PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
domingo, 28 de maio de 2017
Ministério do Trabalho concedeu registro a 97 novos sindicatos
Parem este homem
Por
Gabriel Mascarenhas
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28 maio 2017, 13h00
Secretário no ministério do Trabalho,
Carlos Lacerda (nada a ver com seu homônimo famoso) é uma máquina de
avalizar novos sindicatos.
De janeiro a abril, ele concedeu 97
registros, 136% a mais do que nos quatro primeiros meses do ano
anterior. Lacerda chegou à pasta pelas mãos de Paulinho da Força. DO R.ONLINE
Temer troca comando do Ministério da Justiça
Osmar Serraglio será substituído por Torquato Jardim e volta para Câmara, para a vaga de Rocha Loures
São Paulo
/
Brasília
Em meio à crise gerada pelas delações da JBS, o presidente Michel Temer exonerou do cargo o ministro da Justiça, Osmar Serraglio.
Em seu lugar, será colocado Torquato Jardim, que ocupava o ministério
da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU). Em
princípio, Serraglio, que é deputado federal filiado ao PMDB, deve
voltar para o Congresso Nacional, reocupando a vaga que estava com
Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor de Temer, flagrado recebendo propina
da gigante frigorífica. Esta é a segunda troca ministerial desde que o
escândalo veio à tona, na semana retrasada.Em nota, a assessoria do Palácio do Planalto informou que a decisão da nomeação de Torquato aconteceu na tarde deste domingo. "Ao anunciar o nome do novo ministro, o presidente Michel Temer agradece o empenho e o trabalho realizado pelo deputado Osmar Serraglio à frente do Ministério, com cuja colaboração tenciona contar a partir de agora em outras atividades em favor do Brasil", ressaltou o texto.
Um prêmio de consolação a Serraglio está sendo analisado pelo Governo, ele poderia trocar de lugar com Jardim, e ir para a Transparência, ou ser deslocado para o Ministério da Cultura, pasta vaga desde que Roberto Freire (PPS) pediu demissão exatamente por conta do escândalo da JBS.
A exoneração de Serraglio e consequente nomeação de Jardim levou em conta o julgamento que Temer enfrentará no próximo dia 6 de junho no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder econômico na eleição de 2014 – quando concorreu como vice na chapa encabeçada por Dilma Rousseff (PT). A ação pode resultar na cassação de seu mandato. Por oito anos, Jardim foi ministro do TSE e há quatro décadas atua na área eleitoral. Não é filiado a nenhum partido político e tem pouca afinidade com alguns dos temas da nova pasta que comandará neste momento, como segurança pública, administração penitenciária e questões indígenas. Contudo, seu bom trânsito nos tribunais superiores, algo que Serraglio jamais teve, pesou na sua indicação.
Se a situação de Temer, antes de vir à público a gravação de uma conversa pouco republicana dele com o empresário da controladora da JBS, Joesley Batista, poderia se beneficiar politicamente da leve recuperação econômica que o país vivia, agora a situação dele deve se complicar. As apostas no meio político são de que o mandato do presidente deve ser cassado no TSE, que pode considerar a instabilidade política de um possível impeachment prejudicial ao país.
Antes mesmo de ser nomeado para a Justiça, ainda na condição de chefe da Transparência, Jardim concedeu uma entrevista ao jornal Correio Braziliense, publicada neste domingo, na qual disse que só sairá do Governo quando Temer descer a rampa presidencial e que acredita que o TSE não levará em conta a situação política, mas apenas o caráter técnico-jurídico da ação. “Nunca vi tantos especialistas em TSE, e sem entender nada”, afirmou ao periódico.
Nos cerca de dez dias que faltam até o início do juízo, o presidente tem costurado alianças que possam fortalecê-lo. E quer mostrar que o Governo não está parado. Neste final de semana, esteve em Alagoas e deve ainda ir a Pernambuco, para visitar as vítimas das enchentes, e a São Paulo, em um evento internacional nesta semana.DO ELPAIS
Por falta de Pão com Mortadela, Protesto #ForaTemer foi um Fracasso
É, parece que a crise tem acabado com a
alegria dos comunistas de trazerem o Apedeuta Luiz Inácio Lula da Silva
de volta, para tentar um ultimo suspiro antes de ser preso.
