quinta-feira, 10 de setembro de 2015

É a Política, estúpido


A S&P entendeu que, no Brasil, a economia não pode contar com os políticos
Por Geraldo Samor
Veja.com
A famosa frase do marqueteiro James Carville que elegeu Bill Clinton — “É a economia, estúpido” — é incapaz de dar conta da crise brasileira.
A perda do grau de investimento que o País sofreu ontem à noite foi muito mais um veredito do mundo sobre nossa ingovernabilidade atual do que propriamente um ‘basta’ ao cenário fiscal preocupante.

As agências de risco, por natureza, pisam em ovos ao fazer suas análises, e tendem a responder aos eventos com muito mais vagar que os mercados. Assim, se a Política estivesse sendo capaz de formular e pactuar as soluções da economia, a S&P muito provavelmente daria mais tempo ao Executivo para encaminhar ao Congresso as medidas necessárias, e para que estas, uma vez aprovadas, surtissem efeito.
Mas no Brasil de hoje, a Política está em corner nos principais polos onde o poder é exercido.
A Presidente não tem capital político para propor os remédios amargos para uma doença que ela mesma ajudou a criar.
O Congresso é uma aglomeração entrópica de agendas pessoais voltadas para a autopreservação e a reeleição — e, claro, buscando sempre arranjar dinheiro para estes nobres objetivos. (Uma fonte com amplo trânsito no Congresso relatou à coluna que, nas últimas semanas, quando perguntava a deputados sobre ‘o ajuste’, ouvia de volta: “Não… o assunto aqui é CPI.”)
Os empresários, da última vez que abriram a boca, adotaram uma postura contemporizadora. Munidos aparentemente das melhores intenções, pediram à sociedade que desse espaço de manobra para o Executivo fazer o que tinha (e ainda tem) que ser feito. Mas com a recente tentativa de inflexão da política econômica — autopsiada por meu colega Cristiano Romero em sua coluna no Valor Econômico de ontem — é provável que os mesmos empresários estejam hoje revendo suas posições sobre o que vale a pena preservar num Governo que, além de ser incapaz de um mero mea culpa sincero e abrangente, nunca terá a convicção intelectual necessária para transitar do ‘free lunch economics’ para uma abordagem ‘you get what you pay for.’

Aliás, a ideia defendida por Nelson Barbosa de que “o ajuste fiscal só é possível com crescimento” lembra a definição de insanidade feita por Einstein: “fazer a mesma coisa repetidas vezes e esperar obter resultados diferentes.”
Já o povo, o quarto polo de poder — segundo a Constituição, aquele “do qual todo o poder emana e em cujo nome será exercido” — está dividido entre a anestesia e a revolta.
Alguns setores da sociedade — a ‘elite branca’ para uns, e ‘os que simplesmente lêem os jornais’ para outros — continuam se mobilizando e indo às ruas, mas com números que ainda não convenceram o mundo político. O debate é se uma popularidade de 7% abre espaço para que se avance sobre um mandato conquistado com 51,64% dos votos.
Mas se os números ainda não convencem, uma coisa parece certa: a S&P vai botar mais gente na rua — nos dois sentidos.
Se até ontem a confiança numa solução política era tão vagabunda quanto um vinho barato, ontem à noite ela se tornou vinagre. O cerceamento do crédito internacional e o ‘writeoff’ do Brasil como um País sério vão aumentar a quebradeira entre as empresas e, infelizmente, fazer o desemprego subir.
Para além das repercussões de hoje no mercado, a perda do grau de investimento também convida a uma reflexão sobre o tipo de sociedade que temos e queremos, como o Ministro Joaquim Levy explicou didaticamente em sua heroica entrevista — pasmem, ao vivo — ao Jornal da Globo ontem à noite. Em vez de se esconder debaixo de uma pedra ou alegar uma gripe, Levy deu a cara à tapa e passou o recado certo.


