sábado, 5 de maio de 2012

O fim da farsa de Pagot

Corrupção
Ex-diretor de Infraestrutura de Transportes do Dnit tentou se transmutar de vítima, mas a mentira não foi longe: na gestão dele a Delta multiplicou seus negócios
Daniel Pereira, Otávio Cabral e Rodrigo Rangel
Veja on line
ANTI-HERÓI  - Demitido após o escândalo de corrupção no Ministério dos Transportes, Luiz Pagot, ex-diretor do Dnit, tentou forjar uma história para justificar sua queda, mas acabou desmentido
(Valter Campanato/Abr)
Em julho do ano passado, uma reportagem de VEJA revelou que no Ministério dos Transportes funcionava uma organizada estrutura de corrupção. Em troca de contratos e liberação de faturas, empreiteiras eram instadas a recolher propina ao caixa do Partido da República, o PR, que comanda a pasta.
Dias depois da revelação, a presidente Dilma Rousseff demitiu toda a cúpula do ministério, incluindo Luiz Antonio Pagot, o então diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o órgão responsável pela construção e manutenção das estradas federais.
Pois esse mesmo Pagot, recentemente, tentou se transmutar em vítima, atribuindo sua demissão a um complô tramado pelo grupo de Carlos Cachoeira.
Em sua versão, o defenestrado perdeu o cargo não por seus defeitos, mas por suas qualidades. Ele teria contrariado interesses da construtora Delta, empreiteira que, se sabe agora, tinha Cachoeira como lobista.
Pagot chegou a insinuar que a reportagem teve origem em informações da quadrilha de Cachoeira.
O contorcionismo retórico de Pagot, como a mentira, tinha perna curta. Não foi longe.
Já se sabia que na gestão dele a Delta multiplicou seus negócios, transformando-se na maior prestadora de serviços do governo, com faturamento superior a 3 bilhões de reais em contratos de rodovias, muitos deles eivados de irregularidades.
Pagot foi um Papai Noel para a empreiteira.
Na semana passada, foram reveladas novas gravações telefônicas captadas pela Polícia Federal que desmontam a tese do ex-diretor do Dnit.
Os diálogos mostram que a quadrilha de Cachoeira estava muito preocupada com a demissão de Pagot, que após a divulgação das irregularidades foi convocado para depor perante uma comissão do Senado e ameaçava fazer revelações sobre o esquema de propina no ministério.
Em um dos diálogos, Cachoeira fala com o representante da construtora no Centro-Oeste que, se Pagot dissesse qualquer coisa sobre o esquema, estaria dando "um tiro no próprio pé".
Ele, de fato, se calou diante da comissão do Senado.
O ex-diretor do Dnit, segundo a Polícia Federal, participou de um jantar com o senador Demóstenes, Cachoeira e o dono da Delta, Fernando Cavendish, para tratar dos negócios da empreiteira.
Essa relação explicaria em parte o sucesso da Delta, que tinha em seu rol de "consultores" o ex-ministro José Dirceu, apontado pelo Ministério Público como o "chefe da quadrilha do mensalão".

A oposição quer convocar Pagot para depor.
Boa chance para ele, desta vez, contar tudo o que sabe.

DO R.DEMOCRATICA

"SOU POLÍTICO" , VOCE TEM ALGUMA COISA CONTRA OS POLITÍCOS???

Um sujeito vestindo uma camiseta escrito: "SOU POLÍTICO" entrou numa loja de armas e perguntou para o vendedor:
--- Qual é o preço de um trinta e oito ?
-- Não estamos vendendo esse revolver!
--- Então, qual é o preço daquela pistola 9 milímetros da vitrine ?
--- Também não está à venda !
--- E aquela escopeta calibre 12 da prateleira ?
--- Ela também não está à venda.
--- Tô achando que o senhor não quer vender nada pra mim por que sou Político...
--- Pois é isso mesmo !
O político sai da loja espumando de raiva.
No dia seguinte ele vai procurar o advogado , conta a história para o "doutor" e pede que ele tome alguma providência!!!
Tentando resolver o problema pacificamente, o advogado vai até a loja e pergunta ao vendedor:
-- Bom dia, meu amigo. Eu gostaria de saber se você tem alguma coisa contra Políticos ?
-- Temos tudo o que o senhor precisar : revólveres, pistolas, metralhadoras, bazucas e,se precisar, consigo granadas e lança-chamas..
DO B.FERRA MULA

Petista que acusa PSDB em São Paulo foi financiado pela Galvão, que fez consórcio com a Delta, para juntas superfaturarem obra no Pernambuco.

Em depoimento para a Revista Isto É, o deputado estadual João Paulo Rillo (PT) diz que a apuração sobre os contratos da Delta pode revelar um "caixa 2" do PSDB em São Paulo. Veja aqui a denúncia.
O maior doador da campanha de Rillo em 2010, com R$ 130.000,00,  foi a Galvão Engenharia que,  em consórcio com a Delta Construções, foi pega em sindicância do TCU, por ter superfaturado a BR 104, no Pernambuco, em mais de R$ 3 milhões, conforme acórdão de julho de 2011.
Assim sendo, investigar a Delta também pode acabar em "caixa 2" que pagou a campanha do petista. Aliás, a Galvão, sócia da Delta na falcatrua do Pernambuco, doou R$ 30.000,00 para o senador petista daquele estado, Humberto Costa. Pode ser dinheiro que saiu garantido pelos R$ 3 milhões do superfaturamento. Também recebeu dinheiro da Galvão o presidente do PT, Rui Falcão: R$ 100.000,00. E muitos outros petistas como Marco Maia e Paulo Teixeira.
O PT é o partido menos indicado para falar em "caixa 2". É o partido do mensalão.
DO CELEAKS

Cabral recebia propina de empreiteira, denuncia Garotinho.

