sábado, 4 de junho de 2011

Promotor aponta ilegalidades no Plano Brasil sem Miséria

O promotor de Justiça Ruzsel Lima Verde publicou ontem em seu perfil em uma rede social na internet um artigo protestando contra o programa Brasil sem Miséria, lançado na última quinta-feira (3), pela presidente Dilma Rousseff. Segundo Ruszel, o plano "não tem qualquer parâmetro, nem legal, nem econômico de avaliação de custos".
O artigo é intitulado "O Brasil Sem Miséria é uma ilegalidade com o seu bolso" e diz que o plano não pode ser instituído através de decreto por implicar aumento de despesas à assistência social. O promotor lembra que o programa Bolsa Família foi criado por lei.

O Brasil Sem Miséria, segundo seu texto, tem como finalidade "superar a situação de extrema pobreza da população em todo o território nacional, por meio da integração e articulação de políticas, programas e ações", a ser executado "pela União em colaboração com Estados, Distrito Federal, Municípios e com a sociedade".
O plano tem como diretrizes as garantias dos direitos sociais, de acesso aos serviços públicos e à oportunidades de ocupação e renda e ações voltadas à melhoria das condições de vida da população extremamente pobre. O custeio será coberto por dotações orçamentárias da União consignadas anualmente nos orçamentos dos órgãos envolvidos, recursos oriundos dos órgãos participantes e destinadas por Estados, Distrito Federal e Municípios, bem como outras entidades públicas e privadas.
"Como está, o Plano não pode sequer gastar um real, pois não tem previsão legal de existência, tampouco previsão na Lei de Diretrizes Orçamentárias. É completamente inconstitucional, jogado pelo Governo, sem especificar sequer a estimativa de gastos", comenta Ruszel Lima Verde. "Talvez, seja o se colar colou, pois, se a oposição se voltar contra o Plano, o Governo vai dizer que ela está contra os pobres e, se a oposição se calar, nós todos corremos o riscos de empobrecimento dos nossos bolsos", acrescenta.
Segundo o promotor, essa foi a forma encontrada para "mostrar para a sociedade como está ocorrendo a condução política do Brasil". "É um programa ambicioso, que precisa ser debatido com a sociedade através do Congresso Nacional", pontuou.
Portal 180graus-PI

MOÇÃO DE REPÚDIO AO FREI BETTO


Foi proposta pelo vereador João Gustavo. Pode ser encontrada aqui.]
Câmara Municipal de Niterói Gabinete do Vereador João Gustavo-PMDB Moção nº 000272/20011
Concede Moção de Repúdio ao Frei Betto, em razão de seu artigo sobre Gays e a Bíblia, publicado no jornal o Globo dia 23 de maio de 2011.
Requeiro à Mesa Diretora, na forma regimental, que Câmara Municipal de Niterói, no exercício de suas prerrogativas, ouvindo o Douto Plenário MOÇÃO DE REPÚDIO ao Frei Betto, em virtude de sua defesa a casais homossexuais, conforme divulgado no Jornal o Globo.
Justificativa:
Como bem dito pelo Frei em seu artigo, a Igreja Católica não discrimina o homossexual. De acordo com seu Catecismo no parágrafo 2358, estes devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitando-se, assim, todo sinal de discriminação injusta, ainda porque em Jo: 4, 7, nos ensina a amarmos uns aos outros, porque o amor vem de Deus.
Insta dizer, e continuando, nos parágrafos 2357 e 2359 do Catecismo, embora não haja discriminação, apoiando-se na Sagrada escritura e na tradição, sempre declarou que atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados. São contrários à lei natural. Não origina, assim, o dom da vida. Em caso algum podem ser aprovados.
Portanto, embora, todos nós sejamos filhos amados de Deus, a prática da homossexualidade não deixa de ser contrária aos ensinamentos da Sagrada Escritura, por isso, embora amados, os homossexuais são chamados à castidade.
Em Romanos 1, 26 ao 28: “Por isso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Sua mulheres mudaram o uso natural em uso a natureza. Os homens também, abandonaram o uso natural da mulher, arderam em desejos um pelo outro, homem como homem, cometendo torpezas e recebendo em si mesmos a pagar por suas perversões.”
DO BLOG PEDRO DA VEIGA

Sem explicações. De novo

Brasília – “Palocci não conseguiu explicar aquilo que ele silenciou por 18 dias: para quem ele trabalhou, quem pagou por seu trabalho e que serviço ele efetivamente prestou”, disse o senador Aloysio Nunes Ferreira ao Jornal da Globo ao comentar a entrevista do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, ao JN, na sexta-feira.
Para o parlamentar, é muito estranho que alguém que chefiou o governo de transição de uma Presidente da República eleita, que é visto como o grande ministro, e principal assessor de Dilma, tenha faturado tanto e em tão pouco tempo.
O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, é coordenador político do governo e pivô de uma crise, depois que a Folha de S.Paulo publicou que o seu patrimônio multiplicou por 20 em quatro anos, e que sua empresa faturou R$ 20 milhões em 2010, ano eleitoral.
Aloysio Nunes Ferreira foi um dos primeiros parlamentares a assinar o requerimento de criação da “CPI do Palocci”, que conta hoje com 18 assinaturas. O número mínimo de assinaturas para a criação de uma CPI é de 27.
Aloysio afirma que Palocci precisa explicar como fico rico, caso contrário essa suspeita vai pairar sobre ele eternamente. “Não é bom nem para ele, nem, para o Governo e nem para a oposição”.
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) relembrou o caso do ex-caseiro Francenildo dos Santos Costa, que teve o sigilo bancário violado em 2006 após afirmar a integrantes da CPI dos Bingos que Palocci ia a uma mansão em Brasília frequentada por lobistas. “As contas do homem mais forte de Dilma não são privadas. Privada é a conta do Francenildo.”
DO BLOG DO ALOYSIO NUNES

' LARANJA"

Para líder dos bombeiros, Cabral é omisso e não podia governar

Após a ocupação do Bope, os manifestantes foram levados de ônibus para a polícia. Foto: Luiz Gomes/Futura Press Após a ocupação do Bope, os manifestantes foram levados de ônibus para a polícia
Foto: Luiz Gomes/Futura Press
Pedro Faustini

