quinta-feira, 21 de março de 2019

Michel Temer ficará preso na Superintendência da PF no Rio Ex-ministro Moreira Franco será encaminhado para batalhão da PM, em Niterói

quinta-feira, 21 de março de 2019


Ex-presidente Michel Temer preso pela Lava Jato em São Paulo.
Foto: Reprodução / GloboNews Foto: Agência O Globo
RIO — O ex-presidente Michel Temer , preso nesta quinta-feira , vai ser levado para a Superintendência da Polícia Federal no Rio. O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal d o Rio de Janeiro, aceitou um pedido da defesa de Temer. Inicialmente, Temer iria ser levado para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói, onde também está preso o ex-governador Luiz Fernando Pezão.

"Entendo que o tratamento dado aos ex-presidentes deve ser isonômico, uma vez que o ex-Presidente Lula está custodiado na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba", diz Bretas na decisão.

O ex-presidente chegou ao Rio por volta das 17h20 desta quinta-feira no terminal 2 do aeroporto do Galeão. Na sequência, Temer saiu da pista, perto de onde pousam voos internacionais, a bordo de um comboio. O emedebista passou por um segundo exame de corpo de delito no aeroporto, segundo informou um agente da PF. Às 18 horas, três carros da PF deixaram o aeroporto e seguiram para escoltar o ex-presidente até a superintendência da PF.

O ex-ministro de Temer, Moreira Franco, será levado para a Unidade Prisional da Polícia Militar, no bairro do Fonseca, em Niterói. Decisão de Bretas autoriza que ex-presidente Michel Temer seja levado para a Superintendência da PF no Rio Foto: Reprodução

O diretor da Polícia Federal no Rio, Ricardo Saadi, afirmou que o ex-presidente Michel Temer não vai prestar depoimento nesta quinta-feira e que será ouvido em outra oportunidade.

Logo após a prisão de Temer, do ex-ministro Moreira Franco (Minas e Energia) e do coronel reformado João Baptista Lima Filho, Bretas atendeu a um pedido do Ministério Público Federal (MPF), determinando que os três fossem levados para o BEP de Niterói. Posteriormente, após receber pedido da defesa de Temer para que ele seja transferido à superintendência da PF, o magistrado oficiou a polícia para saber se há condições de o ex-presidente ficar detido na superintendência.

A expectativa inicial era de que o tratamento dado a Temer seria o mesmo dado a Pezão até o momento. O ex-governador está preso numa cela especial da Unidade Prisional da Polícia Militar, no bairro do Fonseca, em Niterói. Com 3 x 4 metros, a Sala do Estado Maior conta com uma cama, prateleira e mesa, além de banheiro com vaso sanitário, chuveiro e pia. Ele tem direito por lei de ficar na área especial por ter sido detido no exercício do cargo.

O ex-governador Sérgio Cabral chegou a pleitear que o mesmo direito lhe fosse concedido, mas a solicitação foi negada pela Justiça.



Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP)

Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

O ex-presidente Lula foi preso em abril do ano passado depois de ter sido condenado no âmbito da Operação Lava-Jato pelo então juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. Ele foi sentenciado no caso do triplex em Guarujá (SP) a uma pena de 12 anos e 1 mês de prisão, com início em regime fechado, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Em fevereiro deste ano, a juíza substituta Gabriela Hardt condenou o petista a 12 anos e 11 meses no caso do sítio de Atibaia.

Eduardo Cunha (MDB-RJ)

Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo

O ex-presidente da Câmara foi preso em 2016. Em março do ano seguinte, ele foi condenado a 15 anos e 4 meses de prisão por lavagem, corrupção passiva e evasão de divisas. Em 2018, Cunha ainda foi condenado a 24 anos e dez meses de prisão em processo sobre desvios na Caixa. Ele está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais (PR).

