segunda-feira, 25 de julho de 2011

É, sim, o dinheiro do povo

ARTIGO PUBLICADO NO GLOBO DESTA QUINTA-FEIRA
Ao lado do governador Geraldo Alckmin, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, descumpre promessa e assina lei de incentivo fiscal para o estádio do Corinthians, clube presidido por Andrés Sanchez
Carlos Alberto Sardenberg
Copa do Mundo sai muito caro para o país organizador. A maior parte do dinheiro sai do governo, ou seja, do bolso do contribuinte. Por isso mesmo, a decisão de pleitear a sede da Copa é política e vai além dos órgãos esportivos.
Que vai muito dinheiro público para a Copa de 2014 no Brasil — estamos verificando a cada dia. Também constatamos que foi praticamente inexistente o debate sobre a disposição de realizar (ou não) os jogos. O então presidente Lula carregou a candidatura brasileira como um esforço e, depois, uma conquista pessoal, sem enfrentar resistências. Quem podia ser contra a chance de recuperar o título numa final no Maracanã? Logo, hoje, não se pode reclamar dos custos cada vez mais elevados, não é mesmo? Verdade que algumas autoridades haviam garantido que não haveria doação de dinheiro público para os estádios da Copa. Mas essa tese não resistiria a dois minutos de conversa. Havia o precedente do Pan e, além do mais, autoridades sempre recorrem a um sofisma. Dizem que conceder financiamentos, empréstimos especiais e isenções de impostos não é doar dinheiro, mas fazer investimentos que resultarão em benefícios sociais e fiscais mais à frente.
Essa tese faz sentido. Com ou sem Copa, o país precisa de aeroportos maiores e melhores. A Copa faz dessa necessidade uma urgência. Depois dos jogos, permanecem os equipamentos urbanos à disposição do público. O tal legado. Cabe discussão. Um superaeroporto na cidade de Natal será uma adequada prioridade de gasto público? Um estádio na Zona Leste da cidade de São Paulo, o do Corinthians, é a melhor maneira de desenvolver aquela região? Ou seja, é possível que, por causa da Copa ou a pretexto dela, obras desnecessárias no momento tornem-se prioritárias e urgentes. São aquelas que se transformam em elefantes brancos. Tudo considerado, a verdadeira questão não é saber se e quanto dinheiro público vai para a Copa, mas se a coisa toda está sendo bem ou mal feita. Isso pode e deve ser discutido.
Estamos atrasados, é verdade. Mas vale a pena mesmo, ainda que seja como aprendizado. Não se pode esquecer que ainda temos as Olimpíadas pela frente. Por exemplo, está em tempo de reduzir o número de cidades que receberão jogos. Aquelas que estão muito atrasadas na preparação poderiam simplesmente ser eliminadas. É muito mais econômico concentrar mais jogos em menos estádios. E fazer menos arenas, claro.
A reforma do Maracanã, para ser no mínimo o palco da finalíssima, é muito cara mas passou assim como absolutamente natural. Caberia um debate sobre o que se poderia fazer com o dinheiro da reforma? Quantas UPPs, por exemplo? E a própria reforma? Não seria mais barato um estádio novo em algum outro lugar ou no lugar do atual? Mas não. Parece que há um consenso nacional: vamos ganhar a Copa no mesmo Maracanã, reformado, mas o mesmo de 1950. Se acontecer isso mesmo, será o modo mais caro do mundo de lavar a alma. Se perder… Em São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab e o governador Geraldo Alckmin sustentam que a capital paulista não pode ficar sem a abertura da Copa e que isso exige investimentos públicos. Ora, por que não pode? Qual o prejuízo para os paulistanos? Orgulho ferido se a abertura (o jogo Espanha, atual campeã, contra um time menor) fosse em Belo Horizonte? O outro argumento diz que a realização da abertura traz negócios para a cidade. Mas que custo?
Tal como está montada a engenharia financeira até o momento, o estádio do Corinthias, para ser também o da abertura, tem dinheiro dos três níveis de governo. O federal, via BNDES, vai emprestar R$ 400 milhões, aos juros subsidiados. A prefeitura oferece R$ 420 milhões em incentivos. O prefeito dizia que era apenas isenção para o estádio. Mas não será simples assim. A prefeitura emitirá Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento para o Fundo de Investimento Imobiliário responsável pela construção da arena. O Fundo poderá vender esses certificados para empresas que tenham IPTU e ISS a pagar. Assim, contribuintes que pagariam em dinheiro para a Prefeitura vão entregar Certificados comprados do Fundo. A Prefeitura deixa de receber os R$ 420 milhões, dinheiro que fica como financiamento para o Fundo aplicar no estádio. E finalmente, o governo paulista vai colocar algo entre R$ 60 e R$ 70 milhões para instalar na arena corintiana 20 mil lugares provisórios e assim chegar aos 68 mil necessários para um “estádio abertura de Copa”. Como dizem diretores do Corinthians: o timão precisa de um estádio de 48 mil lugares se a prefeitura e o governo estadual querem a abertura têm de pagar por isso.
É mais um dinheiro do contribuinte. Haverá muito mais país afora. E tudo na conta do “agora não tem mais jeito”. Não queriam ganhar a Copa aqui? E o pior de tudo é que o mais importante, a Seleção, não vai lá das pernas.
Sempre com dinheiro público, há Copas e Olimpíadas bem feitas e outras que deixam um rastro de desperdício. Ainda daria para salvar as Olimpíadas?

