quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Manobra nazicomunopetralha para destruir Eduardo Cunha pode acabar como tiro fatal pela culatra

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A máquina de moer carne nazicomunopetralha ameaça vazar para a mídia aliada que a tia da mulher de uma poderosíssima figura da República também teria recebido muitas encomendas do dellivery do doleiro Alberto Youssef, delator-premiado da Lava Jato. Este risco de chantagem vem sendo usado, no submundo da política em Brasília, como força de convencimento definitiva para que a cúpula do PMDB desista de apoiar, abertamente ou por debaixo dos panos, a candidatura de Eduardo Cunha à presidência da Câmara dos Deputados.
O movimento pode desestabilizar, ainda mais, a Presidenta Dilma Rousseff - inimiga pessoal de Cunha (e vice-versa). O problema é que os gênios do Palhaço do Planalto apostam, piamente, que o suposto envolvimento de Cunha no esquema de corrupção da Petrobras e uma investigação rigorosa pelo Ministério Público e pela Polícia Federal seria a única forma de impedir a eleição dele para presidir a Câmara, no dia 1º de fevereiro. Nos bastidores, já se dava como certo que o troco vingativo de Cunha contra o governo será ainda maior.  
Em diversas postagens em seu twitter, Eduardo Cunha reagiu ao que classificou de armação: "No momento em que defendo a Câmara independente, aparecem aqueles patrocinados não sei por quem a divulgar parcialmente fatos inexistentes. Se a pólvora da bomba deles é dessa qualidade, será tiro de festim na água. É lamentável que oponentes meus usem desse expediente baixo tentando me desqualificar. Isso é uma tentativa política de atacar a minha candidatura que não admitirei".
Eduardo Cunha ficou pt da vida com a reportagem do jornal Folha de S. Paulo, revelando que o Ministério Público Federal vai pedir aval ao Supremo Tribunal Federal para investigá-lo. O nome do deputado foi citado no depoimento do policial federal Jayme de Oliveira Filho, que fazia entregas de dinheiro em nome do doleiro Alberto Youssef. O policial afirmou que teria levado valores ao parlamentar em sua casa no Rio de Janeiro. Eduardo Cunha rebateu: "Repito, não conheço o cidadão, não fui acusado de nada e meu endereço é outro completamente diferente”.
Eduardo Cunha tem apoio majoritário dos partidos na disputa contra Arlindo Chinaglia (PT-SP). Quem corre por fora na disputa é Júlio Delgado (PSB-MG), que recebeu o apoio do PSDB como candidato de oposição. A eleição de Cunha é estratégica para o PMDB, na disputa interna de poder com os petistas. Se Cunha ganhar, quem fica mais forte é o vice-presidente Michel Temer, mesmo que o maçom inglês não o apóie abertamente. Se Cunha for derrotado, Temer terá tudo a temer. Será o próximo a terminar triturado pelo moedor de reputações nazicomunopetralha.
Além da guerra com o PMDB pela conquista da hegemonia político, a cúpula próxima a Dilma precisa cuidar do flanco intestino no PT. Já se avalia que terá elevado custo o desgaste que se amplia, silenciosamente, entre Dilma e o Presidentro Lula da Silva. Entre adversários irônicos, já tem quem chame tal confronto da luta entre "Debi" e "Lóide" - dois personagens humorísticos de Hollywood.
Os grupos e tendências dentro do PT acirram seu tradicional processo de autofagia. O resultado tende a ser monumentalmente escatológico. Ainda mais se a crise econômica sair de controle, e a Lava Jato provocar o efeito destrutivo a partir de fevereiro, quando tende a ser denunciado o núcleo político da quadrilha que assaltava bilhões da Petrobras.