domingo, 16 de novembro de 2014

UM VÍDEO DE 6 MINUTOS COMPROVA A EXTRAORDINÁRIA MARCHA ANTI-PT QUE ACONTECEU EM SÃO PAULO. REDES SOCIAIS E BLOGS INDEPENDENTES JÁ FAZEM UM APRECIÁVEL CONTRAPONTO COM A GRANDE MÍDIA.



Este vídeo tem a duração de 6 minutos e ainda está longe de abarcar o tamanho da Manifestação Contra o PT que ocorreu neste sábado, 15 de Novembro, em São Paulo.
O que se pode notar é que além de protestar contra o turbilhão de roubalheiras promovidas pelo governo do PT, os manifestantes demonstraram alto nível de politização, centrando-se no repúdio ao PT pela ameaça que representa esse partido comunista bolivariano à democracia e à liberdade.
Trata-se como se pode constatar que foi uma manifestação grandiosa, pacífica e ordeira. Além disso não contou com apoio de partidos políticos, não há por trás da iniciativa nenhum "movimento social" com financiamento público, como ocorre no âmbito do PT que controla uma miríade de movimentos e ONGs, todos eles mamando nas tetas governamentais.
Outro dado importe refere-se ao fato de que essa mega-manifestação foi convocada exclusivamente por meio das redes sociais e de alguns blogs independentes que não estão alojados em nenhum portal da grande mídia.
Aliás, os jornalões e grandes redes de televisão quando não ignoraram a convocação que corria célere pelas redes sociais, tentaram minimizá-la reduzindo o noticiário para, como se diz no jargão de redação, ao rodapé. Aliás, fizeram de tudo para diminuir a primeira manifestação que aconteceu no dia 1º deste mês. As exceções são mínimas. Aliás, na passeata do dia 1º, os jornalões como a Folha de S. Paulo arranjaram no mesmo dia uma diminuta manifestação petista para poder dividir a manchete.
É verdade que a grande imprensa reúne os veículos de mídia que formam a opinião pública por meio do jornalismo profissional e adequada estrutura para cobertura bem como importante investimento econômico. Tanto é que dentre as faixas erguidas pelos manifestas estava uma consagrada à defesa da liberdade de imprensa, ao denunciar a tentativa do governo do PT e "controlar a mídia".
Todavia, a maioria das redações dos grandes veículos de comunicação continua sob o controle de jornalistas esquerdistas de todos os matizes e sobretudo militantes do próprio PT. Exemplo mais bem acabado disso se reflete na linha editorial da Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e os veículos de mídia da Rede Globo, para citar os mais importantes. Escapa a revista Veja. Por isso mesmo o prédio do Grupo Abril que abriga a redação da revista, foi atacado por um bando de vândalos comunistas na véspera do pleito eleitoral do segundo turno.
Entretanto, o fato dessa extraordinária manifestação que ocorreu em São Paulo e em outras capitais e cidades do Brasil neste sábado no mesmo horário, refletem uma nova realidade no mundo da comunicação de massa imposta pela internet, sobretudo as redes sociais e o jornalismo profissional independente por meio dos blogs, como este modesto espaço de análises e notícias.
Isto não quer dizer que a internet, as redes sociais e pequenos blogs podem substituir os grandes veículos de comunicação. Não podem. Todavia já conseguem fazer um contraponto importante e levar milhares de pessoas às ruas em mega-manifestações, ao mesmo tempo em que influem de forma importante no contexto analítico dos fatos ao fornecer aos leitores uma visão contraposta ao domínio da visão marxista predominante no conjunto dos grandes veículos de comunicação.
Pode-se, assim, tipificar as redes sociais e blogs de jornalistas profissionais independentes como uma espécie de "imprensa alternativa", porém comprometida com a democracia e a liberdade, sobretudo a liberdade individual que o esquerdismo extra-radical do século XXI deseja imolar no altar diabólico daquilo que é designado como "nova ordem mundial".