Henrique Alves (MDB-RN)

O ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves Foto: Jorge William / Agência O Globo Foto: Jorge William / Agência O Globo

O ex-ministro foi preso em junho de 2017 por suspeita de desvios na construção da Arena das Dunas, em Natal. Ele foi denunciado, mas o caso ainda não foi julgado. No ano passado, ele foi condenado junto com Eduardo Cunha por desvios da Caixa Econômica. Alves foi condenado a oito anos e oito meses de prisão por lavagem de dinheiro.

Geddel Vieira Lima (MDB-BA)

O ex-ministro Geddel Vieira Lima Foto: Jorge William / Agência O Globo Foto: Jorge William / Agência O Globo

Em 2017, o ex-ministro foi preso em Salvador. A operação foi feita três dias depois da apreensão de R$ 51 milhões em apartamento ligado à Geddel. A prisão ocorreu na Operação Cui Bono que investiga desvios de recursos na Caixa. Em janeiro, a PGR pediu a condenação de Geddel a 80 anos de prisão por lavagem e associação criminosa.

Sérgio Cabral (MDB-RJ) Ex-governador Sérgio Cabral sendo encaminhado para Penitenciária em Bangu, no Rio Foto: Geraldo Bubniak / Geraldo Bubniak Foto: Geraldo Bubniak / Geraldo Bubniak

O ex-governador do Rio foi preso em novembro de 2016 durante a Operação Calicute. Ele foi apontado como chefe do maior esquema de corrupção no estado. Cabral já foi condenado a mais de 180 anos de prisão e cumpre pena em Bangu. A mulher dele, Adriana Ancelmo, cumpre prisão domiciliar.

Luiz Fernando Pezão (MDB-RJ) Pezão está preso desde o ano passado Foto: Fabiano Rocha Foto: Fabiano Rocha

O ex-governador foi preso em 2018 na Operação Boca de Lobo, baseada na delação premiada de Carlos Miranda, operador financeiro de Sérgio Cabral, de quem Pezão foi vice-governador entre 2010 e 2014. Miranda disse que pagou uma mesada de R$ 150 mil para Pezão na época em que ele era vice-governador. Pezão está preso na unidade prisional da Polícia Militar em Niterói.

Jorge Picciani (MDB-RJ) O deputado estadual Jorge Picciani, ao se entregar à Polícia Federal Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo/14-11-17 Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo/14-11-17

Ex-presidente da Alerj, ele foi preso em 2017 na operação Cadeia Velha, que investiga o pagamento de propinas a deputados estaduais do Rio por empresários do setor de transporte. Desde março de 2018, cumpre prisão domiciliar devido a motivos de saúde. Picciani foi acusado de receber de Cabral uma mesada de R$ 400 mil entre 2011 e 2014.

Paulo Melo (MDB-RJ) 
Paulo Melo: ex-presidente da Alerj
Foto: Márcio Alves/31-05-2016
Foto: Márcio Alves/31-05-2016

O ex-presidente da Alerj foi mais um dos alvos da Operação Cadeia Velha, em 2017. Ele segue preso por sua participação no esquema de pagamento de propinas a deputados estaduais do Rio por empresários do setor de transporte. Ele foi denunciado pelo caso, mas o processo ainda não teve sentença. Ele ainda foi denunciado na Operação Furna da Onça.

José Dirceu (PT) O ex-ministro José Dirceu na saída da Vara de Execuções Penais Foto: Jorge William / Jorge William Foto: Jorge William / Jorge William

O ex-ministro foi preso em 2015 quando cumpria pena do caso do Mensalão. Ele ficou no Complexo Médico-Penal em Pinhais (PR) até 2017 quando obteve habeas corpus para aguardar o julgamento em liberdade. Mais tarde, foi condenado a 30 anos e 9 meses de prisão. Ele aguarda julgamento no STJ em liberdade, com tornozeleira eletrônica.