Inacreditável, a corrupção no governo Sérgio Cabral não tem limites. Como mostramos, na Operação Castelo de Areia, a Polícia Federal identificou Wilson Carlos, secretário de Governo de Cabral, como sendo beneficiário de 5% de todos os valores repassados à empreiteira Camargo Corrêa por conta de dívidas na Linha 4 do metrô do Rio.
Na mesma operação a Polícia Federal identificou outro homem a quem a propina era entregue. Seu nome é Carlos Emanuel de Carvalho Miranda. Investigamos e descobrimos que durante a gestão de Sérgio Cabral na presidência da Assembléia Legislativa ele ocupava o cargo de consultor técnico da Comissão de Orçamento. Já seria um escândalo, mas prosseguindo nas investigações o nosso blog descobriu que Carlos Emanuel de Carvalho Miranda é sócio de Sérgio Cabral, o governador do Estado na SCF Comunicações e Participações Ltda.
Na composição acionária registrada no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, Cabral tem 90% das ações, Carlos Emanuel tem 5% e pasmem, o Coordenador de Comunicação Social do Estado, jornalista Ricardo Luiz Rocha Cota tem outros 5%. Incrível, mas a empresa que tem o CNPJ 28.722.767 / 0001 – 43 fica localizada na Avenida Borges de Medeiros 2.373 / ap. 201, na Lagoa. Detalhe: endereço residencial. Leia mais aqui.
DO CELEAKS

CPI da Delta-Cachoeira: Cabral pede socorro aos caciques de seu partido (PMDB), revela revista Veja


A CPI para investigar as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlos Cachoeira, com políticos e empresas que têm contratos com a administração pública saiu do papel em alta velocidade

Por youPode
Da Veja on line
A gravidade dos fatos levantados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público — o pagamento de propina a autoridades, a troca de favores entre a máfia do jogo e parlamentares e a assinatura de contratos públicos azeitados à base de tráfico de influência — produziu um fato raríssimo: a instalação da CPI contou com o apoio de governistas e oposicionistas.
O Congresso deu mostras de disposição para fiscalizar a aplicação dos recursos públicos, uma de suas mais nobres missões. Se nasceu sem dores, a CPI começou a caminhar com dificuldades. Aprovado na quarta-feira passada, o plano de trabalho da comissão apenas tangencia o epicentro das irregularidades apontadas pelos policiais federais e pelos procuradores.
A CPI decidiu ouvir os coadjuvantes das malfeitorias, mas, por enquanto, vacila em chamar para depor deputados e governadores suspeitos de manter relações promíscuas com Cachoeira e a empreiteira Delta, um colosso da construção civil com obras contratadas por governos do PT, do PSDB e do PMDB.
A desenvoltura multipartidária da Delta explica o começo claudicante da CPI que nasceu com o potencial de fazer uma faxina pública como não se via desde que o escândalo do mensalão foi destrinchado, em 2005, com o indiciamento de cerca de uma centena de pessoas.
O deputado petista Odair Cunha, relator da CPI, tentou limitar geograficamente as investigações sobre a Delta e suas obras no Centro-Oeste. O ex-diretor da empreiteira para aquela região, Cláudio Abreu, está preso. O plenário da comissão, no entanto, arrancou do relator a promessa de investigar a atuação da Delta em todo o território nacional.
Está pronto para votação o requerimento de convocação do dono da Delta, Fernando Cavendish, e de diretores regionais da empresa.