A frase que resume esta reflexão é: “Temos que escolher o que queremos”. Incentivos à indústria (com juros de mentira), que prevaleceram por anos sem que ninguém se insurgisse contra isso, têm que ser pagos por alguém. Desonerações fiscais — e cada um de nós ganhou a sua — abrem um buraco nas contas ao longo do tempo, e há que se encontrar o dinheiro para tapá-lo. Políticas de ‘conteúdo nacional’ (lindas no palanque e horrorosas na planilha de custos) e gasolina a preço de cachaça custam uma Petrobras quebrada e usinas de etanol de joelhos.
Para além da discussão circunstancial — se o superávit deste ano será menos 0,15% ou mais 0,7% — a escolha colocada por Levy é a discussão que importa, e a única que pode, um dia, nos devolver o status ora perdido.
Por fim, resta lamentar o custo social da perda do grau de investimento, a maior tragédia dessa história toda. Como sempre acontece quando a economia brasileira fica desorganizada — e se você nasceu depois de 1994, você não sabe o que é isso — quem mais sofre não é a tal elite branca (esta que estaria ‘defendendo seus interesses’ ou ‘sendo hipócrita’ ao se manifestar).
Os próximos meses mostrarão que ontem foi uma data simbólica. Foi o dia em que o quarto Governo consecutivo do PT, por seus atos e omissões, tirou de muitos brasileiros a capacidade de pagar a prestação da casa própria, do carro, o cursinho de inglês do filho — mas acima de tudo, o sentimento de dignidade que só existe quando há crescimento econômico, emprego e moeda forte.
Quando James Carville dizia que “é a economia, estúpido,” ele apontava uma verdade fácil de aceitar: as pessoas votam com o bolso, e quanto mais emprego e renda, maior a chance de quem está no Poder continuar nele.
No Brasil, a economia amanheceu hoje mais próxima de mudar a Política.10/09/2015- DO R.DEMOCRATICA

Aprovem o Pedido de Impeachment da Presidente Dilma


CHEGA!!
Os brasileiros não aceitam mais:
- Mentiras
- Crise ética/moral
- Corrupção generalizada
- Desemprego crescente
- Inflação alta
- Pedaladas fiscais
- Mensalão e Petrolão
- Aumento de impostos
- Luz e gasolina mais caras
- Cortes na saúde, educação e segurança
Estamos ao lado da população, indignados com tanta bandalheira!
E, assim como a maioria dos brasileiros, defendemos que a presidente seja afastada o mais rápido possível, através do seu impeachment!
Participe você também do Movimento Pró-Impeachment!
www.proimpeachment.com.br
Carta para
Parlamentares
Aprovem o Pedido de Impeachment da Presidente Dilma

Estamos ao lado da população, indignados com tanta bandalheira!
E, assim como a maioria dos brasileiros, defendemos que a presidente seja afastada o mais rápido possível, através do seu impeachment!

Oposição lança site pró-impeachment da presidente Dilma

Líderes da oposição na Câmara lançam na manhã desta quinta-feira (10) o site Movimento Parlamentar Pró-Impeachment.
A página na Internet trará, em destaque, a petição online pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. A intenção do grupo é conseguir apoio popular maciço para, assim, pressionar mais deputados a aderirem à causa.
O usuário poderá ainda deixar comentários e personalizar uma foto sua com a logo do movimento para, por exemplo, usar em redes sociais e mostrar apoio ao afastamento de Dilma.
O site foi registrado pelo DEM, que arcou com o custo de registro de R$ 30 e disponibilizou mão de obra do partido para elaborar o portal.
A iniciativa tem à frente líderes da oposição, mas conta com apoio, inclusive, de parlamentares governistas, especialmente do PMDB, do vice-presidente, Michel Temer.
Como informou na quarta (9) a Folha, esse é o primeiro passo para o processo de afastamento de Dilma. O grupo espera que, em 15 dias, seja possível entrar com o pedido de impeachment.
Acordo prévio prevê que o pedido seja rejeitado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para que ele não arque sozinho com o ônus político da decisão de abrir caminho para o impeachment.
Haveria então um recurso ao plenário para que a Câmara aceite analisar o pedido de impeachment e crie uma comissão especial para examiná-lo. Para aprovar o recurso, bastaria o voto de metade mais um dos deputados presentes no plenário.
Cabe à comissão especial elaborar um parecer sobre o pedido de impeachment e encaminhá-lo ao plenário, a quem cabe decidir se o processo de impeachment deve ser aberto ou não. Para abrir o processo, são necessários os votos de 342 dos 513 deputados, ou dois terços do plenário.
Se o plenário aprovar a abertura do processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff será afastada do cargo para ser processada e julgada pelo Senado e o vice-presidente Michel Temer assumirá o governo, de acordo com a Constituição.