Antonio Palocci (sem partido)

O ex-ministro Antonio Palocci, durante depoimento ao ex- juiz Sergio Moro Foto: Reprodução Foto: Reprodução

O ex-ministro de Dilma e de Lula foi preso em 2016. Ele foi condenado a 9 anos e dez meses de prisão por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por recebimento de propina da Odebrecht. Desde novembro, ele passou a cumprir pena em regime semiaberto domiciliar com tornozeleira eletrônica.
Pedido de liberdade

A defesa do ex-presidente também entrou com um pedido de liberdade no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) na tarde desta quinta-feira, após o emedebista ser preso por policiais federais. A prisão de Temer foi ordenada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro , responsável pela Lava-Jato no Rio.

O recurso foi protocolado às 16h11 e distribuído para o desembargador federal Antônio Ivan Athié, que é o relator da Operação Prypiat, uma das que originou a operação de hoje. Juliana Castro , Bruno Abbud
e Rayanderson Guerra
DO R.DEMOCRATICA


21/03/2019

Veja a lista dos presos pela operação da Lava Jato no Rio


Mandados de prisão preventiva
Michel Temer (MDB), ex-presidente
João Baptista Lima Filho (Coronel Lima), amigo de Temer e dono da Argeplan
Moreira Franco (MDB), ex-ministro de Minas e Energia
Maria Rita Fratezi, mulher do Coronel Lima
Carlos Alberto Costa, sócio do Coronel Lima
Carlos Alberto Costa Filho, filho de Carlos Alberto Costa e diretor da Argeplan
Vanderlei de Natale, dono da empreiteira Construbase
Carlos Alberto Montenegro Gallo, dono da CG Consultoria
Mandados de prisão temporária
Rodrigo Castro Alves Neves, sócio-administrador da EPS, empresa
de engenharia e serviços
Carlos Jorge Zimmermann, procurador e administrador da consultoria AF Consult
Alvos de busca e apreensão
Maristela Temer, filha do ex-presidente
Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear
Ana Cristina da Silva Toniolo, filha de Othon
Nara de Deus Vieira, ex-chefe de gabinete de Temer DO J.TOMAZ

Quem disse que a Lava Jato morreu?

quinta-feira, 21 de março de 2019

Piada séria sobre Michel Temer na cadeia.

O que Gilmar Mendes teria pensado, de imediato, sobre a prisão do ex-Presidente?

- Fora, Temer! Fora, Temer! Fora, Temer!

O juiz Marcelo Brettas, baseado na delação premiada do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, mostrou que a Lava Jato está mais viva que nunca.

Agora, só falta a petelândia, em igualdade de solidariedade a Lula, lançar a campanha “Temer, Livre”.

Temer, Moreira Franco, Coronel Lima e demais presos não devem passar muito tempo presos. Mas o susto já vale de exemplo...

E os marcianos devem estar comentando:

- Que vergonha o Brasil... País com dois presidentes presos...

Mas os incavenuzianos advertem: Há vagas para outros...

Melhor o Bolinha parar de brigar com Sérgio Moro, porque a Lava Jato não perdoa nem sogro de mentirinha...

E antes que a gente esqueça, Feliz Aniversário, Jair Bolsonaro!


Michel Temer e Moreira Franco são presos pela Lava Jato do RJ

quinta-feira, 21 de março de 2019

Mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da Justiça Federal do Rio de Janeiro. Temer é suspeito de liderar uma organização criminosa para desvios de dinheiro público.
Defesa dele disse que ainda está estudando o caso.
Por Arthur Guimarães, Paulo Renato Soares
e Marco Antônio Martins, TV Globo e G1 Rio
Ex-presidente Michel Temer é preso pela Lava Jato

O ex-presidente Michel Temer foi preso em São Paulo na manhã desta quinta-feira (21) pela força-tarefa da Lava Jato do Rio de Janeiro. Os agentes também prenderam o ex-ministro Moreira Franco no Rio e o coronel João Baptista Lima Filho, amigo de Temer. A PF cumpre, ao todo, 10 mandados de prisão.

