"Recomendo
a leitura deste magistral artigo do professor Ricardo Vélez Rodríguez
bem como o compartilhamento pelas redes sociais. Decidi por conta
própria dividir em tópicos com subtítulos de forma a facilitar a
leitura, já que o artigo é um pouco longo, mas de leitura obrigatória
por fornecer todos os elementos para compreender os fatos que levaram o
Brasil a viver esta brutal crise econômica, política e social. Além
disso recomendo aos senadores e deputados que leiam este escrito com
toda a atenção."
Diante da gravidade
dos fatos no panorama brasileiro, destaca-se a atitude suicida dos
petralhas enquistados no poder: nada ouvem. A plena divulgação da
gravidade dos malfeitos que se vem repetindo semana após semana, em nada
abala a convicção dos detentores do poder de que ficarão para sempre
nele. Nem o sombrio panorama econômico, nem o esvaziamento da autoridade
presidencial, nem os protestos de milhares de cidadãos nas ruas, nada
os abala.
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Prof. Ricardo Vélez Rodríguez |
Ou, pelo menos, fingem que nada os abala. Mandatários comunistas são
assim, repetindo o exemplo próximo dos irmãos Castro em Cuba, ou do
bolivariano Maduro na Venezuela. A opinião pública que se lasque! O
essencial é manter o poder, a qualquer preço. Foi assim na Rússia do
início do século XX, com os bolcheviques, quando galgaram o poder em
1917. Foi necessário que a casa caísse primeiro, em 1989, para que
largassem o osso. Daí por que, no Brasil, os suicidas vermelhos só
sairão quando enxotados do Planalto. É o que os brasileiros farão, com
certeza, diante da desfaçatez de Lula, Dilma e companhia.
No
terreno econômico, os petralhas montaram um esquema de apropriação do
dinheiro público, a partir do propinoduto alimentado pela cooptação de
empresários corruptos através de empresas estatais como a Petrobrás, a
Eletrobrás e a Nuclebrás, e utilizando os empréstimos do BNDES para
garantir o financiamento das obras que beneficiariam aos operadores do
esquema, todos ligados ao PT e à base aliada. É incrível como esse
modelo continuou a funcionar, mesmo após os primeiros crimes terem sido
desvendados pela Operação Lava Jato. O honrado juiz Sérgio Moro colocou
José Dirceu na cadeia justamente por esse motivo. O que mais assusta nas
novas revelações dos investigadores do Ministério Público e da Polícia
Federal é que o esquema da corrupção desenfreada passou a operar, nos
dois governos petralhas, em todos os campos: na saúde, na educação, na
segurança pública, no terreno eleitoral, na gestão das relações
exteriores do país, na magistratura, nas obras para a Copa do Mundo e as
Olimpíadas, etc. É incrível observar como o câncer da roubalheira foi
espalhado pela petralhada em todos os órgãos do Estado, não escapando
hoje praticamente nenhum setor da administração pública. A cara de pau
dos petralhas é de dar inveja ao mais corrupto dos ditadores africanos!
Tudo em nome do povo.
O CONSULADO LULISTA
O
programa “Bolsa Família” converteu-se, no consulado lulista, em
desavergonhado esquema de aliciamento do eleitorado pobre, tendo
constituído, assim, o maior programa de compra de votos do hemisfério
ocidental, como oportunamente destacou o então senador Jarbas
Vasconcellos em histórica entrevista dada à Revista Veja (18/02/2009).
Lula dizia, logo assim que tomou posse em 2003, que os petistas não
podiam errar. Só que não falou em que terreno os petralhas não
cometeriam erros. Hoje fica claro que se tratava do campo da corrupção.
Eles, os petistas, não poderiam errar na aplicação dos métodos
totalitários para a conservação do poder a qualquer preço. Lula e Dilma
colocaram em prática o conceito que Lenine tinha do exercício da
autoridade à frente do Estado, como sendo “um poder não controlado por
leis”. Ou seja, um poder absoluto. Nem o poder espiritual escapou à
generalização da roubalheira, com os arautos da teologia da libertação,
“frei” Beto, o ex-padre Boff e outros, justificando os desmandos do
lulopetismo em nome da justiça social.