Mistura de raças do Brasil é catastrófica, escreveu atirador da Noruega

Texto publicado na internet liga mistura de raças a desigualdade social.

Brasil seria exemplo de 'alto nível de corrupção e falta de produtividade'.



Do G1

São Paulo

 
Reprodução da capa do documento
(Foto: Reuters)

A política de estabelecer uma mistura de raças europeias, asiáticas e africanas em países como o Brasil se provou “catastrófica” e resultou em altos níveis de corrupção, baixa produtividade e conflitos entre as diferentes culturas.

A teoria sobre o país está numa das páginas do manifesto atribuído a Andrew Behring Breivik, o norueguês de 32 anos que assumiu a autoria dos atentados que mataram ao menos 76 pessoas em Oslo, na última sexta (22).

Para o autor do documento, que tem ligações com a extrema-direita norueguesa, o “Brasil vem se estabelecendo como o segundo país do mundo com o menor nível de igualdade social". O texto não cita qual seria o primeiro.

“Os resultados são evidentes e se manifestam num alto nível de corrupção, falta de produtividade e um eterno conflito entre várias ‘culturas’ competindo, enquanto a miríade de ‘sub-tribos’ criadas (preto, mulato, mestiço, branco) paralisa qualquer esperança de sequer alcançar o mesmo nível de produtividade e igualdade de, por exemplo, Escandinávia, Alemanha, Coreia do Sul e Japão”, diz o texto do terrorista de extrema-direita na página 1.153.
Observando a falta de igualdade social no Brasil e a média de produtividade do brasileiro, continua o texto, “é evidente que uma abordagem similar na Europa seria devastadora e um atraso para as nações (...)”.
Anders Behring Breivik, à esquerda, é transportado em carro da polícia nesta segunda-feira (25) em Oslo, capital da Noruega (Foto: Reuters)Anders Behring Breivik, à esquerda, é transportado em carro da polícia nesta segunda-feira (25) em Oslo, capital da Noruega

(Foto: Reuters)
Intitulado “A European Delaration of Independence - 2083" (Uma declaração de Independência Europeia - 2083), o manifesto, que leva a assinatura "Andrew Berwick" na capa, foi publicado na internet apenas horas antes do massacre no país.
Com várias referências históricas, o manifesto inclui numerosos detalhes da personalidade do agressor, seu modus operandi para fabricar bombas e seu treinamento de tiro, além de um minucioso diário dos três meses que precederam o ataque.
As afirmações que relacionam raça e produtividades estão no trecho em que o autor trata das “razões por trás da oposição conservador à mistura de raças e adoção de não-europeus”. Em outro trecho, na página 1.161, o texto volta a citar o Brasil como exemplo de desigualdade social.
“(...) Um país que tem culturas que competem entre si vai acabar se dividindo internamente ou, a longo prazo, vai terminar como um lugar permanentemente disfuncional como o Brasil e outros países semelhantes”, diz.
“Quando você acrescenta o Islã a esta mistura, o pior cenário muda de um país disfuncional para o fracasso total; a sharia [lei islâmica] e disputa entre povos”.

Acidente em Goiânia
Há pelo menos 12 referências aos termos “Brasil” ou “brasileiro” no documento, nem todas com o mesmo teor. No trecho em que trata sobre a fabricação de bombas, o autor cita o acidente radioativo com o césio 137 em Goiânia, que deixou centenas de mortos em 1987. “Seja extremamente cuidadoso quando lidar com material radiológico”, alerta na página 1.060.
Na página 1.287, o texto cita o Brasil em meio a países que se tornaram independentes com “golpes de estado sanguinários”. “Em 1889, o Brasil se tornou uma república via um golpe de estado sanguinário.”
Em outra menção, o país está numa lista de nações que sofreram intervenções dos Estados Unidos.
A anotação cita o ano de 1964 ao lado de “Acesso do comunismo a recursos e trabalhadores pobres”.

