terça-feira, 7 de novembro de 2017

Luiz Carlos Prates e a disputa para uma cadeira no Senado Federal em 2018

  Ainda não há certeza, segundo Sheila Prates, filha de Luiz Carlos Prates, ainda essa semana teremos uma nota sobre a aceitação ou não do convite
Rodrigo André Pompermayer Chapecó - SC
Postada em 06/11/2017 ás 10h52 - atualizada em 06/11/2017 ás 11h07
Luiz Carlos Prates e a disputa para uma cadeira no Senado Federal em 2018
A segunda-feira(06) amanheceu com uma novidade que pode balançar o cenário político para as eleições que disputarão duas cadeiras no Senado Federal em 2018 . Prates entrando na corrida eleitoral deve se alinhar no páreo com nomes tradicionais da Política Catarinense.
A possibilidade do Jornalista Luiz Carlos Prates aceitar o convite no pleito ao Senado da Coordenação Estadual de Campanha do Pré Candidato a Presidente Jair Messias Bolsonaro do PSC-RJ é grande e poderemos ter novidades no decorrer da semana. O que fica sem definição é por qual legenda isso deve acontecer, tanto para Bolsonaro quanto para Prates caso aceite o convite, já que o PEN ainda não teve julgado pelo TSE o pedido de troca de nome para PATRIOTA. A “janela” para a troca de partidos abre em Março de 2018.
É evidente a semelhança no quesito de valores defendidos entre Prates e Bolsonaro, ambos são polêmicos e sem “papas na língua”, manifestam suas opiniões de forma contundente e direta aumentando as legiões de fãs e seguidores. Gaúcho de Nascimento, sua carreira profissional é dedicada ao jornalismo e iniciou na década de 60 no rádio como narrador esportivo. Atualmente é comentarista na emissora do SBT em Santa Catarina, além de palestrante.

Após salvar Temer, centrão quer ser centrãozão

Josias de Souza
Sejamos claros: O governo de Michel Temer mudou de patamar. Antes, o presidente era chantageado no escurinho. Hoje, a extorsão ocorre à luz do dia. O centrão deseja virar um centrãozão. O bloco que inclui partidos como PR, PP, PRB, PSC e um constrangedor etcétera exige que o presidente lhe entregue pelo menos dois dos quatro ministérios do PSDB. Temer faz beicinho. E seus pseudo-aliados ameaçam enviar ao freezer medidas provisórias e projetos relacionados ao ajuste fiscal.
Sejamos diretos: Temer não se recusa a pagar o preço por sua fragilidade. Apenas tenta adiar o resgate para o comecinho de abril. É quando, pela lei, os ministros-candidatos terão de deixar seus cargos. Mais de 15 trocarão a Esplanada pelos palanques. A rendição de Temer pareceria menos constrangedora. Mas o centrãozão já não se contenta com cheques pré-datados. Exige pagamento à vista.
Sejamos didáticos: o que está em jogo no momento não é a reforma da Previdência. Essa já foi para o saco, como se diz. Dono de algo em torno de 200 votos, o centrãzão sonega a Temer o apoio à aprovação do pacote de austeridade que inclui azedumes como o adiamento de reajustes salariais de servidores. Coisa indispensável para manter o déficit de 2018 nos já pornográficos R$ 159 bilhões. Após salvar o presidente de um par de investigações criminais, o rebotalho do Congresso exige nada menos do que dar as cartas.
Está em andamento o projeto centrãozão de Poder. Consiste em condicionar qualquer ideia de avanço à satisfação dos apetites do atraso. Vem sendo assim desde a redemocratização. A diferença é que a chantagem saiu do cantinho escuro. Agora, a coisa toda é feita na frente das crianças.