O
ideal petralha, caso não tivessem sido pegos os dirigentes com a boca na
botija da roubalheira generalizada, era desagregar a tal ponto o tecido
social brasileiro, de forma a poderem implantar a plena ditadura
comunista no Brasil.
ELIMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA
Se a
sociedade brasileira não tivesse acordado, os petralhas já estariam
pondo em prática a segunda etapa do processo, após terem se consolidado
no poder: a eliminação dos bolsões de resistência que aparecessem na
sociedade. Tal como o camarada Stalin fez na Rússia, assassinando
friamente mais de 20 milhões de compatriotas. Tal como ocorreu na China
do “companheiro” Mão Tse Tung, com os milhões de assassinatos a partir
da “Grande Marcha” que consolidou o poder dos comunistas. O ideal
petralha era converter o Brasil numa grande prisão, algo assim como os
irmãos Castro fizeram em Cuba, onde, dos 11 milhões de habitantes,
praticamente a metade, aproximadamente 5 milhões, servem aos “comitês de
defesa da Revolução”, prestando informações aos organismos policiais.
Lula nunca abjurou do seu conceito estalinista de poder, abraçando a
idéia maluca de eliminar fisicamente os seus oposicionistas. Logo no
começo do ciclo lulopetralha, foi posto em funcionamento esse esquema
totalitário com a eliminação física dos que, de dentro do PT,
obstaculizavam as primeiras operações da engenharia da corrupção que
embolsava dinheiro dos contribuintes, nas empresas de limpeza urbana das
prefeituras paulistas dominadas pelo Partido, mediante o desvio de
recursos para o mesmo. Celso Daniel e Toninho do PT foram as primeiras
vítimas desse esquema podre. Foram assassinados a sangue frio, a fim de
dar uma lição antecipada do que aconteceria com outros “companheiros”
que se opusessem à política da ladroagem. Lula, José Dirceu e Gilberto
Carvalho foram os articuladores desse esquema de assassinatos e de
corrupção da política partidária.
DESTRUIÇÃO DE VALORES
No
terreno cultural, a petralhada pôs em funcionamento desavergonhada
política de destruição dos valores e instituições tradicionais caros aos
brasileiros: família, Forças Armadas, religião, solidariedade social,
moralidade, etc. A ideologia de gênero, que é a versão atual do marxismo
cultural, passou a ser a orientadora da educação sexual das crianças
com que o prefeito de São Paulo tenta corromper as novas gerações,
destacando que o que importa não é a família tradicional nem a educação
dada no seu seio, mas a opção sexual individual comandada pelos
“educadores” do caos. Professores petralhas orientam os seus alunos
pré-adolescentes no sentido de “fazer pesquisa” afetiva, beijando
indiscriminadamente três meninos e três meninas, a fim de relatar
perante a turma a “experiência afetiva” e assim estimular os outros
alunos a fazerem as descobertas cabíveis. Corrupção de costumes na cara
de pau! Não se trata aqui, obviamente, de pregar a discriminação das
minorias. Trata-se, simplesmente, de denunciar uma prática
pseudopedagógica que corrompe os valores tradicionais no seio das
famílias.
O
gramscismo ou teoria da “revolução cultural” em nome do proletariado vem
sendo aplicado nos mais diferentes níveis de educação e de divulgação
cultural no Brasil, ao longo dos últimos treze anos. Posto que seria
mais prática a derrubada do sistema capitalista, não pela via armada
(que termina reforçando o statu quo), mas pelo caminho invisível da
corrupção da sociedade, os petralhas passaram a desenvolver ações
estratégicas nesse sentido. O revisionismo cultural tomou conta do
cenário brasileiro, com historiadores lulopetralhas reescrevendo a nossa
história e substituindo os heróis nacionais pelos marginais. A educação
fundamental, com a publicação de manuais a serviço da desconstrução do
Brasil tradicional foi, certamente, o cenário que os petralhas ocuparam
primeiro. Mas outros campos também foram visados. No terreno da
informação, as ameaças lulopetralhas com um “estatuto popular para a
imprensa e as comunicações” têm agido como espada de Democles para
assustar os desavisados. E “movimentos sociais” à margem da lei como o
MST passaram a receber vultosas ajudas oficiais para desmoralizar os
investidores do agronegócio e destruir a propriedade privada, com
auxílio de movimentos anárquicos internacionais como “Via Campesina”. O
líder do MST, João Pedro Stédile, chegou a receber o título de “pensador
brasileiro”, de conhecida Universidade Federal.
