quarta-feira, 4 de abril de 2012

Gilberto Carvalho: Os “bandidos e vândalos” que interessam e os que não interessam


Vocês se lembram de Gilberto Carvalho, não? É aquele senhor que ocupa a função de secretário-geral da Presidência da República e que é o braço operativo de Lula no governo Dilma. É também, na prática, o segundo homem do petismo. Depois de Lula, é ele quem mais conhece os segredos do partido — mais do que José Dirceu, que tem o domínio de uma ala importante do partido, sim. Mas exerce menos influência na legenda do que o outro. Adiante.
Quando a Polícia Militar de São Paulo, cumprindo uma decisão da Justiça — não era uma questão de gosto, mas de obrigação — promoveu a reintegração de posse da região conhecida como Pinheirinho, Carvalho foi um dos petistas que decidiram satanizar o governo de São Paulo. Segundo este valente, o governo federal tinha um outro modo de lidar com as questões sociais. Representantes do governo federal enfiaram o pé na jaca da delinquência política.
Paulo Maldos, amigo de Carvalho, secretário Nacional de Articulação Social, estava no Pinheirinho no dia da desocupação e anunciou ao mundo que tinha sido alvo de uma bala de borracha, mesmo depois de ter se identificado como representante do governo federal. E saiu por aí tirando fotos exibindo artefatos não-disparados da tal bala. Não exibiu o suposto ferimento. Não fez exame de corpo de delito. Nada! Vários grupos de esquerda sustentavam, sob indiscreto incentivo federal, a existência de supostos mortos e desaparecidos no Pinheirinho. Talvez tenha sido a operação de mídia mais canalha montada por essa gente nos últimos tempos.
Muito bem! Os trabalhadores de Jirau botaram fogo nos alojamentos. Milhares de pessoas tiveram de ser removidas da área. As obras estão paradas. Parte dos operários de Belo Monte também parou. E agora? Bem, agora Gilberto Carvalho se mostra menos sensível à questão social. Vejam o que informa Rafael Moraes Moura, no Estadão Online. Volto em seguida:
Carvalho vê ação em Jirau como vandalismo e banditismo
Um dos interlocutores mais próximos da presidente Dilma Rousseff, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, condenou nesta quarta-feira, 4, o incêndio criminoso ocorrido no início desta semana no canteiro de obras da hidrelétrica de Jirau (RO), que destruiu 36 dos 57 alojamentos dos operários. Para ele, foram atos de vandalismo e banditismo. Onze pessoas foram presas no episódio. “Não consideramos essa ação que houve lá como uma ação sindical ou uma ação de mobilização, mas um vandalismo, banditismo, e como tal será tratado”, afirmou Carvalho. “Isso não é ação de trabalhador, isso não é ação sindical. Tem de ser tratado em outros termos, de questão judiciária e policial”, reforçou. Em março do ano passado, o canteiro de Jirau já havia enfrentado depredação de ônibus e alojamentos.
O governo pretende entender melhor os motivos da ação, disse o ministro. “Queremos identificar de onde surgiram esses movimentos. Na vez anterior, tudo estava misturado e combinado com problemas de condições de trabalho. Desta vez não. Desta vez, os trabalhadores, por imensa maioria, resolveram voltar ao trabalho e aí nós não podemos tolerar esse ato de desordem que ofende os trabalhadores.” Para Carvalho, esse tipo de ação, em que as pessoas agem encapuzadas, não se identificam, não é típico de disputa sindical. “Isso é típico ou de vandalismo ou de algum grupo que tenha outras pretensões que nós desconhecemos. Queremos identificar e questionar essas pessoas por suas intenções.”
O ministro comentou que os problemas nas obras voltaram após ter sido encontrada uma solução para o impasse. “Felizmente, depois de um período tenso houve assembleias finais, tanto em Santo Antônio quanto em Jirau, e os trabalhadores das duas usinas, por grande maioria, decidiram voltar ao trabalho. Diante do desrespeito à decisão da maioria dos trabalhadores, nós resolvemos agir com radicalidade. Reforçamos a Força Nacional e queremos assegurar democraticamente o direito dos trabalhadores que decidiram por maioria voltar ao trabalho”, declarou Carvalho, após participar de reunião do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) no Palácio do Planalto.
Voltei
Vamos ver. Eu não apoio vandalismo na USP. Mas os petistas apoiam. Eu não apoio vandalismo no Pinheirinho (havia até uma tropa de choque criada pelo PSTU no local). Mas os petistas apoiam. Eu não apoio vandalismo na Cracolândia. Mas os petitas apoiam. Eu não apoio vandalismo no Jirau; nesse caso, os petistas também não! Eu não apoio vandalismo, pouco importa o alvo do protesto. Já os petistas pensam de modo diferente: “Vandalismo contra os nossos adversários é questão social; vandalismo contra nós é banditismo”. Esse é Gilberto Carvalho!
Outra questão relevante. Eu acho que o Brasil tem, sim, de construir Jirau e Belo Monte. Neste texto, nem vou elencar os motivos e as tolices dos que acreditam que podemos abrir mão das hidrelétricas. Elas têm de ser feitas, sim! Mas  sob quais condições? Esses conflitos não são inéditos. Na vez anterior, jura Carvalho, ainda havia motivos; agora, ele garante, não há mais.
A afirmação não resiste a uma aproximação ainda que superficial da região, como fez há pouco o Jornal Nacional. Resta evidente que falta planejamento a essas grandes obras — e isso, obviamente, é tarefa do governo. As cidades do entorno estão inchadas, atividades econômicas estão sendo prejudicadas pela explosão populacional, falta atendimento de saúde — o posto está lá, mas não os médicos.
É claro que o Brasil precisa de energia elétrica e que todo aquele chororô natureba contra as usinas é só um misto de ignorância de bom coração com má fé ricamente financiada por ONGs. Isso não quer dizer que o governo esteja fazendo a coisa certa e administrando com competência os impactos sociais dessas megaobras. Este é um governo que não sabe planejar.
Boquirroto
Assim como Carvalho foi boquirroto ao condenar o governo de São Paulo no caso de Pinheirinho sem nem mesmo dispor de informações suficientes a respeito, está sendo boquirroto agora. Naquele caso, “vândalo e bandido”, entendia-se, era o governo de São Paulo; desta vez, “vândalos e bandidos” são os trabalhadores. E ele, igualmente, não tem dados, o que confessa. Não tem, mas é judicioso.
Por que a diferença de tratamento? Porque este notável homem de estado estava e está fazendo apenas política partidária. Naquele caso, tratava-se de atingir o PSDB, um partido adversário; agora, trata-se de preservar o PT. Não descarto, não, que haja banditismo no Jirau. Como também não descartava que houvesse, e havia, banditismo no Pinheirinho.
Para encerrar
Imaginem o que as esquerdas financiadas não estariam fazendo agora se conflitos dessa natureza explodissem em obras gerenciadas por governos tucanos, por exemplo. Já teriam feito denúncias à OEA. Desta vez, esse bando de vendidos não quer nem saber.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

