sábado, 2 de abril de 2011

LuLLa, o CAPO DI TUTTI CAPI.

A Revista ÉPOCA revela (??) o que todo mundo já sabia.
Muitos tinham certeza enquanto a quadrilha se negava, CLARO, confirmar.
Eu estou no primeiro grupo.
Sempre estive e sempre afirmei com todas as letras:

LULLA É UM BANDIDO!
É O CHEFE DA QUADRILHA QUE ORGANIZOU O MENSALÃO.

A revista ÉPOCA, na reportagem, estampa a foto do Careca Valério.
Com a devida permissão, eu mudo a foto e mantenho a íntegra da reportagem.
ELA DIZ O QUE EU SEMPRE DISSE:

LULLA É UM BANDIDO E O SEU PARTIDO É MESMO A QUADRILHA QUE A PGR DENOMINOU NO INQUÉRITO DO MENSALÃO.

Vamos à reportagem, em outro post, falo sobre isso.

A anatomia do valerioduto
O_Capo_Lula 
ÉPOCA obteve o relatório final da Polícia Federal sobre o caso do mensalão. Ele revela que o dinheiro usado por Marcos Valério veio dos cofres públicos e traz novas provas e acusações contra dezenas de políticos
 
Diego Escosteguy. Com Mariana Sanches, Murilo Ramos, Humberto Maia Junior, Danilo Thomaz, Marcelo Rocha, Andrei Meireles e Leonel Rocha

Era uma vez, numa terra não tão distante, um governo que resolveu botar o Congresso no bolso. Para levar a cabo a operação, recorreu à varinha de condão de um lobista muito especial, que detinha os contatos, os meios e o capital inicial para fazer o serviço. Em contrapartida, o lobista ganharia contratos nesse mesmo governo, de modo a cobrir as despesas necessárias à compra. Ganharia também acesso irrestrito aos poderosos gabinetes de seu cliente, de maneira a abrir novas perspectivas de negócios. Fechou-se o acordo – e assim se fez: o lobista distribuiu ao menos R$ 55 milhões a dezenas de parlamentares da base aliada do governo. O governo reinou feliz para sempre.