Temer falou por telefone ao jornalista Kennedy Alencar, da CBN, no momento em que havia sido preso. O ex-presidente afirmou que a prisão "é uma barbaridade".
Momento em que o ex-presidente Michel Temer é abordado pela Polícia Federal — Foto: Reprodução/TV Globo
Momento em que o ex-presidente Michel Temer é abordado pela Polícia Federal
Foto: Reprodução/TV Globo


Resumo

O juiz Marcelo Bretas, da Lava Jato do Rio, ordenou a prisão de Michel Temer e mais 9 pessoas
Temer foi preso em São Paulo e será levado ao Rio
A investigação está relacionada às obras da usina nuclear de Angra 3
O MPF diz que o consórcio responsável pela obra pagou propina ao grupo de Temer
Uma reforma no imóvel da filha de Temer, Maristela, teria sido usada para disfarçar o pagamento de propina
No pedido de prisão, o juiz Marcelo Bretas argumenta que Temer é "líder da organização criminosa" e "responsável por atos de corrupção"
São apurados os crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro
Veja momento em que Temer é abordado pela Polícia Federal em SP

Prisão de Temer

Temer foi abordado por policiais federais na rua, em São Paulo. Desde quarta-feira (20), a PF tentava rastrear e confirmar a localização de Temer, sem ter sucesso. Por isso, a operação prevista para as primeiras horas da manhã desta quinta-feira atrasou. Agentes estavam na porta da casa de Temer e, ao perceberem a saída de um carro do local, o seguiram e realizaram a prisão.

Temer foi levado para o Aeroporto de Guarulhos, onde vai embarcar em um voo e será levado ao Rio de Janeiro em um avião da Polícia Federal. Ele deve ficar na unidade da Polícia Militar de Niterói, na região metropolitana do Rio. A prisão de Temer é preventiva, ou seja, sem prazo determinado.

Por telefone, o advogado de Temer, Brian Prado afirmou que ainda está estudando a decisão e não tem como fazer nenhuma avaliação sobre o caso.

Quem Bretas mandou prender

Michel Miguel Elias Temer Lulia, ex-presidente - preso

João Batista Lima Filho (coronel Lima), amigo de Temer e dono da Argeplan - preso
Wellington Moreira Franco, ex-ministro do governo Temer - preso

Maria Rita Fratezi, arquiteta e mulher do coronel Lima - presa

Carlos Alberto Costa, sócio do coronel Lima na Argeplan - preso

Carlos Alberto Costa Filho, diretor da Argeplan e filho de Carlos Alberto Costa
Vanderlei de Natale, sócio da Construbase

Carlos Alberto Montenegro Gallo, administrador da empresa CG IMPEX

Rodrigo Castro Alves Neves, responsável pela Alumi Publicidades

Carlos Jorge Zimmermann, representante da empresa finlandesa-sueca AF Consult - preso


A maioria das prisões são preventivas (sem data para liberação). Apenas os mandados contra Rodrigo Castro Alves Neves e Carlos Jorge Zimmermann são de prisão temporária, com duração de cinco dias, que pode ser prorrogada.

Na sentença, o juiz Marcelo Bretas disse que as prisões preventivas são necessárias para garantir a ordem pública. Segundo ele, "uma simples ligação telefônica ou uma mensagem instantânea pela internet são suficientes para permitir a ocultação de grandes somas de dinheiro, como parece ter sido o caso".

Agentes também cumprem 26 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Paraná e no Distrito Federal.
O ex-ministro Moreira Franco ao ser preso — Foto: Reprodução/TV Globo
O ex-ministro Moreira Franco ao ser preso Foto: Reprodução/TV Globo

Temer deixa carro no aeroporto de Guarulhos — Foto: Reprodução/TV Globo
Temer deixa carro no aeroporto de Guarulhos
Foto: Reprodução/TV Globo

O que dizem os alvos

Cristiano Benzota, advogado de defesa do coronel Lima, disse por telefone que não vai falar nada por enquanto.