Oxalá os grandes jornais e redes de televisão dedicassem a esse movimento pacífico e democrático que se agiganta no Brasil e em toda a América Latina o generoso espaço que dispensaram à "chamada primavera árabe", que desejava e ainda deseja, transformar todos os países do Oriente Médio em ditaduras islâmicas. Ou ainda, concedessem à luta democrática e libertária que se levanta no Brasil agora o mesmo espaço que rendem à degola de inocentes pelos tarados islâmicos. Sim, porque o noticiário e análises formuladas pelo jornalismo 'companheiro' é incapaz de emitir qualquer tipo de censura aos psicopatas de turbante. E, por fim, oxalá que os jornalistas da nossa grande mídia conferissem às manifestações que neste sábado sacudiram o Brasil o mesmo espaço que abriram aos black blocs mascarados do PT e seus satélites ou ainda aos criminosos invasores da propriedade privada liderados por um colunista da Folha de S. Paulo.
Apesar dos pesares as coisas começaram a acontecer. E as coisas são boas, porque são civilizadas, dentro da lei e da ordem. Quanto mais a grande mídia tentar desfazer e minimizar esses fatos mais pessoas deixarão de comprar jornais e ligar suas televisões. Aliás isto está acontecendo de norte a sul do Brasil. O comportamento dos jornalistas desses veículos é algo surrealista, haja vista que essas manifestações anti-PT têm entre as suas bandeiras justamente a liberdade de imprensa que o PT deseja sepultar, sob o eufemismo de "controle social da mídia! - DO ALUIZIOAMORIM

DEPOIMENTO: "O QUE EU VI HOJE, 15 DE NOVEMBRO DE 2014, NA AVENIDA PAULISTA EM SÃO PAULO".



O texto que segue o vídeo acima são de autoria de Fábio Pegrucci, 48 anos de idade, um microempresário paulistano que segue este blog pelo Twitter. Trata-se de um relato do que ele viu na av. Paulista neste sábado e que está postado na sua página do Facebook. Fábio me autorizou a postar aqui no blog. Leiam que vale a pena:

O que eu vi hoje, 15 de Novembro de 2014, na Avenida Paulista:
vi que, no momento de maior concentração, as duas pistas da Avenida Paulista, do MASP até o prédio da Gazeta estavam totalmente tomadas;
vi e acompanhei grande parte dessa multidão descendo a Av. Brigadeiro Luís Antônio, sentido Centro, crescendo ao longo do percurso e tomando pelo menos quatro quadras;
vi inúmeros idosos (inclusive cadeirantes e gente usando bengala), muitos casais (inclusive gays), famílias com crianças, carrinhos de bebê;
vi o comércio todo ABERTO, sem nenhum receio (lojas, farmácias, bancas de jornal, bares e restaurantes), como fosse um sábado qualquer;
vi policiais em grande número acompanhando todo percurso (PMs a pé, motos da Rocam, viaturas da Força Tática), numa tranquilidade inenarrável: os PMs caminhavam sorrindo e conversando entre eles;
vi vários cartazes pedindo IMPRENSA LIVRE, muitos fazendo referência ao Foro de São Paulo, uma faixa enorme com os dizeres "Menos Estado, Mais Cidadania" e inúmeros mencionando a corrupção no governo e a possível fraude nas eleições.
O clima no evento era de PASSEIO. Não havia tensão alguma. Todo mundo RIA. As pessoas dos prédios aplaudiam.
Dos coros, o mais popular e repetido foi "Lula, cachaceiro, devolve o meu dinheiro".
Uma pessoa (só UMA) desfraldou uma bandeirinha vermelha do PT de uma janela: foi obviamente vaiada, ridicularizada e ouviu um corinho em sua homenagem (foi o momento mais hilário da tarde).
Não vi NENHUM cartaz ou faixa pedindo intervenção militar ou algo do gênero: dizem que havia, eu não vi.
Também não vi ou ouvi NENHUMA manifestação em FAVOR de políticos, nem mesmo ao senador Aécio Neves. Só vi dois políticos presentes ao ato: o deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro (PSC) e o senador por São Paulo, Aloysio Nunes (PSDB), aliás, uma grata surpresa.