Mas somente por dois anos. Há seis anos, em junho de 2005, pela voz do vilão e ex-deputado Roberto Jefferson, a fantástica história do maior escândalo de corrupção já descoberto no país, conhecido como mensalão, veio a público. O governo quase ruiu. Seu líder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que "devia desculpas" ao país. Os dirigentes do PT, o partido responsável pelo negócio com o lobista, caíram um após o outro, abalroados pelas evidências de que, não, aquela não era uma história de ficção: era tudo verdade.
Sobrevieram as investigações de uma CPI (a última que chegou a funcionar efetivamente no país) e a enfática denúncia do procurador-geral da República, que qualificou o grupo como uma "organização criminosa", liderada pelo primeiro-ministro informal desse governo, o petista José Dirceu. A realidade dos fatos abateu-se sobre as lideranças do partido. Tarso Genro, um deles, falou em refundar o partido. Lula pediu desculpas mais uma vez. O então deputado José Eduardo Cardozo reconheceu que houve mensalão, e que era preciso admitir os fatos.
Parecia que haveria um saudável processo de depuração ética em Brasília. Parecia. Os anos passaram, e a memória dos fatos esvaiu-se lentamente, carregada pelo esforço dos mesmos líderes petistas de reconfigurar o que acontecera através das lentes da má ficção. Dirceu começou a declarar que não houve compra de votos. Petistas disseram que o esquema não fazia sentido, uma vez que, como eram governistas, não precisariam receber dinheiro para votar com o governo – esquecendo que o valerioduto também contemplava o pagamento de campanhas políticas com dinheiro sujo. Delúbio Soares, o tesoureiro que coordenou os pagamentos, disse que tudo se tornaria piada de salão. Agora, obteve apoio para voltar ao partido, de onde fora expulso quando era conveniente a seus colegas. Por fim, quando estava prestes a terminar seu mandato, Lula avisou aos petistas: "O mensalão foi uma farsa. Vamos provar isso".
São as voltas que o planeta político dá. Em Brasília, como se percebe, ele gira com especial rapidez. José Eduardo Cardozo agora é ministro da Justiça. Foi sob o comando dele que a Polícia Federal produziu sigilosamente um documento devastador, cujas 332 páginas resultam demolidoras para muitos dos próceres da República. Trata-se do relatório final da Polícia Federal sobre o caso do mensalão, que encerra oficialmente os seis anos de extensas investigações conduzidas por delegados, agentes e peritos especializados no combate ao crime organizado. A peça já está sobre a mesa do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e deverá seguir em breve para o gabinete do ministro Joaquim Barbosa, o relator do caso do mensalão no Supremo Tribunal Federal.
Liderada pelo policial Luís Flávio Zampronha, delegado que coordena o caso desde o início e integra a divisão de Repressão a Crimes Financeiros, a PF vasculhou centenas de contas bancárias, esmiuçou dezenas de documentos internos das empresas envolvidas no esquema e ouviu cerca de 100 testemunhas. Produziu-se esse minucioso trabalho por determinação do ministro Joaquim Barbosa. O objetivo era produzir provas acerca dos pontos que não haviam sido contemplados nas investigações da CPI dos Correios e da Procuradoria-Geral da República. As dúvidas dividiam-se em três perguntas elementares:
1. O mensalão foi financiado com dinheiro público?
2. Houve mais beneficiários do valerioduto?
3. Qual era o limite da influência de Marcos Valério no governo petista?
A investigação da PF dissolve essas incertezas – e faz isso com muitas, muitas provas. A resposta às duas primeiras perguntas é sim, sem dúvida. A resposta à terceira? Nenhum. Não há mais argumentos falaciosos, teses descabidas ou teorias conspiratórias que permitam ignorar os fatos colhidos pela PF. Derrubam-se, assim, os mitos que setores do PT, sobretudo sob a liderança moral e simbólica do presidente Lula, tentaram impor à opinião pública. O mensalão não foi uma farsa. Não foi uma ficção. Não foi "algo feito sistematicamente no Brasil", como chegou a dizer o ex-presidente. O mensalão, como já demonstravam as investigações da CPI dos Correios e do Ministério Público e agora se confirma cabalmente com o relatório da PF, consiste no mais amplo (cinco partidos, dezenas de parlamentares), mais complexo (centenas de contas bancárias, uso de doleiros, laranjas) e mais grave (compra maciça de apoio político no Congresso) esquema de corrupção já descoberto no país. O significado político e, sobretudo, simbólico do fim desse debate é enorme – e pode alterar os rumos do processo do mensalão no STF, que até o momento tendia para uma vagarosa morte jurídica.
Ao responder ao que lhe foi pedido, a PF avança ainda mais. Eis as principais descobertas expostas no relatório:
- Chegou-se, finalmente, ao elo mais grave do esquema do valerioduto: a conexão com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O segurança Freud Godoy, que trabalha com o petista desde a campanha de 1989 e desfruta a intimidade da família de Lula, confessou à PF que recebeu R$ 98 mil de Marcos Valério. Disse que se tratava de pagamento dos serviços de segurança prestados a Lula na campanha de 2002 e durante a transição para a Presidência;
- Os peritos da PF rastrearam o envolvimento de mais grão-políticos no esquema. Direta ou indiretamente, seja por meio de assessores ou de familiares, em campanhas políticas ou no exercício do mandato, receberam dinheiro do valerioduto políticos poderosos, como o minis-tro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, do PT, e o eterno líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá, do PMDB. Descobriu-se também, ou se conseguiu confirmar, a participação de mais sete deputados federais, dois ex-senadores e um ex-ministro;