De olho no Mensalão
Petistas incentivaram a convocação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, apenas para tentar constrangê-lo
“A base governista foi derrotada. Vamos investigar os aditivos nos contratos da Delta com o Dnit, principalmente aqueles assinados em períodos eleitorais”, avisa o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Quando isso será feito — e se realmente será feito, devido às ligações também multipartidárias de Cavendish — ainda não está definido. A comissão ouvirá neste mês os depoimentos de delegados e procuradores envolvidos na investigação, seguidos de Cachoeira e seus comparsas presos. O único político com depoimento marcado é o senador goiano Demóstenes Torres, o, por enquanto, mais notório membro do esquema de Cachoeira. O Senado abriu um processo por quebra de decoro contra ele, que pode comparecer à comissão já na condição de parlamentar cassado (leia a reportagem aqui). Ou seja: tem-se definida apenas a primeira fase da investigação, que tratará de temas e personagens cujos feitos e malfeitos são de conhecimento público. Nada além disso.
Segundo o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), a segunda fase aumentará a temperatura dos trabalhos. Nela, será travada a “grande batalha” pela convocação das autoridades de maior calibre. “O vazamento das informações impede a costura de acordões para abafar a investigação ou poupar autoridades”, diz Vital.
Além de Fernando Cavendish, os governadores Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Agnelo Queiroz (PT-DF) e pelo menos cinco deputados federais ainda não foram convocados para prestar esclarecimentos. Sobre muitos deles há uma fartura de indícios de envolvimento com o esquema. Por enquanto, a CPI vai se concentrar no que já foi revelado. Mas não há garantia de que o universo da apuração fique restrito.
O plano de trabalho de Odair Cunha deixa brechas para investir sobre qualquer tema: políticos, procuradores, empreiteiras e até a imprensa. Não está fechada, portanto, a porta aberta pelo PT para desqualificar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, defensor da condenação dos mensaleiros no Supremo Tribunal Federal, e a parte da imprensa que, segundo o ex-presidente Lula, ajudou a montar a “farsa do mensalão”. “Todas as pessoas que foram corrompidas ou cooptadas pela organização criminosa têm de ser investigadas. Não haverá blindagem nem proteção a quem quer que seja”, disse Odair.
Hoje, há pelo menos duas ofensivas em marcha para pôr cabresto na CPI. A presidente Dilma Rousseff não quer que a comissão seja usada com os fins estritamente políticos planejados pela falconaria petista. Ela tem dito que teme que a comissão domine a agenda política, paralise o Congresso e prejudique ações do governo.
Além disso, afirma não ter receio de que as investigações atinjam seu governo e lembra que, se atingirem, não se furtará a demitir os envolvidos com culpa provada — aliás, como vem agindo desde o início do mandato, o que é um dos motivos de sua expressiva aprovação popular.
A Delta tem contratos com governos de todas as cores. Algumas dessas relações já foram reveladas, o que deixou na berlinda políticos de primeira grandeza do PT, PMDB, PSDB e DEM. O campo já era fértil para um acordo velado, que vinha sendo costurado às sombras.
Mas a entrada de Sérgio Cabral no palco das investigações tornou as negociações para abafar o escândalo político mais explícitas. Há dez dias, o blog do deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), adversário político de Cabral, publica fotos e vídeos de viagens do governador, sua mulher e seus secretários mais próximos com Fernando Cavendish a Paris e Mônaco. Em hotéis e restaurantes de luxo, o grupo comemora aniversários, noivados, casamentos e conquistas políticas e comerciais. Cabral, considerado um estranho no ninho do PMDB, teve de procurar a cúpula do partido na semana passada para pedir socorro.
Em conversas com o presidente do Senado, José Sarney, e com os líderes Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves, ele disse não estar preocupado com uma investigação policial, pois os vídeos não comprovam irregularidades. Mas deixou claro que teme o estrago político que uma exibição desse material, seguida de um depoimento à CPI, possa provocar. “Preciso da ajuda do partido. Se eu tiver de depor na CPI, não será bom para ninguém”, ponderou Cabral. A cúpula do PMDB aproveitou o pedido do governador para tentar negociar um armistício com o PT e o PSDB.
Nas conversas, já surgiu até uma manobra jurídica para empastelar as investigações. A tese que será levantada é a de que uma CPI do Congresso não tem poder legal para investigar governadores. Os foros para esse tipo de apuração seriam as assembleias legislativas, não por acaso controladas pelos governadores.
É pouco provável que uma argumentação tão frágil prospere se a CPI tiver mesmo disposição de elucidar os fatos denunciados. Muito provavelmente, o fator de diminuição do escopo da CPI virá não da Justiça, mas da política. O senador José Sarney já recomendou ao PT que “controle os radicais”, argumentando que “ninguém tem a ganhar se essa CPI começar a sair do controle”.
O recado tem endereço certo: a turma que vê na CPI uma chance única de desmoralizar o julgamento do mensalão. A primeira ofensiva desse grupo foi dada na sessão da semana passada, com a tentativa de convocação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para depor na CPI. Sob o argumento de que ele deve explicar por que retardou a abertura de uma investigação contra Demóstenes Torres, os petistas querem colocá-lo no banco dos réus da CPI para tentar desmoralizá-lo.
A imprensa é outro alvo que, na estratégia dos radicais, precisa sair chamuscada da CPI. O presidente do PT, Rui Falcão, deixou mais uma vez clara essa convicção na sexta-feira quando, em discurso feito em São Paulo, voltou a defender o projeto de regulamentação dos meios de comunicação, um eufemismo para a tentativa de controlar a imprensa idealizado pelo ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins.
Para Falcão, “a mídia é um poder que está conjugado ao sistema bancário e financeiro” e “produz matérias e comentários não para polarizar o país, mas para atacar o PT e nossas lideranças”.
O cenário inicial da CPI do Cachoeira é muito semelhante ao da CPI dos Correios, instalada em 2005 a partir da gravação na qual Maurício Marinho, diretor da estatal, cobrava 3 000 reais de propina, o que deu origem à descoberta de novos fatos envolvendo dinheiro público e compra de apoios pelo governo.
Aquela CPI nasceu com o intuito de blindar os aliados do governo e era controlada por parlamentares fiéis ao Palácio do Planalto. Exatamente como agora. Também tinha o mesmo prazo de atuação: 180 dias. Mas, logo no início dos trabalhos, depoimentos bombásticos, como o do deputado Roberto Jefferson e o do marqueteiro Duda Mendonça, incendiaram a comissão e provocaram uma indignação popular que impediu qualquer tipo de acordo.
A atual comissão também tem fios desencapados e personagens que podem contar muita coisa. Cachoeira e Cavendish, por exemplo. Com uma matéria-prima mais modesta do que a produzida pelas operações da PF, a CPI dos Correios produziu a denúncia do mensalão, a cassação de José Dirceu e Roberto Jefferson e a renúncia de meia dúzia de políticos, além de tisnar a imagem imaculada de virgem ética do PT.