POLITICOS DE TERCEIRO MUNDO COM LORENA E RAFAELA


NÃO EXISTE INFLAÇÃO; EXISTE IMPOSTO! VEJA O QUE VOCÊ PAGA PRA SUSTENTAR ESSES SAFADOS

[14:30, 6/11/2017]: 06/11/2017 07:19:00 
Olha a inflação de 1.75 do governo .
Fonte: Banco Mundial
"O Brasil tem a maior carga tributária do mundo, para pagar a
MAIOR CORRUPÇÃO DO MUNDO"
Tributos no Brasil -  uma vergonha!!!
Medicamentos  36,00%
Luz                    45,81%
Telefone            47,87%
Gasolina            57,03%
Cigarro              81,68%
PRODUTOS ALIMENTÍCIOS BÁSICOS
Carne bovina       18,63%
Frango                 17,91%
Peixe                    18,02%
Sal                        29,48%
Trigo                    34,47%
Arroz                   18,00%
Óleo de soja        37,18%
Farinha               34,47%
Feijão                  18,00%
Açúcar                40,40%
Leite                    33,63%
Café                     36,52%
Macarrão            35,20%
Margarina          37,18%
Molho tomate     36,66%
Biscoito               38,50%
Chocolate            32,00%
Ovos                    21,79%
Frutas                  22,98%
Álcool                  43,28%
Detergente          40,50%
Sabão em pó       42,27%
Desinfetante        37,84%
Água sanitária    37,84%
Esponja de aço   44,35%
PRODUTOS BÁSICOS DE HIGIENE
Sabonete              42,00%
Xampu                 52,35%
Condicionador    47,01%
Desodorante        47,25%
Papel Higiênico   40,50%
Pasta de Dente    42,00%
MATERIAL ESCOLAR
Caneta                48,69%
Lápis                   36,19%
Borracha             44,39%
Estojo                  41,53%
Pastas plásticas  41,17%
Agenda                44,39%
Papel sulfite        38,97%
Livros                  13,18%
Papel                   38,97%
BEBIDAS
Refresco em pó    38,32%
Suco                      37,84%
Água                     45,11%
Cerveja                 56,00%
Cachaça                83,07%
Refrigerante         47,00%
Sapatos                 37,37%
Roupas                 37,84%
Computador        38,00%
Telefone Celular  41,00%
Ventilador            43,16%
Liquidificador      43,64%
Refrigerador        47,06%
Microondas          56,99%
Tijolo                    34,23%
Telha                     34,47%
Móveis                  37,56%
Tinta                     45,77%
Casa popular       49,02%
Mensalidade Escolar 37,68% (ISS DE 5%)
ALÉM DESTES IMPOSTOS, VOCÊ PAGA:
- DE 15% A 27,5% DO SEU SALÁRIO A TÍTULO DE IMPOSTO DE RENDA;
- PAGA O SEU PLANO DE SAÚDE,
- O COLÉGIO DOS SEUS FILHOS, 
- IPVA, 
- IPTU, 
- INSS,
- FGTS
- ETC.
DIVULGUE !
O Brasil precisa de atitude do povo!
Somos 208 milhões de Brasileiros....sendo sacaneados por 600 políticos de Brasília....
- Sem querer cortar seus próprios gastos e exagerados privilégios, o governo  repassa o alto custo da sua corrupção e incompetência para a população pagar........... e ainda afirma que não tem dinheiro!!
- Vai ficar parado?!
Esse Whatsapp é mais eficiente que canal de TV. Passe adiante...
-1 minuto para mudar o 🇧🇷 e defender a família de hoje e do futuro.