- O banqueiro Daniel Dantas, que participava de uma das mais renhidas e bilionárias disputas societárias do Brasil – e que, para resolver seus problemas, precisava desesperadamente de aliados no Palácio do Planalto –, tentou mesmo garantir o apoio do governo petista por intermédio de dinheiro enviado às empresas de Marcos Valério. Depois de se reunir com Dirceu, então ministro da Casa Civil, Dantas recebeu de Delúbio um pedido especial de ajuda financeira: US$ 50 milhões. Segundo a PF, a propina foi aceita. Pouco antes de o mensalão vir a público, uma das empresas controladas pelo banqueiro fechou contratos fajutos com Valério – apenas para que houvesse um modo legal de depositar o dinheiro. Houve tempo suficiente para que R$ 3,6 milhões fossem repassados ao publicitário. Encaminhou-se esse total a doleiros, mas a PF ainda não descobriu os reais beneficiários do dinheiro;
- São comprovadamente fajutos os empréstimos que, segundo a defesa de Marcos Valério, explicariam a origem do dinheiro do mensalão. Esses papéis serviram somente para dar cobertura jurídica a uma intrincada operação de lavagem de dinheiro. Apurou-se que houve duas fontes de recursos para bancar o mensalão e as demais atividades criminosas de Marcos Valério. Uma, a principal, qualificada pela PF de "fonte primária", consistia em dinheiro público, proveniente dos contratos do publicitário com ministérios e estatais. O principal canal de desvio estava no Banco do Brasil, num fundo de publicidade chamado Visanet, destinado a ações de marketing do cartão da bandeira Visa. As agências de Marcos Valério produziam algumas ações publicitárias, mas a vasta maioria dos valores repassados pelo governo servira tão somente para abastecer o mensalão. A segunda fonte de financiamento, chamada de "secundária", estipulava que Marcos Valério seria ressarcido pelos pagamentos aos políticos por meio de contratos de lobby com empresas dispostas a se aproximar da Presidência da República. Foi o caso do Banco Rural, que tentava obter favores do Banco Central e do banqueiro Daniel Dantas, que precisava do apoio dos fundos de pensão das estatais.
Das dezenas de novos beneficiários identificados, o mais representativo é Freud Godoy. O segurança pessoal de Lula ficou conhecido na campanha de 2006, quando recebeu de Lula a alcunha de Aloprado, em razão de seu envolvimento com a turma que foi presa num hotel de São Paulo, tentando comprar um dossiê contra o tucano José Serra. (Às vésperas daquelas eleições, a PF divulgou uma foto exibindo seis vistosos pacotes de dinheiro em cima de uma mesa. Nunca se descobriu a origem do dinheiro.) Freud não é apenas segurança de Lula. É amigo do ex-presidente, relação que nasceu nos anos 80 e sobrevive até hoje. Até o episódio dos aloprados, onde quer que Lula estivesse, lá estava Freud. Não era uma sombra barata. Em 1998, Freud profissionalizou seus serviços e criou uma empresa. No escândalo dos aloprados, descobriu-se que essa empresa, a Caso Comércio, recebeu R$ 98 mil da SMP&B, uma das agências de Marcos Valério. O pagamento dera-se em 21 de janeiro de 2003. Diante dos milhares de operações bancárias nas contas do publicitário, poderia haver uma explicação plausível e legal para a transação. Algum serviço poderia ter sido prestado normalmente. Quando essa informação veio a público, porém, Freud e Marcos Valério silenciaram sobre o motivo do pagamento. Restou a suspeita de que haveria alguma ilegalidade.
Os delegados da PF foram atrás de Freud – e ele narrou, em depoimento, que o dinheiro serviu para cobrir parte dos R$ 115 mil que lhe eram devidos pelo PT, em razão dos serviços prestados durante a campanha presidencial de 2002. Segundo Freud, tratava-se de despesas de "segurança, alimentação, transporte e hospedagem de equipes de apoio". O segurança contou que, após a campanha, foi ao comitê eleitoral do PT cobrar a dívida. Os responsáveis pelo comitê, cujos nomes Freud não revela, deram-lhe o número de telefone de uma empresa que resolveria a pendência. Ele ligou e descobriu que se tratava da SMP&B. "Jamais mantive contato com Marcos Valério", disse Freud à PF. Os funcionários de Marcos Valério pediram que ele lhes fornecesse uma nota fiscal. Ato contínuo, Freud recebeu o cheque de R$ 98 mil pelos Correios. O segurança afirmou que não havia contrato entre sua empresa e o PT, nem qualquer registro contábil das despesas. Em suma: um amigo de Lula, que sempre prestou serviços a ele, recebeu dinheiro ilegal para pagar suas despesas trabalhando para o ex-presidente. É a primeira vez em que se descobre uma ligação direta entre o esquema de Marcos Valério e alguém da intimidade de Lula.