A CPI do Cachoeira, com seu farto material, tem potencial ainda maior. Basta que não se torne refém de arranjos políticos.
05.05.12
DO R.DEMOCRATICA

Safado pego na mentira.

Como disse aqui, ando meio sem tempo com a colocação em prática de um projeto profissional a ter início de implementação na próxima segunda feira dia 7.
Algo que tem me tomado grande parte do tempo, me levando a dormir, invariavelmente, lá pelas madrugas nestes últimos dias.
Mas ainda vou falar sobre isso e aorquestração desta quadrilha que se vale de criminosos e bandidos para espalhar versões que possam influenciar na tal de COMISSÃO DA VERDADE MENTIROSA.
Por enquanto, vejam como estes bandidos se contradizem da forma mais idiota possível.
Ex-agente da ditadura Cláudio Guerra se contradiz em livro recém-lançado
Obra traz reviravolta na história relatada por ele mesmo nos anos 80 em biografia autorizada

Leonencio Nossa, de O Estado de S. Paulo

Os-FalsariosBRASÍLIA - No recém-lançado livro Memórias da Guerra Suja, o ex-agente policial Cláudio Guerra diz que, na condição de agente do Dops, incinerou corpos de adversários da ditadura numa usina de cana em Campos dos Goytacazes (RJ), ao longo de 1974. O depoimento é uma reviravolta na história relatada por ele mesmo. Uma biografia autorizada por ele, Guerra, o cana dura, em 1980 e 1981, destaca que o ex-agente só ingressou no Dops em setembro de 1975.
A primeira biografia foi escrita pelo jornalista Pedro Maia, que tinha acesso direto a Cláudio Guerra, um agente que se destacou na estrutura do crime organizado do Espírito Santo e na organização criminosa Scuderie Le Cocq, acusada de extermínio na Região Sudeste.
"Em setembro de 1975, o já experiente delegado Cláudio Antonio Guerra foi nomeado para chefiar a temida Delegacia de Ordem Política e Social, a Dops", escreveu Maia.

Agora, no novo livro, Guerra conta que virou "combatente dos subterrâneos da batalha contra a guerrilha no segundo semestre de 1972" e já era integrante do Dops há tempo.
O livro não confronta as diferenças de datas, mas cita a primeira biografia num trecho narrado por Guerra:
"José Roberto Jeveaux (dono do jornal 'O Povão', de Vitória) havia patrocinado um livro sobre mim, o Cana Dura, redigido por Pedro Maia, e eu não quis participar da sua execução. Frequentávamos a casa um do outro, e não me envolveram nisso", relata Guerra.

As declarações de Guerra no novo livro poderão pautar a Comissão da Verdade, na opinião de seus autores, os jornalistas Rogério Medeiros e Marcello Neto. Mas para isso, destacam, a presidente Dilma Rousseff terá de indicar para sua composição "pessoas maduras, isentas e equilibradas".
COMO SE VÊ, TRATA-SE DE MAIS UM AMAURY, FALSÁRIO, CRIMINOSO, CHEFE DE GRUPO DE EXTERMÍNIO, QUE PRESTA SERVIÇOS PARA A QUADRILHA, DA MESMA FORMA QUE OUTRO FALSÁRIO FAMOSO, NILTON MONTEIRO, QUE FALSIFICOU DOCUMENTOS DE FURNAS E QUE ESTÁ EM CANA, ONDE É O LUGAR SEGURO DE BANDIDOS. 

DO GENTE DECENTE

O DOUTOR DO MENSALÃO

Circulando pelas redes sociais esta fotomontagem. 
DO B. DO ALUIZIO AMORIM

Meu caro irmão! Chico Buarque recebe empurrão financeiro da irmã Ana de Hollanda...

Chico Buarque vai receber uma ajuda financeira indireta do Ministério da Cultura, comandado pela irmã Ana de Hollanda

O empurrão financeiro vai ajudá-lo a vender livros no mercado asiático. 
A Biblioteca Nacional acaba de aprovar o financiamento para a tradução para o coreano do livro Leite Derramado
Em 2011, o MinC chegou a cancelar o apoio da tradução do mesmo livro para o francês devido à possibilidade de conflito fraternal de interesses. Agora, amparado em decisão da Comissão de Ética Pública, Ana não tem mais obstáculos legais para ajudar o irmão

author: Gust

Por Lauro Jardim
DO ALERTA BRASIL

SIM, O JORNALISMO PRECISA TOMAR CUIDADO PARA NÃO SERVIR AO CRIME ORGANIZADO E ÀQUELES QUE QUEREM DESMORALIZAR A DEMOCRACIA

