sábado, 17 de dezembro de 2011

Falsários criaram Lista de Furnas para blindar Lula

Em conversa gravada pela Polícia Federal, estelionatário diz que a lista era a salvação do presidente no escândalo do mensalão

Gustavo Ribeiro
Fotos: Renato Weil/D.A Press e Madji MohammedD/AP
Fotos: Renato Weil/D.A Press e Madji MohammedD/AP

Entre os meses de março e maio de 2006, o nível de turbulência política em Brasília atingiu o seu ponto mais crítico desde o impeachment do presidente Fernando Collor, em setembro de 1992. A Comissão Parlamentar de Inquérito que investigava o mensalão havia desbaratado a quadrilha de petistas que atuava no coração do governo, desviando dinheiro público para subornar políticos e financiar as campanhas do partido. A crise ameaçava o mandato do então presidente Lula. Era preciso fazer algo e, conforme demonstrou uma reportagem de VEJA da semana passada, o PT contratou e pagou um estelionatário para fabricar a chamada Lista de Furnas — um documento falso que tentava envolver políticos da oposição com caixa dois eleitoral. Uma estratégia para nivelar por baixo a classe política e minimizar a gravidade do esquema de pagamento de propina montado pelo partido. A Lista de Furnas, descobre-se agora, tinha um objetivo bem mais ambicioso do que apenas confundir os incautos: ela foi produzida pelos petistas para tentar salvar o presidente Lula.
A confissão está registrada em um relatório da Polícia Federal anexado ao processo que corre em segredo de Justiça na 2ª Vara Criminal Federal, do Rio de Janeiro. VEJA teve acesso ao conteúdo do documento. Durante o escândalo do mensalão, a PF monitorou por vários meses conversas telefônicas entre o estelionatário Nilton Monteiro, o autor da Lista de Furnas, e seus comparsas — deputados e assessores do PT. Os diálogos mostram o grupo combinando os detalhes da farsa (“Nós vamos acabar com eles tudinho”), colhendo as assinaturas que dariam “credibilidade” à trama (“Eu já estou aqui com o José Carlos Aleluia”) e negociando pagamento de honorários, ora em dinheiro, ora em negócios com empresas estatais ligadas ao governo federal (“São aqueles negócios que eu pedi da Caixa e do Banco do Brasil para liberar pra mim...”). Na página 29 do relatório, os investigadores transcrevem o motivo do crime nas palavras do próprio criminoso: “O documento é a salvação de Lula”.
Em uma confidência à sua mulher, captada pelos policiais, Nilton Monteiro diz que mostrou uma cópia da Lista de Furnas aos petistas, e “o pessoal ficou doido”. O documento, nas palavras do falsário, era uma tábua de salvação para o presidente e os petistas envolvidos no mensalão. Ciente do trunfo que tinha em mãos, ele ainda comenta, como estelionatário profissional que é, que havia chegado a hora de acertar seu pagamento. As investigações policiais pararam aí, mas o que aconteceu depois é de conhecimento público. Nilton Monteiro apresentou a falsificação ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal, deu entrevistas, prestou depoimentos e desapareceu. Hoje, o falsário está preso em Belo Horizonte por achacar advogados e políticos, sempre usando documentos forjados. Ele responde a 55 processos, a maioria por estelionato. Desde outubro, data de sua prisão, ele teve três pedidos de liberdade negados pela Justiça.
Na semana passada, após as revelações de VEJA, o DEM e o PSDB entraram com um pedido de investigação do caso junto à Procuradoria-Geral da República. “Episódios como esse mostram que o PT insiste em usar a truculência — e afronta a democracia”, afirmou o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia. Os financiadores também podem ser obrigados a responder pela trama. A oposição pediu que a Assembleia Legislativa mineira abra um processo de apuração por quebra de decoro parlamentar contra o petista Rogério Correia, que aparece nas gravações ajudando — e remunerando — o estelionatário Nilton Monteiro. Se politicamente os parlamentares envolvidos podem se enrolar, na esfera criminal existem previsões sombrias de que, assim como no mensalão (veja a reportagem na pág. 74), tudo termine em impunidade. A única investigação oficial que corre sobre o caso ainda não chegou a nenhuma conclusão, apesar de aberta há longos cinco anos, inclusive com um laudo confirmando a montagem dos documentos. E, pior, a Lista de Furnas nem é considerada um ponto nevrálgico do processo. “O foco é nas licitações de Furnas. A lista é apenas uma parte do caso”, diz a procuradora da República Andrea Bayão. O plano petista ainda pode dar certo.

