSDB. NINGUÉM FAZ ISSO COM A MAESTRIA DE UM TUCANO! NÃO HÁ MAL QUE UM PETISTA POSSA FAZER A TUCANOS QUE ESTES NÃO FAÇAM CONTRA SI MESMOS COM MUITO MAIS EFICIÊNCIA.
A pesquisa é feita pelo sociólogo Antônio Lavareda, que sempre trabalhou no eixo PFL (hoje DEM)-PSDB. Curioso! Em disputas passadas, ele próprio forneceu dados aos tucanos e aos agora democratas sustentando que o governo FHC deveria ficar longe da campanha eleitoral. Ao contrário: a recomendação era para que Lula e o PT jamais fossem confrontados. Agora, numa nova realidade, ele descobre o que aqui ESCREVI, VOCÊS SÃO TESTEMUNHAS, UMAS OITOCENTAS VEZES: AQUILO ERA UM ERRO. A constatação, então, chega com alguns anos atraso, e, se estou entendendo, a perspectiva revisionista deverá pautar o partido em 2014… Santo Deus!
Não estou aqui revelando a pedra filosofal se afirmar que o vazamento dos dados, feito por tucanos, busca, obviamente, dar uma cutucada em José Serra: “Ó, hoje você só teria 25% contra Dilma; perdeu votos”. Duvido que haja um só especialista em pesquisa que reconheça alguma virtude técnica nessa questão. Dilma está na imprensa todos os dias; conquistou a simpatia de setores importantes. O seu adversário de 2010, sem cargo, quase não é notícia. Há setores do próprio tucanato que tentam bani-lo. Qualquer avaliação honesta há de reconhecer que, se ainda hoje, um em cada quatro eleitores vota nele, isso é, para ele, uma boa notícia. E, se querem saber, Marina Silva também conquistou um número expressivo, o que registro com desagrado, já que eu não entendo a língua que ela fala — e duvido que alguém entenda. Mas fato é fato.
Leitura desonesta e lanterna na popa
A turma quer emburrecer? Bom proveito! Eu não emburreço! Dilma se elegeu no segundo turno com 56,05% dos votos; hoje, neste hipotético turno único, teria 59%; Serra e Marina juntos somariam 40%, bem perto dos 43,95% que o tucano obteve. “Trapaça!”, grita o bobalhão! “Você mistura segundo turno com o primeiro”. Trapaça uma ova! Se é que há alguma importância nesses dados, ela consiste em verificar se aqueles que elegeram Dilma estão ou não arrependidos. Segundo Lavareda, não estão. E ela ganhou ainda um pouquinho de apoio. Só faltava Serra ter mantido os seus índices sem mostrar a cara na televisão e só aparecendo nos jornais, com raras exceções, quando é sacaneado por algum “correligionário”… Dilma é mais bem-tratada hoje pelo noticiário do que quando candidata.
Mas isso é o de menos. A minha questão é outra: o que se pretende com isso? Acender uma lanterna na popa? Lavareda está revendo a campanha de 2010 ou tentando fornecer dados para a campanha de 2014? Por que não tenta botar a luz na proa? Não se testou nenhum outro cenário? E se a eleição fosse hoje contra outros nomes do tucanato? Sérgio Guerra, o presidente do PSDB, não foi minimamente tomado por essa curiosidade? “Ah, você fala isso porque é serrista!” Ainda que fosse ou seja verdade, seria ou é de uma irrelevância danada. Não importa o que sou ou achem que eu seja; importa a minha questão: O QUE SE PRETENDIA COM ESSA PERGUNTA? Demonstrar que Serra perderia a disputa se a eleição fosse em 2011? Ele já a perdeu em 2010.  Sem o resultado de nomes alternativos, não dá comparar. Quem teria mais do que 25% par que a gente possa saber se isso é relativamente pouco ou muito? Pergunto: o levantamento foi feito, e o dado, amoitado, ou Guerra é um homem cuja curiosidade é mais curta do que as idéias?
Bobajada
Parece que o PSDB divulga a pesquisa nesta terça. Segundo Cristiana Lobo, os tucanos fizeram o levantamento como parte de uma estratégia para voltar ao poder e constataram que o partido “não está identificado com lutas populares”. É mesmo? Os petistas carregariam as bandeiras da valorização do mínimo e do Bolsa Família (não brinquem comigo!!!), mas o PSDB teria conseguido, ao menos, recuperar a paternidade do Plano Real… Por quê? Havia perdido? Mais da metade dos brasileiros não têm preferência partidária. Entre os que têm, o PT lidera, seguido, bem atrás, pelo PSDB e pelo PMDB. Zero de novidade!
Até uma questão estupidamente óbvia será usada contra a legenda — e foi produzida por tucanos: 72% sabem que PT quer dizer “Partido dos Trabalhadores”, mas só 28% dizem que PSDB quer dizer “Partido da Social-Democracia Brasileira”. 40% dizem que PV é “Partido Verde”. A julgar pelas sobrancelhas e olhar contraído de Cristiana, parece que os verdes estão solapando os tucanos… Sabem o que isso significa? Nada! Apenas que “trabalhadores” e “verde” são vocábulos mais corriqueiros do que “social-democracia”.
Aonde isso vai dar?
Nessa toada, em lugar nenhum! O PSDB está com dez anos de atraso, como se nota. E deve se pronunciar sobre questões hoje relevantes para o Brasil só em 2021. Escrevi na manhã de ontem um texto afirmando que os motivos para fazer oposição estão aí, mas é a oposição que não está, limitando-se, no dia-a-dia, a cobrar providências contra denúncias feitas pela imprensa. As questões de fundo permanecem sem resposta. A idéia mais original que os tucanos tiveram, parece, foi fazer um seminário de peso para ver se o Real ainda rende dividendos… Vai ver é o seu caminho para recu
Querem saber? Desse mato não sai mais tucano. Os caras deveriam estar se organizando para disputar o poder com os petistas, mas estão ocupados, como sempre, em acertar os adversários internos. Não fossem os aliados de Dilma lhe torrarem a paciência e, claro, as turbulências na economia, ela poderia dormir tranqüila. Ninguém caça — e cassa — tucanos como os tucanos… O PT é ruim o bastante para merecer uma oposição melhor.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Das duas uma: ou há auxiliares de Alckmin na educação tentando ferrar o seu governo ou se fez a escolha consciente pelo desastre

Alô, governador Geraldo Alckmin! Há auxiliares seus tentando ferrar o governo. Não permita! Eles estão organizados para que, nos próximos exames de proficiência do ensino médio, o estado caia em vez de subir. Gente assim, governador, tem de ser demitida. Ainda que a medida estúpida, cretina e obscurantista não tenha sido tomada, a simples intenção de tomá-la indica um caminho errado. Isso quer dizer que o senhor pode evitar uma besteira agora, mas talvez não consiga evitar outras, que tenham menos visibilidade. A menos, claro, que as escolhas sejam suas.
Vamos lá. A Secretaria de Educação do estado, comandada por Herman Voorwald, tem pronto um projeto que, atenção!, reduz a carga horária de português e matemática do ensino médio. No lugar, entrariam aulas de espanhol, sociologia e física. A secretaria quer também que os estudantes do terceiro ano escolham um de três currículos: “linguagem”,  ”matemática e ciências da natureza” ou “ciências humanas”. É tanta estupidez somada que a gente mal sabe por onde começar. Há nisso, vou demonstrar, um flerte com o pior sindicalismo, e não é a primeira vez que o sr. Voorwald dá piscadelas para os obscurantistas de esquerda. Parece estar empenhado em fazer as pazes com a ala heavy metal da Apeoesp e afins, ainda que sejam os estudantes de São Paulo a pagar a conta. É um mau caminho. Se tucanos puderem imitar petistas nas qualidades, havendo alguma, bem; se não puderem, que não o façam nos defeitos. Vamos ver por onde começar.