Um dos líderes do movimento de protesto do Corpo de Bombeiros, o cabo Benevenuto Daciolo, afirmou na tarde deste sábado ao Terra, por telefone, que o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, "é omisso, tem muitos adjetivos, mas não poderia ser governador". Segundo o bombeiro, que está entre 439 detidos, a corporação vive "um problema ditatorial em pleno século XXI". Com a voz bastante rouca, ele afirmou que os bombeiros foram colocados em ônibus e levados à corregedoria da polícia, onde muitos ficaram deitados "no chão frio".
No início da tarde desde sábado, Cabral fez um pronunciamento sobre a invasão dos manifestantes ao quartel central dos Bombeiros na noite de sexta-feira. Ele afirmou que a invasão foi um ato abominável e intolerável. "Não há negociação com vândalos, não negocio com vândalos", disse Cabral, que afirmou várias vezes que os 439 manifestantes detidos responderão criminalmente e administrativamente pelos seus atos. O processo administrativo já foi aberto por sua determinação enquanto o processo criminal depende do Ministério Público.
O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar entrou no quartel por volta das 6h deste sábado. Em torno das 8h, os manifestantes que passaram a madrugada dentro do quartel deixaram o local. Grande parte foi presa pela Polícia Militar. Até as 15h, segundo Daciolo, os bombeiros não haviam recebido comida ou água. Além disso, o cabo disse que os líderes foram separados dos demais. "Sem água, salas frias, sem ventilação, ninguém recebeu alimento, cadê os direitos humanos?", disse ele.
Em seu pronunciamento, Cabral afirmou que foram investidos mais de R$ 120 milhões em melhores condições de trabalho, em novos equipamentos e instrumentos à corporação. No entanto, Daciolo afirmou que "é tudo mentira" e que a os bombeiros do Rio de Janeiro "tem os piores salários do País".
Daciolo também afirmou que por enquanto não houve diálogo com o governo. A respeito da troca no comando no Corpo de Bombeiros anunciada por Cabral - o comandante da Defesa Civil da capital, coronel Sérgio Simões, para o cargo do coronel Pedro Machado -, Daciolo afirmou que nãos sabia da troca. No entanto, disse que "qualquer outro é melhor do que o coronel Pedro".
Manifestação e invasão de quartel
Parte dos cerca de dois mil manifestantes que invadiram o quartel dos Bombeiros na sexta-feira fizeram um escudo humano com as mulheres que participaram do protesto para impedir a entrada da cavalaria da PM no local. Um carro que estava estacionado no pátio do quartel foi manobrado para bloquear a entrada.
Na noite de sexta-feira, o comandante do Batalhão de Choque, coronel Waldir Soares Filho, foi foi ferido na perna. "Agora a briga é com a PM", avisou o comandante-geral, Mário Sérgio Duarte, ao saber da agressão. Ele foi ao pátio da corporação com colete a prova de balas e bloqueou com carro a saída do QG. Por volta das 22h, alertou que todos seriam presos se não deixassem o quartel. Mário Sérgio prendeu o ex-corregedor da PM coronel Paulo Ricardo Paul, que apoiava o protesto. O secretário de Saúde e Defesa Civil do estado, Sérgio Côrtes, decidiu antecipar a volta dos EUA ao Rio.
Os bombeiros espalharam faixas, a maioria pedindo "socorro" para a categoria. Relações públicas da corporação, o coronel Evandro Bezerra afirmou que caberia à Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil decidir o que seria feito. A manifestação teve início por volta das 14h, na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Mais de 4 mil pessoas participaram do protesto, que seguiu pela área central de vias como a rua Primeiro de Março e a avenida Presidente Vargas. Os manifestantes soltaram fogos de artifício e foram acompanhados por policiais militares, mas o protesto seguiu de forma pacífica. De acordo com estimativas dos líderes da manifestação, mais de 5 mil pessoas participaram da passeata.
Os protestos de guarda-vidas começaram no mês passado, com greve que durou 17 dias e levou cinco militares à prisão. A paralisação acabou sendo revogada pela Justiça. Eles voltaram às ruas com apitaço e fogos de artifício. À tarde, pelo menos três mil protestaram na escadaria da Assembleia Legislativa (Alerj). Um dos líderes do movimento, cabo Benevenuto Daciolo, explicou que eles voltaram às ruas porque até agora não teriam recebido contraproposta do estado sobre a reivindicação de aumento do piso mínimo para R$ 2 mil. Segundo ele, os guarda-vidas recebem cerca de R$ 950.
DO TERRA

Já vai tarde.

Do Blog da Lúcia, o resumo de uma ópera. Bufa. 

E o que faz Palocci diante da enxurrada de perguntas? Se deu certo uma vez, por que não tentar a segunda? Cala-se. Depois mente, mente, mente. Se aparecer um novo problema, o STF está ai mesmo para livrá-lo de mais essa. 

E não é que o problema surgiu, na figura de dois “laranjas” que aparecem como donos de uma empresa que aluga o apartamento onde Palocci mora em São Paulo?! E mais: Gesmo Siqueira dos Santos, tio de Dayvini (laranjas que formalmente aparecem como donos do imóvel), responde a 35 processos, incluindo falsificação de documentos.

Artigo - Só seis estrelas, incluídos Jennifer Lopez e Brad Pitt, ganharam mais do que Palocci em 2010.


Neste artigo publicado no fim de semana pelo caderno EU, do jornal Valor, o sociólogo e professor Alberto Carlos Almeida, autor do livro 'A Cabeça dos Brasileiros", faz uma comparação entre os rendimentos conseguidos no ano passado pelo ministro Casa Civil e algumas personalidades mais coroadas do universo, inclusive as maiores estrelas de Hollywood, tudo em milhões de dólares:

Jennifer Lopez, 25
Brad Pitt, 20
Julia Roberts, 20
Sandra Bullocki, 15
Venus Williams, 13
Kate Moss, 12
Palocci, 12

. Só o PT proporciona este tipo de evolução meteórica rumo ao clube dos milionários. No processo do Mensalão, que está no STF, os métodos seguido pelos líderes do PT estão descritos com minúcias. Só o PT proporciona ganhos de tanta magnitude, tão velozmente e com tão pouco trabalho. O problema é que os novos milionários não conseguem explicar as razões do milagre, mas todos sabem que o resultado não é lícito e decorre das relações permissivas que os milionários petistas estabelecem entre as empresas privadas e o setor público. O princípio de tudo é tomar o aparato público e de lá criar dificuldades para vender facilidades.