Não vi nenhuma bandeira, faixa ou camiseta na cor vermelha; mas vi um MAR de verde, amarelo e azul.
Não presenciei nenhuma briga ou mero desentendimento que fosse. Nada foi quebrado, pichado, vandalizado; NADA. Quando voltei à Paulista, pouco mais de uma hora depois, após ter descido parte da Brigadeiro, nada indicava que uma multidão passara por ali: estava tudo de volta à normalidade, o trânsito fluindo, as calçadas limpas.
Eu vi a manifestação LIMPA e ORDEIRA, de pelo menos 50 mil pessoas, entre as quais, muitas, certamente a maioria, que recém acordaram para real situação política do país e que parecem DETERMINADAS a não se calarem.
Poderia ter sido melhor, mais organizado? Óbvio que sim. Mas, em se tratando de uma manifestação sem apoio de nenhum partido político e de nenhuma instituição, que sequer tinha uma liderança definida, o que presenciei foi extraordinário.
Agora, você, que não teve a oportunidade de estar lá, por favor, compare esta narrativa com as matérias publicadas nos principais portais de internet.
Você é inteligente.
Saberá tirar suas conclusões.
(E, se julgarem que este relato é honesto, por favor, compartilhem)
DO ALUIZIOAMORIM

Em entrevista abilolada, Dilma esquece o impeachmente de Collor, o Mensalão e diz que Petrolão é o primeiro escândalo de corrupção investigado no Brasil. Sabe de nada, culpada!

Abaixo, as frases proferidas por Dilma Rousseff na entrevista dada em Brisbane, Austrália, onde participa de reunião dos países do G-20, com comentários do Blog. O Petrolão chega cada vez mais perto das digitais de Dilma Rousseff. É só as investigações avançarem e o Congresso Nacional cumprir o seu papel. As frases de Dilma estão em itálico. As observações do Blog em negrito.
- Eu acho, de fato, que isso pode mudar o país para sempre. Em que sentido ? No sentido de que se vai acabar com a impunidade. Este é, para mim, a caracteriítica principal desta investigação. 
A presidente, cinicamente, passa por cima do Mensalão, o primeiro escândalo inteiramente produzido pelo PT, dentro do primeiro mandato de Lula. A impunidade acabou com a condenação da alta cúpula do partido da presidente. E com a sua prisão, mesmo que o governo tenha feito de tudo para impedir o seu julgamento, durante sete anos. E, não mais conseguindo, fez indicações ao STF de ministros alinhados com o governo, que reduziram a pena dos condenados, em vergonhosa revisão da sentença proferida. Ali o Brasil mudou para sempre. E vai continuar mudando porque o povo não aguenta mais, o povo esta começando a ir às ruas. 
- O Brasil não se abala por um escândalo
Um escândalo da proporção do que ocorre dentro da Petrobras não abala o país porque as pessoas humildes, a quem a presidente mentiu como nunca para se eleger em 2010, usando, segundo denúncias do principal delator do esquema criminoso, não conseguem fazer compreender a extensão dos danos ao país. Não é apenas o dinheiro roubado pelo PT. É o seu uso nefasto, comprando parlamentares para que eles aprovem projetos que visam apenas mais lucros para poucos e mais propinas para corruptos. Apenas o dinheiro roubado na Petrobras, estimado em bilhões, pagaria 10% a mais para a Bolsa Família, durante toda a sua existência. A frase da presidente, ao relativizar a roubalheira, é uma ofensa ao país.
- Não acho que nem a Petrobras, nem todas as empreiteiras…não dá para demonizar todas as empreiteiras desse país. São grandes empresas e se a,b, c ou d praticaram malfeitos, atos de corrupção, ou de corromper, eles pagarão por isso. 
Quanto cinismo! Estas empreiteiras, cujos donos estão presos, respondem por no mínimo 50% das obras do PAC . Certamente, mobilizam mais de R$ 200 bilhões em contratos com os cofres públicos. E em todas elas existe sobrepreço e esquemas criminosos de desvio de dinheiro do contribuinte. Basta que a presidente leia os relatórios do TCU e as constantes denúncias da CGU. O que ela deveria dizer é que o seu partido, o PT, empurrou o grupo das maiores empreiteiras para um esquema de corrupção onde a única escolha era pagar ou quebrar.