Marcos Valério detinha uma capacidade espantosa de unir amigos e dinheiro. Sabia como conquistar os poderosos – ou conquistar amigos dos poderosos. Deu dinheiro ao amigo de Lula, o ex-presidente, e também a um grande amigo da atual presidente, Dilma Rousseff. Fernando Pimentel conhece Dilma desde os tempos de luta armada contra o regime militar. Mineiros, ambos militaram juntos, dividindo aparelhos e ideais. A presidente confia a tal ponto em Pimentel que delegou a ele parte da coordenação política de sua campanha presidencial. Não se arrependeu. Hoje, como ministro do Desenvolvimento e confidente de Dilma, Pimentel ocupa espaço no primeiro time da Esplanada. Quando eclodiu o mensalão, surgiram suspeitas de que Rodrigo Barroso Fernandes, tesoureiro de sua campanha vitoriosa à prefeitura de Belo Horizonte, em 2004, recebera dinheiro do valerioduto. Naquele momento, quando as denúncias se sucediam em turbilhão, a suspeita diluiu-se em meio a tantas outras.

A metamorfose ambulante
Ao longo de seu governo, o ex-presidente Lula mudou sua retórica sobre o escândalo. Passou da indignação à negação

"Não interessa se foi A, B ou C, todo o episódio foi como uma facada nas minhas costas" - Lula, em dezembro de 2005, sobre o episódio do escândalo do mensalão
"Mensalão é uma farsa" - Lula, em conversa com José Dirceu durante o café da manhã no Palácio da Alvorada em 18 de novembro de 2010. Na ocasião, o ex-presidente avisou que quando deixasse o governo iria trabalhar para desmontar o mensalão
A PF, contudo, perseguiu a pista. Rastreando as contas do valerioduto, os investigadores comprovaram que o assessor de Pimentel recebeu um cheque de R$ 247 mil de uma das contas da SMP&B no Banco Rural. Quando? Em 12 de agosto de 2004, período em que a campanha de Pimentel começava a engrenar. Ouvido pelos delegados, Rodrigo Barroso se recusou a dar explicações. Preferiu o silêncio. Diante disso, a PF recomendou ao procurador-geral da República que processe o assessor, ao menos, por lavagem de dinheiro. Segundo a PF, as evidências sugerem fortemente que a campanha do ministro Pimentel tenha sido financiada com dinheiro do valerioduto. Pimentel afirmou que não comentaria o caso sem antes ler o relatório.
DO BLOG COMUNIDADE GENTE DECENTE

Jornal Nacional: Relatório feito pela Polícia Federal confirma denúncia de mensalão no governo Lula

Um relatório feito pela Polícia Federal, a pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, confirma a denúncia de pagamento do mensalão durante o governo Lula. O documento com detalhes do esquema foi obtido pela revista Época.


Leia a matéria da revista Época:

PF encontra elo do mensalão com campanha de Lula


Em cada cidade 300 espartanos...




Campanha 300 Brasileiros Decentes em cada Cidade do nosso País. 

Francisco Amado
Caro leitor do site midiadeofertas - queimamos neurônios a fim de desenvolver uma campanha para encontrar 300 brasileiros decentes em cada cidade de nosso país.

Para isso nossa idéia é usar o marketing de guerrilha.
O termo marketing de guerrilha vem da guerrilha bélica, ou seja, é um tipo de guerra não convencional, no qual, a principal estratégia é a ocultação e extrema mobilidade dos combatentes chamados de guerrilheiros.

Em geral, táticas de guerrilha são usadas por uma parte mais fraca contra uma mais forte. Se por um lado, os guerrilheiros muitas vezes carecem de equipamento e treinamento militar adequados, por outro, contam com a ajuda de populações que os defendem com ataques-surpresa ao inimigo, sem necessidade de manter uma linha de frente.

A idéia é simples e totalmente objetiva, não precisa recursos financeiros, não é preciso mudar rotinas, não é preciso pintar cartazes, e etc.
Basta que o brasileiro decente use quando for sair de casa um fita verde e amarelo no braço.

Assista o Vídeo.  Envie para seus amigos. Divulgue...
DO BLOG MOV.ORDEM VIG.CONTRA CORRUPÇÃO
 

PT pede a cabeça de outra diretora da Vale. E leva!