. No artigo, fica demonstrando que trabalhando no ano passado o total de 165 dias para a sua consultoria (nos demais dias, ele desempenhou suas funções como deputado, em Brasília), Palocci faturou R$ 121 mil por dia.

CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo.
DO BLOG POLIBIO BRAGA

Humor - a versão bem humorada da espinafrada de Dilma em cima de Palocci


Vale tudo no Brasil da impunidade.


Políticos? Não!!! Quadrilheiros.

Taí, explode mais uma maracutaia promovida pelo Sinistro da Casa Covil Antonio Vintevezes Palocci. Nem bem ele foi à TV para enrolar a população com suas mentiras e evasivas, lá vem merda de novo!!!
Agora é o aluguel de um super apartamento de luxo que ele fez de uma empresa fantasma que está em nome de dois laranjas.
Após o Francenildo, aquele caseiro que teve o sigilo bancario exposto por ordem DIRETA do Palocci, veio o enriquecimento e agora o aluguel.
O que mais este governo títere está esperando aparecer para dar um basta na vida pública desse cidadão? Um homicídio talvez? 
Alguma coisa a Marionete Dentuça tem que fazer para mostrar ao povo brasileiro que ela ainda tem as rédeas do país, pois se nada for feito, será de vez o fim da credibilidade da "gerentona".
Tudo isso acontece por conta da IM-PU-NI-DA-DE, desde o mensalão que até agora NINGUÉM foi punido, onde o Sebento passou anos dizendo que de nada sabia e que assim que deixasse o governo iria se dedicar a investigar e provar a inocência de todos os envolvidos, e nós aqui, esperando deitados, por essa investigação que nunca acontece. O Brasil virou o país da impunidade descarada e odiosa.
No mensalão o Zé Dirceu só se phodeu por conta do BOB JEFF que jogou merda no ventilador e levou junto o então Sinistro da Casa Covil. Ainda tivemos  o caso Francenildo com o Palocci, A Erenice, o Celso Daniel, o Toninho do PT em Campinas, Silvinho Land Rover, o Delúbio,os Dossies contra Dª Ruth Cardoso, o dossiê do Serra, os dolares na cueca do irmão do Genoíno, o TOP TOP do Garcia boca de Vala, as invasões do MST, o Cesare Batisti, os 40 ladrões do mensalão ETC...ETC...ETC...
Um governo recheado com tantos escândalos sujeiras e baixezas nuncaantesvistasnahistóriadestepaís não poderia estar mais no poder, em uma nação séria com uma população realmente cidadã isso já teria dado até em alguns suicídios. Mas em Banânia, esse comportamento gera dividendos e prestígio. A inversão de valores tão comum no Brasil tomou proporções bíblicas após a chegada do PT ao poder. Para os Ratos vermelhos, os fins justificam os meios. E os meios para que se atinjam os fins sempre são ilícitos. E acabam em pizzas dançantes.
Mas tudo isso é culpa do povo brasileiro, é culpa das instituições acovardadas, e de uma oposição acuada que não consegue nem ter a hombridade de renunciar aos seus mandatos em nome da ética e da moralidade. Se a oposição em peso renunciasse em nome de investigações profundas com punições rigorosas, garanto que o mundo nos olharia com mais atenção e perceberia que em relação ao Sebento, comprou gato por lebre.
Estamos vivendo num Brasil as avessas, onde o certo está fora de moda, o que vale é entrar na bandalheira e no Oba-Oba da desmoralização total do país. Enchem o povinho burro e eleitor de pão e circo e acreditam que tem o aval para promover o Baile da Ilha Fiscal da República de Banânia.
O Brasil caminha a passos largos para a desconstrução da democracia, corremos o risco de virar uma Merdezuela, estaremos entregues de vez nas mãos dos bandidos, o povo quer maconha, quer copa do mundo, não quer trabalhar e nem estudar, e o desgoverno está dando o que o povo quer, e os que ainda tem valores de família, ou senso de ética e responsabilidade, em breve, serão caçados como moscas em nome da nova ordem Brasileira.
O mensalão expira em Agosto, nada aconteceu, e por conta dessa aberreação jurídica, todo PTralha acredita que pode tudo, já que aqui só pobre, preto e puta vão para a cadeia.
Se o povo não acordar deste "berço" esplêndido, o sonho dos "emergentes" poderá se tornar um amargo pesadelo. Estamos sendo desarmados, nossas instituições aparelhadas, desmoralizadas e avacalhadas. E os quadrilheiros vermelhos mandando no Brasil. 
E o povo ainda acha que pode reclamar da falta de segurança nas cidades? Estamos à beira da barbárie institucionalizada a insegurança nas cidades é pinto perto do que as Ratazanas Vermelhas estão fazendo com o país.
Quando este povo acordar poderá ser tarde demais...
Enquanto isso vamos continuar brincando de ser feliz.
DO BLOG O MASCATE

Luz para Lula.

Primeiro, o governo federal fez o Congresso aprovar um pagamento adicional ao Paraguai, pela energia de Itaipu, que totaliza U$ 240 milhões ao ano. Um gasto adicional, para os próximos anos, de U$ 3 bilhões. O contrato em vigor poderia ser revisto apenas em 2023.

Agora o Senado acaba de prorrogar, por mais 25 anos, a Reserva Global de Reversão (RGR), encargo cobrado na conta de luz, que compõe um fundo usado para custeio de projetos de universalização dos serviços de energia elétrica. Este imposto, aprovado por medida provisória, representa uma cobrança anual de R$ 1 bilhão, que vai direto para os cofres federais. A cobrança estava caducando e iria representar grande economia na conta de luz dos brasileiros.