Uma coisa vocês não podem negar a este escriba, não é?
Desde o primeiro dia, apontei a ação dos petistas — encabeçados por Lula, José Dirceu e Rui Falcão — para usar as tramoias de Carlinhos Cachoeira e seu grupo para tentar melar o processo do mensalão e para intimidar a imprensa.
A coisa agora é escancarada!
Ontem, Rui Falcão (ver posts abaixo) perdeu qualquer restinho de pudor e declarou que a “mídia” será o próximo alvo do governo.
Tudo indica que falou apenas em nome da banda heavy metal do PT, não do Planalto.
Trato do assunto em outro post.
Muito bem.
“Melar” o mensalão compreende, entre outras coisas, um esforço para desmoralizar ministros do Supremo Tribunal Federal e o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

                                           Por Reinaldo Azevedo
A imprensa independente — aquela que não é financiada com dinheiro público nem é subordinada a uma rede criminosa montada na Internet (isso ainda vai dar o que falar, anotem aí) — tem de tomar cuidado para não fazer, involuntariamente, o serviço da bandidagem. Infelizmente, aqui e ali, isso está acontecendo. Dado o pano de fundo, exporei aqui um caso emblemático. Antes de fazê-lo, no entanto, é preciso proceder a uma digressão para esclarecer algumas coisas.
Começa a digressão
Já escrevi aqui — e Eurípedes Alcântara, diretor de Redação da VEJA, divulgou uma
Carta de Princípios a respeito da ética no jornalismo — que a qualidade moral da fonte não faz a qualidade da informação. Uma pessoa decente e muito bem-intencionada pode induzir um repórter ao erro. Um bandido pode dar uma informação relevante. O importante é o jornalista saber para quem está trabalhando. Não tenho receio nenhum de debater abertamente o que alguns vagabundos andam dizendo sobre VEJA. O inquérito que veio a público demonstra que o profissional da revista trabalhava a serviço da verdade e do interesse público. Quanto mais isso fica evidente, mais a corja radicaliza na retórica.  A reportagem recebeu informações de Cachoeira? Também dele, a exemplo de uma penca de jornalistas. Ou algum repórter investigativo de Brasília se oregulha se só falar com beartos e beatas??? Matérias foram feitas só com informações do dito-cujo? Isso é uma piada, uma fantasia! Tanto as reportagens de VEJA eram fundamentadas, com dados inquestionáveis, que muitas delas estão, sim, na raiz da demissão de ministros e servidores. Mas atenção! Quem demite é a presidente Dilma Rousseff. VEJA não tem esse poder. Se a primeira mandatária tomou tal decisão, encontrou certamente razões muito fortes para tanto. Não deve ter sido só para não deixar chateada a equipe da revista, certo?
Jornalista não tem de fazer um tribunal de moral e cívica antes de falar com a fonte. Tem é de ter a certeza de que não trabalha para ela, mas para o interesse público. E tem de apurar muito bem os fatos, reitero, para não servir a bandidos, como fizeram, querendo ou não, os que sustentavam a veracidade do Dossiê Cayman. Naquele caso, sim, em vez de apuração, decidiu-se dar crédito à conversa de vigaristas. Tentaram, por exemplo, fazer de Luiz Antonio Pagot uma pobre vítima do inexistente complô VEJA-Cachoeira. Gravações que vieram a público, conforme demonstrei aqui, mostram o ex-chefão do Dnit se entendendo com a turma de Cachoeira. Vale dizer: aquela acusação era só uma vingança dos ressentidos com VEJA. Ressentidos por quê? Alguns porque perderam a boquinha. Outros porque não se conformam com o fato de o Brasil ser uma democracia — não é mesmo, Rui Falcão?
Vale dizer: o que dizem Cachoeira e seus rapazes — ou os seres mais impolutos — não pode ir parar nos sites, revistas e jornais sem que se verifique a veracidade das acusações. Ou se corre o risco de, sob o pretexto de combater a bandidagem, agredir instâncias do estado de direito. Como quer José Dirceu. Como quer Lula, Como quer Rui Falcão. Fim da digressão.
Agora o caso
Ontem, o Estadão Online publicou um
texto de Ricardo Brito, da Agência Estado, cujo título era: “Grupo de Cachoeira tentou interferir em habeas corpus”. O busílis era o seguinte: o prefeito de Piraquê (TO), Olavo Júlio Macedo, estava preso, e a turma o queria solto. Gleyb e Eney, dois homens do esquema do contraventor, conversam a respeito do caso e dizem que será julgado o habeas corpus. Muito bem. Transcrevo em vermelho um parágrafo da reportagem. Leiam com atenção. Volto em seguida:
Às 15h30 daquele dia, Gleyb disse, em telefonema a um interlocutor não identificado pela PF, que estava no Senado para se encontrar com Demóstenes Torres (sem partido-GO), suspeito de envolvimento com Cachoeira. Às 16h44, o integrante do grupo de Cachoeira afirmou, em nova ligação, que iria passar em um ministério e no Supremo.
Um minuto depois, Gleyb pergunta, numa ligação para Eney, se há “mais alguma coisa” para conversar. O advogado responde que é preciso manter contato no Supremo, visando liberar o prefeito cujo habeas corpus estava com Gilmar Mendes.
Voltei
O que o trecho sugere? O óbvio! Que Demóstenes e o tal Geyb foram falar com Gilmar Mendes em favor do prefeito. Isso se deu no dia 9 de junho do ano passado. O senador ainda era uma referência de severidade e correção até para seus adversários. Ouvido, o ministro diz que ninguém foi procurá-lo. MAS ATENÇÃO! SE ALGUÉM O PROCUROU OU NÃO, ISSO É IRRELEVANTE. O RELEVANTE VEM AGORA!!!
GILMAR MENDES NEGOU DUAS VEZES A CONCESSÃO DE HABEAS CORPUS AO TAL PREFEITO!  No dia  29 de junho e no dia 5 de dezembro de 2011. Muito bem! Agora faço a pergunta essencial para que avaliemos os riscos que estamos correndo com certo tipo de apuração e reportagens que andam na praça — mesmo na imprensa que tem compromisso com a seriedade. 
Lá vai:
E SE GILMAR MENDES TIVESSE RECONHECIDO MOTIVOS TÉCNICOS, JURÍDICOS, PARA CONCEDER O HABEAS CORPUS?
Agora o ministro estaria lascado, e aquela fala serviria como evidência de que ele estaria trabalhando para o grupo de Carlinhos Cachoeira. Por sorte, ele entendeu duas vezes que o pedido de habeas corpus era descabido.
Entenderam?
Vocês entenderam a natureza da questão? Uma coisa é o que a gangue diz entre si, suas bravatas, suas demonstrações de influência. Outra, distinta, são os fatos. O repórter afirma: “Esta é a segunda vez que pessoas ligadas a Cachoeira aparecem em grampos telefônicos comentando casos que estão nas mãos Mendes.” Incrível! Mesmo com a evidência de que a decisão do ministro não atendeu às expectativas da turma, mantém-se a sombra da suspeita. Na primeira vez, num caso envolvendo uma estatal de Goiás, Demóstenes faz referência a um procedimento regular de Mendes, que não teve mérito ainda decidido. Revela apenas a sua expectativa. Mesmo assim, o senador apresenta a coisa como decorrência de sua influência.
Ora, ministros do Supremo, agora, não são mais livres para decidir segundo a lei. Habeas corpus? O jeito vai ser dizer sempre “não”! Vai que surja uma conversa de alguém: “Ah, já falei com o ministro X, está tudo certo!” Cada membro do Supremo teria de ter o seu próprio sistema “Guardião” e grampear o país inteiro. Só assim teriam a certeza de que sua decisão estaria a salvo de ilações.
O mal que Demóstenes fez
Um episódio como esse dá conta do mal que Demóstenes fez à política — muito maior do que ele imagina, acho. Ele era um medalhão do Senado. Um senador manter conversar com ministros do Supremo, do STJ, ministros de estado, autoridades etc. é parte do jogo. Quem lhe recusaria, em princípio, uma audiência? Que diabos, no entanto, ele dizia a seus interlocutores sobre esses encontros? Num outro pleito seu, já nem me lembro sobre qual assunto, não diz ele que mantinha boa conversa com a ministra do Meio Ambiente? Não se relacionou, também, com autoridades dos ministérios da Educação e da Saúde?
Este caso em que o nome de Mendes é citado deveria servir de alerta para os jornalistas que lidam com o material que foi vazado sobre o inquérito — a propósito: suponho que os vazadores sejam as carmelitas descalças, né? O ministro poderia ter concedido o habeas corpus de boníssima-fé. E estaria agora encalacrado.
Não estão por aí os criminosos da Internet a sustentar que as fitas que traziam imagens do “governo paralelo” de Dirceu — fitas do circuito interno do hotel, reitere-se — foram passadas à VEJA por Cachoeira em troca de uma reportagem favorável a bingos eletrônicos? Cadê a reportagem? Se alguém a encontrar, nunca mais escrevo uma linha!
É bom botar essa bola no chão. Jornalistas decentes só querem a verdade. E têm de ter claro que há vigaristas querendo apenas as instituições — para destruí-las.
05/05/2012
DO R.DEMOCRATICA