JAIR BOLSONARO ESTOURA A COMISSÃO DOS TERRORISTAS!

DEPENDENDO DE COMO A "KOIZA" VAI, VAMOS TER DE FAZER O MAIOR QUEBRA-QUEBRA JÁ VISTO NESTE PAÍS! NÃO RECONHEÇO UM GOVERNO
COMANDADO POR ASSASSINOS ROTULADOS COMO "GENTE BOA."
Esses são os políticos sorrapam-impostos
queridos dos banqueiros internacionais que o sapo de satã dizia ser contra... estelionatário privilegiado, mente, rouba, trai, manda matar e é obedecido pelas desonras armadas.
MAS TEM MUITA GENTE FRACA DAS IDÉIAS QUE VEM AQUI E PENSA QUE O KÚMMUNISMO NÃO VAI SER IMPLANTADO NESTA JOÇA!
EU E TODOS NÓS NÃO PODEMOS RECONHECER ESSE DES-GOVERNO!!!!!!!!!!
VOCÊS SABIAM QUE QUEREM NOS CLASSIFICAR COMO TERRORISTAS SE FIZERMOS PROTESTOS NAS RUAS ENQUANTO "OS MOVIMENTOS SOCIAIS RECONHECIDOS (PAGOS PELO PT) NÃO????"
DESOBEDEÇA JÁ!
DO DILMA ENCICLOPEDIA

Um terço dos Conselhos de Ética na mira do STF

Os dois colegiados que terão a missão de recomendar a cassação de Demóstenes e de deputados envolvidos com Cachoeira reúnem 20 parlamentares com problemas na Justiça
POR EDSON SARDINHA, MARIO COELHO E MARIANA HAUBERT
 04/04/2012 07:00