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Itaquerão: o Brasil começa a perder a Copa

GUILHERME FIUZA
REVISTA ÉPOCA

São Paulo, Brasil, 1971. Jogando contra a Áustria, Pelé faz seu último gol pela Seleção Brasileira. Local: Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, palco sagrado de mais de uma década de lances geniais do maior jogador de todos os tempos. Se, naquele momento, alguém escrevesse uma crônica futurista sobre uma Copa do Mundo no Brasil, na qual o Morumbi ficaria fechado e a abertura da competição seria jogada no estádio Itaquerão, o autor seria considerado um péssimo humorista.

O que seria só uma piada de mau gosto naquele momento histórico é plena realidade 40 anos depois. Eis o roteiro que ninguém levaria a sério naquele tempo (e em nenhum outro): o Brasil ganha a sede da Copa do Mundo de 2014 e o Morumbi, um dos principais estádios do mundo, é barrado no baile. Seu projeto de reformas, orçado em quase R$ 300 milhões, é considerado “insuficiente”. Sob regência do corintiano Luiz Inácio Lula da Silva e a bênção da Confederação Brasileira de Futebol, a CBF, surge um projeto considerado “mais viável” pelos organizadores da competição: a construção de um novo estádio no distrito paulistano de Itaquera por R$ 820 milhões.

Questionado algumas vezes se o milagre do Itaquerão iria mesmo se consumar até a Copa do Mundo, o presidente do Corinthians – e mago do projeto – apresentou sua garantia: Lula quer. Um argumento forte. Como todos sabem, quando Lula quer, os caminhos se abrem – e os cofres públicos também.

A engenharia financeira do novo estádio é mais espetacular que final de Copa do Mundo (especialmente para quem a montou). O dono é o Corinthians, mas a “garantidora” é a empreiteira encarregada das obras. Ela vai garantir a entrada daqueles milhões todos com um “fundo de investimento imobiliário” que ainda não existe. Mas, quando as cotas desse fundo forem postas à venda no mercado, tudo vai dar certo: o BNDES despejará R$ 400 milhões no canteiro de obras.

Como se vê, quando Lula quer, as coisas acontecem. Deve ser o tal carisma de que tanto falam.

O mais genial é que o garantidor final dos recursos,
o avalista, é uma entidade que nunca falha: você
E como o Corinthians vai pagar ao BNDES essa dinheirama que a construtora “garantiu” e recebeu (sob a fiel torcida de Lula)? Com “eventuais patrocínios” e venda de ingressos no Itaquerão. Poderiam ter acrescentado ao projeto a venda de picolés dentro do estádio. Sem os picolés, essa conta vai levar só mais uns 40 anos para ser paga – na hipótese otimista de que seja devidamente cobrada. Serão 80 anos do último gol de Pelé pela Seleção no Morumbi, o que não terá mais a menor importância, considerando a sucessão de glórias que virão com a era do Itaquerão.

O mais genial dessa engenharia é que o garantidor final dos recursos, o avalista do BNDES, é uma entidade que nunca falha: você, que paga religiosamente, com impostos diretos e indiretos, quase a metade do que ganha.

O projeto do Itaquerão contará também com isenções fiscais de até R$ 420 milhões. É você, de novo, fazendo a diferença. Houve só um probleminha nesse projeto impecável: faltaram 20 mil lugares para que o estádio possa receber público de Copa do Mundo. Um detalhe. Mas a solução já está encaminhada: o governo de São Paulo vai entrar com mais R$ 70 milhões para o “arremate”.

É comovente ver o Poder Público brasileiro movendo montanhas (de dinheiro) para substituir o Morumbi pelo Itaquerão na Copa de 2014. O Brasil estava mesmo precisando de uma grande causa.

Assim como várias outras obras para a Copa, o Itaquerão está em perfeita consonância com projetos como o trem-bala e a usina hidrelétrica de Belo Monte, “meninas dos olhos” do governo Lula-Dilma. Todos eles se encaixam numa forma de capitalismo absolutamente nova, que não precisa de capital: o governo combina tudo com a iniciativa privada e chama o contribuinte para pagar.

Itaquera será o símbolo da Copa do Mundo Ltda., essa que os brasileiros já começaram a perder. De goleada.

Demissão de Pagot marca tentativa de mudar de assunto


“Operação Salva Pagot”

e
“Operação Salva Dilma”