Reprodução  
Reprodução do site montado pela oposição pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff
Reprodução do site montado pela oposição pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff -FOLHA.COM                                                                                                                                                                                                                                                                        

S&P tirou de Dilma o papel de culpar os outros

Sérgio Lima/Folha
Dilma Rousseff já tinha perdido quase tudo. Sem investidores, o Brasil grande do pré-sal transformara-se num ponto perdido no futuro longínquo. Sem crescimento, o país do pleno emprego tornara-se um traço marcante do passado recente. Com Lava Jato, o discurso do ‘eu não sabia’ convertera-se num mico do presente. Quando parecia não haver mais nada a perder, a Standard & Poor’s eliminou o papel que a presidente exercia com mais brilhantismo. Ela não pode mais culpar os outros —nada de FHC, de crise internacional ou de estiagem prolongada. Ao retirar do Brasil o selo de bom pagador,  a principal agência de classificação de risco sinalizou que a crise brasileira se chama Dilma.
“Nós temos agora menos convicção na política fiscal do gabinete da Presidência”, anotou a S&P em seu relatório. Atribuiu-se a desconfiança às sucessivas revisões das metas de superávit fiscal. A de 2015 caiu de 1,13% para 0,15% do PIB. E o superávit de 2016, fixado inicialmente em 0,7%, virou um déficit de 0,3% do PIB no orçamento enviado por Dilma ao Congresso com um burado oficial de R$ 30,5 bilhões. “Esta mudança reflete um desacordo com a composição e magnitude das medidas necessárias para reequilibrar as contas públicas”, anotou a agência.
O déficit de prestígio do ministro Joaquim Levy junto ao Planalto também não escapou à percepção da S&P. “Enquanto o Ministério da Fazenda está trabalhando em várias medidas para recuperar a meta de superávit inicial de 0,7% do PIB, elas terão de ser negociadas
de forma fragmentada com o Congresso.”
A agência reparou também que Dilma desgoverna a economia potencializando as divergências entre Levy e os ministros Nelson Barbosa (Planejamento) e Aloizio Mercadante (Casa Civil). “A série de eventos que leva à 
proposta de Orçamento [deficitário] nos sugere coesão diminuída dentro do gabinete da presidente Dilma Rousseff”, escreveu a S&P. Isso “contribui para a nossa avaliação de um perfil de crédito mais fraco, dada a
a magnitude dos desafios nas frentes políticas, econômicas e fiscais do Brasil, que precisavam de um apoio firme, a fim de maximizar poder de negociação do Executivo com o Congresso.”
Quem quiser pode desqualificar a S&P, como fez o líder de Dilma na Câmara, José Guimaraes (PT-SP), há seis semanas, quando a agência informou que o Brasil entrara em viéis de baixa. “Essas agências não têm nada que se meterem no Brasil, deviam estar preocupadas com a vida delas, não com o Brasil”, ralhara Guimarães. “Essa crise, em certa medida é forjada. […] Essas análises não deveriam nem ser levadas em conta, isso não tem a menor importância.”
O diabo é que as críticas à agência foram, por assim dizer, previamente desautorizadas por Lula em abril de 2008, quando a mesma S&P concedeu o grau de investimento ao Brasil. Ainda na pele de presidente, Lula celebrou a novidade à sua maneira, discursando num evento em Teresina (PI).
Dono de um talento iniqualável para simplificar as coisas, Lula valeu-se de uma analogia com dois trabalhadores. Um é bem-posto na vida, paga em dia o aluguel e vive em função da família. “Esse é o investment grade [grau de investimento]”, ensinou Lula. O outro trabalhador torra todo o salário na mesa de jogo e no balcão do boteco. “Era assim que o Brasil era”, lecionou Lula. “O Brasil estava quebrado, não tinha credibilidade.” Quer dizer: tomado pelas palavras de 2008, o criador acredita que o rebaixamento da S&P fez do Brasil da criatura um país bêbado e desacreditado.
Durante todo o seu primeiro mandato, Dilma exagerou nos gastos públicos, deu isenções e subsídios a granel e negligenciou o controle da inflação. Como se fosse pouco, aniquilou a confiança nos dados oficiais com manobras contábeis. Recuou as finanças públicas para algum ponto da década de 90. Reeleita, madame recrutou Joaquim Levy no Bradesco. Parecia decidida a retirar a economia brasileira da mesa de jogo e do balcão do boteco. Era lorota.
A idéia de que a presidente ainda reúne condições políticas para debelar a crise econômica exige uma pré-condição: o discurso oficial não pode agredir a realidade nem desmerecer a inteligência da plateia. Quando um governo fala em aumentar impostos antes de tirar sangue da máquina pública transforma remédio em veneno.
Supondo-se que consiga superar a maldição do vice Michel Temer —“ninguem vai resistir três anos e meio com esse índice baixo” de popularidade—, Dilma terá pela frente um mandato duro de roer. Sempre que cair na tentação de encontrar um demônio para transferir a custódia de suas culpas, basta que a presidente dê uma olhada no espelho. DO JOSIASDESOUZA-UOL