Redação, espanhol e sociologia
A prova de redação vale 50% do Enem, um peso excessivo — direi em outro texto por quê. De todo modo, é o que temos. Também costuma ter peso enorme nos vestibulares das universidades públicas e das boas universidades privadas. Para as instituições que vendem diplomas em suaves prestações, com aporte do ProUni, tanto faz; mesmo os analfabetos são admitidos. Diminuir a carga horária de português corresponde a tornar os alunos potencialmente menos aptos para a prova principal.
Atenção! O desempenho dos alunos brasileiros na língua pátria já é desastroso hoje. Mas Voorwald, o sabichão, acha que eles podem saber ainda menos em benefício do espanhol que nunca aprenderão — não na escola regular ao menos (vale também para as privadas), como evidencia o quase inútil ensino de inglês: quem quer aprender mesmo tem de fazer um curso particular.

Também seria aumentada a carga de “sociologia”. A Secretaria de Educação de São Paulo ou está infiltrada pela esquerdopatia obscurantista ou está tentando fazer embaixadinha para os esquerdopatas. As aulas de sociologia, e sei o que estou dizendo, transformaram-se em mero pretexto para o proselitismo mixuruca das esquerdas. Isso quando há professores. Não há sociólogos formados o bastante para atender à demanda das escolas hoje. A introdução dessa disciplina no segundo grau atende à má consciência daqueles que acreditam que a escola tem de “conscientizar” o aluno em vez de ensinar… português, matemática e ciências.
Matemática e física
Digam-me cá: que sentido faz diminuir a carga horária de matemática e ampliar a de física, disciplinas que estão imbricadas? A primeira é ferramenta para a segunda. Voorwald escolheu a trilha errada — e, confesso, eu já andava desconfiado de que isso tivesse acontecido. Já havia notado a sua pouca disposição para dar curso ao programa de promoção por mérito, de eficiência comprovada, introduzido pelo governo de São Paulo. EU TENHO UMA PERGUNTA AO SECRETÁRIO: A QUEM O SENHOR ESTÁ DISPOSTO A SERVIR: AOS ALUNOS, CUJOS PAIS SUSTENTAM A MÁQUINA DO ESTADO, OU À CORPORAÇÃO SINDICAL, QUE MAL ESPERA AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES PARA FAZER CAMPANHA EM FAVOR DO PT, JÁ QUE É MERO BRAÇO DO PARTIDO? QUEM SÃO SEUS INTERLOCUTORES PRIVILEGIADOS: OS JOÕES E AS MARIAS OU A BEBEL DO SINDICATO?
O que disse Alckmin
Quero lembrar aqui uma fala do governador Geraldo Alckmin. Na inauguração de uma ETEC em Barueri,  no dia 10 de maio:

” (…) O foco do Governo é educação. Então é aluno mais tempo na escola. Nós vamos ampliar as escolas de tempo integral. É investir no professor, na valorização do professor (…) Nós vamos fazer um grande esforço em todas as áreas, em especial em Português e Matemática.”
Estaria o secretário sabotando uma disposição declarada do seu chefe?

Faço, aliás, uma nota à margem: sugiro ao governador que converse com profissionais especializados em educação — e livres das influências nefastas do corporativismo — para avaliar o tal ensino em tempo integral. Mal ele não faz quando funciona direito, mas há uma grande mistificação a respeito do assunto. Oito horas numa escola desorganizada, sem critérios para avaliar eficiência, valem muito menos do que quatro num escola que tenha método, rigor e disciplina. Mais: já hoje há carência de mão-de-obra qualificada. É preciso ver se a prioridade é investir na generalização do ensino integral ou adotar medidas que garantam a eficiência das escolas que temos. Mas volto ao ponto.
Ouvido a respeito, o professor Ocimar Alavarse, da Faculdade de Educação da USP, não vê problema na redução da carga de português e matemática porque ela seria “alta” mesmo. O que é uma “carga alta”? Estariam os estudantes paulistas com sintomas, sei lá, de hipercorreção gramatical e de excesso de cálculo?

As escolhas
A redução da carga também está ligada a escolhas que alunos fariam no terceiro ano do ensino médio, que seria dividido em três áreas: “linguagem”, “matemática e ciências da natureza” e “ciências humanas”. É a divisão proposta pelo Enem, que tem muito de arbitrária. Para que essa tripartição fizesse algum sentido, na hipótese de que pudesse ser virtuosa — eu não acho! —, precisaríamos ter um ensino muito mais organizado do que o temos hoje. Mal se consegue aplicar, com mecanismos para avaliar a eficácia, um só currículo. O aluno que optasse por “matemática e ciências da natureza” teria reduzida a carga de língua portuguesa das atuais 560 aulas para 400 — 28,5% a menos. Insisto: um exímio estudante de matemática que fizesse uma redação desastrosa quebraria a cara no Enem e na maioria dos vestibulares importantes.
Vamos ver se o governador Ackmin compactua com essa besteirada. A crer nas suas próprias palavras, não! E que fique esperto: é evidente que existe uma “pedagorréia” para justificar o injustificável. Trata-se de uma proposta criminosa no que diz respeito à educação. E, é inescapável dizer, se há gente que flerta com isso na Secretaria da Educação, estamos diante da evidência de que se escolheu o caminho errado.
Não só: algo nessa importância não pode ser vazado para a imprensa como se fosse mera decisão burocrática. Trata-se de uma política de governo que duvido que tenha sido adotada. Se foi, então o encontro com os desastres — o educacional e o eleitoral — é fatal.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Intenção e gesto