Como vocês já devem ter lido, Luiz Antonio Pagot está mesmo fora do Denit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Agora é oficial. Ele pediu o cancelamento das férias e avisou numa carta que está deixando o cargo. Torna-se o 17º defenestrado do Ministério dos Transportes desde que uma reportagem de VEJA denunciou os esquemas criminosos vigentes na pasta. Hideraldo Caron, ligado ao PT, e Pagot, próximo do PR, resistiram muito. E só um acordo os tirou de seus respectivos cargos. Explico-me. Nem Caron nem Pagot aceitavam o ônus da “moralização” ou da “faxina”, conforme foi chamada a operação deflagrada por Dilma.Ponham tudo na balança, e vocês constatarão que se tenta transformar as demissões em uma forma de punição — e, obviamente, elas não têm esse caráter. Ao dispensar essas pessoas de seus respectivos cargos, o governo apenas está dizendo que elas não reúnem condições de levar adiante a tarefa de lidar com dinheiro público. As irregularidades precisam ser apuradas, e os responsáveis, punidos.
Pagot só aceitou ir pra casa porque se fez um acordo: o governo vai até o limite do possível para tentar impedir qualquer punição, e o ex-diretor fica de bico fechado; não diz uma vírgula sobre o que sabe. Aquelas ameaças que fez antes surtiram efeito. Tanto é assim que ele continuou no cargo até hoje. Caron também saiu sob proteção — não se esqueçam de que o petista Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul, colocou-o como um homem de sua estima. O governo gostaria que a demissão de Pagot fosse o começo do fim da operação limpa-corrupto. Percebeu que esse negócio dá muito trabalho e que, como diria Lula, prejudica a base de apoio no Congresso. A ordem agora é atuar para pôr uma pedra sobre essa história, já que Dilma teria tomado todas as providências cabíveis, como se os malfeitos fossem uma agressão pessoal à presidente, não ao país. Assim, a demissão é parte da “Operação Salva Pagot” e da “Operação Salva Dilma”. Ele ameaçava falar justamente sobre o financiamento da campanha eleitoral do PT em 2010.Agora, todos resolveram se entender em silêncio. Ah, sim: por enquanto, José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, não vê motivos para a PF abrir um inquérito…

DO B. RESIST.DEMOCRATICA

Tsunami de denúncias de corrupção encorpam indignação popular no Brasil


Rolam pela Internet convocatórias para dois protestos públicos contra a corrupção brasileira, um deles, um panelaço ou buzinaço, previsto para o dia 1o de setembro, 11h, e o outro para o dia 7 de setembro, neste caso um evento no qual todos terão que desfilar pelas ruas com nariz de palhaço.

. É uma convocatória inicial para algo que poderá vir a acabar na Praça Tahrir, no caso a Praça dos Tres Poderes, em Brasília, ou em cada Praça da Matriz do Brasil.

. Há vida por trás das manifestações de indignação que movimentam a Internet. Embora as ONGs, entidades estudantis e sindicais mais ativas tenham sido cabresteadas pelo dinheiro farto do governo, a sociedade civil encontra formas de se manifestar.

. Neste final de semana, o editor apontou pelo menos meia dúzia de lambanças que em outros tempos produziriam a queda do governo, mesmo encaradas isoladamente.

. Há um mar de lama que precisa ser contido antes das eleições do ano que vem.

. Aí vão dois exemplos das denúncias do final de semana:

. O irmão do líder do governo se atrapalhou com R$ 8 milhões de dinheiro do povo - Trata-se de Oscar Jucá Neto, nomeado diretor Financeiro da Conab (em 2009, ele já tinha caído, no meio de lambanças na Infraero). Ele mandou pagar R$ 8 milhões de dívidas da emrpesa Renascença, cujo controle mudou dias antes, passando para dois laranjas, um pedreiro e um vendedor. O ministro Rossi tentou demiti-lo, o líder Jucá impediu, mas o caso caiu na rede de Dilma Roussseff. 

CLIQUE AQUI para ler a reportagem completa de Veja.

. O governador do PT avisa que denúncia era mentirosa - O mentiroso, no caso, era Daniel Tavares, que avisava ser possuidor de videos de maracutaias de Agnelo Queiroz. O próprio Agnelo avisou que tudo era mentira, dias depois, e que Daniel confirmaria isto, como confirmou. Acontece que dias antes, no dia 31 de maio, o governador do PT nomeou Daniel para o governo. 

CLIQUE AQUI para ler a reportagem, também de Veja desta semana.
DO BLOG POLIBIO BRAGA