Mas além da falta de pão com mortadela,
os militontos não tinham muitos motivos de sairem de casa pois estão com
as caras cheias de vergonha. Nem cantores como Caetano Veloso, Maria
Gadú, Mano Brown e outros artistas beneficiados pela lei Rouanet, foram
capazes de despertar interesse na galera.
Talvez se tivesse distribuição farta de
dinheiro público somados a parada gay e da marcha dos drogados, poderiam
colocar em copacabana uns 60 mil.
Assista ao video o comprove o fracasso.
Fizeram questao de nao colocarem a vista aérea pois apareceria apenas um
pequeno amontoado de pessoas em frente ao palco.
Embora os Comunistas tenham dito que
estiveram presentes mais de milhão de pessoas, os organizadores falaram
em 50 mil. Mas a real estimativa, segundo a PM, tinha um pouco menos de 2
mil. Foi fácil contar nos dedos os gatos pingados presentes.
Por causa desse fracasso, os vendedores de cachorro quente, de cocadas e os vendedores de marmitas, ficaram com tudo encalhado.
E o PT continua dando prejuizo a nação. DO C.PARRINI
Artistas lulopetistas desavergonhados fracassam em show de defesa dos ladrões do PT
Foi um fracasso o ato desta manhã promovido esta manhã por conhecidos rebotalhos da classe artística para pedir o afastamento de
Michel Temer e apoiar a realização de eleições diretas para a Presidência.
Estiveram no ato figuras carimbadas do lulopetismo desbragado, entre
eles Wagner Moura, Fábio Assunção, Gregório Duvivier, Lucio Mauro Filho,
Caetano e Emanuele
Araújo.Eles divulgaram vídeos em que convocavam para manifestação neste
domingo, às 11
da manhã, na praia de Copacabana, no Rio.
Foi um fracasso de presenças da classe artística lulopetista e de público.
Um fiasco,
Ninguém, quer continuar defendendo ladrões do dinheiro público.
DO P.BRAGA
CAIXA PRETA DO BNDES: AUDITORIA NO TCU EXPÕE ESCÂNDALO DE R$ 1,2 TRILHÃO QUE SUMIU DO BNDES
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Leia o despacho:
DO
News Atual
FONTE: noticiasbrasilonline.com.brDirigentes de sindicatos enriquecem com desvio de dinheiro
14/06/2015 23h06
- Atualizado em
14/06/2015 23h27
Presidente que empregava parentes e família pode ter desviado R$ 100 milhões. Até passeio pela Disney foi feito com o dinheiro dos contribuintes.
Mesmo que você não seja sindicalizado vai se indignar e muito com essa história, porque pessoas que agem como donos de sindicatos usam dinheiro do trabalhador para ganhar poder e fazer fortuna.
“O diretor falou para ele: 'Olha, se você fizer alguma coisa contra a gente, a gente incrimina você e não precisa nem de prova, prova a gente cria, porque a gente compra todo mundo”, diz uma pessoa que preferiu não se identificar.
Rio de Janeiro. Sindicato dos Comerciários, mas pode chamar de casa dos Mata Roma. Este é o sobrenome da família que mandava por lá havia quase 50 anos. Mandava e desmandava.
“Não era funcionário, não era presidente, não era vice-presidente ou diretor. Eles eram o dono do sindicato”, conta um funcionário.
Luizant Mata Roma chegou ao sindicato como interventor, nomeado pela Ditadura Militar, em 1966. E não saiu mais. Foi presidente durante 40 anos. Só deixou o cargo quando morreu em 2006. Quem assumiu? O filho dele, Otton da Costa Mata Roma. A lista dos Mata Roma empregados no sindicato tem 15 parentes.
