PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
terça-feira, 3 de novembro de 2015
“Avança Brasil” faz o certo e pede que Cunha encaminhe denúncia contra Sibá por quebra de decoro
Líder do PT na Câmara, sem sombra de dúvida, incitou à violência contra manifestantes pró-impeachment e teve pedido atendido
O Movimento
Avança Brasil encaminhou uma petição ao presidente da Câmara, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), cobrando que a Mesa da Casa encaminhe uma representação
ao Conselho de Ética contra o deputado Sibá Machado (AC), líder do PT,
por quebra de decoro.
Assinam a
petição Edson Gomes Barbosa e Cesar Orfali Junior. Membros do Avança
Brasil estão algemados a um dos pilares da Câmara (foto abaixo),
cobrando que Cunha defira a denúncia contra a presidente Dilma.
Só
parlamentares de partido com representação na Casa ou a própria Mesa
podem encaminhar a representação, mas, como informa o próprio site da
Câmara, “qualquer cidadão é parte legítima para requerer que a Mesa
Diretora represente contra um deputado, especificando os fatos e
respectivas provas (art. 55 da Constituição)”.
O texto
técnico da Casa informa ainda: “No caso de requerimento de um
parlamentar ou de cidadão, a Mesa verifica a existência dos fatos e das
provas e encaminha ou não ao Conselho de Ética, cujo presidente
instaurará o processo, designando relator. Quando a representação é
feita por partido político, não há verificação pela Mesa, que encaminha o
pedido diretamente ao Conselho de Ética”.
Bem, a
evidência de que Sibá quebrou o decoro é escancarada, como relata o
documento enviado a Cunha — que aponta a intolerância do parlamentar e o
claro incitamento à violência, evidenciados neste vídeo, em que o
petista informa que iria reunir pessoas para atacar os integrantes do
Movimento Brasil Livre, acampados nos gramados do Congresso.
Dois dias
depois, atendendo ao chamamento do líder, dois movimentos que atuam como
esbirros do PT — o MST e o MTST — enviaram seus fascistas para atacar o
acampamento do Movimento Brasil Livre, o que virou tema de debate na
Câmara.
Faz bem o
Avança Brasil, já que nenhum parlamentar teve a clareza de fazer o
óbvio. Imaginem o que teria acontecido se, em lugar de Sibá, estivesse
um parlamentar considerado de “direita” e se, ato contínuo, esquerdistas
apanhassem de conservadores.
O mundo viria abaixo.
Que a Mesa
da Câmara tenha a clareza de enviar a questão para o Conselho de Ética.
Vamos ver se o incitamento à violência e à guerra campal será admitido
como coisa corriqueira. DO R.AZEVEDO
Cúpula da empreiteira foi condenada por participação no esquema do petrolão. Sergio Moro determinou ainda o pagamento de 31,47 milhões de reais como indenização à PetrobrasPor Laryssa Borges, de Brasília
Veja.com
Sergio Cunha Mendes, da Mendes Júnior, é condenado a 19 anos de prisão pelo escândalo do petrolão
(Adi Leite/Valor/Agência o Globo)
O diretor de Óleo e Gás da empreiteira, Rogério Cunha de Oliveira, recebeu pena de 17 anos e quatro meses, seu antecessor no cargo, Alberto Elísio Vilaça Gomes, dez anos de reclusão, e o operador e mensaleiro Enivaldo Quadrado foi sentenciado a sete anos e seis meses de prisão. Também foram condenados o advogado Antônio Carlos Fioravante Brasil Pieruccini, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef e os ex-auxiliares de Youssef, João Procópio Prado e Carlos Alberto Pereira da Costa.
Na sentença, Moro destacou que a atuação da empreiteira no esquema criminoso instalado na Petrobras acabou por aumentar em 17% o valor dos contratos e disse que os condenados devem pagar, como indenização à estatal, 31,47 milhões de reais. A cifra equivale ao montante que a Justiça considera ter sido pago em propina à Diretoria de Abastecimento da petroleira.
Também entre as penas impostas aos empreiteiros e auxiliares que atuaram no propinoduto estão o confisco dos bens da GFD Investimentos, empresa utilizada pelo doleiro Alberto Youssef nas transações criminosas, e a proibição de Carlos Alberto Pereira da Costa, João Procópio Prado, Enivaldo Quadrado, Sergio Cunha Mendes, Rogério Cunha de Oliveira e Antônio Carlos Fioravante Brasil Pieruccini ocuparem cargos públicos ou funções de direção pelo dobro da pena recebida por cada um deles.
Segundo a acusação, a Mendes Júnior, uma das participantes do chamado Clube do Bilhão, participou do esquema criminosa de fraude de contratos e aditivos nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), das refinarias de Paulínia (Replan), Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (PR), e Gabriel Passos (Regap), entre Betim e Ibirité (MG), e dos terminais aquaviários Barra do Riacho, de Ilha Comprida e Ilha Redonda.
O Ministério Público chegou a pedir o pagamento de 237,64 milhões de reais, sendo 30,34 milhões de reais referentes ao valor projetado de propina pago pela construtora e 207,29 milhões de reais como compensação pelo dano imposto à Petrobras. A Justiça Federal do Paraná já havia determinado o bloqueio de 137,5 milhões de reais do Grupo Mendes Junior na tentativa de reaver, por meio de uma série de ações civis públicas de improbidade administrativa, os cerca de 6 bilhões de reais retirados dos cofres da estatal.
Nos autos da Operação Lava Jato, a Mendes Junior admitiu que repassou, de 2011 a 2012, cerca de 8 milhões de reais para as contas das empresas de fachada GFD Investimentos e Empreiteira Rigidez, controladas pelo doleiro Alberto Youssef, mas alegou que sofreu "extorsão" e foi "obrigada" a pagar a propina sob pena de ficar fora da disputa por contratos com a Petrobras. Em depoimento à polícia, o então diretor de Óleo e Gás da Mendes Júnior, Rogério Oliveira, por sua vez, afirmou que Youssef exigiu um porcentual de 2,2% a 2,4% de propina por três aditivos feitos pela Petrobras em contrato com a Mendes Júnior sobre a obra do Terminal Aquaviário de Barra do Riacho e por um aditivo na Refinaria de Paulínia. A Mendes Júnior também fechou um contrato de 2,7 milhões de reais, pelo consórcio formado por Mendes Júnior, MPE e SOG, com uma empresa do doleiro, para disfarçar o pagamento de suborno, como revelou o site de VEJA. 03/11/2015 - DO R.DEMOCRATICA
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