“Veta, Dilma!”, diz Camila Pitanga. “Estuda, Camila!”, diz a voz da razão! Ou: Camila à luz de Thomas Mann

camila-pitanga
Sabem aquela cerimônia de entrega da baciada de títulos de “Doutor Honoris Causa” a Lula? A apresentadora do evento foi a atriz Camila Pitanga. Então ficamos assim: um grupo de dirigentes petistas de universidades públicas resolve entregar a distinção máxima a ao chefe do petismo, sob a charmosa condução de uma atriz petista, filha e enteada de petistas. Parafraseando Monteiro Lobato, isento ali não era nem o trinco da porta. Refiro-me àquela cerimônia em que Lula leu um discurso recheado de clamorosas mentiras sobre a educação no país. O país tem pouco mais de 6 milhões de universitários — um milhão em cursos à distância, quase sempre uma picaretagem. Lula afirmou que são 12 milhões. Foi apenas uma das batatadas. Mas volto a Camila.
O escritor alemão Thomas Mann, na novela “Tonio Kröger” — pequeno e grandioso texto —, chega perto de sugerir que a beleza é, por si, uma espécie de pensamento. Ou mesmo que pode tomar o seu lugar, dispensando-o. Era um esteta, embora lembre que o culto ao belo pode conduzir à ruína, como em “Morte em Veneza”… Ô Deus! Tanta coisa boa de que falar em vez de tratar dessa canalha que está por aí… 
Na cerimônia, Camila anunciou que quebraria o protocolo. Olhou para a presidente e mandou ver: “Veta, Dilma!”, aderindo à campanha em favor do veto ao Código Florestal. A governante sorriu apenas.
Temos, como se vê, uma nova especialista em meio ambiente e agricultura: Camila Pitanga. Ela é petista. Não me lembro se estava naquela patacoada contra Belo Monte — acho que não porque o partido não endossava aquilo. Aqueles eram os naturebas verdes, ainda mais desinformados que os naturebas vermelhos.
Ah, vendo Camila, eu me lembro de Thomas Mann e da novela “Tonio Kröger”. Que vontade, não é?, de proclamar que a beleza é mesmo uma categoria de pensamento, quase uma moral! As belas e os belos têm sempre uma enorme vantagem comparativa se souberem administrar  tal ativo. Despertam a nossa tolerância. Só os muito ressentidos se irritam com a beleza. As almas mais exigentes tendem a se quedar encantadas diante da aparição. O que queria Arthur Miller com Marylin Monroe? Apropriar-se do intraduzível. Não suportou.
Muito bem! Camila, com toda a sua lindeza, exortando “Veta, Dilma!” faz-nos supor uma intensa ebulição intelectual, provocada pelo estudo e pela reflexão. Assim, além de toda aquela graça, há a boa causa a engrandecê-la. A “Bela” também se preocupa com o mundo em que se arrastam as feras. Irresistível!
Isto mesmo! “Veta, Dilma!” Expulsa, presidente, para a periferia das cidades milhares de famílias de pequenos agricultores! Não frustra, grande líder, as aspirações ecológicas dessa gente justa!
Como encerro este texto? Assim: “Vai estudar, Camila!” A beleza, como lamentou Cecília Meireles num poema, se extingue, e as pessoas sobrevivem a ela. Já o que se aprende se leva até o fim.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Ainda vai aparecer. Estou certo.

Sonho com o dia em que aparecer um vídeo, gravado por um grande empresário do Rio de Janeiro, guardado com IMENSO CARINHO pelo mesmo, onde aparec e Cabral, nestas situações de que eLLe gosta de se apresentar, como nas fotos divulgadas por Garotinho, onde eLLe diz que se for reeleito colocaria de vez seu boi na sombra, saboreando um charutaço NÃO CUBANO. Daqueles que se encontra normalmente em favelas onde existe uma UPP.
Por isso, vai aqui o meu incentivo:

DIVULGA MAIS GAROTINHO!
Wilson Carlos olha para a câmera no janta com Cavendish; ao lado ele se diverte na "Gangue dos Guardanapos" com o dono da Delta e o secretário Sérgio Côrtes
Wilson Carlos olha para a câmera no janta com Cavendish; ao lado ele se diverte na "Gangue dos Guardanapos" com o dono da Delta e o secretário Sérgio Côrtes

A Operação Castelo de Areia é um dos maiores mistérios da corrupção brasileira e envolveu a construtora Camargo Corrêa. O grande advogado e ex-ministro de Lula, Márcio Thomaz Bastos (sempre ele), conseguiu uma liminar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para trancar a ação, prevendo o tsunami que atingiria vários governos estaduais e o próprio governo federal, mas documentos da Polícia Federal que estão em meu poder e que vocês verão parte agora, mostram que o secretário de Governo de Cabral, Wilson Carlos recebeu o equivalente a 5% dos R$ 40 milhões que a construtora acertou com Estado.

Documentos da Polícia Federal
Documentos da Polícia Federal

Para facilitar a compreensão por conta da obra do metrô, o governo do Estado pagou R$ 40 milhões de um acerto de contas com a Camargo Corrêa em 12 parcelas. E nos documentos apreendidos pela Polícia Federal no escritório do doleiro Kurt Paul Pickel estavam as anotações escritas por ele de próprio punho fazendo menção à comissão de 5% que era repassada a Wilson Carlos. Mas vejam o que diz o relatório da Polícia Federal:

Relatório da Polícia Federal
Relatório da Polícia Federal

Mas agora vem uma situação muito interessante. Quem é Carlos Emanuel de Carvalho Miranda? Trata-se de um antigo colaborador de Sérgio Cabral nomeado por ele na Assembléia Legislativa do Rio. Ele era incumbido de apanhar o dinheiro das mãos do doleiro e entregar a Wilson Carlos para repassar ao governador Sérgio Cabral.
 
A esquadra de Cabral vai afundar.
 Anotem:

DEMÓSTENES NÃO CAIRÁ SOZINHO.
CAVENDISH TAMBÉM NÃO.
Enquanto os dois tomam banho de pimenta malagueta, Cachoeira manda recados.
Se dois dos tres decidirem abrir o bico, será creiada uma nova espécie de Cachoeira:
A de cabeças coroadas da república. 