Ubes 63 Anos - Lindo passado, triste presente


Blog da UBES
Fundada em 25 de julho de 1948, a Ubes tem a função de representar os estudantes do ensino fundamental, ensino médio, ensino técnico, ensino profissionalizante e ensino pré-vestibular do Brasil. 
Em sua trajetória, participou de todos os principais fatos das últimas seis décadas do Brasil. Lutou contra a Ditadura Militar nas décadas de 60 e 70, caindo na clandestinidade. Por este motivo, vários de seus dirigentes foram presos, outros torturados, e alguns mortos. Lutou pela redemocratização, pelas “Diretas Já”, foi, junto com a UNE, a principal entidade nas mobilizações do movimento pelo impeachment do presidente Fernando Collor em 1992, que ficou conhecido como “Fora Collor”. Geração que ficou conhecida como os “Cara-Pintadas”. 
A Ubes conquistou várias vitórias para os estudantes brasileiros, entre as principais a “meia entrada”, “passe livre” ou “meio passe” (dependendo do município). Sua maior bandeira é: “EDUCAÇÃO PÚBLICA GRATUITA E DE QUALIDADE PARA TODOS”. 
Hoje, no dia em que a Ubes comemora seus 63 anos, devia ser momento para comemorar o aniversário desta histórica entidade. Mas, infelizmente é momento de tristeza e decepção. De um passado de lutas gloriosas em defesa dos estudantes, da educação, da democracia, dos direitos humanos e de questões nacionais relevantes, a Ubes vive o momento mais triste e deprimente de sua história. Cooptada pelo governo Lula, assim como sua “irmã” mais velha, a UNE, trocou a independência e o senso crítico, pelos repasses de recursos públicos para os cofres da entidade. 
O PCdoB dirige a Ubes, assim como a UNE, desde o início dos anos 80. Usa as entidades estudantis, como instrumento captador de novos militantes e laboratório de formação de novas lideranças. 
Enganam-se os que pensam que as decisões destas entidades são tomadas nos congressos e encontros estudantis. As decisões saem prontas do Comitê Central do PCdoB (órgão da direção nacional deste partido). Cabendo aos militantes do partido, representantes nas entidades estudantis, apresentá-las manipulando os participantes e aprová-las como se fossem opinião dos estudantes brasileiros. 
Assim a Ubes e a UNE fizeram oposição ao governo FHC: usavam as entidades para tentar desgastar o governo junto à opinião pública para beneficiar o candidato de seu partido aliado nas eleições, o PT. 
Com a vitória de Lula à Presidência da República, a Ubes e a UNE tornaram entidades submissas ao Governo Federal, isto em troca de cargos para o PCdoB na administração federal e de vultuosos repasses de recursos públicos que recebem anualmente. Tornou-se uma entidade pelega e omissa. Jogando fora toda sua história de lutas. 
A maior crítica nos anos 90 ao PCdoB na administração da Ubes e UNE era a falta de transparência nos recursos arrecadados pelas carteiras de “meia entrada”. Hoje, diante dos milionários repasses recebidos do governo federal, o dinheiro das carteirinhas se tornaram trocado. 
O PCdoB se mantém há tantos anos no comando das entidades estudantis nacionais, devido a regras que lhes beneficiam, um verdadeiro jogo de cartas marcadas. Sem falar na falsificação de atas (documento que elege os estudantes representantes para os congressos que elegem suas diretorias). 
A UNE e a Ubes, de tanta história de lutas, de tanta tradição, de tanta credibilidade, hoje, desacreditada, desrespeitada, vendida por interesses escusos, por dinheiro, pelo poder. Triste aniversário de 63 anos da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas. 
DO BLOG DO WELBI

GOVERNADORES NORDESTINOS DO PT FAZEM LOBBY PARA MAMAR DINHEIRO PÚBLICO COM NOVA CPMF


Os governadores do Nordeste cobraram da presidente da República, Dilma Rousseff, nesta segunda-feira (25) um debate mais efetivo sobre a criação de uma nova fonte de recursos para a saúde. Em viagem a Alagoas, Dilma assinou nesta segunda um “pacto” com os governos da região para retirar da pobreza mais de 9,6 milhões de brasileiros.
“Me coloco à disposição como primeiro da fila para buscar novas formas de financiamento da saúde”, afirmou o governador da Bahia, Jacques Wagner, sem esclarecer se sua disposição estaria relacionada ao debate sobre a criação de uma nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
O imposto do cheque, como era conhecido, foi criado em 1993 e tinha arrecadação de cerca de R$ 40 bilhões destinada à saúde, mas foi extinto em dezembro de 2007 pelo Senado, sob o argumento de que teria sido desvirtuado pelo governo.

A discussão sobre a necessidade de uma nova fonte de recursos para custear a saúde começou em 2008 e está em andamento no Congresso, com o surgimento da proposta de criação da Contribuição Social da Saúde (CSS), imposto elaborado nos moldes da CPMF, inserido no texto da Emenda 29, em tramite na Câmara. O presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), já disse, porém, que a criação da CSS não será aprovada pelos deputados. Leia MAIS

DO B. DO ALUIZIO AMORIM

Charge

vai faltar sabão e DETERgente!

DO B. RESIST.DEMOCRATICA

Lula, doutor honoris causa em mentiras.