“A maioria dos parentes não trabalhava. Eles eram lotados todos nesse gabinete aqui. Mas você não os via no sindicato. Só os via em final do mês, época de pagamento”, revela o interventor José Carlos Nunes.
Carolinsk Mata Roma, a atual mulher do presidente, era a assessora especial da Presidência. O salário era de quase R$ 22 mil. O filho de Otton, Aran Mata Roma, também quase R$ 22 mil.
Só recebia mais que eles a irmã do presidente, Monica Mata Roma: R$ 23 mil por mês para ser a supervisora sindical. A mãe dele, dona Aderita, também recebia salário do sindicato. Para ser coordenadora de creche: R$ 10 mil por mês.
Se funcionários ganhavam tudo isso você deve estar se perguntando: e os diretores? Todos tinham salários de R$ 50 mil a R$ 60 mil. E ainda havia um cartão corporativo, desses que empresas grandes dão aos executivos mais importantes. Os extratos mostram que as faturas, sempre pagas pelo sindicato, chegavam a R$ 30 mil, R$ 35 mil em um único mês.
“Você tem ali um recurso para usar em prol do sindicato, em prol da categoria e nós verificamos através da auditoria feita que esse recurso do cartão corporativo era usado exclusivamente para atender interesses pessoais”, afirma o interventor José Carlos Nunes.
Uma auditoria contratada pela Justiça investigou a contabilidade entre os anos de 2009 e 2014 e descobriu um rombo de R$ 100 milhões. O valor reúne as diferenças encontradas nas contas do sindicato, despesas suspeitas com advogados, dívidas em impostos, juros e multas e outros gastos.
“Nós sabemos de valores superfaturados de contratação. Isso está tudo documentado.
Na verdade o presidente do sindicato junto com sua família, porque aquilo era uma reunião de familiares, usavam aquilo para fins próprios”, afirma o juiz Marcelo Antonio de Moura.
Nessas quase cinco décadas não faltou dinheiro para uma vida luxuosa. Na lista de bens, tem mansão em condomínio de luxo avaliada em mais de R$ 2 milhões, apartamentos, casas de campo, terrenos, carros importados, lancha e também viagens internacionais.
O sindicato pagou o combustível de voos feitos pelo presidente em aviões particulares e até um passeio pela Disney. Uma das notas na viagem para ver o Mickey é de R$ 11 mil.
Por falar em viagens, em junho de 2013, Otton Mata Roma viajou para a Suíça. Ele foi nomeado pela presidente Dilma Rousseff para ser o representante do Brasil em uma conferência mundial sobre trabalho.
O Sindicato dos Comerciários do Rio se tornou uma empresa familiar tão próspera que a direção decidiu investir em outros negócios, que foram muito além dos muros do sindicato. Otton Mata Roma é sócio de duas empresas de táxi aéreo. Tem dois aviões e um helicóptero.
“O Otton fechou uma sub sede do sindicato em Copacabana que atendia os comerciários e ali ele transformou na sede das duas empresas dele”, revela o interventor José Carlos Nunes.
A Justiça do Trabalho diz que os comerciários, que deveriam ser defendidos pelo sindicato, nunca tiveram nada além do que é garantido pela constituição. O piso da categoria não chega a R$ 1 mil. E o que deveria ser um benefício...
O lugar, mostrado no vídeo acima, é de dar inveja a muitos associados de sindicatos por aí. Na tranquilidade do campo, uma bela infraestrutura em um espaço enorme. Mas apesar de todo o dinheiro investido ali ser dos trabalhadores, não eram eles quem mais aproveitavam. A família que comandava o Sindicato dos Comerciários fazia questão de deixar avisos por todos os lados de que era a verdadeira dona de tudo.
A fazenda em Paty do Alferes, município perto do Rio, deveria ser a colônia de férias dos comerciários. Até ganhou esse nome, mas...
“A colônia de férias sempre foi tida pela comunidade como uma propriedade particular da família Mata Roma. Agiam como donos”, diz um homem que preferiu não se identificar.