Como não existe quilowatt grátis, parte da receita vai servir para pagar a nova dívida contraída com o Paraguai. Era uma promessa de Lula e do seu PAC Bolivariano, que inclui financiamentos do BNDES para construir portos, pontes, hidrelétricas nos países companheiros do Foro de São Paulo, por empreieteiras brasileiras que lhe emprestam jatinhos e o contratam para milionárias palestras. São estas trampolinagens que garantem o Programa Luz para Lula e o seu livre trânsito internacional, sendo recebido com  honras de chefe de estado, como se fosse uma espécie de Presidente da República Honorário. 
 

Palocci aluga apartamento de empresa-fantasma, em nome de "laranjas". Isto é crime.

Atenção! Considerando-se que Antônio Palocci Filho alugou imóvel de uma empresa-fantasma, por quatro anos, cometeu vários crimes de ordem tributária. Não pode ter lançado o valor pago, pois o CNPJ não existia. Ao verificar que o CNPJ não existia, não poderia ter alugado o imóvel. Como ex-ministro da Fazenda deveria ter denunciado o fato às autoridades. A situação fica muito, mas muito complicada para Antônio Palocci Filho. Somente a certeza de impunidade poderia fazer um homem com tanto poder cometer erros tão infantis.

Do Blog do Reinaldo Azevedo, antecipando matéria da Revista Veja:

Se a situação do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, já parecia enrolada, ela se complica bastante a partir de hoje. Reportagem de Leonardo Coutinho na VEJA desta semana mostra que o mega-apartamento que o ministro aluga há quatro anos, em São Paulo, de 640 metros quadrados, pertence a uma empresa de fachada que está em nome de um laranja de 23 anos, que mora em um casebre de fundos na periferia de Mauá, no ABC paulista, ganha R$ 700 por mês e teve o celular bloqueado por falta de pagamento.  Não obstante, ele é “donos” de um apartamentaço com quatro suítes, três salas, duas lareiras, todo ladeado por varandas, avaliado em R$ 4 milhões. Não se aluga um igual por menos de R$ 15 mil; o condomínio chega R$ 4.600, e a parcela mensal de IPTU é de R$ 2.300. 

O leitor é uma pessoa boa e luta para pensar sempre o melhor. Que culpa tem Palocci se a empresa que é dona de seu apartamento é de fachada e se aquele que aparece formalmente como dono é um laranja? Pois é… Um “consultor” da sua estatura, com a sua experiência, um dos mais bem pagos DO PLANETA, ex-ministro de estado — o que valorizou muito seu passe, como ele insistiu ontem no Jornal Nacional — deveria ter mais cuidado para saber onde se mete, não é mesmo? As coisas poderiam parar por aqui, e teríamos só uma história de um ministro imprudente, que aluga um apartamento de luxo, cuja soma de gastos supera o seu salário. Mas as coisas não param por aqui!

Preste atenção!
- VEJA resolveu saber quem era o dono do apartamento que o ministro aluga. De acordo com 14º Ofício de Registro de Imóveis de São Paulo, ele pertence à Lion Franquia e Participações Ltda.
- E quem é o dono da Lion? São dois sócios: Dayvini Costa Nunes, com 99,5%, e Felipe Garcia dos Santos, com 0,5%. Felipe tem 17 anos e foi emancipado no ano passado.
- Dayvini e Felipe são laranjas. Leia na revista como ele acabou “dono” do imóvel. A Lion não existe. Usou endereços falsos nos últimos três anos.
- A Lion recebeu o apartamento de um certo Gesmo Siqueira dos Santos, tio de Dayvini, que responde a 35 processos, incluindo falsificação de documentos.

“Não tenho como brigar com Palocci
VEJA encontrou Dayvini com os dados sobre a posse do imóvel e a tal Lion. Ele afetou surpresa, disse que não sabia de apartamento nenhum e até ironizou: afirmou que sua vontade era pegar o imóvel que estava em seu nome, vender, pagar as contas e comprar uma boa casa para a família. Certo!
Ontem, no entanto, Dayvini telefonou para a VEJA para mudar a sua versão. Sim, ele é laranja da Lion, mas afirmou que participou da fraude. Reproduzo trecho da sua segunda entrevista:

VEJA - Um homem ligou dizendo ser seu tio. O que ele quer?
Dayvini -
Desde que você falou comigo, não consigo dormir, por causa dessas coisas que envolvem pessoas com quem não tenho como brigar, como o Palocci, entendeu? Eu não tenho como bater de frente com essas pessoas. Sou laranja. 

VEJA - O seu fio disse que o senhor sabia que era laranja.
Dayvini -
Ontem, quando você chegou na minha casa, estava um pouco nervoso. 

VEJA - O senhor mentiu ontem ou está mentindo agora?
Dayvini -
Eu menti ontem.

Quando a oposição vai pedir uma CPI do BNDES?

Estão cada vez mais flagrantes as ligações internacionais do BNDES com ditaduras bolivarianas e paisecos africanos, que compram obras de empreiteiras brasileiras inteiramente financiadas pelo banco estatal. É impressionante a denúncia de que uma delas contratou Lula como seu cobrador para receber quase R$ 1 bilhão de atrasados da Venezuela. O BNDES virou uma caixa tão preta quanto a Petrobras. Chegou a hora de abrir o seu cofre. Ou todos os políticos têm o rabo preso com as empreiteiras, as maiores doadoras de campanhas políticas no país e maiores beneficiárias do capital público?

O ministro queridinho da esgotosfera culpa a grande imprensa pelo escândalo Palocci.

O ministro Alexandre Padilha (Saúde) afirmou ontem, em encontro com dirigentes petistas em Salvador, que o principal partido de oposição do país é a "grande imprensa". No discurso, ele não citou diretamente a crise política que envolve o ministro Antonio Palocci. Para Padilha, a imprensa deveria fazer reportagens sobre assuntos "positivos", como o plano do governo federal de erradicação da pobreza extrema, em vez de tratar apenas de "problemas". Padilha é figurinha carimbada nos encontros de blogueiros progressistas, mais conhecidos como esgotosfera.

Para fugir da caveira de burro enterrada na Casa Civil, sobe a cotação de "Maria Caveirão".

Lembram da Maria das Graças Foster, ex-diretora da Petrobrás, que quase virou ministra e só não virou porque o seu marido fez negócios milionários com a empresa onde a esposa tinha poder de mando? O seu nome volta a figurar como sucessora de Palocci. Para o burro enterrado na Casa Civil, nada melhor do que uma "Maria Caveirão", como é conhecida a ex-diretora da Petrobrás. Para lembrar o caso, leia aqui.