- Não tem como fazer isso. Não se pode achar que todo mundo cometeu delito. Isso não ocorre. Não é assim que a Justiça age. Para achar que alguém cometeu delito tem que ter indícios. Não vou sair por aí procurando todas as empresas.
Como assim? A presidente da República não  quer investigar todas as empresas? Por quê? A Polícia Federal e o Ministério Público, tampouco o juiz Sérgio Moro, encarregado do caso, não estão perseguindo ninguém. Estão juntando provas fornecidas pelos acusados. O que a presidente da República está sugerindo? Que a investigação não pegue todos os culpados? Está com medo que a lama suba, definitivamente, a rampa do Palácio do Planalto?
- E talvez sejam esses escândalos que não foram investigados que são responsáveis pelo que aconteceu na Petrobras.  
Não cola mais este discurso de dizer que outros não investigaram. Todos estes escândalos ocorreram dentro de governos do PT. Todas as obras são petistas e carregam a estrela vermelha do partido dos trambiqueiros e ladrões dos cofres públicos.Refinaria Abreu e Lima, obra de Lula e Chávez, Comperj, obra de Lula. Gasodutos, refinarias, usinas. Todos estes escândalos que deram mais de R$ 10 bilhões de prejuízo apurado até agora tiveram, além de tudo, a assinatura de Dilma Rousseff. Como Ministra das Minas e Energia. Como presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Como ministra da Casa Civil. E como presidente da República. Não existe maior responsável, seja por envolvimento direto, seja por omissão, seja por incompetência, ninguém mais culpado do que Dilma Rousseff por toda esta roubalheira da Petrobras. É isto que deve ser apurado, doa a quem doer.
- Eu acho que mudará para sempre as relações entre a sociedade, o estado e as empresas privadas. O fato de nós, neste momento, estamos vendo isso investigado de forma absolutamente aberta é um diferencial imenso.
Não tem diferencial nenhum, presidente. O escândalo tomou proporções tão gritantes que é impossível escondê-lo. O governo bem que está tentando. Acabou com a CPI do Senado. Está boicotando de todas as formas a CPMI do Congresso. O Ministro da Justiça está ameaçando os delegados da Polícia Federal que estão conduzindo as investigações. O Procurador Geral da República está sendo nitidamente pressionado. O ministro do STF que está com o caso é um indicado pelo PT e sabe-se lá o quanto não estará sendo cerceado. Mesmo com tudo isso a imprensa, que a presidente e seu partido querem calar, tem revelado tudo, deixando o país estupefato com tamanha roubalheira na maior empresa do país.
- Quem praticou atos ilícitos vai ter que ser punido.
Sim, inclusive a presidente da República, em ficando provado que efetivamente sabia do que acontecia dentro da empresa onde ela sempre comandou desde o primeiro dia que o PT podre e corrupto subiu a rampa do Palácio do Planalto.
- Você não vai acreditar, não é, que nós tivemos (agora) o primeiro escândalo da nossa história. Nós tivemos o primeiro escândalo de nossa história investigado. Há aí uma diferença substantiva. 
Não, presidente. Nós tivemos o impeachment do Collor. E ao que tudo indica, poderemos o impeachment de um outro presidente. 
- É uma investigação que vai necessariamente colocar à luz todos os processo de corrupção, inclusive de uso internacional de algumas atividades. Isso ela vai.  
Já colocou, presidente. Um auditoria internacional não aceitou referendar o balanço da maior empresa brasileira, tendo em vista as fraudes contábeis. A entidade de proteção aos acionistas nos Estados Unidos da América colocou a Petrobras debaixo de pesada investigação, com tremendos reflexos no valor de mercado da empresa. Na Holanda, o Ministério Público já declarou que houve pagamento de milhões em propinas para a Petrobras. Se houvesse Justiça na Argentina, Bolívia, Venezuela, Angola e outros paisecos onde a Petrobras enterrou dinheiro, aí sim, teríamos o quadro completo da organização criminosa que o PT montou dentro da nossa jóia da coroa, da nossa maior empresa, do orgulho de todos os brasileiros.