 
O motivo do crime - VEJA teve acesso ao relatório reservado da PF que transcreve um diálogo entre o estelionatário Nilton Monteiro e sua mulher, no qual ele diz que os petistas ficaram “doidos” com a Lista de Furnas e que ela salvaria Lula
O motivo do crime 
VEJA teve acesso ao relatório reservado da PF que transcreve um diálogo entre o estelionatário Nilton Monteiro e sua mulher, no qual ele diz que os petistas ficaram “doidos” com a Lista de Furnas e que ela salvaria Lula
FONTE: VEJA.COM

Morte do cãozinho em Goiás.

O espancamento de um cãozinho que foi filmado em Goiás se tornou o assunto polêmico da semana nas redes sociais. E virou notícia no país inteirinho.
Já estou até vendo a Sonia Abrão passar mais de uma semana requentando esse bizarro assunto em seu "pograma" entrevistando a "cinegrafista" e execrando publicamente a agressora. Mundo cão dos brabos em busca de audiência.
Certamente que a "doidona" que espancou o pobre animal levando-o a morte deve ser punida com os rigores da lei, mas a pessoa que passivamente filmou a agressão e depois postou o vídeo na internet também é responsável pela morte do animazinho.
Não podemos deixar a sociedade brasileira se transformar em um bando de frios e oportunistas covardes "voyeurs" ávidos pelos momentos de fama que vídeos como esses podem proporcionar.
A pessoa que filmou é tão maluca quanto a agressora, e na minha visão, é cúmplice do assassinato do cão.
Fazer o vídeo e postar a denúncia na internet é muito confortável, a pessoa não se envolve, não tem que tomar partido em defesa do agredido, não enfrenta a fúria da malucona, apenas faz as imagens e denuncia via Youtube.
É muita covardia e ao mesmo tempo muito sangue frio. Assistir ao espancamento do bichinho e não se envolver é de uma torpeza estratosférica.
Se a pessoa que filmou a agressão tivesse tomado outra atitude, quem sabe partido para a ignorância contra a agressora atirando objetos sobre ela, chamado a polícia ou mesmo jogado um balde de água, certamente o final da história seria outro para o animal.
Mas preferiu convenientemente se acovardar, se esconder e friamente filmar a execução do indefeso cão em busca de uma polêmica notoriedade.
Agora, o comportamento bovino dos revoltados de plantão criam inúmeras "causes" em defesa dos animais no Facebook, postagens iradas e indignadas pipocam as milhares em defesa do falecido cão e chegam ao ápice da burrice em pedir pena de morte para a agressora.
Perfis falsos no Facebook e no Twitter são criados com o nome da agressora e até imagens de pessoas que nada tem a ver com a situação são usadas para garantir a sanha de justiça da indignação virtual que toma os corações e mentes dos internautas de plantão.
Chegaram ao ponto de colocar na rede o número do telefone da casa da mãe da agressora como forma de aplacar a sede de sangue do pessoal do "proteste sentado." Como se a mãe da malucona tivesse culpa pelos atos da filha.
Mas duas coisas ninguém se ateve em discutir, a saúde mental da criança que presenciou o fato e a covardia de quem filmou.
Certamente que é dever do estado responsabilizar a agressora, mas não podemos esquecer de jogar parcela da culpa em quem presenciou o ato e nada fez em defesa do agredido.
Não é ato de bravura ou de cidadania se manter alheio a uma atitude bárbara como a que vimos em nome de um "furo de reportagem" e depois postar heróicamente as imagens na internet. Isso não é denúncia e nem defesa de nada, isso é oportunismo barato e covardia explícita.
O que levou ao descontrole da agressora ao ponto de cometer tamanha covardia com o pobre animal?
Estaria ela em depressão, em um surto psicótico, ou tomando algum medicamento que possa alterar o comportamento a esse nível? 
Ou simplesmente ela resolveu encher o cão de porrada por ser sádica? 
Devem ser investigadas todas as possibilidades para o comportamento da agressora e punir de acordo com as conclusões a que se chegar. O que não pode é deixar a população julgar e condenar bovinamente a enfermeira sem antes dar a ela o direito de defesa.
Agora, a pessoa que filmou estava confortavelmente em sua residência a uma distância segura do fato e nada fez pela vida do bichinho, essa sim é mais fria e feladapota do que a que matou.
E a criança que presenciou toda a barbaridade ficou relegada a um segundo plano onde ninguém se importa com ela, o que conta é o bichinho morto e o "heróico" vídeo da vigilante vizinha.
Certamente que o vídeo irá fazer com que muita gente pense duas vezes antes de cometer qualquer tipo de atrocidade, pois no mundo de hoje...
SORRIA, VOCÊ ESTÁ SENDO FILMADO!!
E PHODA-SE!!!
DO BLOG O MASCATE