A Folha informa na edição deste sábado que Roger Agnelli não é a única cabeça da Vale que o governo quer pendurar no poste. Junto com ele, sai Carla Grasso, diretora de Recursos Humanos e Serviços Corporativos, que entrou na empresa em 1997, logo depois da privatização, como diretora de pessoal. Quando Agnelli assumiu o comando,  em 2001, ela acumulou a direção de RH.

Para os petistas, boa profissional ou não — isso não importa, ou Agnelli continuaria no cargo —, Carla tem dois defeitos: é considerada muito próxima do atual presidente e trabalhou no governo FHC. Ex-mulher de Paulo Renato, ex-ministro da Educação, ela foi secretária de Previdência Complementar na gestão tucana.
Os métodos a que os petistas estão recorrendo já seriam truculentos se a Vale fosse estatal. Mas nem isso ela é. Trata-se de uma empresa privada. Ninguém se atreve a abrir o bico. O governo teria algum poder de retaliação se não fosse atendido. Talvez sim! Mas que se considere: nesse caso, a covardia interessada de quem cede é bem maior do que o poder de quem exige.
Por Reinaldo Azevedo

Relatório da PF confirma mensalão no governo Lula

Da Agência Estado. Comento no post seguinte:

Relatório final da Polícia Federal confirma a existência do mensalão no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de seis anos de investigação, a PF concluiu que o Fundo Visanet, com participação do Banco do Brasil, foi uma das principais fontes de financiamento do esquema montado pelo publicitário Marcos Valério. Com 332 páginas, o documento da PF, divulgado pela revista “Época”, joga por terra a pretensão do ex-presidente Lula de provar que o mensalão nunca existiu e que seria uma farsa montada pela oposição.
O relatório da PF demonstra que, dos cerca de R$ 350 milhões recebidos do governo Lula pelas empresas de Valério, os recursos que mais se destinaram aos pagamentos políticos tinham como origem o fundo Visanet. As investigações da PF confirmaram que o segurança Freud Godoy, que trabalhou com Lula nas campanhas presidenciais de 1998 e 2002, recebeu R$ 98,5 mil do esquema do valerioduto, conforme revelou o Estado, em setembro de 2006. A novidade é que Freud contou à PF que se tratava de pagamento dos serviços de segurança prestados a Lula na campanha de 2002 e durante a transição para a Presidência - estabelecendo uma ligação próxima de Lula com o mensalão. No depoimento, Freud narrou que o dinheiro serviu para cobrir parte dos R$ 115 mil que lhe eram devidos pelo PT.
O relatório da PF apontou o envolvimento no esquema do mensalão, direta ou indiretamente, de políticos como o hoje ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, do PT. Rastreando as contas do valerioduto, os investigadores comprovaram que Rodrigo Barroso Fernandes, tesoureiro da campanha de Pimentel à prefeitura de Belo Horizonte, em 2004, recebeu um cheque de R$ 247 mil de uma das contas da SMP&B no Banco Rural. As investigações confirmaram também a participação de mais sete deputados federais, entre eles Jaqueline Roriz (PMN-DF), Lincoln Portela (PR- MG) e Benedita da Silva (PT-RJ), dois ex-senadores e o ex-ministro tucano Pimenta da Veiga.
Segundo a revista “Época”, a PF também confirmou que o banqueiro Daniel Dantas tentou mesmo garantir o apoio do governo petista por intermédio de dinheiro enviado às empresas de Marcos Valério. Dantas teria recebido um pedido de ajuda financeira no valor de US$ 50 milhões depois de se reunir com o então ministro da Casa Civil José Dirceu. Pouco antes de o mensalão vir a público, uma das empresas controladas por Dantas fechou contratos com Valério, apenas para que houvesse um modo legal de depositar o dinheiro. De acordo com o relatório da PF, houve tempo suficiente para que R$ 3,6 milhões fossem repassados ao publicitário.
As investigações comprovaram ainda que foram fajutos os empréstimos que, segundo a defesa de Marcos Valério, explicariam a origem do dinheiro do mensalão. Esses papéis serviram somente para dar cobertura jurídica a uma intrincada operação de lavagem de dinheiro. De acordo com o relatório da PF, houve duas fontes de recursos para bancar o mensalão e as demais atividades criminosas de Marcos Valério. A principal, qualificada de “fonte primária”, consistia em dinheiro público, proveniente dos contratos do publicitário com ministérios e estatais. O principal canal de desvio estava no Banco do Brasil, num fundo de publicidade chamado Visanet, destinado a ações de marketing do cartão da bandeira Visa. As agências de Marcos Valério produziam algumas ações publicitárias, mas a vasta maioria dos valores repassados pelo governo servira tão somente para abastecer o mensalão.
A segunda fonte de financiamento, chamada de “secundária”, estipulava que Marcos Valério seria ressarcido pelos pagamentos aos políticos por meio de contratos de lobby com empresas dispostas a se aproximar da Presidência da República. Foi o caso do Banco Rural, que tentava obter favores do Banco Central e do banqueiro Daniel Dantas, que precisava do apoio dos fundos de pensão das estatais.
Por Reinaldo Azevedo