dora_kramerQuando governos falam em "novas fontes de recursos" referem-se ao bolso do contribuinte. Quanto a isso, a ministra das Relações Institucionais não fez restar dúvida na entrevista publicada ontem no Estado.
"É um novo imposto", disse Ideli Salvatti, deixando patente a ideia do Planalto de ressuscitar a CPMF com nova roupagem para, em tese, financiar o sistema público de saúde.
"Em tese" porque por nove anos vigorou o imposto do cheque criado com o mesmo objetivo no governo Fernando Henrique Cardoso sem que houvesse o cumprimento do compromisso original.
Do destino dos recursos da CPMF ninguém sabe ao certo, embora se saiba que certamente não serviram para fazer alguma diferença entre o atendimento oferecido antes e depois da criação do imposto teoricamente específico.
A assertividade da ministra Salvatti hoje contrasta com a afirmativa do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em fevereiro último, sobre o mesmo assunto.
"Todo mundo sabe e concorda que a saúde precisa de mais dinheiro, mas se o governo não fizer a sua parte, se não fizermos o máximo com o que temos, é absolutamente impossível pensar em exigir o que quer que seja a mais da população", dizia ele, defendendo que o governo primeiro mostrasse serviço e depois pensasse em falar na cobrança de um novo imposto.
Padilha foi claríssimo: "Não vamos conseguir mais recursos para a saúde se não mostrarmos antes para a sociedade para onde vai o dinheiro e se está sendo bem empregado".
Tinha até um plano: que o governo federal passasse a exigir dos Estados e municípios, para onde vão 90% dos recursos do orçamento do Ministério da Saúde, o cumprimento de metas de desempenho, com cobrança de resultados e avaliação do grau de satisfação do usuário.
Numa primeira etapa, com duração de um ano a partir de abril último, seriam firmados "contratos de ação pública" com cada uma das 500 "regionais sanitárias" em que seria dividido o País e aquelas que se saíssem melhor teriam prioridade para receber verbas e equipamentos.
Segundo o ministro, a execução dessa fase só dependeria da capacidade de organização e fiscalização do Poder Executivo. Depois disso, aí sim o governo precisaria trabalhar pela aprovação no Congresso de uma lei de responsabilidade sanitária, nos moldes da Lei de Responsabilidade Fiscal, a fim de estabelecer punições para as regionais que não atendessem às exigências de desempenho.
A proposta, de acordo com Alexandre Padilha, já estava desde então (em fevereiro) tramitando no Congresso.
Pois bem. Tomando por base o mês de abril, daquele ano pretendido pelo ministro da Saúde em que o governo se poria a teste mostrando à população capacidade de "fazer o máximo com o que temos", transcorreram cinco meses.
E o que se ouve sobre o assunto são as palavras da ministra Salvatti preconizando justamente o contrário do que ele havia dito.
Nada foi dito sobre resultados a serem apresentados como preliminar à cobrança de novo imposto. Nunca mais se ouviu falar sobre o andamento daquele plano de gestão empresarial do sistema, que pode até estar em execução, mas não faz parte da argumentação apresentada pela ministra das Relações Institucionais para justificar a criação de um novo imposto.
A respeito disso, ela só discorre sobre o "venha a nós". Ao reino de quem depende do sistema público de saúde, nada.
Só o que a ministra sabe é que será mesmo inevitável criar um novo imposto, coisa que com o apoio dos governadores ela não acredita que será difícil. Mesmo no ano eleitoral de 2012, que é quando ela acredita que a discussão será posta no Congresso.
E por que, segundo ela, não haverá maiores dificuldades? "Porque os governadores acham e nós concordamos, que o principal tema da eleição de 2012 será a saúde." Pode até ser. Principalmente se o governo estiver apostando na eficácia do discurso de o Congresso não poder se recusar a aprovar a criação de "novas fontes" de recursos para financiar o bem-estar comum para não parecer irresponsável diante da população.
Nesse caso, precisará apostar também num surto de amnésia geral.
DORA KRAMER - O Estado de S.Paulo

Essa ticanada......

Tucanos criticam divulgação de pesquisa encomendada pelo partido
Gerson Camarotti, O Globo

Integrantes da bancada do PSDB na Câmara criticaram duramente a divulgação pelo partido de pesquisa encomendada ao cientista político Antonio Lavareda. A pesquisa, revelada pelo GLOBO no sábado , mostra que, se a eleição fosse hoje, Dilma ganharia no primeiro turno.
O ex-líder do PSDB, Jutahy Junior (BA), atacou duramente a estratégia do partido, de divulgar números negativos contra o próprio PSDB.
- O PSDB decidiu fazer divulgação seletiva contra o partido. Quanto pagamos para falar mal da gente? Foi feito um vazamento seletivo para gerar fatos negativos. - disse.
Ele criticou ainda a autonomia do contratado para fazer comentários e distribuir partes da pesquisa. O tucano questiona também o fato de pesquisa ter sido usada negativamente pelo ex-ministro José Dirceu.
Em seu blog, Dirceu disse que, para os entrevistados, o governo Fernando Henrique Cardoso ganha o primeiro lugar em matéria de tolerância com a corrupção.
Segundo a pesquisa, hoje Dilma teria 59% dos votos válidos, José Serra apenas 25%, e Marina Silva 15%. Na eleição passada, Serra teve 32,6% e Marina 19,3%, o que levou a disputa para o segundo turno.
Jutahy vai cobrar explicações do presidente do partido, o deputado Sérgio Guerra (PE). Já o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), convocou a bancada para falar sobre a pesquisa. 
Sinceramente eu não sei o que é pior: Se um cego asno ou um asno cego.
Estelita Guerra é um idiota destes metido a coisa e tal.
Traíra do partido.
Deixamos isso aqui muito claro durante a campanha.
No post em que comentei a pesquisa, deixei claro o que e como estão agindo essa turminha do PAC MAN, que fez estágio no governo mineiro com integrantes da SOC.
Qualquer dias destes há de ficar comprovado que o dossiê contra Serra teve, pelo menos, o dedo mindinho do PAC MAN.

Mas o caso não é só este.
Se, sem aparecer na mídia, se estando em isolamento voluntário nos States, se estando alijado da vida partidária do tucanato, Serra ainda mantém 25% dos votos, convenhamos é um número e tanto.

E eu aposto minhas mãos: Se na pesquisa estivesse o nome do PAC MAN, a Sininho da Floresta Preta da Amazônia Quase Morta Desmatada, estaria em segundo lugar, quaisquer 3 candidatos logo após e, na rabeira, o PAC MAN.
Alguém duvida disso? 
Mais uma coisinha:
Quem mandou deixar esse traíra na presidência do Partido?
Agora, aguentem caladinhos. 