A MENTIRA COMO MÉTODO
Já
no campo da destruição da memória nacional, os petralhas instalaram com
grande estardalhaço da famosa “Comissão da verdade”, que outra coisa não
foi mais do que a tentativa de “Omissão da verdade”. Os comunistas
brasileiros são maus perdedores. Vencidos no terreno da luta armada
quando, nas décadas de 60 e 70, tentaram organizar a guerrilha a serviço
do totalitarismo comunista, os agitadores profissionais não se
conformaram com isso: tentaram, gramscianamente, o revide do
ressentimento décadas depois, mediante a ocupação do Ministério da
Defesa por exmilitantes treinados na estratégia de desmoralizar as
nossas Forças Armadas e mediante a organização da “Comissão da Verdade”,
com a única finalidade de atacar os militares que fizeram frente ao
inimigo terrorista. Os petralhas, desde o Palácio do Planalto, não têm
poupado esforços no sentido de apagar da memória do povo os serviços
heroicos prestados pelos nossos homens de armas, na defesa do Brasil
contra os totalitários de plantão. Medidas concretas do revide
lulopetralha: não se pode mais comemorar o aniversário do movimento
revolucionário de 64, que depôs um presidente corrupto que tentava
implantar a República sindical a serviço do comunismo internacional. A
guerrilha do Araguaia, que foi bravamente derrotada pelo Exército,
virou, na versão petralha, crime contra a humanidade praticado pelos que
defenderam os brasileiros. Não tivessem as nossas Forças Armadas
apagado esse foco incendiário, hoje o Brasil teria as suas FARCs, com os
mais de 450 mil mortos que esse grupo terrorista causou na Colômbia, na
guerra que os vizinhos enfrentaram entre 1979 e 2002.
A REAÇÃO POPULAR
Mas a
sociedade brasileira já matou a charada dos lulopetralhas no poder. As
multitudinárias manifestações que começaram a ocupar as ruas desde junho
de 2013 e que se têm repetido ao longo do país nos dois anos
subsequentes, estão a mostrar que os brasileiros querem os petralhas
fora do poder e para sempre. Essa é a lição das ruas que os
lulopetralhas se recusam a escutar. Mas essa é a voz do povo, que não
tolera mais o achincalhe petista contra as instituições democráticas do
Brasil. Lula e os seus militantes tentaram de tudo para desmoralizar
definitivamente o Congresso e aparelhar a Magistratura. Mas a sociedade
está dando o seu recado definitivo nas manifestações populares e nos
panelaços que ecoam pelos quatro cantos do país. Os brasileiros querem o
PT fora do poder definitivamente! Não adiantam panos quentes nem
conchavos das elites a serviço da petralhada. Quem não quiser ouvir a
voz dos brasileiros ficará do lado de fora da história deste país. O
impeachment ou a renúncia da Dilma é questão de tempo. E o boneco
gigante de Lula em trajes de presidiário com o dizer: “PT 171” virou
cena viral que se espalhou pelo mundo afora na internet e nas redes
sociais, após as manifestações do passado 16 de agosto. Este é o recado
das ruas que os petralhas não querem ouvir: Fora Dilma, fora PT! Os
arquitetos do caos não perdem por esperar.
(*)Ricardo Vélez Rodríguez é
Coordenador do Centro de Pesquisas Estratégicas da UFJF, Professor
Emérito da ECEME e Docente da Faculdade Arthur Thomas em Londrina.
DO ALUIZIOAMORIM