Condenado duas vezes no Conselho de Ética e com processos no STF, Renan Calheiros será um dos senadores que julgarão agora Demóstenes - José Cruz/ABr
Um em cada três integrantes dos Conselhos de Ética da Câmara e do Senado está sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), onde tramitam os processos contra deputados e senadores. Dos 63 congressistas (entre titulares e suplentes indicados pelos partidos) que compõem atualmente os dois colegiados que terão a missão de encaminhar os processos de cassação contra os parlamentares envolvidos com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, 20 são alvos de inquérito ou ação penal na corte máxima da Justiça brasileira.
Esses parlamentares, regimentalmente incumbidos de “zelar pela observância dos preceitos” do Código de Ética e atuar na “prestação da dignidade do mandato parlamentar”, respondem a 57 investigações no Supremo. As acusações vão de crimes contra a administração pública e contra a Lei de Licitações, passando por corrupção e apropriação indébita previdenciária.
No Senado, onde o Conselho aguarda a definição de novo presidente para começar a investigar a conduta do senador Demóstenes Torres (GO), oito de seus 23 integrantes têm ao menos uma pendência judicial. Em cinco casos, os ministros do Supremo já encontraram elementos contra dois senadores – o atual vice-presidente e presidente em exercício do colegiado, Jayme Campos (DEM-MT), e o presidente do PMDB, Valdir Raup (RO) – para transformá-los em réus.
Suplente do Conselho, Raupp responde a quatro ações penais por crimes eleitorais, contra o sistema financeiro e desvio de verba (peculato). Presidente em exercício do colegiado, Jayme Campos é acusado, em seu processo, de ter falsificado documentos. Ele ainda tem contra si outros três inquéritos (fase preliminar de investigação que pode resultar na abertura da ação penal) por crimes contra a Lei de Licitações, de responsabilidade e contra a administração pública em geral.
Provável presidente
Indicado ontem pelo PT para presidir o Conselho de Ética, Wellington Dias (PT-PI)  também é investigado em dois inquéritos. Um dos procedimentos apura a responsabilidade do ex-governador piauiense no rompimento de uma barragem no interior do estado, em 2009, que deixou nove mortos e 2 mil desabrigados. A suspeita é de crime contra a vida e prevaricação (quando uma autoridade se omite de suas funções).
Em maio daquele ano, cerca de 2,6 mil famílias chegaram a ser removidas por causa da iminência de rompimento da barragem. Mas, após vistorias das equipes de engenharia do governo, que afastaram o risco, foram autorizadas a voltar para casa. Dias depois, ocorreu a tragédia. As famílias buscam indenizações na Justiça. O outro inquérito investiga o envolvimento de Wellington Dias em denúncias de irregularidades na construção de um trecho do metrô de Teresina, também durante sua gestão.
Inversão de papéis
A composição do atual Conselho de Ética abriga também quem, até outro dia, estava do outro lado do balcão. Caso do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que teve sua cassação recomendada duas vezes pelo colegiado em 2007, e escapou da perda do mandato nas duas ocasiões graças aos votos secretos em plenário. Renan tem atualmente duas pendências no Supremo. Uma delas apura se um lobista pagou, em nome do senador, pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem o peemedebista tem uma filha. Essa denúncia rendeu o primeiro pedido de cassação contra ele. Na ocasião, um dos principais algozes dele no colegiado foi justamente o senador Demóstenes Torres, em uma inesperada inversão de papéis.
Naquele ano, Renan foi alvo de cinco representações no Conselho de Ética do Senado. Além da denúncia de ter contas pagas por um lobista, também avançou no Conselho a acusação de que ele usou laranjas na compra de veículos de comunicação em Alagoas. O alagoano preservou o mandato, mas teve de renunciar à presidência da Casa. Nos bastidores, Renan trabalha para voltar ao comando do Senado no próximo ano
Mais um representante da alta cúpula do PMDB igualmente na lista de integrantes do Conselho de Ética e de processados no STF é o ex-líder do governo Romero Jucá (RR).
Orçamento
Outros senadores envolvidos em denúncias recentemente também aparecem na lista dos integrantes do Conselho de Ética sob investigação no Supremo. Gim Argello (PTB-DF) foi obrigado a renunciar à relatoria da proposta orçamentária, em 2010, após ser acusado de direcionar emendas do orçamento para entidades fantasmas. Gim é investigado em dois inquéritos – um por crime contra a Lei de Licitações e outro por apropriação indébita e lavagem de ocultação de bens.
O senador Mário Couto (PSDB-PA), que responde a inquérito por crime eleitoral no STF, teve seu nome envolvido nos últimos meses em investigação movida pelo Ministério Público do Pará, que trata de indícios de irregularidades diversas, como fraudes em licitações e nas folhas de pagamento de servidores da Assembleia Legislativa, entre 2003 e 2007, período em que a Casa era presidida pelo tucano. Em janeiro, o Ministério Público Estadual entrou no Tribunal de Justiça paraense com uma ação civil pública pedindo o bloqueio de bens do senador e outras 15 pessoas, sob a acusação de ter cometido improbidade administrativa.
Conheça o Congresso em Foco
DO B. LILICARABINA

UM GOVERNO DE “MENTIRINHA”.

Além das obras tão badaladas da Transposição do Rio São Francisco, cujo trabalhos estão parados e sobre as quais escrevi Esgoto a céu aberto (24/3), vou tomando conhecimento que nada está funcionando no governo Dilma Rousseff, a não ser suas destemperadas grossuras
Por Giulio Sanmartini
Os programas usados na sua campanha eleitoral, estão paralizados ou com realizações pífias.
As quatro principais hidrelétricas planejadas pelo governo na Amazônia -valor estimado em R$ 56,6 bilhões- estão com projetos paralisados.
No dia 29/3, operários dos dois principais canteiros de Belo Monte, no rio Xingu (PA), interromperam atividades. O movimento foi motivado por reivindicações trabalhistas. No rio Madeira (RO), as usinas de Jirau e de Santo Antônio enfrentam greves que, mesmo consideradas ilegais, não chegaram ao fim.
Também dias antes, a usina de Teles Pires, na divisa entre Mato Grosso e Pará, teve obras suspensas pela Justiça Federal.
O Ministério de Minas e Energia afirma que as paralisações causam “pequenos atrasos conjunturais” que não impactarão o suprimento de energia a longo prazo. É…, pode ser!
Outro dos grandes programas, do qual foi feito uso eleitoreiro, Minha Casa Minha Vida, está numa situação que seria cômica, se não fosse trágica.