O IMPOSTO QUE VOCÊ PAGA, PAGA OS CORRUPTOS QUE VOCÊ VÊ...
DO ARI ZANELLA

ENQUANTO OS CÃES RAIVOSOS DA GRANDE MÍDIA LADRAM DESESPERADOS JAIR BOLSONARO VAI SEGUINDO EM FRENTE

terça-feira, novembro 07, 2017

ENQUANTO OS CÃES RAIVOSOS DA GRANDE MÍDIA LADRAM DESESPERADOS JAIR BOLSONARO VAI SEGUINDO EM FRENTE

Nestes dois vídeos acima a gravação de uma live, via Facebook, com um bate papo do médico e Deputado Federal pelo Estado do Espírito Santo, Carlos Manato com o Deputado e presidenciável Jair Messias Bolsonaro.
O deputado Manato é um dos líderes políticos capixabas que receberão Bolsonaro em Vitória na próxima semana na véspera do feriado.
Neste bate papo descontraído e bem humorado o assunto, como não poderia deixar de ser, é a política e, mais ainda, a candidatura de Bolsonaro à Presidência da República. O tempero são assuntos sobre economia, segurança pública, direito ao porte de arma entre outros que constam da agenda não só do presidenciável mas dos próprios cidadãos brasileiros, aqueles que estão lá na ponta, ralando no dia a dia para por comida na mesa de suas famílias e, sobretudo, tentando se salvar da maldição de Lula e seus sequazes. Bolsonaro é o único político que reverbera o que desejam os brasileiros em maioria: paz e segurança. Ou alguém é capaz de acreditar que a prosperidade econômica poderá nascer da insegurança e da anarquia?
Afinal, a verdade é que os brasileiros enfrentam uma verdadeira roleta russa, um caos na segurança pública vilipendiada por 14 anos da nefasta adoção da estratégia bundalelê pela gentalha que desgovernou o Brasil, interregno em que todas as ações do desgoverno petista foram pautadas pelo nefasto pensamento politicamente correto, ou seja, o consentimento oficial à anarquia, à insegurança, à imoralidade e à impunidade.
Da plêiade de pretendentes à Presidência da República o único que se destaca com inaudito vigor é o Deputado Jair Bolsonaro. Sua performance decorre de um único fato: propõe detonar essa agenda esquerdista que em pouco tempo praticamente destruiu o Brasil.
Enquanto os cães raivosos e ladravazes latem nervosos, Bolsonaro vai passando e avançando, cruzando o Brasil de Norte a Sul, de Leste a Oeste, nos braços do povo.
E pouco importa que os lacaios da camorra comunista que operam nas redações dos veículos de comunicação se esmerem na tentativa de desqualificar Jair Bolsonaro. Afinal, as pessoas minimamente inteligentes cada vez mais trocam os mega veículos da mainstream media pelas redes sociais, sites e blogs independentes que operam um fabuloso contraponto à profusão de fakes news.
Aliás, neste final de semana televisões, jornalões e revistas bateram o recorde de fake news para massacrar Bolsonaro. Esforço em vão.
Utilizando com habilidade e simplicidade as redes sociais Bolsonaro faz uma comunicação direta com os eleitores. Tanto é que, segundo a dita grande mídia, os oponentes a Bolsonaro estão tentando importar marqueteiros da União Europeia a peso de ouro. O que leva a crer que o diabólico festim eleitoral com dinheiro público continuará imperando no próximo ano.
Com a fuga de leitores, telespectadores e rádio ouvintes da grande mídia supõem-se que o pleito presidencial poderá significar a última chance de sobrevivência do velho e desgastado establishment que tem justamente na grande mídia sua tábua de salvação, fato preocupante que enseja de antemão uma Lava Jato II...
Seja como for o fato é que as eleições presidenciais brasileiras de 2018 têm tudo para ser um ponto fora da curva. Até agora o maior beneficiário disso tudo é sem qualquer sobra de dúvida o Deputado presidenciável Jair Bolsonaro.
Não é à toa que cada vez mais eleitores gritam nas ruas: É bom JAIR se acostumando! DO .AMORIM

PF ataca fraude em contratos de R$ 200 mi de Prefeituras da Bahia

Operação Fraternos, deflagrada nesta terça-feira, 7, mira esquema criado por prefeitos parentes entre si, das Prefeituras de Eunápolis, Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro

Fausto Macedo e Julia Affonso
07 Novembro 2017 | 08h03
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, 7, a Operação Fraternos. O objetivo da ação é desarticular um esquema criado por prefeitos parentes entre si, responsáveis por fraudes em licitações nas Prefeituras de Eunápolis, Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro, todas no extremo sul da Bahia.
Os contratos fraudados somam aproximadamente R$ 200 milhões. Há contra os prefeitos mandados de condução coercitIva e ordens de afastamento do cargo.
Em nota, a PF informou que cerca de 250 policiais federais, com apoio de 25 auditores da Controladoria-Geral da União e de membros do Ministério Público Federal, cumprem, nos estados da Bahia, São Paulo e Minas Gerais, 21 mandados de prisão temporária, 18 de condução coercitiva e 42 de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
As investigações apontam que as prefeituras envolvidas contratavam empresas relacionadas ao grupo familiar para fraudar licitações, simulando a competição entre elas. Após a contratação, parte do dinheiro repassado pelas Prefeituras era desviado, utilizando-se de “contas de passagem” em nomes de terceiros para dificultar a identificação do destinatário final dos valores arrecadados, que, em regra, retornavam para membros da organização criminosa, inclusive através repasses a empresa de um dos prefeitos investigados. Essas mesmas empresas também eram utilizadas para a lavagem do dinheiro ilicitamente desviado.
Em um dos casos investigados, foi observado que uma das empresas do esquema tinha como sócio um ex-funcionário de outra empresa do grupo criminoso, que teria investido 500 mil reais na integralização do capital. Os policiais federais descobriram, no entanto, que a renda mensal do ex-funcionário era de apenas R$ 800,00 à época.
Os policiais identificaram uma verdadeira “ciranda da propina” na qual as empresas dos parentes revezavam as vitórias das licitações para camuflar o esquema e, em muitos casos, chegavam ao extremo de repassar a totalidade do valor contratado na mesma data do recebimento a outras empresas da família.
Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa (Art. 2º, Lei 12.850/13), fraude à licitação (Art. 89 e 98, Lei 8.666/93), corrupção ativa e passiva (Arts. 317 e 333, CP) e lavagem de capitais (Art. 1º, Lei 9.613/98). DO ESTADÃO