DILMA ROUSSEFF NÃO É PRESIDENTE DE UM PAÍS

A declaração da “presidente” de que o caso Pimentel não tem nada a ver com seu governo, e que Palocci saiu porque quis, deixa claro que Dilma Rousseff não é presidente de um país no sentido que esta palavra traz no seu significado.
Uma democracia não se constrói com estelionatos eleitorais e nem com projetos de poder de aparelhamento total do poder público visando preservar os interesses de verdadeiras gangs que atuam nas relações públicas e privadas.
Trocar a bandeira do Brasil pela bandeira do PT no andar da carruagem da patifaria generalizada sem qualquer reação relevante da sociedade não terá qualquer problema, nem mesmo com as Forças Armadas que se comportam como se não estivessem nem mais aí para o que está acontecendo como o país.
O Brasil se encontra efetivamente em uma encruzilhada depois que os Tribunais Superiores passaram a tomar suas decisões com base em um relativismo legal a serviço de corruptos e prevaricadores, e a presidente da República declara publicamente, conforme o sentido de suas colocações, que aceita o relativismo moral como forma de conduzir o papel do Estado e o exercício do seu mandato.
A encruzilhada a que nos referimos é apenas teórica, pois a única saída seria a deposição pura e simples desse poder público invadido e controlado por uma máfia da corrupção a serviço do PT. Sabemos que essa saída é utópica, pois a ignorância, a covardia, a omissão ou a cumplicidade com a patifaria generalizada que a sociedade “organizada” demonstra claramente ter, nos tiram qualquer esperança desse único caminho alternativo.
A “liberdade de expressão que temos” somente existe porque nada do que escrevemos, mesmo que seja baseado em fatos reais e contundentes, é suficiente para movimentar uma sociedade subjugada por uma falência educacional e cultural absurdas com a cumplicidade de milhares de esclarecidos canalhas que trouxeram à tona seu DNA da prática do ilícito como forma de sobreviver e enriquecer durante a Fraude da Abertura Democrática, que continua em processo acelerado.
Na entrevista da presidente fica claro o seu papel de uma hipocrisia sem par: evitar a todo custo que os tapetes dos desgovernos de seu antecessor – que é quem efetivamente continua dando as cartas – sejam levantados, mas preparando o caminho de sua volta ao poder ou, na sua impossibilidade por questões de saúde, dela mesma ser reeleita em 2014.
Na prática já existe apenas um poder maior dominante no país nessa República de mentirinha em que vivemos que é o Poder Executivo. Isso não é democracia. Isso é uma descarada corruptocracia civil ditatorial fascista que controla milhões de vítimas da falência educacional e cultural com um leviano assistencialismo comprador de votos e milhares de esclarecidos canalhas com subornos morais, financeiros e corporativistas.
Os poderes Legislativo e Judiciário perderam totalmente o sentido republicano de seus papeis e se comportam por vontade própria, por cumplicidade, por omissão e pela influência peçonhenta de subornos financeiros por dentro e por fora, como subordinados às vontades do Poder Executivo.