Prédios, vilas e até bairros fantasmas podem ser encontrados Brasil afora. São construções novas, prontas para receber a população mais pobre, que só não estão ocupadas por falta de energia elétrica. Ao todo, mais de cem mil residências construídas para atender à faixa de renda mais baixa do programa Minha Casa, Minha Vida estão concluídas, mas sem moradores. Esses imóveis estão à espera apenas da ligação da energia para serem ocupados.
Em Mogi das Cruzes, interior de São Paulo, encontra-se um exemplo do problema que compromete os resultados do principal programa habitacional do governo Dilma Rousseff. Em abril de 2011, a incorporadora Faleiros pediu à distribuidora EDP Bandeirante a ligação elétrica de três empreendimentos com cerca de 500 unidades residenciais no valor de até R$ 52 mil cada, para moradores com renda de até três salários mínimos, beneficiados pelo programa.
A ligação foi feita em um dos empreendimentos há poucas semanas e os outros dois ainda continuam sem energia elétrica.
Problemas similares foram verificados em Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte.
A “presidenta”, num arroubo etílico de seu antecessor, foi cognominada de A mãe PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), mas na realidade está se revelando um malvada madrasta.
O Programa não tem feito jus ao nome quando o assunto é saneamento. Estudo inédito do Instituto Trata Brasil mostra que apenas 7%, ou oito das 114 obras voltadas às redes de coleta e sistemas de tratamento de esgotos em municípios com mais de 500 mil habitantes, estavam concluídas em dezembro de 2011.
O levantamento aponta ainda que 60% estão paralisadas, atrasadas ou não foram iniciadas. Os dados foram fornecidos por Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal, Siafi (Sistema Integrado de Informação Financeira do governo federal) e BNDES.
As 114 obras totalizam R$ 4,4 bilhões.
O PAC foi lançado em 2007 e nem 10% das obras foram concluídas em 2011. Houve deficiência grande na qualidade dos projetos enviados ao governo federal e muitos tiveram que ser refeitos.
Segundo o Trata Brasil, o Norte tem 100% das obras do PAC paralisadas, seguido por Centro-Oeste (70%) e Nordeste (34%).
Como se pode constatar, o governo, por incompetência, não anda para frente, mas em compensação, para traz, o faz em vertiginosa velocidade.
(*) Fotomontagem: Dilma promovendo o PAC e o Minha Casa Minha Vida
04/04/2012 
DO R.DEMOCRATICA 

O PT NÃO TEM MORAL PARA PEDIR CASSAÇÃO DO DEMÓSTENES



Face lenhosa – Que o Partido dos Trabalhadores é um oceano de incoerência todos sabem, mas o presidente da legenda, Rui Falcão, abusa da desfaçatez ao defender a cassação do mandato do senador Demóstenes Torres, de Goiás, acusado de envolvimento com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Apenas para refrescar a memória dos leitores, nenhum petista tem moral suficiente para condenar Demóstenes, pois o mesmo Carlinhos Cachoeira protagonizou, em companhia de Valdomiro Diniz e com a anuência de José Dirceu, o primeiro escândalo de corrupção da era Lula da Silva.
Se Rui Falcão é contra a corrupção, como tenta demonstrar, que explique a morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, covarde e brutalmente assassinado porque sabia demais sobre o esquema de cobrança de propinas na cidade do ABC paulista, cujo dinheiro deveria financiar parte da campanha de Lula, mas acabou desviado para outros fins, inclusive a aquisição de caras mansões em Valinhos, cidade do interior paulista que é endereço de endinheirados e poderosos.
Esse repentino bom-mocismo de Rui Falcão serve para amenizar o escândalo envolvendo o PT, o Ministério da Pesca e a ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. Na gestão do “companheiro” Altemir Gregolim, a pasta da Pesca adquiriu 28 lanchas da Intech Boating, que foi obrigada a doas R$ 150 mil ao PT e Santa Catarina, que financiou 81% da fracassada campanha de Ideli ao governo estadual.
Coincidência ou não, Ideli assumiu o Ministério da Pesca a convite da presidente Dilma Rousseff e como prêmio de consolação, mas alega que nada tem a ver com o imbróglio. Perguntada nesta terça-feira (3) se a compra das tais lanchas não foi um equívoco, como afirmou seu antecessor, Luiz Sérgio (PT-RJ), Ideli disparou: “Meu amor, eu não posso dizer se foi um equívoco ou não. Quando cheguei ao ministério, tomei todas as providências no sentido de agilizar que as lanchas fossem utilizadas, entregues, fossem repassadas. Não posso me responsabilizar”.
A incompetência de Ideli Salvatti é tamanha, que como ministra da Pesca ela não conseguiu descobrir que o Ministério não tem competência para operar as embarcações. Fora isso, é no mínimo um absurdo torrar R$ 31 milhões do suado dinheiro do contribuinte para comprar lanchas de uma empresa que não atendia às exigências de licitação escandalosa e equivocada. Em qualquer país minimamente civilizado e com escassas doses de responsabilidade, os dirigentes do PT de Santa Catarina já estariam na cadeia.
Deixando a trapalhada do PT catarinense e voltando ao presidente nacional da legenda, o agora indignado Rui Falcão, que ele esclareça aos brasileiros alguns escândalos inesquecíveis, como o pagamento feito ao marqueteiro Duda Mendonça em conta bancária no exterior e o dinheiro apreendido pela Polícia Federal com os aloprados do Dossiê Cuiabá, conjunto de documentos apócrifos contra candidatos tucanos, em 2006.
O melhor que Rui Falcão pode fazer é deixar de lado a hipocrisia, esquecer o escândalo envolvendo Demóstenes Torres, e reconhecer que Lula e o PT patrocinaram o período mais corrupto da história política nacional, a ponto de transformar Paulo César Farias, o PC, em assistente do aprendiz de feiticeiro.
Fonte: Ucho.Info
DO B. DO DR MARCO SOBREIRA

E o jeitinho brasileiro continua lindo....