Não tenho nenhum motivo para gostar de Aécio Neves. Ele tem pelo menos um para gostar de mim.

Hoje, depois de quase 100 dias de abstinência verbal, Aécio Neves desandou a falar contra o governo Dilma. Obviamente, fez isso no território seguro das "montanhas de Minas", onde está acostumado a rugir como um leão. No Senado, o leão das "montanhas de Minas" virou um rato.  Até criticar a Dilma, criticou. Mas de tudo o que o disse, vale a pena destacar um ponto. O trecho abaixo é da matéria da Folha Poder:


O senador defendeu a unificação de programas sociais das gestões tucanas, como forma de fixar as marcas do partido e se contrapor ao governo Dilma. "A partir da unificação desses programas vamos poder fazer uma oposição mais vigorosa." 

Em 2 de novembro de 2010, este Blog publicava o post abaixo, intitulado "Brasil do Bem". Clique sobre a imagem para ampliar e ler.

Não tenho motivos para gostar de Aécio Neves, que traiu as oposições em 2002, 2006 e 2010, em nome do Projeto Eu. Ele não pode dizer o mesmo do anônimo Coronel, pois está pegando o conselho de alguém que, da insignificância de um pequeno blog, jamais traiu a oposição.
DO B. DO CEL

Será que o carioca Bolsonaro poderia processar a baiana Preta Gil?


O Jair Bolsonaro é carioca. Eleito pela elite branca e raivosa do Rio. Preta Gil, em entrevista para a Revista Marie Claire, em abril de 2008, elogiava a utopia dos  brancos baianos, que ficam iguais aos negros porque pegam mais sol,  e chamava os cariocas de racistas da jungle. Pelo menos, na linha de interpretação pretogiliana, foi o que deu para entender... Eis a frase:

"Na Bahia, era todo mundo da mesma cor. Lá, os brancos escurecem muito, por causa do sol, e não tem essa diferença. Quando cheguei no Rio, na escola, eu só via brancos. Na volta da escola, na porta da favela, só via pretos. E aí comecei a sacar que o buraco era mais embaixo, que aquela utopia na qual eu vivia tinha ficado para trás, agora era welcome to the jungle. E foi aí que comecei a entender que teria que ter alguma coisa que me incluísse nessa jungle."

Será que o carioca Jair Bolsonaro poderia  processar a Preta Gil pelo crime de chamar o Rio de Janeiro inteiro de racista?Ou não seria melhor que ambos reaprendessem a conviver em sociedade, respeitando a liberdade de expressão e de escolha?
DO B. DO CEL

PF encontra elo entre o mensalão e a campanha do Imperador Sebentus I.


Investigações da Guarda Pretoriana da imperatriz Dentuças I descobre que o dinheiro usado por Marcos Valério para promover o mensalão do PT veio dos cofres públicos e traz novas provas e acusações contra dezenas de políticos.
Como sempre, vai acabar em PIZZA. Alguém tem alguma duvida disso?
DO B. O MASCATE

PF revela detalhes do Mensalão que só Lula, José Dirceu e a "sofisticada organização criminosa" sabiam.



O Mensalão, montado pela Sofisticada Organização Criminosa comandada pelo José Dirceu, que jogou o PT e o Governo Lula na lama da corrupção, foi financiada por dinheiro desviado dos cofres públicos. A revista ÉPOCA obteve o relatório final da Polícia Federal sobre o caso. Ele revela que o dinheiro usado por Marcos Valério veio dos cofres públicos e traz novas provas e acusações contra dezenas de políticos.