Quando Lula falava, parecia que as universidades estavam vivendo um momento de ouro. Bastou ele sair para que as obras fossem mostradas como esqueletos incabados, o ministro da Ciência e Tecnologia quisesse importar cérebros, o ministro da Educação se queixasse do TCU e a presidente da República tivesse que fugir pela porta dos fundos, para não enfrentar protestos. Lula, doutor honoris causa em mentiras. Veja a notícia abaixo, da Folha Poder:

Servidores em greve da UFAL (Universidade Federal de Alagoas) fazem uma manifestação em frente à AABB (Associação Atlética do Banco do Brasil), em Arapiraca, onde, daqui a pouco, deverá ocorre uma solenidade com a presidente Dilma Rousseff. Cerca de 50 servidores da universidade protestam com carro de som, megafones e cornetas. Eles estão também com um boneco gigante representando a presidente, onde está escrito "Dil-má, mas que horror. Tem dinheiro 'pra' banqueiro, mas não tem 'pro' servidor". Dilma irá lançar no início da tarde o programa Água para Todos e o plano Brasil sem Miséria - Nordeste.
DO B. DO CEL

Leão de Tapete


A punição drástica que coube a Erenice foi a de ter sido convidada e recebida com todas as honras, na posse da “presidenta” amiga.

Por Giulio Sanmartini - Prosa e Política
A imagem criada pelos camelôs do Palácio do Planalto, sobre a retidão e correção da presidente Dilma ao tratar com corrupção, nada mais é que a venda de produto falsificado em banquinha na calça . Os rugidos emitidos pela presidenta são como os de “leão de tapete”.

A desonestidade pessoal de Dilma Rousseff surgiu com o falso doutorado em seu currículo e está seguindo até agora, com um balaio de mentiras e um enxame de enganações.

Quando sua amiga e braço direito Erenice Guerra, sua substituta no ministério da Casa Civil durante a campanha eleitoral, viu-se constrangida a deixar sua pasta por ter sido denunciada como chefe de um lobby montado no Palácio do Planalto, que cobrava de empresários interessados em fazer negócios com o governo propina de 6%. Fato que tornou seu filho Israel Guerra um próspero consultor de negócios. Dilma inicialmente partiu em sua defesa: “Até hoje, ela tem a minha confiança.” E aproveitou para atacar os adversários: “Eu acho que estão buscando uma bala de prata contra a minha campanha. Sinto informar que não terão”.

Mas quando percebeu que essa posição estava pegando mal, ela mudou a toada: “Todas as denúncias têm de ser rigorosamente apuradas e investigadas. Acredito que as pessoas culpadas têm de ser drasticamente punidas.”
DO BLOG M.O.VIG.CONTRA CORRUPÇÃO

Vale-tudo ideológico


EDITORIAL
O Globo - 25/07/2011

Entidades com longa história de vigilância sobre governos, como a UNE, se mantêm em silêncio diante da enxurrada de casos de corrupção ocorridos desde 2003, quando Lula assumiu o primeiro mandato. Dois anos depois estourou o mensalão, em que há crimes de lavagem de dinheiro e também de desvio de recursos públicos, entre outros. Silêncio total. E assim tem sido até agora, na sucessão de escândalos nestes quase sete meses de governo Dilma. Sequer apoio à presidente, petista, é dado.

Forja-se, agora, uma curiosa desculpa para essa imobilização: tudo seria fruto do "udenismo" da oposição e, claro, da imprensa independente e profissional. Quer-se, com isso, importar das décadas de 50 e 60 uma luta ideológica entre a UDN de Carlos Lacerda e o PTB de Getúlio, Jango e Brizola, um anacronismo. Além de se considerar que havia mesmo corrupção no Palácio do Catete daqueles tempos, hoje a conjuntura é muito diferente. Não há qualquer campanha ideológica orquestrada contra qualquer governo, apenas -- o que não é pouco -- fatos concretos, substantivos, de malfeitos na esfera do poder.

O mensalão, de tão substantivo, virou peça de acusação do Ministério Público Federal aceita pelo Supremo, que se prepara para julgar o histórico processo em 2012, salvo chicanas advocatícias. Nele estão figuras estreladas do PT, como José Dirceu, Genoino, o tesoureiro Delúbio Soares - recebido de volta pelo partido sem pudores -, João Paulo Cunha etc. Talvez isto iniba a UNE, sindicatos e movimentos ditos sociais, também dependentes de verbas públicas. Fica evidente que, na ótica de algumas organizações, há corrupções e corrupções. Se o escândalo envolve o governo Collor de Mello, a postura é uma; caso atinja o PT, o silêncio impera. (Não se deve mesmo esquecer que existe um mensalão tucano mineiro no Supremo, à frente dele o ex-governador Eduardo Azeredo). Não há como ressuscitar no século XXI os embates ideológicos do início da metade do século passado. Não está em questão a tomada do poder, mas a lisura no manejo do dinheiro do contribuinte, o que não pode ser considerado desimportante. Mas, em nome da manutenção do poder, faz-se vista grossa a escabrosos assaltos ao Tesouro, cometidos à vista de todos.

Há o perigo de UNE, MST e entidades sindicais reeditarem algo também tão carcomido quanto o embate de "udenismo" versus "trabalhismo/getulismo": o "rouba mas faz" do populismo de Adhemar de Barros da política paulista daqueles mesmos tempos. Uma ideologia distorcida que se manteve na vida pública de São Paulo até Paulo Maluf.