DO COM GENTE DECENTE

Mais um título "Dr ónoris"

O Pinguça tem mais um título "honóris causa" em seu curriculum.
Foi-lhe ofertado pela "Sciences Po" francesa.
Na semana que vem, receberá mais um.
Da "Morales Pó" boliviana.
Com estes dois, somará 171 títulos.
Dizem as más linguas que todos estavam em liquidação.
Eu não acredito nessa gente.
DO COM GENTE DECENTE

Relator quer continuar processo contra Valdemar na Câmara

Fernando Francischini (PSDB-PR) apresenta amanhã no Conselho de Ética da Câmara seu relatório e deve pedir a continuidade do processo contra Valdemar Costa Neto (PR-SP).
Durante a sessão, manifestantes do MCCE (Movimento de Combate à Corrupção) prometem fazer ato pressionando pela cassação de Valdemar. Ainda na noite de hoje, o movimento quer colocar vassouras na frente do Congresso e manter um vigília até amanhã.
O relatório de Franceschini fala de dois pontos: da suposta participação do deputado em cobranças de propina na chamada "Feira da Madrugada" e também no Ministério dos Transportes.
Conforme revelou a Folha, a cobrança de propina na feira foi mencionada pelo vereador Agnaldo Timóteo (PR) em carta em papel timbrado da Câmara Municipal de São Paulo. Na carta, Timóteo se explica por ter demitido de seu gabinete a filha de Geraldo de Souza Amorim, a quem diz ter "levado" a reuniões com o prefeito Gilberto Kassab e o ex-ministro Alfredo Nascimento (Transportes), do PR.
"Você se lembra, Geraldo, que os oportunistas do meu partido te exigiram R$ 300.000,00 mensais? E eu pergunto: te pedi alguma coisa para levá-lo ao nosso ministro? Pedi alguma coisa para levá-lo à mesa do prefeito Kassab?", diz a carta, que foi registrada e teve firma reconhecida pelo 3º Tabelião de Notas de São Paulo.
Geraldo de Souza Amorim era sócio da GSA, empresa que em 2004 obteve da RFFSA (Rede Ferroviária Federal) autorização para instalar, em terreno da antiga estatal, a Feira da Madrugada, que reúne ambulantes no bairro do Pari (centro de SP).
O nome do deputado também foi citado como um dos beneficiados do suposto esquema de corrupção que derrubou Alfredo Nascimento do Ministério dos Transportes.
Do outro lado, Valdemar já pressiona os deputados para rejeitaram o parecer de Franceschini. Ele cita como exemplo o caso da deputada Jaqueline Roriz, que foi absolvida no plenário, pela maioria dos deputados entender que seus atos foram anteriores ao mandato.
FONTE: FOLHA.COM
MARIA CLARA CABRAL
DE BRASÍLIA

Brasil financia crime contra direitos humanos na Bolivia. Onde está a Maria do Rosário?


Onde está a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, que não foi bater às portas do BNDES para congelar imediatamente o financiamento à estrada na Bolivia, que arrasa com uma reserva indígena? O caso é tão grave e desumano que a ministra da Defesa boliviana, Cecilia Chacón, renunciou ontem por discordar da ação policial que, no domingo, prendeu manifestantes e dissolveu uma marcha de protesto contra a construção de uma estrada planejada para atravessar uma reserva indígena . Depois que moradores bloquearam estradas e a pista do aeroporto para impedir que centenas de manifestantes fossem levados de volta para Trinidad, de onde partiram, a polícia decidiu libertar os detidos. A estrada está sendo paga com financiamento de US$ 322 milhões do BNDES, entregue para a Odebrecht, a tradicional doadora das campanhas petistas. Em Brasília, o Itamaraty soltou nota em que afirma ter recebido "com preocupação" a notícia sobre os distúrbios. Não tem que ter "preocupação". Tem que suspender o financiamento. Ou os indígenas bolivianos são menos humanos que os indígenas brasileiros, tratados a pão de ló com o sacrifício de milhares de agricultores na Reserva Raposa Serra do Sol? Ou será que a violência é aceita só porque lá o governo é socialista bolivariano, aliado do PT? Te mexe, Maria do Rosário! 
DO BLOG DO CEL

A FALÁCIA E A GRAVIDADE DO VOTO EM LISTA NO BRASIL OU A DITADURA DO PT

Fica clara, na análise abaixo, a pretensão do PT de se eternizar no poder com a implantação do voto em lista. Além de um suícidio coletivo dos demais partidos, seria um retrocesso das conquistas democráticas pós Revolução de 64.
Agora, uma coisa é certa, se a sociedade não se mobilizar de forma vigorosa esses petistas irão conseguir seus objetivos. Saiba aqui o que é o VOTO DISTRITAL e quais as chances reais de, com a sua implantação, se dar um basta nesta esculhambação que tomou conta deste país.
Não se engane! A propaganda petista está aí tentando fazer a sua cabeça dizendo que aqui é o país das maravilhas. Uma ova! Seria se esse governo fosse operante, menos entreguista, valorizasse as nossas riquezas naturais e agisse com competência gerenciando para dar uma vida digna para todos os brasileiros. Não precisamos de migalhas. Somos o país mais rico do mundo e vivemos sob o jugo de uns poucos gringos picaretas que querem dominar o mundo. Basta de tanta safadeza. Chega de enrrolação. 
1. Acompanhando as últimas eleições na América Latina e a dinâmica partidária dos últimos anos, a conclusão é uma só. A introdução do voto em lista no Brasil seria o caminho inexorável para um regime autoritário com o PT caminhando para um sistema de partido único, exponenciando o regime de executivo hegemônico, tão comum no continente.
     2. Com a exceção do Uruguai, do Chile, da Costa Rica e do México, que tem uma estrutura estável de partidos, em longo prazo, com um quadro ternário (Uruguai, México e Costa Rica), ou quaternário (Chile), nos demais países o voto em lista está liquidando com a separação entre eleição parlamentar e presidencial, produzindo um efeito-arrastre da segunda sobre a primeira. Isso se viu claramente nas eleições peruanas de abril e guatemaltecas de setembro, ambas em 2011.
     3. Mas há um efeito ainda mais grave. A organicidade política, a desideologização, o poder pelo poder, o clientelismo e o patrimonialismo fragilizam o mandato parlamentar. Com isso, sempre que o líder governante e seu partido tenham vocação hegemonista, o quadro partidário se dissolve, seja em relação aos partidos que dão apoio ao governo, como os de oposição.
     4. Se "mensalarizar" assalaria o exercício do voto dos parlamentares, muito mais seria o voto dos convencionais articulados com esses. Com isso, inscreve-se num partido quem quiser e se constrói a lista partidária. A facilidade com que se faz isso pelo continente explica a quantidade de partidos que são criados para fugir do assalto a seus partidos anteriores.
      5. Uma coisa é num sistema pluripartidário, como o brasileiro, em que o partido de maior representação parlamentar tem 16,5% e o voto é nominal. Outra coisa seria um partido ter 30% do Parlamento e o voto ser em lista. Em pouco tempo, estrutura partidária estaria transformada em sublegenda daquele partido, se ele tiver pretensões hegemonistas, como é o caso do PT. Basta ver a formação do ministério de seus governos, das estatais e dos espaços de máximo poder financeiro, como os fundos de pensão das estatais, a Petrobras, Banco do Brasil, CEF... Isso sem falar na prática de entregar a cabeça do ministério a um partido e o cérebro, os pulmões, coração, fígado, pernas e braços ao PT.
       6. Na Argentina, nas eleições parlamentares de junho de 2009, os Kirchners perderam o controle do congresso. Durou pouco. Aliás, na Argentina, há um curioso método de engordar as listas. São os candidatos "testemunhais". Nomes de destaque, inclusive com cargos nos executivos ou legislativos dos três níveis, que são inscritos como cabeças de listas. Após a eleição, renunciam ao mandato com a garantia da lista inchada pelos votos a ele. Isso de forma aberta. Na Argentina a impopularidade da presidente foi corrigida em dois anos, sob o impacto da morte de seu marido, do hegemonismo do executivo, da propaganda descarada e da perseguição à imprensa e dos abusos fiscais.
      7. Aprovar o voto em lista no Brasil, mesmo com a armadilha de valer (agora!) para metade dos eleitos, será um suicídio coletivo, tipo Jim Jones, para todos os partidos relevantes como PMDB, DEM, PSDB, PTB, PSB, PP, PDT, PR. Será a "tiriricação" da política brasileira, só que os palhaços serão esses partidos. E todos nós.