- Não é monopólio da Petrobras ter processos de corrupção
Não é mesmo. Também tem escândalo na Eletrobras. Também tem escândalo em Furnas. Também tem escândalos nos Correios. Realmente, presidente, o PT conseguiu acabar com o monopólio da corrupção. Ela está socializada dentro de todas as empresas públicas do país, em nome de um projeto de poder.
- Nem todos, aliás, a maioria absoluta, quase, dos membros da Petrobras, não é corrupta. Agora, tem pessoas que praticaram atos de corrupção dentro da Petrobras. Mas não se pode pegar a Petrobras e condenar a empresa. O que temos que condenar são pessoas. Pessoas dos dois lados : corruptos e corruptores.  
Ninguém está condenando a Petrobras. Todos querem proteger o patrimônio da empresa expulsando os corruptos do PT lá de dentro. De lá para a cadeia.  O que a presidente deveria fazer é demitir toda a diretoria, colocar lá dentro uma equipe de investigação independente para estourar aquela caixa preta e sanear a empresa. Não vai fazer porque vai sobrar para ela. Ela, Dilma Rousseff, a que participou de tudo durante todos estes escândalos.
- Você há de convir que essa questão da Petrobras já tem um certo tempo. Então, nada disso é tão estranho para nós. Nós não sabíamos as pessoas concretas. Mas a investigação nós sabemos dela. Nós temos conhecimento da investigação. 
A presidente deveria parar de mentir diante dos fatos. As "pessoas concretas" são muito conhecidas, pois ela, Dilma Rousseff, negocia cada cargo dentro da máquina pública diretamente com os donos dos partidos. Sabe muito bem quem indicou e para que indicou. Ela que compra, como última palavra, esta base podre e nojenta que sustenta o seu governo. Que a presidente não se faça de tonta e abilolada. As suas digitais estão cada vez mais aparentes e escancaradas na roubalheira da Petrobras. E o impeachment não é mais apenas uma remota possibilidade. Ele fica cada vez mais concreto, pois donos de empreiteiras vão dar o nome de cada político. E cada político vai dar o nome de quem assinou embaixo autorizando o roubo. 
DO CELEAKS-COTURNONOTURNO

Os companheiros privatizaram a verdade - GUILHERME FIUZA

REVISTA ÉPOCA 
A EDUCAÇÃO BRASILEIRA ESTÁ EMPESTEADA DO VÍRUS IDEOLÓGICO QUE PROSTITUI A VERDADE

Teste de história para o 3" ano do ensino médio, numa escola particular do Rio de Janeiro bem colocada no ranking acadêmico:
"O presidente eleito (FHC) governou o Brasil por dois mandatos, iniciando a consolidação da política neoliberal no país, principiada pelos presidentes Collor e Itamar Franco. Sobre os dois mandatos (1995-2002), pode-se afirmar que se caracterizam:
e) pelo limitado crescimento econômico; privatização das empresas estatais; diminuição do tamanho do Estado; e apagão energético, que levou ao racionamento e ao aumento do custo da energia.
A alternativa "e", acima, é a resposta correta, segundo o professor que aplicou o teste. As quatro alternativas erradas são recheadas de bondades sociais, naturalmente identificadas pelos isentos elaboradores do teste com os governos do PT - muito distantes das maldades neoliberais de FHC. É muito grave o que acontece no Brasil. Um arrastão que mistura má-fé e credulidade empreende uma lavagem cerebral no país.
Vamos repetir o termo, para destacá-lo da frase anterior, que ficou um pouco longa: lavagem cerebral.
O exemplo acima é um retrato triste, vergonhoso, do que se passa nas bases da civilização brasileira. A transmissão do conhecimento no Brasil está empesteada pelo vírus ideológico - aquele que sabota a cultura e prostitui a verdade. Nada, absolutamente nada, pode ser mais grave para uma civilização. A quebra da confiança no saber destrói uma sociedade. Quando os monstros nazistas e comunistas foram pegos na mentira, o flagelo social já estava consumado - com a complacência da coletividade.