Do site do UCHO. 
 Escândalo envolvendo contraventor goiano levou muitas autoridades do governo ao silêncio obsequioso Mudez estranha – Há na Esplanada dos Ministérios um clima de tensão, em decorrência do escândalo de Carlinhos Cachoeira, que parece ter afetado algumas autoridades de primeira grandeza. O grande motivo para essa inquietude repousa sobre informações, ainda não confirmadas, que vazam do inquérito que resultou na Operação Monte Carlo e circundam o submundo do escândalo.
Sob o temor de que algum colaborador do atual governo, da presidente Dilma Rousseff, tenha mantido qualquer tipo de contato com o contraventor goiano, a ordem é para que esses graduados apareçam o menos possível, pois a usina de maldades e ilações está trabalhando a todo vapor.
Com gravações de áudio e vídeo em quantidade capaz de derrubar a República, Carlinhos Cachoeira vem enviando mensagens cifradas a diversas instâncias do poder. Do Executivo ao Legislativo, passando pelo Judiciário, muitos dos integrantes desses três Poderes já sentiram a terra tremer, mesmo que por alguns instantes.
O problema é que ficar no esconderijo suscita polêmicas e desconfianças. Ex-articulador do governo Lula, frequentador assíduo do staff da campanha de Dilma Rousseff e atual ministro da Saúde, o petista Alexandre Padilha simplesmente saiu de cena. A um dia do início da campanha nacional de vacinação contra a gripe, Padilha não deu o ar da graça. Só falta o ministro da Saúde ter sido infectado pela mais nova virose do mundo político verde-louro, a Cachoeirite. Conjecturas à parte, a mudez de muitos é no mínimo estranha.
DO GENTE DECENTE

Capa da VEJA deste fim de semana...



Marco regulatório da comunicação deve entrar em pauta, diz Rui Falcão

Para presidente do PT, a mídia 'contrasta com o nosso governo desde a subida do Lula'
Guilherme Waltenberg
e Daiene Cardoso
Agência Estado
SÃO PAULO - Depois de deflagrar a cruzada contra o sistema financeiro privado e a cobrança de juros elevados no País, o governo da presidente Dilma Rousseff poderá colocar em discussão o polêmico tema do marco regulatório da comunicação. A informação foi dada nesta sexta-feira, 4, pelo presidente nacional do PT, Rui Falcão, durante discurso em evento sobre estratégia eleitoral do PT nesta campanha municipal, em Embu das Artes, São Paulo.
"Este é um governo que tem compromisso com o povo e que tem coragem para peitar um dos maiores conglomerados, dos mais poderosos do País, que é o sistema financeiro e bancário.
E se prepara agora para um segundo grande desafio, que iremos nos deparar na campanha eleitoral, que é a apresentação para consulta pública do marco regulatório da comunicação",
disse o dirigente petista em seu pronunciamento.

Segundo Falcão, "a mídia é um poder que está conjugado ao sistema bancário e financeiro".
No discurso, ele frisou: "(A mídia) É um poder que contrasta com o nosso governo desde a subida do (ex-presidente) Lula, e não contrasta só com o projeto político e econômico.
Contrasta com o atual preconceito, ao fazer uma campanha fundamentalista como foi a campanha contra a companheira Dilma (nas eleições presidenciais de 2010) que saiu dos temas que interessavam ao país para recuar no obscurantismo, na campanha de reforço da direita que hoje está sendo exposta aí, inclusive agora, provavelmente nas próximas duas semanas com a nomeação dos sete nomes da Comissão da Verdade que vai passar a limpo essa chaga histórica que nós vivemos."
E continuou: "(A mídia) produz matérias e comentários não para polarizar o País, mas para atacar o PT e nossas lideranças."

"O poder da mídia, esse poder nós temos de enfrentar.
"

A presidente Dilma Rousseff herdou do governo Lula o anteprojeto de criação do marco regulatório das comunicações, elaborado pelo então ministro da Secretaria de Comunicação Social Franklin Martins, e apresentado durante a Conferência Nacional de Comunicação (CONFECOM), em 2010, determinando "criação de instrumentos de controle público e social" da mídia.
Em razão da polêmica que o tema gerou, Dilma determinou que o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, fizesse um pente-fino no texto para evitar tópicos que possam indicar censura ou controle de conteúdo.
Cachoeira.
O dirigente petista afirmou que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira deverá ter também como alvo paralelo (de investigação) o trabalho da imprensa.
"Essa CPI vai desvendar também quais são os caminhos de ligação com esses contraventores nos setores da mídia brasileira",
disse.
Ao falar das relações entre o contraventor Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), apontadas no vazamento da investigação da Operação Monte Carlo, Falcão criticou: "Esse fariseu, que é o senador Demóstenes Torres, é apresentado pela imprensa como sem partido, mas vamos nos lembrar sempre que até um mês atrás ele era senador do DEM."
Segundo Falcão, a redução no rendimento da poupança, anunciado na quinta-feira, 3, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a declaração da presidente Dilma em rede nacional no feriado do Dia do Trabalho, na última terça-feira, afirmando ser "inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com os juros mais altos do mundo", mostram o estilo do governo.
"É inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com os juros mais altos do mundo", disse o presidente nacional do PT.

DO R.DEMOCRATICA