Homossexuais brasileiros que estão em países de "PREMERO" mundo agora deram para pedir asilo aos governos desses países por conta de suas orientações sexuais.
No Canadá já existem 25 pedidos de asilo de homossexuais Brazucas.
Nada contra os homossexuais, mas pedir asilo alegando que não dá para viver na pocilga por conta da homofobia é forçar um pouco demais, não acham?
O país que promove a maior parada gay do planeta, que está discutindo leis para combater a homofobia, que já legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo, que criou o KIT anti homofobia para estudantes primários, não pode ser considerado um país homofóbico.
O que eu enxrego nessa trampolinagem é que os homossexuais se mandam para países de primeiro mundo como turistas e depois espertamente tentam dar um "Jeitinho brasileiro" nas autoridades desses países com a alegação de perseguição homofóbica e se encostarem por lá. 
Segundo alguns dizem: "É melhor ser pobre no Canadá do que classe média na pocilga."
Meus caros, o mundo está mesmo ao avesso. 
O DESgoverno de Banânia tem que fazer com que esses países entendam que isso é jogada para obtenção da cidadania, nada mais que isso, aqui ninguém é perseguido por sua orientação sexual. Existem alguns imbecís e idiotas que ainda agridem os homossexuais por causa de sua condição, mas daí ao pedido de asilo vai uma diferença estratosférica. 
E no mundo inteiro existe gente que não tolera os homossexuais, ou vão querer me dizer que homofobia é coisa só de Brazuca?
E o mais legal é que esse pessoal pede asilo no Canadá. Em CÚba, na Malasia, em Cingapura, Congo, Ruanda, Angola, Paraguai, Bolívia, etc...etc...eles nem vão visitar como turistas, quanto mais pedir asilo.
É muita hipocrisia!!!!
E se a moda pega, o Brasil vai esvaziar de asilados em outros países alegando os mais estranhos e bizarros motivos para se obter a  cidadania. 
Os caras estão de brincadeira. 
E o pior, será que o Canadá vai cair nessa? 
Pois se cair, tá na hora de mandar o Papai Noel ir morar lá, já que eles acreditam em tudo mesmo.
E PHODA-SE!!!!
DO B. O MASCATE

Charges

ideli, a prática

atrás da moita
www.sponholz.arq.br

DO R.DEMOCRATIVA

Hora de julgar

Se todos são ladrões, ninguém é ladrão?



Por Merval Pereira
A crise política em que se envolveu o senador Demóstenes Torres, agora sem partido depois de se desfiliar do DEM para não ser expulso, está excitando a imaginação de uma ala dos governistas, que vê na desgraça do oposicionista antigo paladino da ética na política a negação de qualquer tipo de crítica aos famosos “malfeitos” dos aliados do governo, mesmo os mais antigos como o mensalão, que está para ser julgado pelo Supremo.
A coincidência dos dois fatos – a derrocada de Demóstenes e o julgamento do STF –seria uma boa notícia para os mensaleiros, e leva a que esses governistas considerem que o enfraquecimento da oposição os fortalece no tribunal.
Nada mais absurdo. A tese geral de que um político que fazia o papel de ético se revelando um corrupto enfraquece as críticas oposicionistas à corrupção no governo só serve para os que querem igualar os contrários.
Se todos são ladrões, ninguém é ladrão, parecem raciocinar.
Nada mais falso.

Os padrões éticos de fazer política continuarão valendo, e é por isso que o senador Demóstenes Torres corre o sério risco de perder seu mandato no Conselho de Ética do Senado.
É certo que o perderá apenas por que colecionou inimizades no papel de justiceiro que desempenhava com raro brilho, e agora receberá o troco dos adversários que um dia combateu, como os senadores Renan Calheiros e José Sarney.
Mas a base para a sua punição continuará sendo a conduta fora dos padrões considerados éticos, e a quebra do decoro parlamentar ao mentir da Tribuna do Senado dizendo que não sabia o que todo mundo sabia, que Carlinhos Cachoeira era um contraventor.
Não importa que muitos outros, que quebraram o decoro ou mentiram, continuem incólumes no Congresso.
As gravações da Polícia Federal demonstram que Demóstenes tanto sabia o que seu amigo Carlinhos Cachoeira era que o flagraram aconselhando o bicheiro a não apoiar o projeto que criminalizava o jogo do bicho.
“E aí pega você”.
Cachoeira,que via mais longe, tranquilizou seu amigo: “Mas aí legaliza também né?”.
As circunstâncias estão levando o senador Demóstenes Torres para a cassação de seu mandato por caminhos tortos, mas razões corretas.
A tese específica de que foi o bicheiro Carlinhos Cachoeira quem armou a gravação que provocou a ira do então deputado Roberto Jefferson, originando sua denúncia sobre o mensalão, não justifica, como querem alguns, o enfraquecimento das denúncias contra os mensaleiros, em especial contra o ex-ministro José Dirceu, acusado pelo Procurador-Geral da República de ser o chefe da quadrilha.

As imagens conseguidas pela revista Veja em que um diretor dos Correios, Mauricio Marinho,recebe um suborno de R$ 3 mil, divulgadas no Jornal Nacional e que se tornaram um ícone do combate à corrupção, teriam sido gravadas, segundo a nova versão divulgada pelo jornalismo oficial, a mando do bicheiro Carlinhos Cachoeira para vingar seu amigo Demóstenes Torres.
Nessa versão novinha em folha, que surge agora às vésperas do julgamento do mensalão para tentar misturar alhos com bugalhos, o senador goiano estaria pleiteando ser nomeado Secretário Nacional de Justiça,e foi vetado pelo então todo-poderoso chefe do Gabinete Civil José Dirceu.
A represália teria como objetivo criar um problema para o PTB, que indicara o diretor dos Correios, e provocar uma crise na base aliada.
Mas o que essa intrigalhada toda tem a ver com o mensalão?