São as voltas que o planeta político dá. Em Brasília, como se percebe, ele gira com especial rapidez. José Eduardo Cardozo agora é ministro da Justiça. Foi sob o comando dele que a Polícia Federal produziu sigilosamente um documento devastador, cujas 332 páginas resultam demolidoras para muitos dos próceres da República. Trata-se do relatório final da Polícia Federal sobre o caso do mensalão, que encerra oficialmente os seis anos de extensas investigações conduzidas por delegados, agentes e peritos especializados no combate ao crime organizado. A peça já está sobre a mesa do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e deverá seguir em breve para o gabinete do ministro Joaquim Barbosa, o relator do caso do mensalão no Supremo Tribunal Federal. 

Liderada pelo policial Luís Flávio Zampronha, delegado que coordena o caso desde o início e integra a divisão de Repressão a Crimes Financeiros, a PF vasculhou centenas de contas bancárias, esmiuçou dezenas de documentos internos das empresas envolvidas no esquema e ouviu cerca de 100 testemunhas. Produziu-se esse minucioso trabalho por determinação do ministro Joaquim Barbosa. O objetivo era produzir provas acerca dos pontos que não haviam sido contemplados nas investigações da CPI dos Correios e da Procuradoria-Geral da República. As dúvidas dividiam-se em três perguntas elementares: 

1. O mensalão foi financiado com dinheiro público?
2. Houve mais beneficiários do valerioduto?
3. Qual era o limite da influência de Marcos Valério no governo petista? 

A investigação da PF dissolve essas incertezas – e faz isso com muitas, muitas provas. A resposta às duas primeiras perguntas é sim, sem dúvida. A resposta à terceira? Nenhum. Não há mais argumentos falaciosos, teses descabidas ou teorias conspiratórias que permitam ignorar os fatos colhidos pela PF. Derrubam-se, assim, os mitos que setores do PT, sobretudo sob a liderança moral e simbólica do presidente Lula, tentaram impor à opinião pública. O mensalão não foi uma farsa. Não foi uma ficção. Não foi “algo feito sistematicamente no Brasil”, como chegou a dizer o ex-presidente. 

O mensalão, como já demonstravam as investigações da CPI dos Correios e do Ministério Público e agora se confirma cabalmente com o relatório da PF, consiste no mais amplo (cinco partidos, dezenas de parlamentares), mais complexo (centenas de contas bancárias, uso de doleiros, laranjas) e mais grave (compra maciça de apoio político no Congresso) esquema de corrupção já descoberto no país. O significado político e, sobretudo, simbólico do fim desse debate é enorme – e pode alterar os rumos do processo do mensalão no STF, que até o momento tendia para uma vagarosa morte jurídica.Leia mais aqui. 
 
DO BLOG COTURNO NOTURNO

Presidente bola murcha.

As obras da Copa do Mundo não saem do papel. O Brasil vai fazer uma copa caótica, pois não há mais tempo e não há dinheiro para construir o que é preciso. Hoje, na Folha de São Paulo, José Roberto Bernasconi, presidente do Sinaenco, sindicato dos engenheiros, lembra muito bem da roubalheira que foi o Pan-Americano. Apenas comete o equívoco de dirigir um apelo para a pessoa errada, pois era a presidente bola murcha, Dilma Rousseff, quem mandava e controlava tudo. Diz ele:


Presidente Dilma: a senhora é a única pessoa com poder decisório e de mobilizar recursos, legitimidade e autoridade em relação aos demais ocupantes de cargos públicos envolvidos com a preparação do Brasil para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. É, por isso, quem pode cobrar celeridade no desenvolvimento de bons projetos executivos de arquitetura e engenharia, que contemplam as melhores opções técnico-econômicas e definem, entre outros, os cronogramas e os custos das obras. Os projetos executivos permitem aos administradores o total controle do andamento das obras, afastando improvisações e sobrepreços comuns em empreendimentos públicos. Sem essa cobrança dos responsáveis por parte da Presidência da República, corremos cada vez mais o risco de os eventos de 2014 e de 2016 repetirem o de 2007. Não pode ser esquecida a lição dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro -quando obras orçadas inicialmente em R$ 400 milhões transformaram-se em fantásticos R$ 3,7 bilhões e, pior, gerando só alguns ""elefantes brancos" e nenhuma melhoria na infraestrutura.