O PT caminha para 16 anos no poder. Engana-se quem vê inflação e recessão como os piores produtos de uma gestão desonesta. O pior produto é o envenenamento das instituições - gradual, sorrateiro, letal. O brasileiro, esse ser dócil, acha que o julgamento do mensalão foi um filme de época. Recusa-se a perceber que aquele golpe (submeter o patrimônio público a interesses partidários) se aprofunda há 12 anos. O PT montou uma diretoria na Petrobras para a sucção bilionária do dinheiro do contribuinte. Qual é o grande escudo para mais esse assalto?
É a lavagem cerebral. O Brasil engole o assalto petista porque está embriagado dos clichês de bondade, associados aos heróis da vagabundagem. Eles são administrativamente desastrosos e contam com grande elenco de pilantras condenados, mas pelo menos não são "neoliberais de direita". É esse o truque tosco do teste escolar aqui citado.
O que é uma "política neoliberal", prezados mestres da panfletagem? Por acaso vocês se referem à abertura econômica do país, com o avanço de prosperidade dela advindo? Claro que não. Vocês citaram "neoliberal" como um palavrão, cuspido pelo filho do Brasil num desses palanques em que ele mora. Vocês não têm nem uma pontinha de vergonha de resumir os anos FHC a um "limitado crescimento econômico" - tendo sido esse o governo que deu ao Brasil uma moeda de verdade?
Não, Ok. Vocês não têm vergonha de nada. Nem de escrever que, nesse período, se deu "a privatização das empresas estatais". Como assim? Todas? Acrescentem ao menos: com exceção de empresas como Petrobras, Correios e Banco do Brasil, que permaneceram públicas para que os companheiros pudessem fazer nelas seus negócios privados. Vocês também poderiam, prezados mestres da educação brasileira, escrever que FHC privatizou a telefonia agonizante e, assim, melhorou a vida dos pobres. Não, desculpem: os pobres pertencem a vocês, e a seus patrões petistas. "Privatização das empresas estatais" - mais um palavrão ideológico, cuspido nos ouvidos de estudantes adolescentes. Prezados professores: vocês são uns covardes.
Nem merece retificação a referência ao "apagão" - que só aconteceu nas suas mentes obscuras. O que vocês devem admirar é a mentira progressista das tarifas de energia e gasolina, que finge dar ao consumidor o que rouba do contribuinte. Ou os truques da contabilidade criativa e do adestramento de dados no Ipea e no IBGE.
O país é hoje comido por dentro. Só passará no vestibular se responder a uma questão, antes de qualquer outra: Dilma sabia ou não sabia do petrolão? Tapem os ouvidos, prezados lavadores de cérebros.
 

Petrolão é só a ponta do iceberg. O petismo é insaciável.

Com o aprofundamento das investigações, mais escândalos virão à tona. O PT não é um partido: é um covil de criminosos. A roubalheira está em todas as instituições em que há membros dessa seita. Editorial do Estadão chama atenção, uma vez mais, para o crime de responsabilidade de Lula e Dilma: 
Quando começou a vir à luz o conteúdo das investigações da Operação Lava Jato, lançada pela Polícia Federal (PF) em março deste ano para apurar a corrupção dentro da Petrobrás, houve quem previsse que a dimensão dessa encrenca poderia comprometer a realização das eleições presidenciais. Esse vaticínio catastrófico era obviamente exagerado. Mas os acontecimentos dos últimos dias revelam que esse escândalo sem precedentes não apenas compromete indelevelmente a imagem da maior empresa brasileira e da cúpula do partido que controla o governo federal há 12 anos - inclusive o ex-presidente Lula e a presidente reeleita Dilma Rousseff, como mostramos em editorial de sexta-feira -, mas pode ser só a ponta de um gigantesco iceberg.