Faltou uma pergunta.

Ministro Palocci, explica para o trabalhador brasileiro como é que alguém pára de trabalhar por seis meses, depois fecha a empresa, dispensando todos os clientes e, mesmo assim, ganha, em apenas dois meses, dez vezes mais do que quando estava trabalhando?

A mentira era para ser perfeita.

Palocci analisava cenários. Palocci tirava da cartola investimentos geniais para os seus clientes. Palocci organizava fusões. Palocci planejava novos e espetaculares negócios que rendiam milhões para grandes empresas e, por isso, recebia milhões como taxa de sucesso. Palocci, como disse Lula, era " o Pelé da economia". Pois vejam o que ele afirmou para a Folha de São Paulo, na entrevista de ontem, a respeito do seu próprio dinheiro:

Desde dezembro de 2010, os recursos financeiros da Projeto passaram a ser administrados por uma instituição especializada. Por contrato, é padrão que a gestão dos recursos nesses casos seja feita sem qualquer consulta à empresa ou seus sócios, seguindo unicamente os critérios técnicos escolhidos pela instituição gestora. Ou seja, não interfiro de qualquer modo no destino dos recursos.

É impressionante. Palocci ganhou rios de dinheiro dando conselhos para os outros. Agora entrega esta montanha de grana para um terceiro gerir, "não interferindo de qualquer modo no destino dos recursos". Um gênio que ganha R$ 10 milhões em 2 meses deixa, repentinamente, de orientar os seus clientes para ganhar menos de 20 paus por mês. E ainda deixa a dinheirama aos cuidados de quem ele orientava. A mentira era para ser perfeita. Mas os fatos a tornam, a cada dia, mais insustentável e escandalosa.

Palocci dá a deixa para Dilma: demitir o ministro porque não foi informada.

O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, afirmou ontem em entrevista à Folha que não informou à presidente Dilma Rousseff os nomes dos clientes de sua empresa de consultoria, a Projeto, nem a natureza dos serviços que ela prestou. "Não entrei em detalhes sobre os nomes dos clientes ou sobre os serviços prestados para cada um deles", disse Palocci, em sua primeira entrevista desde que a Folha revelou seu enriquecimento, há duas semanas. Principal auxiliar da presidente desde o início do governo, o chefe da Casa Civil disse que não deu essas informações a Dilma nem quando discutiram o assunto em dezembro, antes da posse, nem depois da revelação de seu enriquecimento.

A entrevista foi feita em duas etapas. O ministro primeiro respondeu a um questionário com 20 perguntas. Depois, complementou as respostas respondendo a novas perguntas pessoalmente. Palocci multiplicou seu patrimônio por 20 nos últimos quatro anos, usando os rendimentos da consultoria para comprar um apartamento de luxo e um escritório em São Paulo, como a Folha revelou em 15 de maio. O ministro faturou R$ 20 milhões no ano passado, período em que chefiou a campanha de Dilma à Presidência e exerceu o mandato de deputado junto com as atividades da sua consultoria.

 

Folha - O sr. forneceu à presidente a lista dos clientes de sua consultoria antes de assumir o cargo de ministro?
Antonio Palocci - Quando fui convidado pela presidente Dilma para assumir o cargo de ministro, comuniquei a ela que era sócio de uma consultoria e que teria que tomar providências a respeito. Antecipei que seguiria as normas e as determinações da Comissão de Ética Pública da Presidência. Não entrei em detalhes sobre nomes dos clientes ou serviços prestados para cada um deles.Antes de minha posse, o objeto social da empresa foi alterado, todos os seus contratos e atividades encerrados e a administração de seus recursos foi repassada a uma instituição financeira.

O sr. também não informou a presidente sobre o faturamento da empresa?
Não. Não achei que era adequado importunar a presidente com esse tipo de informação, esse tipo de detalhe. O que eu disse a ela claramente era sobre a existência da empresa, o que a empresa fazia, o que eu teria de resolver antes de entrar no governo. Se a empresa continuasse funcionando, haveria conflito de interesses.

E depois que a Folha revelou o faturamento de sua empresa em 2010?
Não falo sobre faturamento. O faturamento foi 100% informado aos órgãos de controle tributário e todos os impostos foram recolhidos. A Receita nunca multou a Projeto. Nem a Prefeitura de São Paulo. A empresa teve certidões de regularidade na Receita durante todo esse período. Isso para mim é que é o importante. Não acho adequado levar essas informações à presidente.

Mas nem depois que foi divulgado?
O que ela me sugeriu, o que me orientou, é que eu desse todas as informações necessárias à Procuradoria da República e explicasse os procedimentos da empresa.

Nem por curiosidade a presidente perguntou quem eram seus clientes e quanto o sr. faturou?
Não.

Por que o sr. não torna pública a lista de clientes, para que o país saiba se há conflitos de interesse na atuação do principal ministro do governo?
No governo da presidente Dilma não há ministros principais, sou um da equipe.Nunca escondi minhas atividades de consultoria. A empresa [Projeto] sempre esteve registrada em meu nome e de meu sócio na Junta Comercial, com seu objeto social, sede e demais dados disponíveis para consulta de qualquer pessoa. Lembro-me que jornais e revistas chegaram a noticiar algumas das atividades que realizei como consultor.Tomei cuidados adicionais, como, por exemplo, não prestar serviços para qualquer empresa, entidade ou órgão público e nunca permitir que a Projeto intermediasse ou defendesse interesses privados perante o poder público.Não é por acaso que até agora ninguém apresentou qualquer fato concreto que possa sugerir algum desvio de conduta meu ou uma irregularidade nas atividades da empresa. Até agora não vi nenhuma acusação concreta, só luta política. Quanto à lista de clientes, é praxe que as relações comerciais entre empresas privadas sejam regidas pela confidencialidade. Isso ocorre por várias razões, inclusive pela sensibilidade empresarial das informações envolvidas e para proteger as estratégias de negócios dos clientes. Além disso, seria irresponsabilidade da minha parte expor, neste contexto de embate político, um conjunto de empresas renomadas em seus setores.