Moro diz a Gebran que liberdade de ex-gerente é risco à recuperação do dinheiro e prêmio à destruição de provas

Em ofício ao desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que mandou soltar Luís Carlos Moreira da Silva, preso na última fase da Lava Jato, juiz argumenta que alvo pode sumir com dinheiro de propina ainda não encontrado no exterior e 'pressupostos e fundamentos' para que ele fique na prisão estão presentes

Julia Affonso, Ricardo Brandt, Luiz Vassalo e Fausto Macedo
06 Novembro 2017 | 05h00
O juiz federal Sérgio Moro informou o desembargador federal João Pedro Gebran Neto, responsável pelos processos da Operação Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que manter em liberdade o ex-gerente da Petrobrás Luís Carlos Moreira da Silva solto “na prática, significa premiar o comportamento de destruição de provas e colocar em risco a recuperação do produto do crime e aplicação da lei penal”.

A informação foi enviada no dia 30 pelo juiz da Lava Jato de Curitiba – onde estão os processos em primeira instância -, com “cordiais saudações”, ao revisor do caso em Porto Alegre, Gebran Neto, que no dia 27 mandou soltar em decisão liminar o ex-gerente, que estava preso preventiva.
A prisão cautelar – parte da 46ª fase da Lava Jato, sem nome – foi decretada por Moro no dia 20, mesmo dia em que condenou o ex-gerente a 12 anos de reclusão por corrupção e lavagem de dinheiro no esquema de afretamento de dois navios de exploração de petróleo, que renderam propinas a executivos da estatal e a políticos do PMDB.
Ao mandar prender o ex-gerente executivo da área Internacional da Petrobrás Luis Carlos Moreira, alvo da última etapa da Lava Jato, no dia 20, Moro viu ‘boa prova de materialidade e autoria’ e também ‘riscos à ordem pública e à aplicação da lei penal’.
Defesa. A defesa recorreu ao TRF-4 e apresentou um habeas corpus, no dia 24, em que pediu sua soltura alegando que não havia nada nos autos que indicassem que o ex-gerente tinha obstruído as investigações, nem indícios de risco de fuga. Os advogados argumentaram ainda que faltam provas suficientes de materialidade e autoria e que a alegação de que existiriam contas secretas com valores de suposta vantagem financeira.
Gebran acolheu parte dos argumentos e mandou soltar Luís Carlos Moreira liminarmente.  “Para a decretação da medida extrema da prisão antes da condenação definitiva, os riscos devem ser concretos e decorrentes de atos do réu, o que não visualizo no caso”, escreveu o desembargador.


Cordialmente. Em resposta, Moro informou ao TRF 4 que “são claras as presenças dos pressupostos e fundamentos” para a prisão”.
“Apesar do costumeiro acerto das decisões de Vossa Excelência, entendo, com todo o respeito, que, no presente feito, como longamente fundamentado nos itens 663-689, são claras as presenças dos pressupostos e fundamentos da prisão preventiva do paciente Luis Carlos Moreira da Silva.”
Segundo o juiz da Lava Jato, o alvo era ex-gerente-executivo da área Internacional – comandada pelo PMDB na época dos fatos – e exercia papel similar ao do ex-gerente Pedro Barusco, que era da área de Serviço – comandada pelo PT – e virou delator dos processos. Barusco confessou que era ele o operador das propinas recebidas pelo então diretor Renato Duque, que está preso e condenado e tenta delação premiada. Ele já confessou seus crimes a Moro.