Para ficar apenas nos acontecimentos mais importantes dessa semana: a empresa holandesa SBM Offshore, fornecedora da Petrobrás, fez um acordo com o Ministério Público de seu país pelo qual pagará US$ 240 milhões em multas e ressarcimentos para evitar processo judicial por ter feito "pagamentos indevidos" para obter contratos no Brasil e em outros dois países. No Brasil, a CGU iniciou investigações sobre as suspeitas de que cerca de 20 funcionários da Petrobrás teriam aceitado suborno da empresa holandesa.
Na quinta-feira, a auditoria PricewaterhouseCoopers anunciou que não vai assinar o balanço contábil do terceiro trimestre da Petrobrás - cuja divulgação foi por essa razão adiada - enquanto não conhecer as conclusões das investigações internas da empresa sobre o escândalo, por temer o impacto do desvio de recursos sobre os ativos da petroleira. Trata-se de uma precaução raramente adotada por firmas de auditoria - o que demonstra a gravidade da situação da Petrobrás.
Na sexta-feira, a Operação Lava Jato iniciou nova fase, colocando 300 policiais em ação em cinco Estados - São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco e Minas Gerais - mais o Distrito Federal, para cumprir 85 mandados de prisão ou de busca contra executivos de empreiteiras e outros investigados por crimes de organização criminosa, formação de cartel, corrupção, fraude à Lei de Licitações e lavagem de dinheiro. Para começar, prenderam no Rio de Janeiro o ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque, indicado para o cargo por José Dirceu.
Enquanto isso, chega a cerca de uma dezena o número de investigados da Lava Jato que reivindicam o benefício da delação premiada, numa demonstração de que quem tem o rabo preso no escândalo já percebeu que a casa caiu e a melhor opção é entregar os anéis para salvar os dedos, como já fizeram o ex-diretor Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef.
Diante das surpreendentes proporções do esquema de corrupção armado dentro da maior estatal brasileira com o objetivo de carrear recursos para o PT e seus aliados, não surpreende que os dois presidentes da República no poder durante o período em que toda essa lambança foi praticada soubessem perfeitamente o que estava ocorrendo. Em 2010 - Lula presidente e Dilma chefe da Casa Civil -, o Palácio do Planalto, por meio de veto aos dispositivos da lei orçamentária que bloqueavam os recursos, liberou mais de R$ 13 bilhões para o pagamento de quatro contratos de obras da Petrobrás, inclusive R$ 6,1 bilhões para a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. O TCU havia chegado à conclusão de que esses custos estavam superfaturados, mas Lula e Dilma entenderam que era preferível tocar as obras. Só essa decisão comprova a responsabilidade desses políticos por um escândalo que deixa o Caso Collor no chinelo.
De fato, está registrada no Diário Oficial da União a prova documental da conivência de dois presidentes da República com a corrupção na Petrobrás. É um escândalo de dimensões mastodônticas que envolve todas as diretorias operacionais da estatal, dezenas de executivos de empreiteiras e outro tanto de políticos de praticamente todos os partidos mais importantes da base governista no desvio de recursos estimados em pelo menos uma dezena de bilhões de reais.
Somente alguém extremamente ingênuo, coisa que Lula definitivamente não é, poderia ignorar de boa-fé o que se passava sob suas barbas. Já Dilma Rousseff de tudo participou, como ministra de Minas e Energia e da Casa Civil e, depois, como presidente da República.
Devem, todos os envolvidos no escândalo, pagar pelo que fizeram - ou não fizeram.
DO OLANDOTAMBOSI

Delatores falam em propina de R$ 200 mi a PT e PMDB


Operadores dos dois principais partidos do governo teriam recebido ao menos R$ 200 milhões em propinas na Petrobras para viabilizar contratos com empreiteiras.
Renato Duque
Fábio Fabrini e Andreza Matais
 O Estado de S. Paulo
Conforme delatores do esquema de corrupção na estatal, os pagamentos foram feitos ao ex-diretor de Serviços Renato Duque, apontado como integrante do esquema do PT que teria como operador o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, e a Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontado pela Polícia Federal como lobista do PMDB, que indicou Nestor Cerveró para a diretoria da Petrobras.