É sabido que um de seus clientes foi a construtora WTorre, que fez negócios com estatais. Que serviços o sr. prestou e quanto recebeu?
O caso desta empresa é um bom exemplo de como a disputa política se sobrepôs aos fatos. Bastou o seu proprietário admitir publicamente que eu havia feito análises de cenários econômicos a seus diretores para que alguns parlamentares a acusassem de ter sido favorecida pela Receita Federal e ter obtido a restituição de impostos em tempo recorde. No mesmo dia, o Ministério da Fazenda esclareceu que a Receita apenas cumpriu uma ordem judicial, que determinava que ela decidisse sobre um processo que já tramitava havia quase dois anos. Dois anos é agora tempo recorde? E a Receita deveria passar a não cumprir ordens judiciais? Ou seja, a alegação de favorecimento foi rapidamente desqualificada.Mesmo assim, é inegável que ocorreu uma forte exposição negativa da empresa, por motivação exclusivamente política.Não duvido que algo semelhante ocorreria com qualquer outro cliente da Projeto que viesse a público.

O sr. sente-se impedido de lidar na Casa Civil com assuntos de interesse da WTorre?
Quanto à minha atuação como ministro, estou submetido a regras específicas para evitar conflito de interesses e à Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Sigo e seguirei todas as recomendações e normas à risca.

Se algum representante da WTorre tiver um problema para resolver na Casa Civil, como o sr. acha que deve ser seu comportamento?
Não vou falar sobre isso.

Sua consultoria participou da venda das ações da Camargo Corrêa no grupo Itaú ao fundo de pensão Petros, manteve negócios com o banqueiro André Esteves e prestou serviços para o banco Safra?
Pelos motivos que já apontei, não vou tratar dos nomes dos clientes, mas repito que dentre eles não estavam empresas, entidades ou órgãos públicos e que a Projeto nunca atuou na defesa ou intermediação de interesses privados perante o poder público. Isso inclui os fundos de pensão das empresas estatais. Eles nunca foram clientes da Projeto e a empresa nunca defendeu qualquer interesse junto a tais fundos.

O senador Eduardo Suplicy disse que o sr. participou de uma operação de fusão de duas empresas em que sua consultoria teria faturado R$ 1 milhão. Que negócio foi esse? Sua consultoria trabalhou para viabilizar a operação no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica)?
O senador negou publicamente que tenha afirmado isso. Na conversa que tive com os senadores do PT expliquei, como fiz ao procurador-geral da República e faço agora, o funcionamento da empresa e dos contratos. Naquela oportunidade falei sempre em tese e não sobre um ou outro episódio concreto. Como já disse, a Projeto nunca atuou junto a qualquer outro órgão público na defesa de seus clientes.

Mas o sr. trabalhou em operações de fusão de empresas?
Trabalhava em projetos de novos empreendimentos. Uma vez ou outra, esses novos empreendimentos poderiam ser a aquisição de empresas.

Operações desse tipo dependem da aprovação de órgãos federais como o Cade.
Essa parte nunca fiz. A Projeto nunca atuou junto ao Banco Central, ao Cade, ao Ministério da Fazenda, para resolver problemas das empresas. Meu papel era anterior. Era analisar cenários para as empresas, propor empreendimentos. Todo empreendimento que você vai fazer, por exemplo, uma fábrica nova, você precisa pedir autorização para o Ibama. A Projeto não atuava no Ibama, mas atuava na proposta de construção desse empreendimento.

Algum cliente propôs que o sr. resolvesse um problema no Cade?
Não. Sempre que eu fazia uma contratação com empresas, deixava claro o que podia fazer e o que não podia fazer, o que era legal, o que eu não poderia prestar. Na área tributária, nunca fiz serviço para empresas. A Projeto nunca atuou com empresa pública, só com empresa privada. Nem prestando serviço para empresa privada em órgão público.

Quantos contratos a Projeto assinou, quanto faturou e quanto lucrou desde o início de suas atividades?
O faturamento da empresa, mês a mês, em todos os seus detalhes, foi devidamente informado aos órgãos fiscais competentes, junto com o recolhimento de todos os tributos devidos.

Como ministro, o sr. lidou com temas de interesse de empresas que contrataram a Projeto, ou se declarou impedido de atuar nesses casos?
É importante que fique claro que antes de assumir a Casa Civil todos os contratos de consultoria da Projeto foram encerrados. Hoje, a empresa não tem mais clientes, nem pode exercer qualquer atividade dessa natureza.

Por que a Projeto recebeu mais dinheiro entre a eleição e a posse de Dilma, e por que continuou recebendo pagamentos após o anúncio de sua escolha como ministro?
Todos os valores recebidos pela Projeto naquele período se referem a serviços efetivamente prestados até 2010. Quando fui convidado a assumir o ministério, a Projeto tinha vários contratos em andamento. Foram tomadas providências necessárias para encerrá-los, mas isso não acontece da noite para o dia. Os contratos foram finalizados, e o objeto da empresa modificado antes da minha posse, evitando qualquer conflito.

O que o sr. fez com o dinheiro que sobrou depois que o sr. gastou R$ 7,5 milhões para comprar um apartamento e um escritório em São Paulo?
Desde dezembro de 2010, os recursos financeiros da Projeto passaram a ser administrados por uma instituição especializada. Por contrato, é padrão que a gestão dos recursos nesses casos seja feita sem qualquer consulta à empresa ou seus sócios, seguindo unicamente os critérios técnicos escolhidos pela instituição gestora. Ou seja, não interfiro de qualquer modo no destino dos recursos. Esta medida foi tomada para evitar qualquer conflito de interesses e foi informada à Comissão de Ética Pública logo que assumi o ministério.

O sr. aplicou todo o seu dinheiro no país ou remeteu uma parte para o exterior?
Todos os recursos foram aplicados no país. A Projeto não tem qualquer conta ou aplicação fora do país. Como pessoa física também não tenho recursos no exterior.