O magistrado informou ao desembargador ainda haver evidências de que Moreira da Silva “recebeu e participou da distribuição” de propinas dos três contratos de contrução e operação dos navios-sondas Petrobrás 10000 e Vitória 1000, que destruiu provas durantes os processos, que tem contas e valores no exterior ainda não localizados e que ainda é investigado no caso da compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).
“Então, respeitosamente, é um caso claro de prisão preventiva.”
Segundo Moro, a “prisão cautelar só não foi decretada antes porque o Ministério Público Federal a requereu somente nas alegações finais (do processo) e  porque a prova (sobre destruição de documentos) produzida durante a instrução da ação penal 5014170-93.2017.4.04.7000 foi essencial para a caracterização dos pressupostos e fundamentos da prisão”. DO ESTADÃO

Delator diz que firma ligada a plano de saúde repassou R$ 2,4 mi a pedido de lobista do PMDB

Eduardo Militão
Colaboração para o UOL, em Brasília
  • Zanone Fraissat - 15.mar.2013/Folhapress
    O lobista Milton Lyra, citado na Lava Jato como operador de senadores do PMDB
    O lobista Milton Lyra, citado na Lava Jato como operador de senadores do PMDB
Uma empresa de consultoria de capital social de R$ 1.000 repassou R$ 2,47 milhões à vista em uma conta bancária usada para lavar dinheiro para um lobista do PMDB, segundo depoimento do próprio destinatário da suposta propina, Flávio Calazans de Freitas.
Em seu acordo de delação premiada com a Lava Jato, homologado por Sergio Moro, ele diz que, em 2014, durante a campanha eleitoral, recebia valores a mando do lobista Milton Lyra. Para o Ministério Público, Lyra era "operador de senadores do PMDB", como Renan Calheiros (AL), Eunício Oliveira (CE) e Romero Jucá (RR). Os parlamentares negam qualquer irregularidade (veja mais abaixo).
Calazans disse que repassava os recursos depositados para contas indicadas por Lyra e outros dois empresários, todos sob investigação.
Conforme o advogado declarou à força-tarefa da Lava Jato, a empresa IGS pagou os R$ 2,47 milhões na sua conta em 5 de setembro de 2014 para seu escritório de advocacia. Este valor está em planilha apresentada por ele aos procuradores da força-tarefa.
No mesmo ano de 2014, Calazans recebeu mais R$ 1,1 milhão de três empresas do grupo de plano de saúde Amil.
Nessa época, o Congresso aprovou duas medidas provisórias de interesse dos planos de saúde, uma para perdoar multas das empresas e outra para permitir o ingresso de capital estrangeiro no setor. Até onde se sabe, os investigadores de Curitiba ainda não fizeram relação de causa e efeito sobre esse caso, mas a norma já é investigada pelo Ministério Público e a relação da Amil com essa medida provisória embasou uma das denúncias da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer.