A farra só chegou ao fim em outubro do ano passado. A Justiça ocupou o sindicato. Era uma intervenção. A pedido do juiz, o presidente e os três principais diretores foram afastados e tiveram bens bloqueados. Todos os parentes foram dispensados. Otton Mata Roma não quis gravar entrevista. O advogado dele questiona a investigação.
“Eu não encontrei nenhuma situação onde eles apontassem diretamente ‘olha, houve o desvio, está aqui a prova’. O que acontece são ‘potencial situação de malversação’”, diz o advogado André Ferreira.
“Contra documento eu não tenho outro argumento. Eu já tenho documentação que comprova contratação de empresas que não prestaram serviços e por valores altíssimos. Eu já tenho contratação de parentes. Então nós temos uma série de irregularidades totalmente incompatíveis”, afirma o juiz Marcelo Antonio de Moura.
O problema no Rio é um problema em todo o país. Hoje o Brasil tem quase 11 mil sindicatos de trabalhadores. A Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical, do Ministério Público do Trabalho, tem quase 4 mil investigações abertas.
Em Recife, uma audiência para definir a eleição do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes acabou com tiros disparados em frente à Procuradoria. No Mato Grosso do Sul, um grupo liderado por entidades sindicais tentou invadir a sede do Ministério Público do Trabalho, na cidade de Três Lagoas. E em São Paulo, a disputa por poder e dinheiro foi levada às últimas consequências.
Um homem, mostrado na matéria acima, anunciou a própria morte e foi executado dias depois. Ele era do Sindicato dos Rodoviários de São Paulo. Um dos sindicatos mais importantes do país também tem uma das histórias mais sangrentas. São 16 dirigentes assassinados nos últimos 22 anos.
Na última eleição, ano passado, o Ministério Público do Trabalho montou uma das maiores operações já vistas para a escolha de um dirigente sindical. Vinte procuradores e 400 policiais foram convocados para garantir a segurança.
O novo presidente diz que os tempos de violência ficaram para trás. “Eu acredito que vamos terminar o término do nosso mandato sem nenhum episódio desse”, diz José Valdevan Santos, presidente do Sindmotoristas.
Em Santa Catarina, na cidade de Criciúma, trabalhadores tiraram à força o grupo que comandava o sindicato dos mineiros havia quase 30 anos. A história vem do fim da década de 1980. Quando uma das mineradoras da região faliu, o Sindicato de Mineiros de Criciúma assumiu a empresa e criou uma cooperativa: a Cooperminas. O mesmo grupo de sindicalistas ficou no comando da empresa e do sindicato.
Até que em 2013, funcionários suspeitaram de fraudes na venda do carvão e numa assembleia expulsaram os diretores da cooperativa. Era o fim de quase três décadas de poder. Mas a mudança não foi pacífica. O novo presidente da cooperativa sofreu um atentado e o vice foi assassinado com nove tiros na porta de casa. Uma auditoria revelou a existência de R$ 300 milhões em dívidas.
“A gente comprovou que os balanços eram fraudados, o próprio contador na época em uma assembleia geral falou e admitiu que ele era forçado a maquiar o balanço”, conta Juliano Medeiros, presidente da Cooperminas.
A notícia dos desvios na cooperativa fez com que mineiros também denunciassem fraudes no Sindicato de Mineiros de Criciúma. Em julho do ano passado, o Ministério Público do Trabalho passou a investigar o aumento ilegal do patrimônio dos diretores.
A suspeita é que os desvios podem chegar a mais de R$ 40 milhões.
O grupo de mineiros que assumiu o sindicato depois da saída da antiga diretoria espera uma decisão da Justiça do Trabalho sobre uma nova eleição.
No Sindicato dos Comerciários do Rio, aquele dominado pela família Mata Roma por 50 anos, a eleição está marcada para esta quarta-feira (17). Mas não deve ser das mais tranquilas. Nesta semana, centrais sindicais já protestaram contra as decisões da Justiça do Trabalho.