Fonte: Ex-blog do Cesar Maia
DO BLOG DO LUCIONETO

O Pinguça está em Paris. Foi acertar a Comissão dos Rafale

lulabebado1
Hoje tem porre à francesa.
O Pinguça está em Paris.

Como não é de ferro, foi lá para garantir a comissão dos Rafale que dona Mintira irá comprar.

Coisa grande.

Já kitalá, acertou umas "palestrinhas" pra fazer na terra do Sarcozy.

Sabe cumé né?

O MENSALÃO tem que ser internacional.


Penas voando no ninho dos bicudos.

Assim como na SOC-SP, O NINHO TUCANO ESTÁ FERVILHANDO.
Na SOC-SP corre-se o risco de balas perdidas atingirem qualquer um.
Na tucanada, ao contrário, o risco é de alergia às longas e coloridas penas.
Vai ter prévias. Sem data ainda. Mais vai ter.

Quatro candidatos na fila.

O Mercadante Tucano Covas, aquele que se desmente com a facilidade em que cai na esparrela.
José Anibal, o eterno  Suplicy Tucano que sempre quer concorrer, não importa em que.
E Andrea Matarzzo, um gentleman.
E um recem desconhecido Ricardo Tripoli.

Se a Tucanada tivesse um pingo de juízo, ia de Matarazzo.
Os inexperientes contra a experiência e a vida limpa de Matarazzo.

Que tal Tio Rei? 



Um barril de nitroglicerina pura armado pelo negão.

Discurso na ONU eleva popularidade de Netanyahu, diz pesquisa
DA REUTERS
A popularidade do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, cresceu em Israel depois de seu discurso na Assembleia Geral da ONU contra a solicitação palestina de reconhecimento a seu Estado, segundo uma pesquisa de opinião divulgada nesta segunda-feira.
A aprovação ao líder saltou de 32% para 41% em dois meses, período em que Israel conviveu com protestos populares contra o custo de vida, de acordo com a pesquisa publicada pelo jornal local "Ha'aretz".
"Netanyahu mais uma vez provou que só precisa de um bom discurso para crescer nas pesquisas", disse o colunista Yossi Verter num comentário que acompanhou a pesquisa, realizada com 486 pessoas no domingo.
No seu discurso de sexta-feira na ONU, Netanyahu criticou o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, por solicitar a adesão plena palestina à ONU --medida que os EUA já prometeram vetar no Conselho de Segurança.

Não sei não.
Mas se alguém não meter o pé no freio para fazer uma arrumação, presenciaremos uma guerra de grandes proporções.
O primeiro negão isso e aquilo sentou um barril de nitroglicerina puríssima na terra de Jesus.
Tomara que não.

O detonador está nas mãos da ONU.
Atende pelo nome de Palestina. 

DO COM GENTE DECENTE


Êi Sarney, vai tomar angú. Aproveita e morre.

Uma vergonha judicial, se é que se pode chamar assim, o que começa a vir à tona na decisão que optou, POR UNANIMIDADE, livrar a cara do câncer político Sarney.
Como disse em post anterior, NUNCA ACREDITE EM MENTIROSOS, mesmo que ele seja togado.
Leiam o que nos informa o Estadão, em reportagem de Felipe Redondo:

Um atropelo no regimento interno do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no julgamento da operação Boi Barrica mobiliza setores do Ministério Público Federal a recorrer da decisão de anular todas as provas obtidas contra o empresário Fernando Sarney, filho do senador José Sarney (PMDB-AP).

A escolha do ministro Marco Aurélio Bellizze para participar extraordinariamente do julgamento da 6ªTurma do STJ provocou estranhamento de alguns ministros. Eles argumentam que o regimento é expresso ao determinar a ordem de convocação dos ministros de uma turma para participar do julgamento em outra.
Pelo texto, seriam chamados "para completar quorum (...) em uma das Turmas, Ministros de outra Turma, de preferência da mesma Seção" serão convocados, sendo observada, "quando possível, a ordem de antiguidade" dos ministros.
Por essa regra, conforme a assessoria do STJ, deveria ter participado da sessão a ministra Laurita Vaz, a segunda mais antiga da 5ª Turma, que ocuparia na sessão a vaga aberta com a ausência do ministro Og Fernandes, o segundo mais antigo da Turma que estava desfalcada.
Trata-se de mais um ponto que leva ministros a desconfiarem da decisão célere dos colegas de abafar o caso envolvendo o filho do senador José Sarney.
Outra estratégia do MP seria procurar alguma omissão ou contradição da decisão ou recorrer diretamente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Nesse último caso, o Ministério Público discutiria o mérito da decisão da 6ª Turma, que considerou insuficiente para pedir a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônicos dos investigados o relatório de inteligência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou movimentações financeiras suspeitas.

Sarney é um câncer que estava em plena fase terminal.
Foi tratado à base da mais atualizada terapêutica de combate ao câncer político: o LULLISMO.
Foi LuLLa quem ressuscitou esta metástase Não-Hodgkin.
Este desgraçado manda mais, nos porões deste país, que um rato velho cansado de guerra no lixo fétido da poluição do Rio de Cabral.

Este miserável, por infelicidade nossa, não sofre de mal de Parkinson, não tem um câncer, nem uma desgraçada de uma pneumonia grave e nem uma infeliz cirrose hepática que possa fazer com que ele faça companhia ao seboso de Caracas.
Nada.

O medicamento LuLLismo salva este desgraçado de qualquer coisa.
Até mesmo da cega justiça brasileira.

Sarney!
Morra, pelamor deDeus.