A Projeto justificou os pagamentos recebidos no fim de 2010 apontando o fim de suas atividades. Não havia multas e outras penalidades previstas para o encerramento dos contratos?
Os contratos previam a hipótese de rescisão a qualquer tempo e os termos de seu encerramento foram ajustados com os clientes. A empresa só recebeu pelos serviços efetivamente prestados até 2010.
DO B. DO CEL

Incompetência ao cubo: MEC gasta R$ 14 milhões para imprimir 7 milhões de livros e ‘ensinar’ que 10 menos 7 são 4


1,3 milhão de alunos receberam materiais com erros; ministro da Educação pediu abertura de sindicância para apurar quem são responsáveis pela falha
O Ministério da Educação pagou R$ 13,6 milhões para ensinar que dez menos sete é igual a quatro a alunos de escolas públicas da zona rural do país. No segundo semestre de 2010, foram distribuídas com erros graves 200 mil exemplares do Escola Ativa, material destinado às classes que reúnem alunos de várias séries diferentes.
Foram impressos ao todo 7 milhões de livros – cada coleção do Escola Ativa contém 35 volumes. Os erros foram detectados no início do ano, e um grupo de especialistas contratados pelo ministério julgou que eles eram tão graves, tão grosseiros e tão numerosos que não bastava divulgar uma “errata” à coleção.
Os livros com erros foram distribuídos a 39.732 classes multisseriadas da zona rural, presentes em 3.109 municípios e todos os Estados do país. Segundo publicação do MEC, essas classes atendem 1,3 milhão de alunos.
Provocado pelo Estado, o ministro da Educação, Fernando Haddad pediu à Controladoria-Geral da República (CGU) a abertura de sindicância para apurar o tamanho do prejuízo e os responsáveis por ele. Ao mesmo tempo, mandou uma carta aos coordenadores de escolas da zona rural recomendando que os livros do Escola Ativa não sejam usados em sala de aula. A coleção foi retirada do ar também na internet.
“O número de erros é razoável, isso não se resolve com errata”, disse Haddad ao estado, na tarde desta sexta-feira. A reportagem busca informações do MEC sobre o destino da coleção Escola Ativa desde segunda-feira. “Houve uma falha de revisão, essa revisão foi muito malfeita”, admitiu o ministro, insistindo que se trata de um material de apoio às classes multisseriadas no campo. “A interrupção do uso não vai comprometer o ensino, porque esse é um material de uso opcional”, completou.
A última versão da coleção do Escola Ativa teve a impressão encomendada à gráfica e editora Posigraf, de Curitiba. Segundo registro no Portal da Transparência, site mantido pela Controladoria-Geral da União, o trabalho custou aos cofres públicos exatos R$ 13.608.033,33.
O dinheiro seria suficiente para a construção de 36 escolas de educação infantil, segundo cálculo usado recentemente pelo próprio ministério. As 200 mil coleções foram impressas e distribuídas no segundo semestre do ano, sem que percebessem as falhas na edição.
Erros primários. O MEC informou não ter toda a coleção disponível para a consulta em Brasília. Mas, entre os exemplos que condenaram a edição, os erros de matemática são os mais notáveis. Na página 29 do Guia 4 de Matemática, o Escola Ativa convida os alunos a fazer descobertas com números, na companhia dos personagens Joana e Pedro. A página apresenta uma tabela na qual, na qual 10-7=4.
A página 138 do Guia 3, também de Matemática, apresenta tabelas de adição e subtração, para que os alunos confiram os resultados de operações com números entre 9 e 18. Nas tabelas, o Escola Ativa, o aluno da zona rural aprende que 16-8=6 e 16-7=5.
A pedido do MEC, a Controladoria-Geral da República deve abrir sindicância nesta segunda-feira para investigar o caso. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC à época da contratação era André Lázaro, atual secretário executivo da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Na última segunda-feira ele disse que a coleção ficara indisponível “para pequenas correções”. Na sexta, não respondeu à reportagem. Estadão Online

EC gasta R$ 14 milhões para imprimir 7 milhões de livros e ‘ensinar’ que 10 menos 7 são 4


1,3 milhão de alunos receberam materiais com erros; ministro da Educação pediu abertura de sindicância para apurar quem são responsáveis pela falha
O Ministério da Educação pagou R$ 13,6 milhões para ensinar que dez menos sete é igual a quatro a alunos de escolas públicas da zona rural do país. No segundo semestre de 2010, foram distribuídas com erros graves 200 mil exemplares do Escola Ativa, material destinado às classes que reúnem alunos de várias séries diferentes.
Foram impressos ao todo 7 milhões de livros – cada coleção do Escola Ativa contém 35 volumes. Os erros foram detectados no início do ano, e um grupo de especialistas contratados pelo ministério julgou que eles eram tão graves, tão grosseiros e tão numerosos que não bastava divulgar uma “errata” à coleção.
Os livros com erros foram distribuídos a 39.732 classes multisseriadas da zona rural, presentes em 3.109 municípios e todos os Estados do país. Segundo publicação do MEC, essas classes atendem 1,3 milhão de alunos.
Provocado pelo Estado, o ministro da Educação, Fernando Haddad pediu à Controladoria-Geral da República (CGU) a abertura de sindicância para apurar o tamanho do prejuízo e os responsáveis por ele. Ao mesmo tempo, mandou uma carta aos coordenadores de escolas da zona rural recomendando que os livros do Escola Ativa não sejam usados em sala de aula. A coleção foi retirada do ar também na internet.
“O número de erros é razoável, isso não se resolve com errata”, disse Haddad ao estado, na tarde desta sexta-feira. A reportagem busca informações do MEC sobre o destino da coleção Escola Ativa desde segunda-feira. “Houve uma falha de revisão, essa revisão foi muito malfeita”, admitiu o ministro, insistindo que se trata de um material de apoio às classes multisseriadas no campo. “A interrupção do uso não vai comprometer o ensino, porque esse é um material de uso opcional”, completou.
A última versão da coleção do Escola Ativa teve a impressão encomendada à gráfica e editora Posigraf, de Curitiba. Segundo registro no Portal da Transparência, site mantido pela Controladoria-Geral da União, o trabalho custou aos cofres públicos exatos R$ 13.608.033,33.
O dinheiro seria suficiente para a construção de 36 escolas de educação infantil, segundo cálculo usado recentemente pelo próprio ministério. As 200 mil coleções foram impressas e distribuídas no segundo semestre do ano, sem que percebessem as falhas na edição.
Erros primários. O MEC informou não ter toda a coleção disponível para a consulta em Brasília. Mas, entre os exemplos que condenaram a edição, os erros de matemática são os mais notáveis. Na página 29 do Guia 4 de Matemática, o Escola Ativa convida os alunos a fazer descobertas com números, na companhia dos personagens Joana e Pedro. A página apresenta uma tabela na qual, na qual 10-7=4.
A página 138 do Guia 3, também de Matemática, apresenta tabelas de adição e subtração, para que os alunos confiram os resultados de operações com números entre 9 e 18. Nas tabelas, o Escola Ativa, o aluno da zona rural aprende que 16-8=6 e 16-7=5.
A pedido do MEC, a Controladoria-Geral da República deve abrir sindicância nesta segunda-feira para investigar o caso. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC à época da contratação era André Lázaro, atual secretário executivo da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Na última segunda-feira ele disse que a coleção ficara indisponível “para pequenas correções”. Na sexta, não respondeu à reportagem. Estadão Online

O que ainda falta para a demissão?