A defesa de Wellington Moreira Franco divulgou uma nota manifestando "inconformidade com o decreto de prisão cautelar". "Afinal, ele encontra-se em lugar sabido, manifestou estar à disposição nas investigações em curso, prestou depoimentos e se defendeu por escrito quando necessário. Causa estranheza o decreto de prisão vir de juiz de direito cuja competência não se encontra ainda firmada, em procedimento desconhecido até aqui”, diz o texto.

O MDB, partido do ex-presidente, divulgou uma nota. "O MDB lamenta a postura açodada da Justiça à revelia do andamento de um inquérito em que foi demonstrado que não há irregularidade por parte do ex-presidente da República, Michel Temer, e do ex-ministro Moreira Franco. O MDB espera que a Justiça restabeleça as liberdades individuais, a presunção de inocência, o direito ao contraditório e o direito de defesa", diz o texto.
Michel Temer e Moreira Franco são vistos durante cerimônia em Brasília em maio de 2018 — Foto: Mateus Bonomi/AGIF/AFP
Michel Temer e Moreira Franco são vistos durante cerimônia em Brasília em maio de 2018
Foto: Mateus Bonomi/AGIF/AFP

Propina em Angra 3

Temer é um dos alvos da Lava Jato do Rio. A prisão teve como base a delação de José Antunes Sobrinho, dono da Engevix. O empresário disse à Polícia Federal que pagou R$ 1 milhão em propina, a pedido do coronel João Baptista Lima Filho (amigo de Temer), do ex-ministro Moreira Franco e com o conhecimento do presidente Michel Temer. A Engevix fechou um contrato em um projeto da usina de Angra 3.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a Engevix foi subcontratada porque as empresas que haviam vencido a licitação não tinham "pessoal e expertise suficientes para a realização dos serviços". Os vencedores eram a AF Consult do Brasil e a Argeplan, empresa do coronel Lima. "No curso do contrato, conforme apurado, o coronel Lima solicitou ao sócio da empresa Engevix o pagamento de propina, em benefício de Michel Temer", diz nota do MPF.

A força-tarefa da Lava Jato diz que a propina foi paga no final de 2014 com transferências totalizando R$ 1,09 milhão da empresa Alumi Publicidades para a empresa PDA Projeto e Direção Arquitetônica, controlada pelo coronel Lima. As empresas fizeram contratos fictícios para justificar as operações financeiras.

As investigações apontam que os pagamentos feitos à empresa AF Consult do Brasil causaram o desvio de R$ 10,8 milhões, ao se levar em conta que a empresa não tinha capacidade técnica para cumprir o contrato.

A ação desta terça é um desdobramento das operações Radioatividade, Pripyat e Irmandade.

Outros inquéritos

Além desta investigação, Michel Temer responde a nove inquéritos. Cinco deles tramitavam no Supremo Tribunal Federal (STF), pois foram abertos à época em que o emedebista era presidente da República e foram encaminhados à primeira instância depois que ele deixou o cargo. Os outros cinco foram autorizados pelo ministro Luís Roberto Barroso em 2019, quando Temer já não tinha mais foro privilegiado, e também foram enviados à primeira instância.
Carreira política

Michel Temer (MDB) foi o 37º presidente da República do Brasil. Ele assumiu o cargo em 12 de maio de 2016, em meio ao processo de impeachment de Dilma Rousseff, e ficou até o final do mandato, encerrado em dezembro do ano passado. Temer é o segundo ex-presidente do Brasil preso por crime comum.

Eleito vice-presidente na chapa de Dilma duas vezes consecutivas, Temer chegou a ser o coordenador político da presidente, mas os dois se distanciaram logo no começo do segundo mandato.