Recoloca-se a também antiga questão dos "fins que justificam os meios", cacoete de movimentos de esquerda que terminou desaguando no mensalão e em outras impropriedades em certas empresas estatais. O fato de a UNE fazer um congresso patrocinado pelo dinheiro público é apenas um aspecto, seja uma caneta petista ou tucana que libere as verbas. Há mesmo eventos de organizações da sociedade que precisam e devem contar com apoio do poder público.

O ponto é outro: o que UNE, sindicatos, MST e similares dão em troca do acesso ao dinheiro do contribuinte. O silêncio diante da enxurrada de casos de desvio de dinheiro do Tesouro é grave. Inevitável que se faça ligação entre uma coisa e outra. Há - ou deveria haver - preceitos éticos que pairam sobre partidos e ideologias, bem como o compromisso inegociável com eles. Se não, a vida pública se resume a um vale-tudo de quinta categoria, sem aprimorar a sociedade.

A impressionante lista de escândalos do governo Dilma!

Em seis meses de governo, a gestão da presidente Dilma Rousseff se notabilizou pela profusão de escândalos - mais do que por medidas concretas de governo.
Dois ministros foram demitidos. Outros dois trocaram de lugar. Dois se safaram por pouco. Outros dois ainda devem explicações.

Seis meses de gestão foram suficientes para quatro trocas ministeriais; nomes do primeiro time da presidente se envolveram em situações comprometedoras!
DO ALERTA TOTAL

NO IDH O BRASIL PATINA ENTRE OS PIORES PAÍSES DO MUNDO. UMA VERGONHA!


Brunei, Barbados, Malta, Bahrein, Seychelles, São Cristóvão e Névis, Tonga, Antígua e Barbuda, Omã, Bielorrússia, Maurícia, Bósnia e Herzegovina, esses países que provavelmente você nunca ouviu falar e mais Chile, Argentina, Peru e Uruguai, estão à frente do Brasil que ocupa uma modesta 73ª posição no ranking mundial do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros fatores para os diversos países do mundo. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente bem-estar infantil. O índice foi desenvolvido em 1990 pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em seu relatório anual.
Toda essa encenação publicitária da máquina do Ministério da Propaganda do governo petista, tanto do Apedeuta como da madame Rousseff, não passa de pura mentira. Trata-se apenas de historinha de contar carneirinho para fazer você dormir e não sentir o assalto ao seu bolso com os alarmantes casos de corrupção que assolam este país.
Dizer que tirou 30 milhões da miséria e que existe uma nova classe C no país é o mesmo que dizer que seu computador foi infectado pelo mosquito da dengue.
Em oito anos e sete meses o governo petista Apedeuta/Dilma patinou na 70ª posição na classificação mundial. Se verdade fosse o Brasil teria empreendido uma verdadeira revolução e conquistado posições que o colocariam, no mínimo, entre os 20 primeiros países.
E isto não ocorreu. Nos últimos anos, esteve na 70ª, depois caiu para a 75ª e em 2010 ficou na 73ª posição. Então, caro cidadão, é mais uma balela da máquina de contar mentiras desse governo.
O que, na verdade, é lamentável quando se sabe que nenhum outro país do mundo tem a condição de oferecer uma qualidade de vida superior como o nosso país. Temos de tudo. Só nos faltam políticos honestos e íntegros para comandar essa revolução.
O brasileiro vive num mundo de ilusão pelas facilidades de crédito que foram colocadas à sua disposição. Estão se endividando e quando acordarem irão encarar uma realidade que a febre de consumo não deixa ver.
Um dos componentes de forte peso no cálculo do IDH é o da educação, alfabetização. Nesse quesito, o Brasil patina por irresponsabilidade e incompetência do Ministério da Educação. O ministro Haddad emperra resoluções do Conselho Nacional de Educação que impedem o pleno desenvolvimento do setor.
Em 2010, foram 17 pareceres, seis estão pendentes. Há ainda dois que aguardam apreciação desde 2009, três desde 2008 – incluindo o da música – e três desde 2007. A demora preocupa os conselheiros, que têm debatido uma forma de prevenir o atraso.
O presidente da Câmara de Educação Básica, Francisco Aparecido Cordão, defende que haja um prazo.
- Atualmente, esses documentos não prescrevem oficialmente, mas claro que depois de um certo tempo a situação já mudou e o debate se perdeu, por isso estamos debatendo nas reuniões uma forma de acelerar o processo, diz.
Ele reivindica que, em vez de protelar, o ministro devolva os pareceres com os quais não concorda para que o grupo volte a debatê-lo. Um exemplo é o projeto que estabelece o Custo Aluno Qualidade, um valor mínimo por estudante a ser aplicado pelo governo que leva em conta todo o necessário para uma formação adequada.
Veja relação de pareceres que estão dependendo da boa vontade do ministro, após resoluções do Conselho:
- Flexibilização do ensino médio: Dá liberdade a escolas e sistemas de ensino para que montem a grade curricular mais interessante aos alunos com ênfase em trabalho, ciência e tecnologia e cultura.
- Monteiro Lobato: Refeito a pedido do ministro, orienta o uso das obras de Monteiro Lobato com contextualização da sociedade racista em que vivia o escritor.
- Inclusão de profissionais da educação infantil na carreira de magistério: Responde a consulta sobre a obrigatoriedade de remunerar como professores, funcionários sem formação que trabalham em escolas infantis.
- Funcionários de escola no Plano de Carreira da Educação: Detalha quais profissionais estão incluídos na designação funcionários usada no Plano.
- Acúmulo de cargo de professores: Estabelece que o acúmulo de cargos de professores em redes diferentes deve ser tratado entre os sistemas interessados desde que a carga horária máxima fique em 40 horas semanais.
- Certificação de cursos técnicos: Trata de como avaliar e certificar estudantes que tenham feito parte do curso em outras instituições ou tenham conhecimentos práticos para efeitos de transferência e continuidade dos estudos.
- Férias na educação infantil: Recomenda que as escolas de educação infantil (creches) tenham férias para professores e alunos, diferenciando a atividade da assistência social para famílias que não têm com quem deixar as crianças (leia mais aqui).
Sabe quando vamos parar de patinar na 70ª posição no IDH? No dia que, você eleitor, tomar a decisão de eleger um governo competente, comprometido com a sociedade e não com membros de um partido.
DO BLOG DO LUCIONETO

