A declaração da “presidente” de que o caso Pimentel não tem nada a ver com seu governo, e que Palocci saiu porque quis, deixa claro que Dilma Rousseff não é presidente de um país no sentido que esta palavra traz no seu significado.
Uma democracia não se constrói com estelionatos eleitorais e nem com projetos de poder de aparelhamento total do poder público visando preservar os interesses de verdadeiras gangs que atuam nas relações públicas e privadas.
Trocar a bandeira do Brasil pela bandeira do PT no andar da carruagem da patifaria generalizada sem qualquer reação relevante da sociedade não terá qualquer problema, nem mesmo com as Forças Armadas que se comportam como se não estivessem nem mais aí para o que está acontecendo como o país.
O Brasil se encontra efetivamente em uma encruzilhada depois que os Tribunais Superiores passaram a tomar suas decisões com base em um relativismo legal a serviço de corruptos e prevaricadores, e a presidente da República declara publicamente, conforme o sentido de suas colocações, que aceita o relativismo moral como forma de conduzir o papel do Estado e o exercício do seu mandato.
A encruzilhada a que nos referimos é apenas teórica, pois a única saída seria a deposição pura e simples desse poder público invadido e controlado por uma máfia da corrupção a serviço do PT. Sabemos que essa saída é utópica, pois a ignorância, a covardia, a omissão ou a cumplicidade com a patifaria generalizada que a sociedade “organizada” demonstra claramente ter, nos tiram qualquer esperança desse único caminho alternativo.
A “liberdade de expressão que temos” somente existe porque nada do que escrevemos, mesmo que seja baseado em fatos reais e contundentes, é suficiente para movimentar uma sociedade subjugada por uma falência educacional e cultural absurdas com a cumplicidade de milhares de esclarecidos canalhas que trouxeram à tona seu DNA da prática do ilícito como forma de sobreviver e enriquecer durante a Fraude da Abertura Democrática, que continua em processo acelerado.
Na entrevista da presidente fica claro o seu papel de uma hipocrisia sem par: evitar a todo custo que os tapetes dos desgovernos de seu antecessor – que é quem efetivamente continua dando as cartas – sejam levantados, mas preparando o caminho de sua volta ao poder ou, na sua impossibilidade por questões de saúde, dela mesma ser reeleita em 2014.
Na prática já existe apenas um poder maior dominante no país nessa República de mentirinha em que vivemos que é o Poder Executivo. Isso não é democracia. Isso é uma descarada corruptocracia civil ditatorial fascista que controla milhões de vítimas da falência educacional e cultural com um leviano assistencialismo comprador de votos e milhares de esclarecidos canalhas com subornos morais, financeiros e corporativistas.
Os poderes Legislativo e Judiciário perderam totalmente o sentido republicano de seus papeis e se comportam por vontade própria, por cumplicidade, por omissão e pela influência peçonhenta de subornos financeiros por dentro e por fora, como subordinados às vontades do Poder Executivo.
O que lemos na entrevista da presidente foi um jogo de palavras para disfarçar que o Estado já está totalmente aparelhado pelo seu partido o PT, e sua base aliada. Isso não é democracia. Isso é um corporativismo de Estado que sempre coloca acima dos interesses da sociedade os interesses do submundo da corrupção, da prostituição da política e da prática ostensiva de prevaricação.
Falar em meritocracia em um poder público, empreguista declarado de milhares de militantes e meliantes filiados à base aliada da presidente, um poder público que carrega mais de 100 escândalos de corrupção nos últimos 12 anos – TODOS IMPUNES – é brincadeira de mau gosto.
O mais famoso dos roubos, o escândalo do Mensalão, que transformou o Poder Legislativo em lacaio e capacho do Poder Executivo, pela previsão de um “respeitado” magistrado do STF e “funcionário” do Poder Executivo, vai ter todos os crimes da gang dos 41 provavelmente prescritos até 2013. O motivo é muito claro e ninguém está sendo enganado: os mensaleiros não podem ser presos, pois o risco de seu chefe-mentor também ir para a cadeia não é pequeno: o ex-presidente Lula.
Não temos no país machos defensores dos códigos legais que sejam capazes de bancar essa “parada”. Todos têm medo de suas milícias irem para as ruas conforme histórica ameaça já expressa em comício.
Falar em meritocracia em um organograma estatal em que milhares de funcionários honestos e dignos são obrigados a serem comandados por canalhas da corrupção de todos os tipos é brincadeira de mau gosto. O resultado é que os tentáculos do espírito da corrupção somente livra a cara dos mais resistentes que ficam à margem do crescimento profissional dentro do poder público. Nas empresas privadas isso tem um nome: ou “dá ou desce”.
A diferença é que no mundo das empresas privadas, mesmo as que são subornadas pelo poder público, ganhando obras sem licitação ou ganhando licitações de forma corrupta, a incompetência, o jogo de poder sujo e a falta do espírito empreendedor, não somente levam a demissões, mas principalmente provocam falências ou dissolução. Mesmo assim no mundo privado quem rouba o patrão acaba pagando um preço caro mesmo que o patrão seja um canalha cúmplice do Covil de Bandidos.
O Estado nunca tem problemas de eficiência, pois quem paga a conta sempre sem serem consultados são milhões de idiotas e imbecis de contribuintes feitos de palhaços todos os dias no Circo do Retirante Pinóquio.
O comando do país naquilo que é essencial não está nas mãos da presidente eleita por um descarado estelionato eleitoral, mas nas mãos dos chefes das gangs da corrupção que transformaram o poder público em um covil de bandidos e o país em um Paraíso de Patifes.
Pergunto aos chefes de família: - Vocês ao saberem que os candidatos a casarem com seus filhos e filhas têm um passado rigorosamente imoral, com prática social fundamentada no ilícito, e absolutamente desabonadora diriam: não se preocupem o que vale é daqui para frente. Pois é, é assim que a presidente declara que conduz o país quando escolhe ou aceita indicações para os cargos mais importantes de seu desgoverno incluindo os ministros de estado.
Fala sério! Isso poderia ser presidente de algum país?
Por que será que nenhum jornalista questionou a presidente sobre a imoralidade de sua posição vis a vis o seu cargo e o seu papel perante a sociedade?
17/12/2011
Geraldo Almendra
DO UPEC
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