O rosto pálido, as mãos trêmulas, os lábios secos, a voz gaguejante, os pigarros interrompendo a frase como vírgulas fora de lugar, a impossibilidade de consumar o gesto de agarrar o copo d’águaos incontáveis sintomas de nervosismo bastariam para transformar a entrevista concedida por Antonio Palocci à TV Globo numa confissão de culpa. Mas o conteúdo foi pior que a forma: o chefe da Casa Civil não explicou nada. Enredou-se em declarações desconexas, negou-se a revelar os nomes dos clientes, confundiu-se com números e porcentagens, buscou refúgio na amnésia malandra, naufragou num palavrório tão raso que, na imagem de Nelson Rodrigues, uma formiga conseguiria atravessá-lo com água pelas canelas.

Em 17 de julho de 2005, levado às cordas pelo escândalo do mensalão, o presidente Lula fez de conta que aprendera a lição antiga como o mundo: “A desgraça da mentira é que, ao contar a primeira, você passa a vida inteira contando mentiras para justificar a primeira que você contou”, constatou numa entrevista ao Fantástico. “Trabalhar com a verdade é muito melhor”. O problema é que a verdade é incompatível com mitômanos e megalomaníacos. Portador das duas patologias, Lula seguiu contando um mentira atrás da outra. No momento, jura que o mensalão nem existiu.

Em 2006, no depoimento à Corregedoria do Senado, o caseiro Francenildo Costa repetiu, com sinceridade, a lição que Lula declamou por esperteza: “O lado mais fraco não é o do caseiro, é o da mentira”, ensinou a vítima de Palocci. “Duro é falar mentira que você tem que ficar pensando. A verdade é fácil”. Como Lula, Palocci foi longe demais para reconciliar-se com a verdade. Vai seguir mentindo até a queda, que só falta agora ser formalizada. Se o que tem a dizer é o que disse à Globo, a presidente Dilma Rousseff tem o dever de demiti-lo imediatamente.

A farsa desta sexta-feira não pode ser repetida. O Brasil não merece ver pela segunda vez o homem que não merecia uma segunda gente protagonizando na TV o espetáculo do cinismo mal ensaiado.
DO M.ORDEM VIG.C.CORRUPÇÃO

Carro blindado e PMs com escudo se posicionam em frente a quartel ocupado no Rio

Ricardo Valota, do estadão.com.br
SÃO PAULO - Um veículo blindado da Polícia Militar e policiais do Batalhão de Choque, munidos de cacetetes e escudos, se posicionaram há pouco, nesta madrugada de sábado, 4, em frente ao quartel central dos Bombeiros localizado na avenida Visconde do Rio Branco, no centro do Rio, e invadido e tomado à força pelos membros da corporação.
O clima, que apesar dos gritos e palavras de protesto por parte dos manifestantes, era de aparente tranquilidade, já se tornou tenso com o posicionamento do aparato de choque da PM, que ainda tenta negociar com os mais de mil bombeiros, acompanhados de parentes, tomam o interior do quartel central, invadido por volta das 19 horas de sexta-feira, 3.
Os bombeiros reivindicam aumento salarial e melhores condições de trabalho. Eles afirmam que o salário inicial de R$ 950,00 é o menor da categoria em todo o país e exigem um salário de no mínimo R$ 2 mil para soldados que iniciam a carreira. Os invasores condicionam a presença de algum representante do governo para desocuparem o quartel.

‘Posso cair, mas não revelo nomes dos clientes’

Vera Rosa, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Na UTI política há 20 dias, o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, afirma que não vai exibir os clientes da empresa de consultoria Projeto, mantida por ele de 2006 a 2010, mesmo que o silêncio lhe custe o cargo. "Eu posso até cair, mas não revelo os nomes dos clientes", insistiu Palocci, em mais de uma ocasião, nos últimos dias.
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Na entrevista desta sexta-feira, 3, ao Jornal Nacional, da TV Globo, o chefe da Casa Civil bateu na mesma tecla, sob o argumento de que há cláusulas de confidencialidade a cumprir. Auxiliares da presidente Dilma Rousseff avaliam, porém, que o sigilo mantido por Palocci pode ter consequências para seu destino dentro do governo.
A estratégia adotada pelo chefe da Casa Civil até aqui - adiando as explicações o máximo possível com o objetivo de desidratar as denúncias de enriquecimento ilícito e tráfico de influência - só fez com que ele perdesse capital político. Pior: Palocci conseguiu irritar Dilma.
"Nós precisamos sair dessa agenda de crise. Você precisa se pronunciar", disse a presidente ao seu principal ministro, na quarta-feira à noite. Algumas horas antes, naquele mesmo dia, Dilma já havia proibido Palocci de ir ao almoço com o vice-presidente Michel Temer e senadores do PMDB.
Com o chefe da Casa Civil sangrando, ela teve receio de que os aliados do PMDB gravassem, com seus celulares, algum comentário reservado para "vazar" à imprensa. Preparado para se reaproximar dos peemedebistas - após o áspero bate-boca que tivera por telefone com Temer, na semana anterior -, Palocci caiu em depressão quando a presidente vetou sua presença no almoço.
A partir daquele dia, a situação de Palocci só piorou. Vários sinais foram dados pelo governo de que ele estava nas cordas. Para completar, a cúpula do PT o abandonou à própria sorte.