Gigante entre os planos de saúde 

A reportagem visitou o prédio onde deveria estar instalada a IGS, no centro de Luziânia (GO), no Entorno de Brasília, mas não encontrou placa nenhuma da empresa.
De acordo com os registros da Receita Federal, a consultoria está instalada numa sala de um prédio de três andares chamado Centro Empresarial Maria Lucinda Leite.
No mesmo endereço e telefone, a Receita registra uma administradora de planos de saúde, a Aliança.
Criada pelo empresário fluminense Elon Gomes de Almeida, a Aliança Benefícios é de propriedade da Qualicorp, de José Seripieri Júnior, uma das gigantes do setor de operação de planos de saúde no país, da qual Almeida foi sócio.
Em entrevista, Almeida disse que a IGS o ajudou na venda de parte de sua empresa para a Qualicorp, que tem "relação muito próxima" com a IGS, mas não é seu dono, e sim Arthur Yuwao Uenoyama.
Waldemir Barreto/Agência Senado
Renan Calheiros (AL) e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (CE), ambos do PMDB
Almeida não disse por que a IGS está registrada no mesmo lugar em que fica sua empresa. "Talvez tenha sido feito aproveitamento de espaço, as divisões de espaço", afirmou.
"A IGS é empresa de consultoria permanente, como se fosse uma empresa terceirizada que presta serviço para a gente. Agora, quem ela pagou e por que pagou, eu não sei explicar", continuou. "Eu faço pagamentos para a IGS todo mês. É uma empresa que presta serviço para gente há mais de dez anos, 15 anos talvez."
Almeida não soube explicar por que uma empresa de capital social de apenas R$ 1.000 fez um repasse de R$ 2,47 milhões ao advogado e delator Flávio Calazans.
No endereço indicado, estão penduradas várias placas da Aliança, mas nenhuma da IGS. No primeiro andar, há uma sala com uma secretária e vários arquivos. A funcionária diz que o homem que responde perante a Receita como o dono da IGS, Arthur Uenoyama, não aparece lá.
Funcionários da Aliança indicaram que Uenoyama deveria ser procurado em outra empresa de Almeida, a Victória Empreendimentos. Lá, os empregados disseram à reportagem que Unenoyama é funcionário da firma e repassaram seu correio eletrônico, vinculado ao grupo Aliança.
A reportagem enviou uma mensagem, mas Uenoyama respondeu por um e-mail privado, no qual se limitou a dizer que atua há 18 anos no setor imobiliário, e não de saúde, e que não poderia revelar o motivo de pagar R$ 2,47 milhões à vista para Calazans "em decorrência de cláusula de confidencialidade".

Possível caixa 2 investigado na Operação Acrônimo

Almeida disse à Polícia Federal que pagou R$ 2,6 milhões de caixa 2 à campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), por meio de repasses em espécie e notas frias emitidas por suas empresas.
José Seripieri, seu sócio à época na Qualicorp, disse aos investigadores que foi procurado pela mulher do governador, Carolina Oliveira, durante a pré-campanha de 2014.
Segundo Seripieri, o próprio Pimentel o apresentou a Benedito Rodrigues de Oliveira Neto "como sendo uma pessoa de muita confiança de Pimentel" e disse que Bené "iria cuidar da campanha" para o governo de Minas.
Dias depois, o operador Bené teria solicitado dinheiro a Seripieri, que repassou o caso a Almeida. Após negociações, eles repassaram dinheiro via caixa 2 à campanha do PT de Minas, usando uma empresa chamada Support.
Almeida disse à reportagem que, no episódio entre a IGS Consultoria e Calazans, não houve novas operações ilegais ou de caixa 2: "Isso não tem nada a ver", afirmou.
Após serem procurados por telefone e correio eletrônico por meio de sua assessoria de imprensa em duas ocasiões, a Qualicorp e José Seripieri não responderam aos questionamentos da reportagem.

Outro lado

As três empresas ligadas à Amil não explicaram a que se deveu o valor de R$ 1,1 milhão repassado ao escritório de Calazans em 2014. O Hospital 9 de Julho e a EGB 01 alegaram apenas que os contratos são feitos "nos termos e limites da lei e do Estatuto da OAB", afirmaram ainda que o pagamento se deu "para os fins dos serviços contratados". O Hospital das Clínicas de Niterói não comentou o caso.
Renan Calheiros (PMDB-AL), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Romero Jucá (PMDB-RR), Jader Barbalho (PMDB-PA) e Edison Lobão (PMDB-MA) têm negado quaisquer irregularidades levantadas pela Operação Lava Jato. A assessoria do presidente do Senado afirmou que Eunício "não tem relação alguma com o empresário Milton Lyra". "Assim sendo, não houve nem haveria espaço algum para que se tratasse de tais temas, desconhecidos também pelo senador", continuou.
Renan tem dito que conhece Lyra, mas não fez negócios com o lobista e com outros investigados na Lava Jato, como o operador Jorge Luz. "Essa é uma história requentada, inventada por gente que gostaria, mas não tem acusações a me fazer", disse, por meio de assessoria, à revista "Istoé".
O advogado de Edison Lobão, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que ele "não tem relação pessoal ou comercial com as pessoas citadas". Afirmou ainda que o ex-ministro das Minas e Energia "está à disposição da Justiça para quaisquer esclarecimentos". O gabinete de Jader e a defesa de Jucá não prestaram esclarecimentos.
A assessoria de Milton Lyra foi procurada duas vezes. Na primeira, disse que ele "refuta com veemência qualquer interpretação equivocada de fatos e mentiras a seu respeito, fruto de pessoas com mentes criativas para tentar isentarem-se de responsabilidade penal por ilícitos por elas praticados". Na segunda, também não explicou os pagamentos a Calazans e suas declarações à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.
Ler matéri