A SURDEZ SUICIDA DOS PETRALHAS

"Recomendo a leitura deste magistral artigo do professor Ricardo Vélez Rodríguez bem como o compartilhamento pelas redes sociais. Decidi por conta própria dividir em tópicos com subtítulos de forma a facilitar a leitura, já que o artigo é um pouco longo, mas de leitura obrigatória por fornecer todos os elementos para compreender os fatos que levaram o Brasil a viver esta brutal crise econômica, política e social. Além disso recomendo aos senadores e deputados que leiam este escrito com toda a atenção."

Por Ricardo Vélez Rodriguez (*)
Transcrito via TheRealTalk.org by Olavo de Carvalho
Diante da gravidade dos fatos no panorama brasileiro, destaca-se a atitude suicida dos petralhas enquistados no poder: nada ouvem. A plena divulgação da gravidade dos malfeitos que se vem repetindo semana após semana, em nada abala a convicção dos detentores do poder de que ficarão para sempre nele. Nem o sombrio panorama econômico, nem o esvaziamento da autoridade presidencial, nem os protestos de milhares de cidadãos nas ruas, nada os abala.
Prof. Ricardo Vélez Rodríguez
Ou, pelo menos, fingem que nada os abala. Mandatários comunistas são assim, repetindo o exemplo próximo dos irmãos Castro em Cuba, ou do bolivariano Maduro na Venezuela. A opinião pública que se lasque! O essencial é manter o poder, a qualquer preço. Foi assim na Rússia do início do século XX, com os bolcheviques, quando galgaram o poder em 1917. Foi necessário que a casa caísse primeiro, em 1989, para que largassem o osso. Daí por que, no Brasil, os suicidas vermelhos só sairão quando enxotados do Planalto. É o que os brasileiros farão, com certeza, diante da desfaçatez de Lula, Dilma e companhia.
No terreno econômico, os petralhas montaram um esquema de apropriação do dinheiro público, a partir do propinoduto alimentado pela cooptação de empresários corruptos através de empresas estatais como a Petrobrás, a Eletrobrás e a Nuclebrás, e utilizando os empréstimos do BNDES para garantir o financiamento das obras que beneficiariam aos operadores do esquema, todos ligados ao PT e à base aliada. É incrível como esse modelo continuou a funcionar, mesmo após os primeiros crimes terem sido desvendados pela Operação Lava Jato. O honrado juiz Sérgio Moro colocou José Dirceu na cadeia justamente por esse motivo. O que mais assusta nas novas revelações dos investigadores do Ministério Público e da Polícia Federal é que o esquema da corrupção desenfreada passou a operar, nos dois governos petralhas, em todos os campos: na saúde, na educação, na segurança pública, no terreno eleitoral, na gestão das relações exteriores do país, na magistratura, nas obras para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, etc. É incrível observar como o câncer da roubalheira foi espalhado pela petralhada em todos os órgãos do Estado, não escapando hoje praticamente nenhum setor da administração pública. A cara de pau dos petralhas é de dar inveja ao mais corrupto dos ditadores africanos! Tudo em nome do povo.
O CONSULADO LULISTA
O programa “Bolsa Família” converteu-se, no consulado lulista, em desavergonhado esquema de aliciamento do eleitorado pobre, tendo constituído, assim, o maior programa de compra de votos do hemisfério ocidental, como oportunamente destacou o então senador Jarbas Vasconcellos em histórica entrevista dada à Revista Veja (18/02/2009). Lula dizia, logo assim que tomou posse em 2003, que os petistas não podiam errar. Só que não falou em que terreno os petralhas não cometeriam erros. Hoje fica claro que se tratava do campo da corrupção. Eles, os petistas, não poderiam errar na aplicação dos métodos totalitários para a conservação do poder a qualquer preço. Lula e Dilma colocaram em prática o conceito que Lenine tinha do exercício da autoridade à frente do Estado, como sendo “um poder não controlado por leis”. Ou seja, um poder absoluto. Nem o poder espiritual escapou à generalização da roubalheira, com os arautos da teologia da libertação, “frei” Beto, o ex-padre Boff e outros, justificando os desmandos do lulopetismo em nome da justiça social.
O ideal petralha, caso não tivessem sido pegos os dirigentes com a boca na botija da roubalheira generalizada, era desagregar a tal ponto o tecido social brasileiro, de forma a poderem implantar a plena ditadura comunista no Brasil. 
ELIMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA
Se a sociedade brasileira não tivesse acordado, os petralhas já estariam pondo em prática a segunda etapa do processo, após terem se consolidado no poder: a eliminação dos bolsões de resistência que aparecessem na sociedade. Tal como o camarada Stalin fez na Rússia, assassinando friamente mais de 20 milhões de compatriotas. Tal como ocorreu na China do “companheiro” Mão Tse Tung, com os milhões de assassinatos a partir da “Grande Marcha” que consolidou o poder dos comunistas. O ideal petralha era converter o Brasil numa grande prisão, algo assim como os irmãos Castro fizeram em Cuba, onde, dos 11 milhões de habitantes, praticamente a metade, aproximadamente 5 milhões, servem aos “comitês de defesa da Revolução”, prestando informações aos organismos policiais. Lula nunca abjurou do seu conceito estalinista de poder, abraçando a idéia maluca de eliminar fisicamente os seus oposicionistas. Logo no começo do ciclo lulopetralha, foi posto em funcionamento esse esquema totalitário com a eliminação física dos que, de dentro do PT, obstaculizavam as primeiras operações da engenharia da corrupção que embolsava dinheiro dos contribuintes, nas empresas de limpeza urbana das prefeituras paulistas dominadas pelo Partido, mediante o desvio de recursos para o mesmo. Celso Daniel e Toninho do PT foram as primeiras vítimas desse esquema podre. Foram assassinados a sangue frio, a fim de dar uma lição antecipada do que aconteceria com outros “companheiros” que se opusessem à política da ladroagem. Lula, José Dirceu e Gilberto Carvalho foram os articuladores desse esquema de assassinatos e de corrupção da política partidária.
DESTRUIÇÃO DE VALORES
No terreno cultural, a petralhada pôs em funcionamento desavergonhada política de destruição dos valores e instituições tradicionais caros aos brasileiros: família, Forças Armadas, religião, solidariedade social, moralidade, etc. A ideologia de gênero, que é a versão atual do marxismo cultural, passou a ser a orientadora da educação sexual das crianças com que o prefeito de São Paulo tenta corromper as novas gerações, destacando que o que importa não é a família tradicional nem a educação dada no seu seio, mas a opção sexual individual comandada pelos “educadores” do caos. Professores petralhas orientam os seus alunos pré-adolescentes no sentido de “fazer pesquisa” afetiva, beijando indiscriminadamente três meninos e três meninas, a fim de relatar perante a turma a “experiência afetiva” e assim estimular os outros alunos a fazerem as descobertas cabíveis. Corrupção de costumes na cara de pau! Não se trata aqui, obviamente, de pregar a discriminação das minorias. Trata-se, simplesmente, de denunciar uma prática pseudopedagógica que corrompe os valores tradicionais no seio das famílias.
O gramscismo ou teoria da “revolução cultural” em nome do proletariado vem sendo aplicado nos mais diferentes níveis de educação e de divulgação cultural no Brasil, ao longo dos últimos treze anos. Posto que seria mais prática a derrubada do sistema capitalista, não pela via armada (que termina reforçando o statu quo), mas pelo caminho invisível da corrupção da sociedade, os petralhas passaram a desenvolver ações estratégicas nesse sentido. O revisionismo cultural tomou conta do cenário brasileiro, com historiadores lulopetralhas reescrevendo a nossa história e substituindo os heróis nacionais pelos marginais. A educação fundamental, com a publicação de manuais a serviço da desconstrução do Brasil tradicional foi, certamente, o cenário que os petralhas ocuparam primeiro. Mas outros campos também foram visados. No terreno da informação, as ameaças lulopetralhas com um “estatuto popular para a imprensa e as comunicações” têm agido como espada de Democles para assustar os desavisados. E “movimentos sociais” à margem da lei como o MST passaram a receber vultosas ajudas oficiais para desmoralizar os investidores do agronegócio e destruir a propriedade privada, com auxílio de movimentos anárquicos internacionais como “Via Campesina”. O líder do MST, João Pedro Stédile, chegou a receber o título de “pensador brasileiro”, de conhecida Universidade Federal.
A MENTIRA COMO MÉTODO