Intimidade com o poder.

A construtora Delta, que costuma pagar finais de semana para Sérgio Cabral, governador do Rio, em resorts de luxo, também paga conserto de carro de amante de supervisor do DNIT no Ceará. Isto que é intimidade com o poder. A matéria é da Folha de São Paulo.

No Ceará, 27 funcionários públicos, parentes e empreiteiras foram denunciados por procuradores da República em maio deste ano por improbidade administrativa, sob a suspeita de praticar fraudes no Dnit local, comandado pelo PR. Segundo o Ministério Público Federal, as empresas tinham escritório no Dnit. A denúncia diz que elas pagavam "mensalão" a dirigentes do órgão, até 2010 comandado por Joaquim Guedes Neto.No órgão ainda funcionava uma empresa do filho de um dos dirigentes do Dnit, que faturava R$ 200 mil por mês. Segundo o inquérito, baseado em escutas telefônicas, a empreiteira Delta pagou até o conserto de carro para uma pessoa classificada como amante de um supervisor do Dnit em Fortaleza.

O mesmo esquema de propina fixa -5% sobre os pagamentos- ocorreu no Rio Grande do Norte, por suposta exigência dos dirigentes do Dnit, ligados ao PR. Eles foram presos em 2010. No Rio Grande do Sul, a Procuradoria investiga o pagamento, por empreiteiras, de despesas de manutenção de unidades locais do Dnit. Em 2008, o então superintendente saiu do cargo sob a suspeita de usar carro de construtora. O Estado é zona de influência do petista Hideraldo Caron, exonerado na sexta do cargo de diretor de Infraestrutura Rodoviária. No Acre, também sob comando do PT, três assessores do ex-governador e hoje senador petista Jorge Viana (PT) e quatro empreiteiros foram denunciados pela Procuradoria em 2009. A acusação é de desvio de R$ 22,8 milhões do Dnit na BR-364. Ainda na área petista do Dnit, o Ministério Público apura em Santa Catarina o suposto superfaturamento de obra no entorno de Joinville.

Lula quer voltar em 2014. Dilma não sabe o que quer.

"Oposição é como jogador no banco (de reservas). Torce para o titular quebrar a perna." Há várias maneiras de interpretar essa tirada de pretenso humor de Lula, desta vez proferida na sede da Fiesp, onde o ex-líder metalúrgico foi homenageado com um jantar e uma exposição de fotos de seus dois mandatos na Presidência da República. Quem está atento à sucessão de episódios relacionados a denúncias de corrupção que têm exposto divergências da turma do ex-presidente no governo com a sucessora Dilma Rousseff pode perceber que, na verdade, quem anda fazendo oposição à titular do Planalto são os fiéis seguidores de Lula, à frente Gilberto Carvalho, ministro-secretário-geral da Presidência. E se o ex-presidente e seus fiéis escudeiros estão convencidos de que Dilma anda pisando na bola, e com isso comprometendo o projeto petista de uma longa permanência no poder, não há por que imaginar outra coisa: Lula já se pôs em campo como candidato a retornar à Presidência, não em 2018, mas já em 2014. E como todo jogador que está no banco, como ele diz, torce para o titular quebrar a perna. Leia mais aqui, editorial publicado no Estadão.