quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

REDE GLOBO,MÃE DE TODAS AS PROSTITUIÇÕES





SODOMA E GOMORRA,VERGONHOSO, POBRE, NOJENTO, SEM CRIATIVIDADE, SEM TALENTO, IMBECIL! E SÃO CHAMADOS DE:MEUS HERÓIS!
Crônica de Luiz Fernando Veríssimo sobre o "BBB"

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil, encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 11 é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 11 é a realidade em busca do IBOPE..

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 11. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do “zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!).
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa
é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente,
chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados.
Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.
Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.

Heróis, são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína, Zilda Arns).

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.

E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade: a família.


DO BLOG ALARICO TROMBETA

Quer dizer que agora o Serra faz parte da tradicional família mineira? Ah, sei.


Perdão, mas a piada estava pronta. ''Somos uma família e temos que crescer. Não há razão para que um prejudique o outro no momento em que nos é exigido uma união familiar'', amenizou nesta quinta-feira o novo líder da minoria na Câmara, Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) - um dos principais aliados do ex-governador mineiro Traécio Silvério Neves. E completou: "Os mineiros respeitam o José Serra e reconhecem a importância do seu papel como representante do PSDB e da oposição". Com todo o respeito: grande bosta que são os políticos mineiros diante dos brasileiros. Está na hora dos mineiros de verdade, que pensam no Brasil em primeiro lugar, darem um basta nesta palhaçada. Minas, na visão dos seus políticos, está se achando muito. É hora do Brasil mandar um recadinho franco e direto para os que se acham donos de Minas: menos, menos.

 DO B. DO CEL

O medo de Sérgio Guerra é que Serra queira organizar o PSDB no Pernambuco.


Sérgio Guerra(PSDB-PE), presidente do partido, está sendo acusado de traição por Jutahy Magalhães Jr (PSDB-BA). Tem toda a razão. O pernambucano quer continuar no partido não só para servir Traécio Silvério Neves. É para proteger o seu feudo. Vocês sabem em quantas cidades do Pernambuco o candidato José Serra venceu Dilma Rousseff? Em nenhuma! Sabem quantos prefeitos o PSDB tem no estado do presidente do partido? Dezessete! José Serra quer reorganizar e fortalecer o partido onde ele é fraco e não existe. Deveria começar pela terra do atual presidente que, se tivesse um pingo de vergonha na cara, já teria pedido demissão do cargo. Mas não. Ontem armou uma mentira para angariar apoio e se perpetuar no cargo. Vergonhoso. Indigno, como acusou o deputado baiano.

Hora de separar os homens dos meninos e o joio do trigo. Kassab avisa: está no DEM e vai brigar na convenção.

O prefeito Gilberto Kassab(DEM-SP) voltou a negar a sua saída do DEM para o PMDB. "No campo partidário, eu posso afirmar que não há entendimento nenhum. O que existe, neste momento, é minha disposição em contribuir com o DEM para que, na convenção (nacional) de março, nós possamos ter o melhor resultado possível para o fortalecimento do partido", disse. A declaração foi dada hoje à tarde e tuitada pelo deputado federal Paulo Bornhausen(DEM-SC). Estamos de olho.

Hora de separar os homens dos meninos e o joio do trigo. Alckmin avisa: está com Serra.

Um dia depois da divulgação de um abaixo-assinado em favor da recondução de Sérgio Guerra à presidência do PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira (27) que a discussão é "extemporânea". E que, se quiser concorrer, o ex-governador José Serra terá seu apoio. "Nem sei se o Serra será candidato a presidente do partido. Mas, se quiser, terá meu integral apoio", disse Alckmin, afirmando, no entanto, que essa discussão deverá ocorrer em maio. Na manhã de ontem, após um telefonema de Guerra a Alckmin, deputados do PSDB --inclusive secretários do governo de São Paulo-- assinaram documento de apoio à reeleição do senador. Segundo tucanos, Alckmin chegou a ser consultado por deputados já com a reunião em curso. Mas, naquele momento, não deteve o movimento porque já estava lançado. Após a deflagração de uma crise no PSDB, Alckmin afirmou ter sugerido a Guerra que esperasse um pouco mais. "Essa é uma questão extemporânea. [...] Ontem, quando o Sérgio Guerra me telefonou, disse a ele minha opinião", afirmou Alckmin. Mas, ainda de acordo com tucanos, Guerra teria alegado que todos os governadores apoiavam o documento.( Da Folha Poder)
 