Formado em direito, Temer começou a carreira pública nos anos 1960, quando assumiu cargos no governo estadual de São Paulo. Ao final da ditadura, na década de 1980, foi deputado constituinte e, alguns anos depois, foi eleito deputado federal quatro vezes seguidas. Chegou a ser presidente do PMDB por 15 anos. DO .R.DEMOCRATICA
21/03/2019

Ex-presidente Michel Temer é preso pela força-tarefa da Lava-Jato do Rio



(foto: AFP)

PF cumpriu mandato de prisão autorizado pela Justiça

A Polícia Federal cumpriu mandato de prisão contra o ex-presidente Michel Temer. A prisão ocorreu em São Paulo, após autorização do juiz da 7ª Vara Federal do Rio Marcelo Bretas. A prisão é desdobramento da Operação Lava-Jato no Rio. Os policiais cumprem ainda mandato contra Moreira Franco, também do MDB.

Uma coletiva de imprensa deve detalhar ainda hoje os motivos que levaram à prisão. Temer, porém, ainda quando era presidente, foi alvo de diferentes denúncias, que não foram levadas adiante devido ao cargo que ocupava. Com o fim do mandato, os casos foram para a Justiça comum.

Um dos escândalos que envolveram o presidente Temer e que o colocou sob risco de impeachment tinha relação com a gravação de uma conversa que ele teve com o executivo da JBS, Joesley Batista.

Uma geração perdida

quinta-feira, 21 de março de 2019

A universidade está gestando jovens que não vão prestar para muita coisa. Coluna de Luiz Felipe Pondé, via FSP:


O mercado de trabalho que se prepare porque as universidades estão gestando uma geração mimimi raivosa, que não vai prestar para muita coisa. Esse diagnóstico é feito por especialistas americanos sobre universidades americanas. Mas, como toda moda americana pega, ela já chegou aqui.

O fetiche com relação aos jovens serem “mais evoluídos” continua em ação. Um pouco pela vaidade dos pais, um pouco pelo marketing das escolas e universidades, um pouco porque pessoas mais velhas querem fazer sexo com esses jovens, e o blábláblá de que são legais funciona melhor quando você quer levar um deles ou uma delas para a cama.

Greg Lukianoff, psicólogo cognitivista, e Jonathan Haidt, psicólogo social, escreveram um livro em 2018 que está impactando não só o mundo acadêmico como o mundo corporativo. “The Coddling of the American Mind” (Mimando a mente americana, Penguin Press) é de urgente leitura para quem trabalha com jovens. Mas, se fôssemos medir o nível de leitura de quem trabalha em escolas e universidades, provavelmente não passariam de 10% aqueles que ainda têm tesão pelo estudo. 
“Coddling” significa mimar. A realidade desse processo já foi apontada, de formas diversas, por especialistas como Jean Twenge e Frank Furedi em livros recentes. Ela com o “iGen”(traduzido no Brasil) em 2017, ele com “What’s Happened to the University?” (sem tradução por aqui) em 2018.

A obra descreve casos recentes e escandalosos de universidades americanas que mergulharam no caos e na violência estudantil de esquerda a partir de emails nada especiais, enviados por seus professores, alunos ou por membros da administração.
A pesquisa também relata provocações de membros da direita agressiva off-campus e o comportamento canalha de colegas professores que, apesar de no particular se solidarizarem com os colegas levados à fogueira por esse alunos furiosos, no público juram pureza ideológica a favor dessas mesmas fogueiras (universidades são um dos espaços onde canalhas crescem aos montes). Os autores se referem a esse fenômeno como “caça às bruxas” —quem já viu ou viveu esse tipo de ataque por parte de alunos e redes sociais sabe o que é.

As universidades americanas estão se transformando em tribunais da inquisição, muitas vezes liderados por professores e justificados por uma teoria conhecida como “interseccionalidade”. Segundo esta teoria, existem dois grupos básicos no mundo, os opressores e os oprimidos. Mas o gradiente é móvel: ele vai do mais opressor ao mais oprimido. 