Na publicidade de Temer, limão já virou limonada

Josias de Souza
Em reunião com ministros e líderes governistas, Michel Temer tropeçou no óbvio ao reconhecer, no início da noite desta segunda-feira (6), que a reforma da Previdência pode naufragar: “Se num dado momento a sociedade não quer a reforma da Previdência, a mídia não quer a reforma da Previdência e a combate e, naturalmente, o Parlamento, que ecoa as vozes da sociedade, não quiser aprová-la, paciência. Eu continuarei a trabalhar por ela.”
O mesmo Temer autorizara a divulgação de uma propaganda, pendurada horas antes na conta do governo no Twitter, que destoava do clima de caída de ficha da reunião noturna. “Fizemos do limão, limonada”, anota o texto que convida o internauta a assistir à peça. “A economia melhorou. Os empregos voltaram. Estamos de volta ao jogo.”
Recorrendo a um expediente manjado entre os maquiadores de imagem, a publicidade exibe cenas de torcedores nas arquibancadas. Sem citar Dilma Rousseff, a peça faz alusão à ruina que marcou a fase pré-impeachment: inflação de dois dígitos, assalto à Petrobras, desemprego lunar, juros escorchantes, o país “parado, desacreditado e desmoralizado”. Ao fundo, torcedores que pareciam sofrer as dores da derrota por 7 a 1 que o Brasil sofreu da Alemanha na Copa de 2014.
Súbito, aparecem no vídeo frases e imagens de deixar corado Lourival Fontes, o chefe do Departamento de Imprensa e Propaganda do Estado Novo, criador da expressão “pai dos pobres.” A batucada, que soava lenta, acelerou. Os torcedores amargurados foram substituídos por brasileiros eufóricos. “Mas aqui é Brasil”, diz a peça. “Viramos esse jogo”.
Muitos brasileiros, depois de comparar o timbre surpreendentemente realista do Temer da reunião com o tom ufanista do comercial avalizado por ele poderiam pedir para viver no Brasil que a publicidade oficial descreve com tanto entusiasmo. Um país onde o PMDB não foi sócio do PT na roubalheira, e cujo presidente não enxerga um culpado no espelho.
Neste Brasil, a exemplo do que ocorre nos dicionários, a celebração vem bem antes do trabalho. No outro país, aquele em que o governo culpa a sociedade e a mídia pelos votos que não consegue reunir no Congresso, os desempregados ainda compõem uma legião de 13 milhões de pessoas. E a celebrada recuperação econômica é um feito parcial sujeito a retrocessos.

FHC não notou, mas PSDB já virou coadjuvante

Josias de Souza

O habitat natural do PSDB sempre foi o muro. Com Michel Temer, os tucanos finalmente desceram do muro. Só que de lados diferentes. Metade do partido queria a continuidade das denúncias contra Temer. A outra metade festejou o sepultamento das investigações na Câmara. De repente, Fernando Henrique Cardoso despertou: “É hora de juntar as facções internas e centrar fogo nos adversários externos”, disse ele, num artigo em que defendeu a saída do PSDB do governo Temer.
O PSDB ensaia esse rompimento com Temer desde que explodiu a delação do Grupo JBS. O desembarque viria depois das explicações de Temer. Foi adiado para depois da decisão do STF sobre a integridade do áudio com a voz do presidente. Foi protelado para depois da decisão do TSE sobre o pedido de cassação da chapa Dilma-Temer. De postergação em postesgação, chegou-se à desmoralização.
FHC voltou à carga: “Ou o PSDB desembarca do governo na Convenção de dezembro próximo, e reafirma que continuará votando pelas reformas, ou sua confusão com o peemedebismo dominante o tornará coadjuvante na briga sucessória”, escreveu FHC, adiando novamente o rompimento para o mês que vem.
É como se o tucanato imitasse um sujeito brigão que diz que vai quebrar a cara do outro, mas demora tanto tempo para levantar da cadeira que compromete a seriedade da cena. FHC ainda não se deu conta. Mas seu partido já virou coadjuvante de 2018. Para retornar ao centro do palco, precisa recuperar o discurso, o rumo e o senso do ridículo.