 DO BLOG COTURNO NOTURNO

A conspirata tucana e a opção preferencial pelo desastre


Que coisa melancólica!
As oposições não conseguem tirar a sua reputação do vermelho. Mesmo quando poderiam produzir notícias positivas — ou, ao menos, neutras —, atuam para se manter na espiral negativa. Ontem, a bancada federal do PSDB escolheu Duarte Nogueira (SP) seu líder. Era candidato único, com apoio de alckmistas, serristas, aecistas etc. Chegou a defender a necessidade de se fazer uma oposição firme, consistente, programática etc. Ainda que ganhasse só um cantinho no jornal, estaria de bom tamanho. Mas quê… Uma das manchetes de página interna da Folha, por exemplo, é esta:
Aécio e Alckmin isolam Serra em eleição no PSDB
Escrevem Catia Seabra e Maria Clara Cabral:
Aliados do senador eleito Aécio Neves (MG) e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, endossaram uma operação que fecha as portas do comando do PSDB para o ex-governador José Serra. Derrotado na corrida presidencial, Serra manifesta interesse pela direção da sigla para se manter em evidência. Numa articulação desenhada anteontem, alckmistas e aecistas lideraram abaixo-assinado pela recondução do senador Sérgio Guerra à presidência do partido. Consultado sobre a redação do abaixo-assinado, Aécio disse que o apoiaria desde que tivesse aval de Alckmin. Segundo a Folha apurou, Guerra ligou para Alckmin na manhã de ontem para falar sobre o documento. (…) A operação foi posta em prática na manhã de ontem, durante reunião da bancada do PSDB para eleição de Duarte Nogueira (SP) para a liderança do partido na Câmara, quando mais adesões à ideia foram obtidas. “Não sabia de nada”, disse o presidente do PSDB de São Paulo, Mendes Thame, que assinou o documento. O abaixo-assinado reuniu assinatura de 53 dos 55 deputados presentes à reunião.
Voltei
É possível que a versão que acusa a participação ativa de Alckmin nessa espécie de conspirata seja um tanto exagerada. De todo modo, os jornais e sites trazem a versão da “Operação Isola Serra”. Vamos lá. Importa pouco saber se este blogueiro é ou não “serrista” — não dou a menor pelota para as tentativas de me etiquetar. Isso é coisa de “policiais de consciência” da estirpe de Marcos Coimbra… A questão relevante é outra: uma reunião que tem o objetivo de escolher o líder na Câmara é a mais apropriada para uma definição dessa natureza? A resposta, obviamente, é “não”. Especialmente quando posta em prática sem nem mesmo disfarçar o objetivo: “Ah, parece que o Serra gostaria de presidir o partido; vamos dar um olé nele!” Beira o patético.
A “unanimidade” que se tentou construir — com as tais 55 assinaturas de um bancada de 57 deputados (muito inocente caiu na conversa) — busca demonstrar que o ex-governador de São Paulo e ex-candidato à Presidência estaria isolado no partido. Ora, se é assim, por que fazer pela via do golpismo mixuruca o que podia seguir todos os rigores da democracia interna? Correntes do partido antes defensoras da prévia escolheram agora o caminho da exclusão, do isolamento e do fato consumado?
Aloysio Nunes Ferreira (SP), senador mais votado da história do partido, reagiu, ainda segundo a reportagem da Folha: “É um aviltamento à democracia interna do PSDB tentar reeleger o presidente em reunião para escolha do líder. Houve um rolo compressor. Eles assinaram sob constrangimento”.
Ainda na reportagem da Folha, pode-se ler:
“Aliados de Aécio e tucanos de Pernambuco deram início à campanha para nomeação do senador Tasso Jereissati (CE) na presidência do Instituto Teotonio Vilela -outro destino cogitado por Serra.”
E mais:
“Aecistas também atribuíram a Serra o vazamento da informação de que o publicitário indicado pelo ex-governador para produção do programa do PSDB é réu no processo do mensalão mineiro.”
O clima criado, parece, é para tentar silenciar uma das vozes da oposição, que acaba de disputar uma eleição presidencial, com 44 milhões de votos. Quanto à acusação dos aecistas, sugiro aos leitores uma operação simples. Entrem no Google e coloquem lá as palavras “Eduardo Guedes mensalão”. Vocês verão se Serra precisaria ter vazado alguma coisa para que a imprensa se lembrasse do nome do publicitário. Mais: atentem para a data dos arquivos. Como na fábula do lobo que come o cordeiro que bebe rio abaixo, acusando-o de turvar a água,  há quem busque apenas um pretexto para exercer a sua natureza, não um motivo.
Guerra precoce e estúpida
Não se trata desse modo uma das figuras mais expressivas do partido — e não por questão moral ou ética apenas; por pragmatismo mesmo. Ganhe ele ou perca eleições, sou, sim, um admirador de Serra — e isso não é segredo pra ninguém. Como não tenho de ficar fazendo “fontismo”,  não corro para saçaricar entre “vencedores” para ter o que escrever. Sou, como diria o poeta, “rei absoluto das minhas simpatias”. Mas elas contam menos agora. Se eu considerasse que o PSDB está fazendo a coisa certa, faria a devida distinção: “O jogo foi bruto, mas o caminho é virtuoso”. Mas não está.
Ontem, comentei um texto do tal Marcos Coimbra que atacava Serra e pedia o banimento dos serristas do PSDB. Sua vocação de exterminador é mais ampla: quer também excluir Fernando Henrique Cardoso do debate. Assim, depreende-se de seu texto, Aécio Neves conseguiria construir a unidade. Estamos no 27º dia do terceiro mandato petista. Motivos para a oposição cumprir o seu papel — e recebe generoso financiamento público para isso — não faltam. Mas está “construindo” a unidade excluindo lideranças.
Em vez de tentar buscar alguma coesão interna e definir um eixo de atuação, alguns “líderes” decidiram que é preciso antes esmagar os inimigos “de dentro”. A história ensina que esses processos funcionam nas tiranias, não nas democracias.
A verdade dramática é a seguinte: trata-se de uma luta de amadores assoberbados contra profissionais metódicos. O PT deve rezar para que o destino não lhe pregue nenhuma peça. Dada a qualidade dos adversários, só pode ser vencido pelo inesperado. Esse tipo de oposicionista não representa risco nenhum! Como na outra fábula, a do sapo que carrega o escorpião nas costas, o aracnídeo ferroa o batráquio porque, mesmo sabendo que também vai morrer, não consegue conter a sua natureza.
Por Reinaldo Azevedo