Já se sabia há muito tempo que o vídeo da propina provocou a reação do presidente do PTB contra José Dirceu por que Jefferson considerou que ele havia sido feito a mando do PT para tirar do PTB uma fatia de poder dos Correios, a mesma disputa de bastidores, aliás, que se desenrola hoje, entre o PT e partidos da base.
Se o vídeo foi feito por um empresário ligado ao PT, como se acreditava até recentemente, ou a mando do bicheiro Carlinhos Cachoeira, não importa.
O fato é que, sentindo-se traído por Dirceu, o então deputado Roberto Jefferson disparou sua metralhadora giratória revelando o maior escândalo de corrupção política registrado no país nos anos recentes.
Não existisse o esquema, a reação de Roberto Jefferson seria outra, mas como existia – de acordo com o Procurador-Geral da República e o relator do processo no STF, Ministro Joaquim Barbosa – ele se vingou revelando o plano que fora concebido dentro do Gabinete Civil da Presidência da República.
Aliás,a existência desse mensalão já fora denunciada ao próprio Presidente Lula pelo então governador de Goiás Marconi Perillo.
Portanto,a nova versão em nada muda a essência da questão: o mensalão existiu e estará sendo julgado em breve pelo Supremo Tribunal Federal com base no que foi apurado em mais de sete anos de tramitação do processo.

4.4.2012 
DO R.DEMOCRATICA

Lanchas superfaturadas da Ideli expõem a rede de extorsão montada pelo PT.

As 28 lanchinhas compradas com emendas desviadas e sem finalidade, por cerca de R$ 30 milhões, flagradas pelo TCU, mostram as profundezas do esquema que o PT montou no Brasil, ao longo destes quase 10 anos de poder. Um petista recebe todo apoio para montar uma empresa. Vira empresário. O governo vai lá e compra a sua produção com dinheiro desviado dentro da máquina pública. O petista empresário doa parte da venda ao governo para as campanhas do partido. Se isto acontece com as lanchinhas da Ideli, com o paupérrimo e inútil Ministério da Pesca, imaginem o que não acontece no Ministério da Saúde, no Ministério da Educação e em outras pastas mais recheadas. Recentemente, Dilma ligou para o dono de uma construtora e ordenou: " Sérgio, faça as obras do Beira-Rio". Ele está fazendo. São centenas de milhões de reais ordenados pela presidente da República, sem empenho, sem concorrência, com apenas um telefonaço. Não é à toa que esta construtora é uma das maiores doadoras do PT. Se 28 lanchinhas da Ideli renderam R$ 150 mil, quanto não rendeu o navio João Cândido, até hoje encalhado e sem condições de navegabilidade?
DO CELEAKS

Folha de São Paulo - Editorial

Pescaria fisiológica
Já diz muito sobre a qualidade da administração pública brasileira a simples existência de um ministério voltado para a atividade da pesca, ora comandado por um senador, bispo evangélico e cantor gospel, que se declara incapaz de "colocar minhoca no anzol".
Tal inabilidade não deve, porém, ser superestimada; na realidade, é tão irrelevante quanto a própria pasta, criada pelo ex-presidente Lula para saciar apetites de comensais do petismo.
O objetivo vai sendo atendido, como atestam a própria nomeação do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) pela presidente Dilma Rousseff e o noticiário sobre a doação que o empresário José Antônio Galizio afirma ter feito, a pedido do PT, para a campanha eleitoral de 2010.
Trata-se do dono da Intech Boating, empresa que vendeu, em 2008 e 2009, 28 lanchas ao Ministério da Pesca, no valor de R$ 31 milhões.
O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou superfaturamento e outras irregularidades na operação. Entre elas, o fato comezinho de o ministério não ter poder fiscalizador, o que o levou a transferir parte das embarcações de vigilância para outros órgãos. Além disso, a empresa, pelas regras, precisaria ter produzido previamente ao menos três unidades para ser qualificada -e só havia construído uma.
Em 2010, a Intech doou, segundo o empresário, R$ 150 mil ao PT de Santa Catarina. A candidata a governadora pelo partido era a atual responsável pela pasta das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que, derrotada, assumiu a Pesca.
Altemir Gregolin, titular do ministério à época da transação, também pertencia ao PT catarinense -e assinou ordem para a compra das últimas cinco lanchas pouco antes de deixar o cargo.
Quatro das embarcações adquiridas encontram-se paradas há um ano, sem uso, numa marina perto de Florianópolis. A Intech diz que pretende cobrar R$ 400 mil do governo pela manutenção. Já o ministério informa que pediu "um plano de trabalho para solucionar as pendências que impedem a plena utilização" das lanchas.
Diante de tantos problemas, soa até tímida a declaração do antecessor de Crivella, o ex-ministro Luiz Sérgio, de que o pedido de doação feito ao empresário teria caracterizado um "malfeito".
Tudo nessa operação, na realidade, sugere desfaçatez, fisiologismo e desperdício de dinheiro público. A começar, aliás, pela criação do Ministério da Pesca.
DO GENTE DECENTE

Brasil um país de otários festivos.