Vocês sabem quem é o grande executivo que está conduzindo o projeto da Copa do Mundo? Ele mesmo, o que come tapioca com cartão corporativo e que gosta de pegar merenda de criancinha. O atraso, na verdade, faz parte do projeto. Quanto mais tarde, mais caro. Quanto mais caro, maior a participação. Desta vez, o resultado obtido não caberá em caminhão. Será preciso avião. Hércules. Búfalo. Podem anotar.
DO B. DO CEL

Porquinho no rolete.

O "porquinho" José Eduardo Dutra cansou de ficar no rolete e foi para casa. Está cheio de saúde, o problema é que não sobrou um lugar ao sol no chiqueirinho petista para o coordenador da campanha da Dilma e atual presidente do partido. Ele quer ser senador, mas é suplente. E o suplente, para sair do Senado, não vai ser para  o quadragésimo ministério, das Micro Empresas, para atender verdureiro e açougueiro, com um orçamento anual de R$ 6,5 milhões, sem prédio, sem equipe, sem a mínima importância política. Isso  é menos que o orçamento do SEBRAE para qualquer cursinho de campacitação. O "porquinho" Dutra, depois de dirigir duas grandes organizações pródigas em fisiologismo e maracutaias - a Petrobras e o PT-, quer mostrar os seus dotes políticos, sentando em uma cadeira alheia no Senado da República. Leia a matéria do Estadão, abaixo, clicando sobre a imagem para ampliar:

DO BLOG COTURNO NOTURNO

ACM Neto pede condenação de Bolsonaro, sem direito de defesa.


Como Corregedor, ACM Neto (DEM-BA) conduziu duas investigações que não deram em nada: uma contra o deputado do seu partido, Edemar Moreira, a quem substituiu em função do escândalo do castelo, outra  contra um grupo de funcionários e deputados no escândalo das passagens aéreas.  Todos tiveram presunção de inocência e ninguém foi punido. Agora  o ex-Corregedor está condenando um deputado por antecipação, para fazer média com uma artista da Bahia, seu curral eleitoral. Assista ao vídeo.

O líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), defendeu a possibilidade de aplicação de uma "pena alternativa" a Jair Bolsonaro (PP-RJ), que em entrevista ao programa CQC da TV Bandeirantes qualificou como "promiscuidade" a possibilidade de um filho seu ter relação com uma mulher negra e fez ataques a homossexuais.Neto destacou que relata um projeto que altera o funcionamento do Conselho de Ética e permite a aplicação de outras penas ao parlamentar. Atualmente, o Conselho pode apenas cassar ou absolver o deputado investigado. ACM Neto conversou com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), para que o projeto seja incluído na pauta. Maia ficou de consultar os líderes partidários.

"Este projeto cria uma gradação de penas. No caso do Bolsonaro talvez cassar seja demasiado, mas também não podemos permitir que fique impune. Então, se houvesse uma possibilidade de suspensão de mandato ou algo assim seria mais apropriado", disse ACM Neto.Ele afirmou que Bolsonaro é reincidente em declarações polêmicas. ACM Neto afirma que quando foi corregedor da Casa já tinha dado uma advertência ao colega. "Essas declarações dele fogem ao padrão do bom comportamento parlamentar. O Bolsonaro é reincidente nisso. Ele já cometeu essas ofensas outras vezes e agora extrapolou todos os limites. Ele já foi advertido e ficou claro que uma nova prática não seria tolerada".
..................................................................................  
Dias atrás, ACM Neto ( na foto, marcando presença no camarote de Gilberto Gil e Preta Gil no carnaval ) estava no twitter chamando o novo partido, o PSD, de Partido Sem Decência. Antes, quando o nome era PDB, atacava chamando de Partido da Boquinha. Este é o padrão de comportamento parlamentar do deputado baiano. Indecoroso e desrespeitoso, no mínimo. Inaugura uma espécie de "racismo político", para não dizer coisa pior, na base do se você não está comigo, não pode estar em nenhum lugar, devendo ser exterminado da política.
DO B. DO CEL