DO COM GENTE DECENTE

A CASA DO TERROR

CASA_DA_MALDADENos últimos anos, Brasília vive momentos de total degradação política. Arapongagem, com grampos, chantagens, extorsão e por aí vai...Isto porque a corrida para o Governo do DF começa com métodos nada ortodoxos. O camarada Agnelo Queiroz, governador do DF desde janeiro de 2011, ex-PC do B e agora Petista, pelas mãos de Lula, herdou o serviço de alguns pontos chamados por seus companheiros, de "aparelhos", onde empresas contratadas passam o tempo todo bisbilhotando a vida alheia.
Foi descoberta, no coração de Brasília, uma mansão alugada pelo grupo de Agnelo e Filipelli, onde funciona o "aparelho", conhecido na ditadura como esconderijo dos chamados pelos militares de "subversivos."
É na QL 12, conjunto 4, casa 2, na Península dos Ministros, no Lago Sul, bairro onde residem praticamente todas as autoridades que comandam o país, que está instalada clandestinamente a TRUESAFETY, empresa de monitoramento de informação e contra informação, comandada pelo ex-delegado da Polícia Civil, Celso Ferro, e o militar da ABIN – Agência Brasileira de Informações Acir Pitanga Seixas.
A casa da QL 12 é confortável e dotada de infra-estrutura para assistir a vídeos e material colhido pela TRUESAFETY. Tem vários cômodos, todos rigorosamente monitorados, inclusive com salas de análise de informações. Por lá, já passaram visitantes ilustres como, Agnelo, Filipelli, ex- governador José Roberto Arruda, autoridades federais, senadores, deputados e empresários. Todos estão gravados no acervo da TRUESAFETY. Baseado neste material, a Polícia Federal tem um forte dossiê com todas as personalidades que estiveram na "casa". André Clemente, ex-secretário de Fazenda do Governo de Rogério Rosso, faz parte deste acervo, com conversas nada ortodoxas.
Na crise do Mensalão do DEM, onde o então governador José Roberto Arruda era investigado pelo Ministério Público e Polícia Federal, a TRUESAFETY atuou contratada por Arruda no trabalho de contra informação. O alvo era a procuradora que comandava as investigações Raquel Dodge. Ali o trabalho foi preciso. A procuradora, antes de estourar o escândalo do Mensalão do DEM confidenciou toda a operação a uma amiga que reside no exterior. A amiga, a diplomata Maria Helena Pinheiro Penna é irmã do então secretário de Planejamento e Gestão de Arruda, Ricardo Penna. Raquel teria alertado a irmã de Penna de que o escândalo havia alcançado o amigo de muitos anos. Com essas informações Arruda começou a preparar sua defesa para quando o escândalo estourasse.
FOTO_AREA_GOOGLE1Raquel esteve no Rio de Janeiro e foi acompanhada por arapongas passo a passo, às vésperas da Operação Caixa de Pandora. O hotel, os telefonemas durante a madrugada com amigos do Ministério Público, tudo estava ao alcance da TRUESAFETY. Arruda teve informações privilegiadas e na última hora cancelou sua viagem para o Rio de Janeiro, onde faria o contato com a turma do Metrô. Mas os arapongas não pararam por aí. Houve tentativa de monitorar os ministros do STJ – Superior Tribunal de Justiça. O ministro Fernando Gonçalves e a procuradora Raquel Dodge montaram estratégia para flagrar Arruda no caso do ex-governador tentar corromper os envolvidos na investigação. Mais uma vez, Arruda foi informado e não compareceu ao encontro marcado no STJ. 
Com estes dados, a procuradora e o ministro levantaram suspeita de que quem vazava as informações era o então presidente do STJ Cesar Asfo Rocha. Na verdade, Raquel omitiu a relação íntima com a irmã de um dos investigados – Ricardo Penna.
Políticos como ex-presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia, também foram vítimas de monitoramento. Arruda precisava se segurar no partido a todo custo. As informações privilegiadas eram e são até hoje, a moeda de troca do ex-governador. E, o escândalo da Pandora continua se arrastando, sem denúncias do MP.
Não é por acaso que este "aparelho" está instalado na Península dos Ministros. A família do presidente do Senado, José Sarney, está no rol dos monitorados pela TRUESAFETY. A residência de Sarney fica a poucos metros do "aparelho" comandado pelo ex-chefe da inteligência da Polícia Civil do DF, Celso Ferro. Em 2010, os arapongas monitoraram a empresa Trier Engenharia, que contribuiu para campanha de Dilma e Agnelo e, segundo o dossiê na PF, tem ligações com o presidente José Sarney.
Brasília é considerada a capital mais bem aparelhado do Brasil em relação a inteligência policial. Celso Ferro ainda goza do privilégio de usar equipamentos da própria polícia civil para fazer serviços particulares.
SITE_TRUESAFETYA TRUESAFETY conta também com a ajuda de alguns jornalistas contratados para fazer "consultorias". A turma que "assessora" Agnelo , segundo depoimento de um dos integrantes, apelidou o "aparelho" de "Casa da Maldade". Equipamentos de escuta telefônica e outros usados na covarde arapongagem ficam sob os cuidados de pessoas, que para saquear o Governo, colecionam invasão de privacidade como moeda de troca para arrancar dos cofres públicos o que desejam. Ali, após matéria publicada no jornal O Globo, onde o jornalista e ex-companheiro de Agnelo, José Seabra Neto, denuncia o governador do DF por práticas ilícitas, foi planejada uma das covardes emboscadas a fim de levar o jornalista para cadeia e desqualificar o depoimento considerado pelas autoridades como crime. Em qualquer país onde exista Democracia Agnelo estaria fora do Governo.
O depoimento de uma pessoa que fez parte da reunião que planejou a emboscada de Seabra revela o seguinte: conhecendo os hábitos do jornalista, o grupo decidiu plantar uma menor de 14 anos no porta-malas do carro de Seabra, colocar droga (cocaína) embaixo do banco e organizar uma blitz no trajeto de sua residência. Providenciaram um profissional para fazer cópia da chave do carro do jornalista e monitoraram os passos dele, aguardando o momento de colocar o plano em prática.
Tudo estava preparado e tido como certo, não fosse José Seabra ter se excedido na bebida e quebrado a rotina. Os "companheiros" do jornalista planejaram desqualificar o depoimento dele e desmoralizá-lo dentro da delegacia. Chegaram até cogitar "quebrar" as duas pernas do "amigo", entregando-o aos presidiários. O excesso na bebida fez bem a Seabra que foi salvo graças a isso: voltou para casa em outro carro, pois não tinha condições de dirigir.
No depoimento, a testemunha que fez parte desta reunião, explica que o imóvel da QL 12 é conhecido como "Casa da Maldade", porque durante toda a campanha de Agnelo e Filipelli foi de lá que saíram planos contra todos os adversários.
Aliás, os planos continuam saindo do Lago Sul. O "aparelho", comandado por Celso Ferro, tem no seu portfólio serviços ao ex-governador José Roberto Arruda, ao atual governador Agnelo Queiroz e também a pessoas que fazem oposição ao atual Governo do DF.
A denúncia de Seabra causou um reboliço no quadro político no Distrito Federal. José Seabra Neto, dono do semanário "Jornal da Quadra", decidiu romper um pacto de silêncio e acusou Agnelo Queiroz (PT) de usar caixa dois para se eleger governador do DF na campanha eleitoral do ano passado. Numa entrevista exclusiva ao Globo, em abril passado, Seabra disse que recebeu R$ 50 mil por semana durante toda a campanha para produzir edição semanal de 100 mil exemplares do "Jornal da Quadra", com matérias favoráveis a Agnelo e contra o ex-governador Joaquim Roriz (PSC), principal adversário na disputa. Os pagamentos não constam na prestação de contas de Agnelo à Justiça Eleitoral.