É impressionante o quanto o povo brasileiro é otário.
Graves denuncias contra tudo que é político pipocam dia a dia na imprensa e a população nem ai. Não se mobilizam, não protestam, apenas fazem é reclamar. Cidadania ZERO.
Os supermercados através de uma manobra safada apenas para aumentar os próprios lucros, mexe com os "brios" da população politicamente correta e acaba com as sacolinhas plásticas em nome do meio ambiente. Só que toda sorte de produtos ainda estão sendo comercializados em embalagens de plastico. Sem contar as garrafas PET. E o povão faz o que? NADA!! Não boicotam os supermercados, não cobram providências sérias da justiça, não acionam o Procon...Simplesmente são feitos de otários e ainda acreditam estar ajudando o planeta. Ahhh!!! e os sacos de lixo a venda nos mesmos supermercados são exclusivamente de plástico. E o meio ambiente...
Denuncias graves de corrupção nas obras para a copa do mundo, e o povão discutindo a escalação da seleção canarinho. Preocupados com o exa...
Neste final de semana teve no estádio do Morumbicha em São Paulo, o show do EX vocalista da extinta banda de pop rock Pink Floyd...Até aí tudo bem, o duro é ver o povão ensandecido para ver o show de um Jurássico roqueiro que só veio ao Brasil porque seus shows pelo mundo não estão indo tão bem assim.
Mas reclamam de tudo no país, e aceitam ficar horas na fila para comprar ingressos que variaram entre R$ 180,00 e R$ 600,00. Sem contar que o estádio do São Paulo não é servido por linhas de Metrô ou trens, e as de ônibus, é aquela situação calamitosa que todos sabemos.
Aí os bonitões que nunca se planejam para fazer qualquer negócio vão de carro. Se phoderam!!! Vagas para estacionar são pouquíssimas, e os flanelinhas cobrando entre módicos R$60,00 até os incríveis R$ 150,00 para estacionar na rua. E o povo, reclama mas paga...Não chamam a polícia para fazer um BO de extorsão...E ao final do Show quando voltam para pegar seus carros, a surpresa, uma boa parte deles foi arrombado e teve seus pertences e equipamentos roubados. E olhem que roubaram até quem pagou a extorsão hein?
Sem contar as vítimas de roubo dentro do show que são aliviadas de seus pertences por gente que pagou ingresso mas não se contem quando percebe que o outro da mole...e a oportunidade faz o ladrão e lá vai o celular, ou a máquina digital...E a vítima do roubo ainda pode ficar famosa na Internet dependendo do conteúdo das imagens que tinham dentros dos cartões de memória de seus equipamentos.
E na saída para os que ficaram presos no trânsito, os arrastões, feitos por moradores de Paraisópolis assaltando e saqueando os indefesos motoristas e passageiros. Ou seja, já foram roubados nos ingressos, no estacionamento, dentro do show, e na saída também. Brasileiro, profissão otário...
Os taxis vão ao estádio e querem fazer corridas a preço fechado, em vez de ligarem o taxímetro cobram entre R$ 150,00 a 300,00 dependendo de onde vá o passageiro. E o povo....PAGA!!!
Somos feitos de otário diuturnamente 7 dias por semana, 30 dias por mês 365 dias por ano, e aceitamos pacificamente todos os abusos que são cometidos contra nossa dignidade e cidadania. Respeito ZERO!!
Isso acontece porque não nos mobilizamos nunca, somos uma nação festeira e sem cidadania. Simples assim.
Leis são feitas nas coxas para não serem cumpridas, somos desrespeitados pelo poder público e pelas instituições em todas as instâncias, somos escorchados em impostos caríssimos e vemos a complacência do governo com os mega empresários que fraudam e superfaturam descaradamente. A corrupção corrói o país, os preços são abusivos em todas as esferas, pagamos as taxas de luz e gasolina mais caras do mundo, a telefonia é um assalto, e se formos falar de celulares então...Mas o povão vai a loja de celulares e não compra o serviço, eles compram o aparelho mais superultramegalegal e seguram um plano que é um estupro ao bolso, e mesmo assim saem felizes da vida. 
Tem que ser muito otário mesmo.
E se for falar de carnaval em Salvador então...aí sim é que o ápice da otariedade Tupiniquim chega ao seu limite máximo. Mas o povão tá feliz, Tem pão e circo, tá tudo bem.
As prefeituras de cidades como São Paulo deveriam fazer regras para shows como esses, os locais deveriam ter "X" vagas de estacionamento, e contar com acesso regular de transporte público. A PM tem que fiscalizar o entorno do local e fazer a população entender que flanelinha geralmente é um bandido e precisa ser detido, mas sem o apoio da população essa prática jamais irá acabar no Brasil. O "trabalho" de flanelinha tem que ser crime e punido pelas formas da lei, simples assim. 
Já pagamos tantos impostos para manter nossos carros, sem contar os pedágios e estacionamentos regulamentados das prefeituras e ainda somos reféns da inoperância da polícia e da complacência da justiça. 
E tem prefeituras que querem regulamentar o trabalho de flanelinha, aí é o fim do estado de direito de vez.
Mas acima de tudo, a população tem que ter CIDADANIA, enquanto levarem a vida na festa e na diversão, continuaremos sendo escorchados de todas as formas possíveis e imagináveis.
E o povão recrama..recrama..recrama mas não muda.
Enfim...quando vierem Elvis Presley, Michael Jakson, quem sabe até a Amy Winehouse...
O povão vai estar lá novamente, alegres e otários levando na bunda e achando o máximo!!
E PHODA-SE!!!!!
DO B. O MASCATE

Dirceu vai montar equipe de campanha de Haddad; agora falta chamar Delúbio Soares para ser do caixa!