O que lemos na entrevista da presidente foi um jogo de palavras para disfarçar que o Estado já está totalmente aparelhado pelo seu partido o PT, e sua base aliada. Isso não é democracia. Isso é um corporativismo de Estado que sempre coloca acima dos interesses da sociedade os interesses do submundo da corrupção, da prostituição da política e da prática ostensiva de prevaricação.
Falar em meritocracia em um poder público, empreguista declarado de milhares de militantes e meliantes filiados à base aliada da presidente, um poder público que carrega mais de 100 escândalos de corrupção nos últimos 12 anos – TODOS IMPUNES – é brincadeira de mau gosto.
O mais famoso dos roubos, o escândalo do Mensalão, que transformou o Poder Legislativo em lacaio e capacho do Poder Executivo, pela previsão de um “respeitado” magistrado do STF e “funcionário” do Poder Executivo, vai ter todos os crimes da gang dos 41 provavelmente prescritos até 2013. O motivo é muito claro e ninguém está sendo enganado: os mensaleiros não podem ser presos, pois o risco de seu chefe-mentor também ir para a cadeia não é pequeno: o ex-presidente Lula.
Não temos no país machos defensores dos códigos legais que sejam capazes de bancar essa “parada”. Todos têm medo de suas milícias irem para as ruas conforme histórica ameaça já expressa em comício.
Falar em meritocracia em um organograma estatal em que milhares de funcionários honestos e dignos são obrigados a serem comandados por canalhas da corrupção de todos os tipos é brincadeira de mau gosto. O resultado é que os tentáculos do espírito da corrupção somente livra a cara dos mais resistentes que ficam à margem do crescimento profissional dentro do poder público. Nas empresas privadas isso tem um nome: ou “dá ou desce”.
A diferença é que no mundo das empresas privadas, mesmo as que são subornadas pelo poder público, ganhando obras sem licitação ou ganhando licitações de forma corrupta, a incompetência, o jogo de poder sujo e a falta do espírito empreendedor, não somente levam a demissões, mas principalmente provocam falências ou dissolução. Mesmo assim no mundo privado quem rouba o patrão acaba pagando um preço caro mesmo que o patrão seja um canalha cúmplice do Covil de Bandidos.
O Estado nunca tem problemas de eficiência, pois quem paga a conta sempre sem serem consultados são milhões de idiotas e imbecis de contribuintes feitos de palhaços todos os dias no Circo do Retirante Pinóquio.
O comando do país naquilo que é essencial não está nas mãos da presidente eleita por um descarado estelionato eleitoral, mas nas mãos dos chefes das gangs da corrupção que transformaram o poder público em um covil de bandidos e o país em um Paraíso de Patifes.
Pergunto aos chefes de família: - Vocês ao saberem que os candidatos a casarem com seus filhos e filhas têm um passado rigorosamente imoral, com prática social fundamentada no ilícito, e absolutamente desabonadora diriam: não se preocupem o que vale é daqui para frente. Pois é, é assim que a presidente declara que conduz o país quando escolhe ou aceita indicações para os cargos mais importantes de seu desgoverno incluindo os ministros de estado.
Fala sério! Isso poderia ser presidente de algum país?
Por que será que nenhum jornalista questionou a presidente sobre a imoralidade de sua posição vis a vis o seu cargo e o seu papel perante a sociedade?
17/12/2011
Geraldo Almendra
DO UPEC

Um país à deriva.