Detalhes sobre o pagamento de suborno, que seria uma pre-condição para obter obras na companhia petrolífera, foram revelados aos investigadores da Operação Lava Jato pelos executivos Júlio Camargo e Augusto Ribeiro, da Toyo Setal, em troca de eventual redução de pena.
Nos depoimentos, eles revelam os valores e as empresas usadas para o repasse do dinheiro aos dois investigados.
O relato do delator deu base à sétima fase da Lava Jato, batizada de "Juízo Final", deflagrada sexta-feira, quando a cúpula das maiores empreiteiras do País e o ex-diretor de Serviços e Engenharia da Petrobras Renato Duque, indicado pelo PT, foram presos.
Fernando Baiano está foragido e teve o nome incluído na lista de procurados da Interpol.
Conforme as investigações, os fornecedores da Petrobras pagavam aos supostos operadores até 3% de propina para conseguir contratos superfaturados, mediante fraude a licitações. Parte desses recursos seria repassada aos partidos da base aliada do governo.
Segundo os depoimentos, Fernando Baiano recebeu ao menos US$ 40 milhões (R$ 104 milhões) para viabilizar o fornecimento de sondas de perfuração. A negociação foi feita com a Diretoria Internacional da Petrobras, sob o comando do ex-diretor Nestor Cerveró. O lobista teria influência na área.
Outros R$ 95 milhões teriam sido pagos a Duque e um de seus subordinados na estatal, o então gerente Pedro Barusco, para que "arranjassem" contratos para construtoras em ao menos cinco grandes obras.
Segundo as investigações, as propinas eram pagas pelas empresas Treviso, Auguri e Piemonte, de Júlio Camargo, contratadas pelas empreiteiras como intermediárias junto à Petrobras. Parte da comissão recebida por elas era transferida a Duque e Soares, conforme os depoimentos feitos na delação.
À força-tarefa encarregada das investigações, Camargo disse que o grosso dos pagamentos a Duque foi feito no exterior, em contas indicadas por ele. Uma delas estava em nome da offshore Drenos, mantida no Banco Cramer, na Suíça. Segundo o executivo, também foi pago suborno em espécie, no Brasil, por meio de empresas controladas pelo doleiro Alberto Youssef, responsável por lavar dinheiro do esquema.
Autoridades suíças já informaram ao Brasil a apreensão de US$ 20 milhões em nome de Barusco.
Para direcionar à Camargo Corrêa uma obra de R$ 1 bilhão na refinaria paulista de Henrique Lage (Repav), Camargo diz ter pago R$ 6 milhões para Duque e Barusco, a maior parte no exterior. Segundo ele, Eduardo Leite, vice-presidente da empreiteira, sabia dos repasses ilegais.
Na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, o delator contou ter azeitado a contratação do Consórcio Interpar, formado pelas empresas SOG, Mendes Júnior e Skaska. "Houve solicitação de pagamento de vantagem indevida por Duque e Barusco do valor aproximado de R$ 12 milhões", declarou.
Na refinaria paranaense, Augusto Ribeiro disse que os valores pagos a Duque e Barusco pelo cartel de empreiteiras, chamado por ele de "clube", foi de R$ 50 milhões a R$ 60 milhões entre 2008 e 2011.
Segundo os executivos houve pagamento de propinas para a construção de gasodutos pela Toyo (Cabiúnas) e pela Camargo Correa (Urucu-Manaus). Nesses casos, a soma dos repasses seria de R$ 5 milhões.
A defesa de Renato Duque informou, por sua assessoria de imprensa, que as notícias sobre ilícitos cometidos na estatal, envolvendo o engenheiro, "são decorrentes de falsas delações premiadas e, até o momento, sem nenhuma prova".
Barusco não foi localizado.
O criminalista Mário de Oliveira Filho, que defende Fernando Baiano, repudia com veemência as suspeitas sobre seu cliente. "O sr. Fernando é representante no Brasil de duas empresas da Espanha, não é lobista, nunca foi operador do PMDB e não fez atos ilícitos."
15/11/2014-DO R.DEMOCRATICA