Escrevi ontem um texto sobre a reunião que Luiz Inácio Apedeuta da Silva manteve com José Dirceu e Rui Falcão na segunda para tratar da candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo. Apontei a imoralidade intrínseca daquele encontro no ano em que — espera-se, não é, ministro Ricardo Lewandowski? — o caso do mensalão vai ser julgado. Conta-se com um mínimo de compostura de um ex-presidente da República. É claro que pode conversar com o seu colega de partido. Discutir, no entanto, eleições com alguém acusado de ser chefe de quadrilha e que teve o mandato cassado por corrupção vai muito além das longas franjas éticas da política brasileira. É falta de vergonha na cara mesmo. Mas, como se escreveu aqui, ser petista é jamais ter de pedir perdão… Pois é! Ocorre que a informação de que dispunha ali não estava completa, não! A coisa é bem pior!
Na Folha desta quarta, Catia Seabra informa que o “chefe de quadrilha” (segundo a PGR) vai ser uma das pessoas encarregadas de montar a equipe de campanha de Haddad. Ora, onde quer que o Zé esteja — e isso não deixa de ser um elogio, né? —, ele nunca é “um dos”; ele sempre é “o”!!! Assim, tem-se que Haddad, que já é uma invenção eleitoral de Lula, será agora também um comandado de Dirceu. A sua equipe de campanha obedecerá as ordens do Zé e certamente se pautará pelas balizas éticas desse grande patriota e desse exemplo de ilibada reputação política. Uma coisa é certa: Haddad contará com o apoio entusiasmado daquela turma que digere bobó de camarão com caipirinha.
No momento em que o país é sacudido pela Operação Monte Carlo, que destruiu uma das figuras mais reluzentes do Senado — por conta de escolhas que ele fez, é bom que se destaque! — e que ameaça arrastar outros tantos (ver posts abaixo), também do PT, a principal personagem daquele que é ainda o pai de todos os escândalos assume o papel de protagonista na disputa pelo comando da principal cidade do país. Ora, deem uma boa razão para que Delúbio Soares não seja convidado para ser o caixa de campanha.
Se o chefe pode assumir tal papel de destaque, por que não o subordinado? A dupla já é colega de colunismo político. O tesoureiro da campanha de Lula de 2002 foi reintegrado ao partido e recuperou seu antigo prestígio da sigla. Se os petistas já decretaram a inocência de Dirceu, não têm por que não fazer o mesmo com Delúbio. É isto: em nome da justiça e da isonomia, vamos dar início a uma campanha: “Delúbio para caixa de campanha de Haddad”. Se o mensalão levou Dirceu a criar aquela frase de ecos hamletianos —  “Estou cada vez mais convencido da minha inocência” —, a Delúbio a gente deve o eufemismo de inflexão burocratizante para a pilantragem do caixa dois: “recursos não-contabilizados”.
A certeza da impunidade é de tal sorte; é tão ousada a aposta na memória curta do eleitorado, que o Zé é alçado ao posto de homem mais importante da campanha de Haddad, mesmo com o currículo que exibe — melhor ainda: POR CAUSA DO CURRÍCULO QUE EXIBE. Se fosse dado ao PT escolher entre a vitória em São Paulo e, sei lá, em 200 outros municípios, incluindo muitas capitais, a legenda não hesitaria um segundo: quer a maior cidade do país porque isso é considerado um passo importante para acabar com o PSDB. Os petistas consideram uma pena que não possam lograr esse intento usando a Polícia Federal — se é que vocês me entendem.
O Zé na área também é a certeza de que vem truculência por aí. O PSDB pode ir se preparando. Não será um jogo de salão. O mensalão, como sabem, foi a escolha de um método. E o homem que comandou aquele bordel político, segundo a Procuradoria Geral da República, foi Dirceu. Ele não mudou. A história demonstra que o tempo tem ressaltado e extremado os aspectos viciosos de sua ação — na hipótese, sou generoso, de que possa haver os virtuosos — um que seja…
Três semanas de noticiário bastaram para tirar Demóstenes do DEM e para liquidar com sua reputação política. Passados sete anos do mensalão, o Zé continua tão poderoso quanto antes e certamente muito mais rico, dado o dinheiro que ganhou como “consultor de empresas privadas”… Como ele mesmo disse numa entrevista à Playboy, um telefonema seu para o Palácio do Planalto, afiunal,  ”é um telefonema…”
Eis aí! Haddad é um títere criado por Lula e agora manipulado por Dirceu.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

DEM avisa: "Qeremos CPI do Carlinhos Cachoeira. Entregamos o nosso. Agora queremos os envolvidos do PT, PPS, PSDB e PMDB"

Depois de se livrar do incômodo Demóstenes Torres, o DEM deseja incomodar. Líder do partido, o deputado ACM Neto pediu ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), que instale a CPI do Cachoeira. O DEM avisou que entregou a sua estrela, o senador Demóstenes, mas agora quer CPI para investigar os outros políticos gravados pela Polícia Federal, com ênfase para Agnelo Queiroz, governador de Brasília, e Cândido Vacarezza, ex-líder de Dilma, ambos do PT; Stepan Nercesian, deputado federal do PPS; Carlos Alberto Lereia (PSDB-GO), Sandes Júnior (PP-GO), Rubens Otoni (PT-GO). Da tribuna, Neto anunciou: “O DEM [27 deputados] defende a imediata instalação da CPI”. Ele lembrou que o autor do pedido, Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), já recolheu as assinaturas necessárias. Basta um “despacho”de Maia. “Queremos que tudo seja apurado”, disse ACM Neto. “Queremos ver qual vai ser a postura dos outros partidos com os seus quadros.” No caso do DEM, disse o deputado, Demóstenes “solicitou a desfiliaçao porque sabia que seu destino estava traçado. Fatalmente, seria expulso da nossa agremiação.” Por ora, a cachoeira de indícios recolhidos pela PF engolfou, além de Demóstenes, quatro deputados:  Marco Maia começa a flertar com a CPI.
DO UOL