- Sou testemunha ocular. Eu recebi dinheiro para fazer um jornal para apoiar Agnelo Queiroz. Nós tirávamos 100 mil exemplares por semana. O pagamento era feito semanalmente em espécie, R$ 50 mil - disse Seabra ao Globo.
Ao todo, ele teria recebido R$ 800 mil entre junho e novembro de 2010 para produzir 16 edições do jornal e distribuir os 100 mil exemplares principalmente no Plano Piloto. Segundo o empresário, o caixa dois tinha como coordenador o delegado da Polícia Civil Miguel Lucena, diretor da Companhia de Planejamento do Distrito Federal - Codeplan. Seabra disse que recebia envelopes com o dinheiro das mãos de Lucena ou de outros emissários do delegado. Na época, Lucena era coordenador de Inteligência e Segurança da campanha de Agnelo."
Agnelo escalou seu advogado Luiz Carlos Alcoforado para rebater as acusações. Coordenador jurídico e responsável pela prestação de contas de Agnelo, Alcoforado negou qualquer irregularidade. Já Miguel Lucena confirmou, na ocasião, que teve vários encontros com Seabra durante a campanha, mas negou que tenha dado dinheiro ao empresário.

Como se vê, os personagens envolvidos na questão são os mesmos que a Revista Eletrônica Quidnovi vem revelando nos dois últimos meses.
Alguns dos equipamentos usados na "Casa da Maldade" pela empresa de Celso Ferro , ao custo de R$ 500,00 o metro quadrado, são de propriedade da Polícia Civil de Brasília. Com intuito de fazer rastreamento de grampos o empresário cresce os tentáculos na arapongagem., sendo também o intermediário na compra de equipamentos sofisticados israelenses.

Enquanto isso, o jornalista José Seabra Neto, tirou do ar seu site combativo, e parece ter feito às pazes com o governador Agnelo. Agora, Seabra tem o patrocínio do GDF num blog que apóia novamente o Governo de Agnelo e FIlipelli.
DO COM GENTE DECENTE

Um poder de costas para o país

MARCO ANTONIO VILLA
O GLOBO - 27/09/11

Justiça no Brasil vai mal, muito mal. Porém, de acordo com o relatório de atividades do Supremo Tribunal Federal de 2010, tudo vai muito bem. Nas 80 páginas — parte delas em branco — recheadas de fotografias (como uma revista de consultório médico), gráficos coloridos e frases vazias, o leitor fica com a impressão que o STF é um exemplo de eficiência, presteza e defesa da cidadania. Neste terreno de enganos, ficamos sabendo que um dos gabinetes (que tem milhares de processos parados, aguardando encaminhamento) recebeu “pela excelência dos serviços prestados” o certificado ISO 9001. E há até informações futebolísticas: o relatório informa que o ministro Marco Aurélio é flamenguista.

A leitura do documento é chocante. Descreve até uma diplomacia judiciária para justificar os passeios dos ministros à Europa e aos Estados Unidos. Ou, como prefere o relatório, as viagens possibilitaram “uma proveitosa troca de opiniões sobre o trabalho cotidiano.” Custosas, muito custosas, estas trocas de opiniões. Pena que a diplomacia judiciária não é exercida internamente. Pena. Basta citar o assassinato da juíza Patrícia Acioli, de São Gonçalo. Nenhum ministro do STF, muito menos o seu presidente, foi ao velório ou ao enterro. Sequer foi feita uma declaração formal em nome da instituição. Nada.

Silêncio absoluto. Por que? E a triste ironia: a juíza foi assassinada em 11 de agosto, data comemorativa do nascimento dos cursos jurídicos no Brasil. Mas, se o STF se omitiu sobre o cruel assassinato da juíza, o mesmo não o fez quando o assunto foi o aumento salarial do Judiciário. Seu presidente, Cézar Peluso, ocupou seu tempo nas últimas semanas defendendo — como um líder sindical de toga — o abusivo aumento salarial para o Judiciário Federal. Considera ético e moral coagir o Executivo a aumentar as despesas em R$ 8,3 bilhões. A proposta do aumento salarial é um escárnio.

É um prêmio à paralisia do STF, onde processos chegam a permanecer décadas sem qualquer decisão. A lentidão decisória do Supremo não pode ser imputada à falta de funcionários. De acordo com os dados disponibilizados, o tribunal tem 1.096 cargos efetivos e mais 578 cargos comissionados. Portanto, são 1.674 funcionários, isto somente para um tribunal com 11 juízes. Mas, também de acordo com dados fornecidos pelo próprio STF, 1.148 postos de trabalho são terceirizados, perfazendo um total de 2.822 funcionários. Assim, o tribunal tem a incrível média de 256 funcionários por ministro.

Ficam no ar várias perguntas: como abrigar os quase 3 mil funcionários no prédio-sede e nos anexos? Cabe todo mundo? Ou será preciso aumentar os salários com algum adicional de insalubridade? Causa estupor o número de seguranças entre os funcionários terceirizados. São 435! O leitor não se enganou: são 435. Nem na Casa Branca tem tanto segurança. Será que o STF está sendo ameaçado e não sabemos? Parte destes abuso é que não falta naquela Corte. Só de assistência médica e odontológica o tribunal gastou em 2010, R$ 16 milhões.

O orçamento total do STF foi de R$ 518 milhões, dos quais R$ 315 milhões somente para o pagamento de salários. Falando em relatório, chama a atenção o número de fotografias onde está presente Cézar Peluso. No momento da leitura recordei o comentário de Nélson Rodrigues sobre Pedro Bloch. O motivo foi uma entrevista para a revista “Manchete”. O maior teatrólogo brasileiro ironizou o colega: “Ninguém ama tanto Pedro Bloch como o próprio Pedro Bloch.”

Peluso é o Bloch da vez. Deve gostar muito de si mesmo. São 12 fotos, parte delas de página inteira. Os outros ministros aparecem em uma ou duas fotos. Ele, não. Reservou para si uma dúzia de fotos, a última cercado por crianças. A egolatria chega ao ponto de, ao apresentar a página do STF na intranet, também ter reproduzida uma foto sua acompanhada de uma frase (irônica?) destacando que o “a experiência do Judiciário brasileiro tem importância mundial”. No relatório já citado, o ministro Peluso escreveu algumas linhas, logo na introdução, explicando a importância das atividades do tribunal.

E concluiu, numa linguagem confusa, que “a sociedade confia na Corte Suprema de seu País. Fazer melhor, a cada dia, ainda que em pequenos mas significativos passos, é nossa responsabilidade, nosso dever e nosso empenho permanente”. Se Bussunda estivesse vivo poderia retrucar com aquele bordão inesquecível: “Fala sério, ministro!” As mazelas do STF têm raízes na crise das instituições da jovem democracia brasileira. Se os três Poderes da República têm sérios problemas de funcionamento, é inegável que o Judiciário é o pior deles. E deveria ser o mais importante. Ninguém entende o seu funcionamento.