Já no campo da destruição da memória nacional, os petralhas instalaram com grande estardalhaço da famosa “Comissão da verdade”, que outra coisa não foi mais do que a tentativa de “Omissão da verdade”. Os comunistas brasileiros são maus perdedores. Vencidos no terreno da luta armada quando, nas décadas de 60 e 70, tentaram organizar a guerrilha a serviço do totalitarismo comunista, os agitadores profissionais não se conformaram com isso: tentaram, gramscianamente, o revide do ressentimento décadas depois, mediante a ocupação do Ministério da Defesa por exmilitantes treinados na estratégia de desmoralizar as nossas Forças Armadas e mediante a organização da “Comissão da Verdade”, com a única finalidade de atacar os militares que fizeram frente ao inimigo terrorista. Os petralhas, desde o Palácio do Planalto, não têm poupado esforços no sentido de apagar da memória do povo os serviços heroicos prestados pelos nossos homens de armas, na defesa do Brasil contra os totalitários de plantão. Medidas concretas do revide lulopetralha: não se pode mais comemorar o aniversário do movimento revolucionário de 64, que depôs um presidente corrupto que tentava implantar a República sindical a serviço do comunismo internacional. A guerrilha do Araguaia, que foi bravamente derrotada pelo Exército, virou, na versão petralha, crime contra a humanidade praticado pelos que defenderam os brasileiros. Não tivessem as nossas Forças Armadas apagado esse foco incendiário, hoje o Brasil teria as suas FARCs, com os mais de 450 mil mortos que esse grupo terrorista causou na Colômbia, na guerra que os vizinhos enfrentaram entre 1979 e 2002.
A REAÇÃO POPULAR
Mas a sociedade brasileira já matou a charada dos lulopetralhas no poder. As multitudinárias manifestações que começaram a ocupar as ruas desde junho de 2013 e que se têm repetido ao longo do país nos dois anos subsequentes, estão a mostrar que os brasileiros querem os petralhas fora do poder e para sempre. Essa é a lição das ruas que os lulopetralhas se recusam a escutar. Mas essa é a voz do povo, que não tolera mais o achincalhe petista contra as instituições democráticas do Brasil. Lula e os seus militantes tentaram de tudo para desmoralizar definitivamente o Congresso e aparelhar a Magistratura. Mas a sociedade está dando o seu recado definitivo nas manifestações populares e nos panelaços que ecoam pelos quatro cantos do país. Os brasileiros querem o PT fora do poder definitivamente! Não adiantam panos quentes nem conchavos das elites a serviço da petralhada. Quem não quiser ouvir a voz dos brasileiros ficará do lado de fora da história deste país. O impeachment ou a renúncia da Dilma é questão de tempo. E o boneco gigante de Lula em trajes de presidiário com o dizer: “PT 171” virou cena viral que se espalhou pelo mundo afora na internet e nas redes sociais, após as manifestações do passado 16 de agosto. Este é o recado das ruas que os petralhas não querem ouvir: Fora Dilma, fora PT! Os arquitetos do caos não perdem por esperar.
(*)Ricardo Vélez Rodríguez é Coordenador do Centro de Pesquisas Estratégicas da UFJF, Professor Emérito da ECEME e Docente da Faculdade Arthur Thomas em Londrina.
DO ALUIZIOAMORIM

S&P corta nota do Brasil e País perde o grau de investimento


A agência de risco Standard & Poor’s acaba de cortar a nota de risco do Brasil para ‘junk’ (‘lixo’, numa tradução literal)
Por Geraldo Samor

A decisão, já esperada há muito, significa que o Brasil perdeu o grau de investimento obtido em 30 de abril de 2008, no auge de um boom econômico que se transformou em implosão, e deve aprofundar a crise política e financeira, forçando empresários, políticos e o Planalto a agir.
Além de cortar a nota — o selo de qualidade que muitos investidores internacionais precisam para investir no Brasil — a S&P ainda disse que a perspectiva para o risco brasileiro é ‘negativa’. Em outras palavras: a nota ainda pode ser cortada em mais um degrau nos próximos meses.
A decisão mostra que até mesmo as agências de risco — até agora complacentes com os desvios de curso e retardatárias na avaliação do cenário — perderam a paciência com a incapacidade do País de corrigir uma trajetória fiscal preocupante e implementar reformas que possam ressuscitar o crescimento pelo menos a longo prazo.
Amanhã, a Bolsa, o dólar e os juros vão reagir ao anúncio feito esta noite, quando os mercados já estavam fechados.
09/09/2015DO R.DEMOCRATICA