Carta aberta aos ministros do STF repercute nas redes sociais, veja;

NÃO DEIXE DE LER. ESPETACULAR, FORTALECEDOR.
Marcelo Rates Quaranta
” Eu Quero Agradecer, Em Meu Nome E Em Nome De Todas As Pessoas Comuns, Cidadãos Simples Do Meu País Como Eu, Pelas Últimas Decisões Tomadas Pelo Nosso Egrégio Supremo Tribunal Federal.
Sim, O Supremo Fez De Nós Pessoas Melhores Do Que Pensávamos Ser.
Quando Olhávamos Aqueles Ministros Sob Suas Togas, Com Passos Lento E Decididos, Altivos, Queixos Erguidos, Vozes Impostadas Ditando Verdades Absolutas E Supremas, Envoltos Numa Aura De Extrema Importância E Autoridade, Nos Sentíamos Pequenos, Minguados E Reles Plebeus Diante De Uma Corte Que Beirava O Sublime, O Inatingível E O Intangível.
Com Essas Decisões O Supremo Conseguiu Fazer Com Que A Minha Percepção Sobre Mim E Sobre Nós, Mudasse. Eles Não São Deuses. São Pessoas Tão Pequenas E Tão Venais, Que Qualquer Comparação Que Eu Faça De Mim E De Nós Em Relação A Eles, Seria Desqualificar-Nos A Um Nível Abissal.
Tudo Aquilo É Fantasia, Tudo Aquilo É Pose E Tudo Aquilo Não Passa De Um Teatro, Mas Nós Somos Reais.
Foi Aí Que Eu Vi O Quanto Somos Mais Importantes Que Eles! Enquanto As Divindades Supremas Encarnam Seus Personagens De Retidão E Lisura, Mas Com Suas Decisões Abduzem A Moral E Destroem O País (E De Quebra A Reputação Do Judiciário), Nós Brasileiros Comuns E Sem Toga Trabalhamos Arduamente Dia E Noite Para Construir O País, Ou Pelo Menos Para Minimizar Os Danos Que Eles Provocam.
Então… Como É Que Um Dia Eu Pude Vê-Los Como Sendo Superiores A Nós? Eu Estava Enganado. Nós Somos Muito Superiores A Eles, Mesmo Sendo Zés, Joãos, Marias, Desde O Pequeno Ambulante Ao Médico Ou Engenheiro. Nós Somos As Verdadeiras Autoridades, Porque Nossa Autoridade Não Foi Conferida Por Um Político Malandro Capaz De Tudo Com Uma Caneta. Nossa Autoridade Nos Foi Dada Pela Nossa Força De Continuar Tentando Fazer Um Brasil Melhor.
Fico Sinceramente Com Pena É Dos Advogados, Que São Obrigados A Chamar Esses Ministros De Excelência, Ainda Que Com A Certeza De Que Não Há Excelência Alguma Nos Serviços Que Eles Estão Prestando À Nação. Acho Que Deve Ser O Mesmo Sentimento De Ser Obrigado A Chamar O Cachorro Do Rei De “My Lord”.
Agora Eu Sei O Quanto Somos Bem Maiores Que Eles, Mesmo Sem Aquelas Expressões Em Latim E Doutrinas Rebuscadas Cheias De Pompas E Circunstâncias, Que No Final Significam Apenas Passar Perfume Em Merda.
Se Há Alguém Realmente Importante No Brasil, Esse É O Excelentíssimo Povo Brasileiro, Que Apesar De Tudo É Obrigado A Sentir O Mau Cheiro Que Vem Da Grande Corte, E Mesmo Com Náuseas E Ânsia De Vômito, Tem Que Acordar Às 5 Da Manhã Pra Fazer Aquilo Que Eles Não Fazem: Produzir.
Obrigado, Supremo, Por Nos Mostrar Que Hoje O Rei Sou Eu E O Meu Povo” DO N.ATUAL