É lento e caro. Seus membros buscam privilégios, e não a austeridade. Confundem independência entre os poderes com autonomia para fazer o que bem entendem. Estão de costas para o país. No fundo, desprezam as insistentes cobranças por justiça. Consideram uma intromissão.

MARCO ANTONIO VILLA é historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos.

Mesmo suspensa, ONG recebe verba de Lupi

Ministério liberou R$ 1,5 milhão do FAT para Instituto Nacional América 23 dias depois de sanção da CGU ter sido publicada no 'Diário Oficial'

Marta Salomon e Iuri Dantas / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

Punido pela CGU por conta de irregularidade na suspensão de novos contratos com a União, o Instituto Nacional América recebeu R$ 1,5 milhão do Ministério do Trabalho para treinar trabalhadores para a Copa do Mundo de 2014. O pagamento foi liberado 23 dias depois de a sanção ter sido publicada no Diário Oficial da União.
O dinheiro vem do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e, nos termos do convênio, servirá para qualificar profissionais na área de turismo: a ONG gaúcha se comprometeu a treinar 3.622 trabalhadores em Porto Alegre e 19 municípios da região metropolitana, a um custo total para a União de cerca de R$ 3 milhões, dos quais a metade já foi liberada depois da sanção.
Procurado ontem pelo Estado, o presidente da entidade, Carlos Ernani Ranheiri Filho, informou que não tinha conhecimento da punição, aplicada a partir de investigações feitas pela Controladoria-Geral da União (CGU). “Vamos ter de verificar isso aí”, disse. O instituto começou em julho cursos para organizador de eventos, agente de viagens e recepcionistas.
O diretor de estágios do instituto, Mário Adalberto Pereira, explicou depois que “não havia visto” uma das cláusulas da licitação ganha para selecionar estagiários para o Ministério da Educação e que preferiu ser punido com a suspensão da participação em novas licitações a pagar multa por não conseguir cumprir o contrato. “Fica difícil arrumar quem queira ganhar R$ 300 ou R$ 400 pelo estágio”, disse.
Fiscalização. De acordo com a Controladoria-Geral da União (CGU), em casos de sanção como essa fica a critério do gestor manter ou não um convênio assinado previamente – mas a CGU continua fazendo o acompanhamento do projeto.
A avaliação depende do prejuízo causado com a interrupção, quando o convênio é mais antigo. No caso do convênio do Ministério do Trabalho com o Instituto Nacional América, os cursos sequer haviam começado. A CGU mandou ontem verificar a regularidade do pagamento.
O responsável pelo convênio no Ministério do Trabalho é o secretário de Políticas Públicas e Emprego, Carlo Simi, um dos 10 nomes do ministério que estão na executiva nacional do PDT.

Virus nos blogs


Hoje ,como faço todas as noites dei uma passeada pelos blogs que sigo frequentemente ,e descobri algo que me deixou intrigado .
Muitos dos blogs estão infectados .Meu anti-vírus sinalizou e me impediu de entrar em vários blogs
Tive inclusive que excluir o link do Esculacho e Simpatia para poder abrir meu próprio blog no começo dessa noite .
Obviamente ,todos os blogs infectados são de pessoas que não tem medo de botar a boca no trombone e mostrar os desmandos destes comunistas de merda que agora mandam nesta coisa chamada Brazil (com Z ,para ser reconhecido lá fora).
Isso já aconteceu com meu blog no ano passado ,e um blogueiro amigo me alertou ,permitindo assim que eu "limpasse " o Cachorro Louco.
Já que este lixo humano que está no poder não consegue nos calar ,tenta sabotar nosso instrumento de comunicação .
Estou postando isso para que os amigos fiquem atentos ,pois se começarem a sumir os visitantes de todos os dias é sinal de que o aviso de blog com conteúdo malicioso está sendo aplicado em seu blog,e os leitores param de visita-lo para não serem infectados .
Apesar de todo este esforço cibernético contra nossos blogs ,continuaremos a lutar com eles contra esses usurpadores .
Quando fecharem todos os blogs de direita migraremos para servidores no exterior e a ação continuará .
Quem viver verá
DO BLOG CACHORRO LOUCO

MG: acorrentados, professores tomam Assembleia por piso nacional


Ney Rubens
Belo Horizonte
Cerca de 30 professores da rede estadual de educação de Minas Gerais tomaram o plenário principal da Assembleia Legislativa na noite desta segunda-feira e, acorrentados, afirmaram que pretendem ficar no local por tempo indeterminado até que o governo do Estado reabra as negociações, nas quais os servidores reivindicam o cumprimento do piso salarial nacional de R$ 1.187 para a categoria.
Os manifestantes disseram que podem impedir as sessões desta terça-feira caso a assembleia geral da categoria vote pela continuidade da greve, que já dura 111 dias. "A polícia legislativa quer nos retirar, mas vamos resistir", disse o professor José Jeomar.
Nesta segunda-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) indeferiu o pedido de liminar do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação em Minas Gerais (Sind-Ute) solicitando a suspensão da decisão do desembargador Roney Oliveira, do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-MG), que considerou ilegal a paralisação. O TJ-MG havia determinado o imediato retorno dos servidores às salas de aula sob pena de multas que variam de R$ 20 mil a R$ 50 mil por dia não trabalhado.
O Sind-Ute informou que vai recorrer da decisão do STF. Após a publicação da decisão, cerca de 100 professores fizeram uma manifestação no centro de Belo Horizonte. Eles saíram em passeata da Praça da Estação em direção à Praça Sete. Policiais militares do Batalhão de Eventos acompanharam o protesto. Não foram registrados tumultos ou confusão.
Para a terça-feira está prevista uma nova assembleia para definir os rumos da paralisação. De acordo com o Sind-Ute, a instrução é para que a greve continue até que seja cumprido pelo governo mineiro o piso salarial nacional de R$ 1.187, determinado pelo próprio STF.
FONTE: TERRA.COM

Bancários entram em greve por tempo indeterminado nesta terça

Os bancários decidiram, em assembleia realizada nesta segunda-feira, entrar em greve nacional por tempo indeterminado a partir desta terça-feira. Eles não chegaram a um acordo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) em discussão sobre remuneração e benefícios. A paralisação engloba instituições públicas e privadas.A categoria recusou a proposta de 8% de reajuste dos salários. "Isso significa apenas 0,56% de aumento real, continuando distante da reivindicação de 12,8% de reajuste (5% de ganho real mais a inflação do período)", afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro. Segundo ele, a proposta não contém valorização do piso salarial, não amplia a participação nos lucros e não traz avanços em relação a melhoria das condições de trabalho. Às 20h55 os sindicatos dos bancários de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Alagoas, Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Espírito Santo, Piauí, Campo Grande, Campinas, Juiz de Fora, Piracicaba, Teresópolis (RJ), Itabuna (BA), Sul Fluminense (RJ), Jequié (BA), Ipatinga, Dourados (MT), São Leopoldo (RS), Guarapuava (PR) e Vitória da Conquista (BA) tinham decidido aderir à greve.
FONTE: TERRA.COM