Na ponta do opressor, homens brancos, heterossexuais, bem-sucedidos. Na ponta do mais oprimido, encontramos um “mau infinito”: talvez uma mulher, negra, lésbica, pobre. Bruce Bawer, crítico literário americano, já havia apontado esse “mau infinito” na sua obra “Victims’ Revolution”, em 2012. 

Um traço dessa tese é que, mesmo que o “agressor” não tenha tido a intenção de cometer a “agressão” de que o acusam, se a “vítima” se sente agredida, ele deve ser demitido, execrado em praça pública, condenado ao ostracismo. A tendência a desconvidar pessoas para conferências em universidades nasce dessa tese.

Um dos riscos desse fenômeno é que os alunos são estimulados a recusar o contato com questões das quais eles podem discordar, mas que deveriam ser estimulados a refletir e debater. As universidades mimam esses alunos, criando pequenos Torquemadas ofendidos.

Na parte dedicada a investigar as causas que nos levaram a essa situação, os autores elencam: polarização política, pais paranoicos superprotetores, obsessão por um mundo mais justo, ansiedade, suicídio e depressão em crescimento, o declínio do brincar em espaços abertos, mídias sociais e a burocracia para construção de um mundo cada vez mais “seguro psiquicamente” nas escolas e universidades. Você reconhece algumas dessas causas perto de você? 

Segundo os autores, a única solução será as universidades que quiserem apoiar um viés político claro se tornarem instituições como as religiosas, que pregam ao invés de formar adultos livres, assim como faculdades de teologia que assumem sua denominação religiosa. E aquelas que quiserem formar jovens que pensem o mundo livremente devem abandonar o projeto de confundir filosofia e ciências humanas com uma igreja a favor dos oprimidos.

Pensando nas universidades que conheço aqui no Brasil, só nos restarão as que optam por ser igrejas que se acham salvadoras do mundo. DO O.TAMBISI

O GOL DE PLACA DO PRESIDENTE JAIR BOLSONARO. POR ISSO O 'ESTABLISHMENT' E A DITA 'GRANDE MÍDIA' ESTREBUCHAM LOUCAMENTE.

quinta-feira, março 21, 2019


Logo após ter sido recebido pelo Presidente Donald Trump com quem conversou privadamente, o Presidente Jair Bolsonaro concedeu uma entrevista coletiva para os jornalistas que reproduzo no vídeo acima.

Como se vê o Presidente Jair Bolsonaro não tem nada a ver com a imagem que a grande mídia tenta de todas as formas passar ao público.

A viagem aos Estados Unidos do Presidente Jair Bolsonaro e seu encontro com o Presidente Donald Trump foi um sucesso em todos os aspectos. Em boa parte recoloca o Brasil no âmbito internacional. Imaginem: desde FHC, que inaugurou a série de governos esquerdistas no Brasil, nosso País começou a ser apequenado e seus interlocutores eram tiranetes de republiquetas comunistas bananeiras. Os comunistas passaram a nivelar o Brasil por baixo colocando-o na altura de Cuba, Bolívia, Venezuela, Equador, Nicarágua e congêneres.

Portanto, essa viagem do Presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos e, principalmente, seu encontro com o Presidente Donald Trump que o recebeu com todas as honras a ponto de hospedar a Comitiva brasileira na Blair House, já é por si só um marco histórico. E mais do que isso, confere prestígio em nível global ao Presidente Bolsonaro, porquanto pavimenta o caminho dos próximos contatos internacionais que o líder brasileiro cumprirá mais à frente.

Mas enquanto o Presidente Jair Bolsonaro trabalha com afinco no sentido de recolocar o Brasil no cenário internacional a grande mídia brasileira, ponta de lança do establisment nacional, se esforça ao máximo para detonar este Governo que há pouco mais de dois meses foi empossado.

Tanto é que imediatamente após o retorno do Presidente Jair Bolsonaro, as aves agourentas das redações da grande mídia passaram a divulgar uma pesquisa do Ibope (esse troço ainda existe? Quem paga as pesquisas?) afirmando que Bolsonaro perdeu apoio. Como é sabido uma das fontes pagadoras era a Confederação Nacional da Indústria - CNI, cujo presidente chegou a ser preso recentemente e perdeu mandato.