Na centenária história da República não houve, no primeiro ano, uma administração com tantas acusações de corrupção que levaram a demissões de ministros, como a da presidente Dilma Rousseff.Excetuando-se o primeiro trimestre, de lá para cá a rotina foi a gerência de crises e mais crises. Nenhuma delas por questão programática ou ideológica. Não. Todas devido às gravíssimas acusações de mau uso dos recursos públicos e de favorecimentos dos parceiros da base governamental. 
Neste ano ficou provado, mais uma vez, que o presidencialismo de transação é um fracasso. A partilha irresponsável da máquina pública paralisou o governo. A incapacidade de gestão -já tão presente no final da Presidência de Lula- se aprofundou. A piora do quadro internacional não trouxe qualquer tipo de preocupação para o conjunto do governo. Algumas medidas adotadas ficaram restritas ao Ministério da Fazenda. Como se a grave crise internacional fosse simplesmente uma mera turbulência, e não o prenúncio de longo período de estagnação, especialmente da Europa, e com repercussões ainda difíceis de quantificar na economia Ásia-Pacífico. 
O governo brasileiro mantém-se como um observador passivo, e demonstrando até certo prazer mórbido com os problemas europeus e com a dificuldade da recuperação dos Estados Unidos. Como se não pudesse ser atingido gravemente pelos efeitos de uma crise no centro do sistema capitalista. Se é correto afirmar que o mundo está iniciando um processo de inversão das antigas relações econômicas centro-periferia, isso não significa que o Brasil possa suportar um lustro sem que ocorra uma reativação das economias americana e europeia. 
A crise de 2008 -e a estagnação de 2009, com crescimento negativo de 0,3%- não foi suficiente para que o governo tomasse um rumo correto. Foi guiado exclusivamente pelo viés eleitoral de curto (2010) e médio prazos (2014). A inexistência de um projeto para o país é cada dia mais evidente. Nem simples promessas eleitorais foram cumpridas. Nenhuma delas. Serviram utilitariamente para dar algum tipo de verniz programático a uma aliança com objetivos continuístas. Foram selecionadas algumas propostas, mas sem qualquer possibilidade de viabilização. Basta citar, entre tantos exemplos, o programa (fracassado) Minha Casa, Minha Vida. 
O país está à deriva. Navega por inércia. A queda da projeção da taxa de crescimento é simplesmente uma mostra da incompetência. Mas o pior está por vir. Não foi desenvolvido nenhum plano para enfrentar com êxito a nova situação internacional. Tempo não faltou. Assim como sinais preocupantes no conjunto da economia e nas contas públicas. A bazófia e o discurso vazio não são a melhor forma de enfrentar as dificuldades. É fundamental ter iniciativa, originalidade, propostas exequíveis e quadros técnicos com capacidade administrativa, mas o essencial é mudar a lógica perversa deste arranjo de governo. 
Dizendo o óbvio -que na nossa política nem sempre é evidente-, o objetivo do governo não é saciar a base de sustentação política com o saque do erário, como vem ocorrendo até hoje. Deve ter um mínimo de responsabilidade republicana, pensar no país, e não somente no projeto continuísta. Contudo, tendo como pano de fundo o primeiro ano de governo, a perspectiva é de imobilismo. Algumas mudanças nos ministérios devem ocorrer, pois o desgaste é inevitável. Nada indica, porém, uma alteração de rumo ou uma melhora na qualidade de gestão. A irresponsabilidade vai se manter. E caminhamos para um 2012 cinzento.

"Aécio, guerreiro, orgulho brasileiro", gritavam os jovens de Minas... Ora, façam-me o favor!

O fato ocorreu no evento que reúne a juventude tucana em Goiânia. Se existe uma palavra que não combina com Aécio Neves, esta palavra é "guerreiro". E seria muito mais correto se a delegação do grande estado de Minas colocasse "mineiro, em vez de "brasileiro". Bom, mas podemos dar o benefício da dúvida. Em que momento, depois que entrou no Senado, Aécio Neves foi um "guerreiro"? Galo cantando no próprio terreiro não vale. A área de comentários está aberta para tentarem colocar Aécio Neves no mesmo nível de um Álvaro Dias, de um Aloysio Nunes, de um Mário Couto, senadores tucanos que, efetivamente, vão para a guerra... Aceitamos, inclusive, vídeos do Youtube mostrando as batalhas do Aécio no Senado...
DO CELEAKS

Isso é o PT! Primeiro navio brasileiro vai afundar se não for consertado no exterior.

O petroleiro João Cândido está tirando o sono da Petrobras. Exibido na campanha presidencial de Dilma como o símbolo da retomada da indústria naval, está encalhado no porto de Suape desde agosto de 2010, com problemas nas soldas. O Atlântico Sul, estaleiro contratado para construí-lo, apenas confirma que o navio não vai mais ficar pronto em dezembro — é o terceiro adiamento do prazo de entrega. Na Petrobras o que se diz é que os defeitos do casco não podem ser sanados no Brasil. O problema, agora, é saber quem vai arcar com o ônus de rebocar o navio pelo oceano para ser reparado no exterior. (Do Radar On Line)