“A gente espera que tenha uma eleição, não vou dizer, sem percalço, não vai ser uma tarefa fácil, a gente sabe que o movimento sindical no Brasil inteiro estará no Rio de Janeiro no mês de junho. Então, a gente acredita que o Ministério Público continue atuando como vem atuando para que no Brasil inteiro essas relações promíscuas entre diretoria e entidades sindical, elas sejam extirpadas do movimento sindical brasileiro”, diz o juiz Marcelo Antonio de Moura. DO G1-FANTÁSTICO
"A rara chance de haver uma limpeza histórica na vida pública"
Brasil 07:47
O Globo, em editorial, repudia os golpes contra a Lava Jato, em particular aqueles tramados pelo STF:
“O novo risco vem da defesa feita pelo ministro do Supremo Gilmar Mendes para que a Corte reexamine decisão reafirmada em outubro do ano passado, segundo a qual sentença confirmada em segunda instância pode começar a ser cumprida, enquanto recorre-se a instâncias superiores. Este voto vencedor — por seis a cinco — teve efeito vinculante, ou seja, precisa ser seguido por todos os tribunais (…).
Gilmar Mendes se diz agora convertido à proposta de Dias Toffoli. Isso significa que, colocado o assunto novamente em votação, a tese de permitir mais um recurso aos condenados nas duas primeiras instâncias tem grandes chances de ser vencedora. Confirma-se, infelizmente, que as maquinações contra a Lava Jato não estão apenas no Congresso, mas se infiltraram no Supremo. Consta, não se deve esquecer, que a possibilidade de prisão na rejeição de recurso na segunda instância teria convencido a cúpula da Odebrecht a fechar o acordo de delação premiada.
Um aspecto grave é que isso ocorre depois dos testemunhos de Joesley Batista que envolvem Michel Temer, a cúpula do PMDB, o presidente do PSDB, Aécio Neves, além de Lula e Dilma Rousseff. As delações da JBS e da Odebrecht atingem o núcleo do poder político, e, por isso, dão rara chance de haver de fato uma limpeza histórica na vida pública — se forem conjugadas a uma reforma política sensata. O Supremo precisa ser firme, ainda mais nesta hora, e não desarmar as primeiras instâncias do Judiciário e o MP nesta luta contra a corrupção, justo quando se aproximam julgamentos-chave na Lava Jato”. DO O ANTAGONISTA
“O novo risco vem da defesa feita pelo ministro do Supremo Gilmar Mendes para que a Corte reexamine decisão reafirmada em outubro do ano passado, segundo a qual sentença confirmada em segunda instância pode começar a ser cumprida, enquanto recorre-se a instâncias superiores. Este voto vencedor — por seis a cinco — teve efeito vinculante, ou seja, precisa ser seguido por todos os tribunais (…).
Gilmar Mendes se diz agora convertido à proposta de Dias Toffoli. Isso significa que, colocado o assunto novamente em votação, a tese de permitir mais um recurso aos condenados nas duas primeiras instâncias tem grandes chances de ser vencedora. Confirma-se, infelizmente, que as maquinações contra a Lava Jato não estão apenas no Congresso, mas se infiltraram no Supremo. Consta, não se deve esquecer, que a possibilidade de prisão na rejeição de recurso na segunda instância teria convencido a cúpula da Odebrecht a fechar o acordo de delação premiada.
Um aspecto grave é que isso ocorre depois dos testemunhos de Joesley Batista que envolvem Michel Temer, a cúpula do PMDB, o presidente do PSDB, Aécio Neves, além de Lula e Dilma Rousseff. As delações da JBS e da Odebrecht atingem o núcleo do poder político, e, por isso, dão rara chance de haver de fato uma limpeza histórica na vida pública — se forem conjugadas a uma reforma política sensata. O Supremo precisa ser firme, ainda mais nesta hora, e não desarmar as primeiras instâncias do Judiciário e o MP nesta luta contra a corrupção, justo quando se aproximam julgamentos-chave na Lava Jato”. DO O ANTAGONISTA
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