Pois bem, esse Ibope e a grande mídia, cevados há anos com dinheiro público, continuam fazendo esse papelão, desesperados que estão com a ausência dos fartos caraminguás estatais os mantiveram até agora. E tome pesquisa insinuando que a maioria do povo brasileiro está contra o Presidente Bolsonaro...hehehe...

Seja como for, o fato é que a grande mídia brasileira está falida. Sem o aporte de recursos públicos irá desaparecer, como também as empresas de pesquisa. Imaginem! Neste momento a grande mídia já perde para as redes sociais, blogs e sites independentes, o que é uma vergonha. Sua credibilidade evaporou.

E, ao que parece, o establishment está tentando emplacar leis de censura. Contavam com os préstimos dos algoritmos acionados pelas principais redes sociais e, ainda, pela ação intimidatória das ditas empresas de "fact checking". Mas nada disso deu certo.

Pelo que se pode notar só mesmo fechando todas as redes sociais mais populares como o Facebook, Twitter e Youtube. Simples assim? Pero no mucho. Se essas empresas insistirem na censura morrerão na praia como ocorre agora com a dita grande mídia. Só se resolverem voltar no tempo, fechando a internet para matar a liberdade de expressão.

Desde de antanho os ditadores de todos os matizes tentam eliminar a liberdade, mas quanto mais a liberdade é golpeada mais ela se fortalece. Não dá mais para voltar ao tempo do arauto, o oficial das monarquias medievais que tornava pública uma notícia, mormente do interesse do rei.

É este, resumidamente, o contexto político global. Com exceção dos Estados Unidos sob o comando do Presidente Donald Trump e, agora, também o Brasil que desde a Proclamação da República teve como Chefes do Executivo títeres do establishment. Bolsonaro é sim uma exceção!

O Presidente Jair Bolsonaro é o ponto fora da curva histórico! Por isso tentaram matá-lo! Mas Bolsonaro sobreviveu e há pouco deu gargalhadas junto com o Presidente da maior potência econômica, bélica e tecnológica do mundo! Por isso toda a grande mídia e seus jornalistas esquerdistas estão nesse desespero, nesse transe diabólico, nesse comportamento asqueroso, vergonhoso e que chega ser cômico.

Resumindo: o Presidente Jair Bolsonaro marcou o golaço, um autêntico gol de placa nessa visita aos Estados Unidos. DO A.AMORIM

O SEGUNDO PETARDO DE KAJURU AINDA MAIS HUMILHANTE( VEJA VIDEO)



No primeiro petardo, o senador Jorge Kajuru, durante uma entrevista para a Rádio Bandeirantes, tratou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, como “canalha”, “vendedor de sentenças” e sócio dos ex-governadores tucanos Beto Richa (PR), Aécio Neves (MG) e Marconi Perillo (GO).
Para complementar, após dizer que Gilmar seria o primeiro alvo da CPI da Toga, Kajuru ainda mandou um recado para outros ministros do STF: “Depois vamos nos Lewandowskis da vida”.
Nunca antes na história um ministro da mais alta corte do país sofreu um ataque tão virulento. Aliás, no passado ministros do STF sempre mantiveram uma aura de respeito e discrição.
A reação do combalido Gilmar, encaminhando um ofício ao presidente do STF para a “adoção das providências que entender cabíveis”, deu margem a um segundo petardo de Kajuru e para a instalação de um verdadeiro clima de guerra entre os dois poderes.
A situação vai favorecer a criação da CPI e fatalmente será determinante para o encaminhamento do impeachment de Gilmar Mendes.
O segundo petardo de Kajuru, em novo pronunciamento, desta vez da tribuna do Senado, não deixa dúvidas, Gilmar será o primeiro alvo.
Veja o vídeo:
DO .J.DA CIDADE