quinta-feira, 2 de abril de 2015

Líder do PSDB espera que TSE acolha cassação de Dilma


O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), espera que o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acolha pedido protocolado no ano passado pelo partido para cassar o mandato da presidente Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer. Em pronunciamento nesta quarta-feira (1º), o senador apontou que auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que os Correios foram utilizados sem a devida contratação da campanha, o que caracterizaria abuso de poder político.
Segundo Cássio, os avanços nas investigações da Operação Lava Jato também reforçam a consistência do pedido do PSDB, ao evidenciar que a campanha de Dilma teria sido beneficiada com recursos desviados da Petrobras. Cássio observou que o ministro Gilmar Mendes pediu vista do processo, que inicialmente foi negado pela ministra Maria Thereza de Assis Moura.
Hipótese de cassação
Se Dilma Rousseff e Michel Temer forem cassados, assumirá o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que deverá convocar novas eleições, conforme observou Cássio Cunha Lima. Ele acredita que uma nova disputa eleitoral poderia ser a saída para a atual crise pela qual passa o país. Segundo o líder do PSDB, o governo se sustenta hoje pela credibilidade pessoal do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
“O governo da presidente Dilma, hoje, se sustenta no CPF do ministro Levy e não no CNPJ da União. A crise de credibilidade chegou a tal ponto que o que sustenta, ainda, minimamente, o governo brasileiro é a trajetória pessoal do Levy. O país vive uma crise grave e profunda na economia, na política, nas instituições. Uma crise de credibilidade e também uma crise ética. E o que nos preocupa é que não há um caminho claro a seguir. Estamos numa nau sem rumo. Não há sensação de governo, porque até mesmo as atribuições mais elementares da Presidência da República não estão sendo cumpridas”, lamentou.
Da Liderança do PSDB no Senado
DO JORGERORIZ

Santa devoção a um covarde

Imagem: Abobado
  Por Aileda de Mattos Oliveira
Os aparentes sumiços de Lula, longe estão de serem atos de prudência política, em favor da Nação. Isto é próprio de perspicazes e operosos homens públicos, que sabem o momento de silenciar e o de interferir nas crises institucionais, para trazer soluções eficazes aos sérios problemas criados, justamente, pela inidoneidade de alguns.
Lula desaparece por preferir a surdina, as sombras das coxias, agindo em seu próprio benefício, vivendo a sua notória ociosidade nos conchavos, o que significa novos estragos ao País. Pensa em autopreservar-se aos olhos da camada sem luzes como ele, porém, sem a sua esperteza, sem a sua astúcia de finório que a faz crédula e devota do crápula.
Ao anúncio de um novo escândalo, é nas costas dos seus parceiros que se acoberta, mas ei-lo que surge, em desespero, ao sentir a derrocada do Lula mito, antes cultuado pelos que se deliciavam com a sua brega verborragia de etílico.
Se projetava o foco nas Forças Armadas, instituições cuja probidade está além de seu entendimento, agora cobre de pancada a classe média, que sustenta, enganchado ao pescoço, o governo que a espolia com o pesado volume de impostos. São elas o bode expiatório do rouquenho malandrão que tenta desviar o olhar do País do filho bastardo do Brasil.
Mesmo perito em canalhice, foi canhestro na escolha da parceira que viria a substituí-lo na presidência. Um monólito. Sem condições de entender as sutilezas políticas, a irascível mulher não consegue se afinar às regras do jogo, mesmo sendo “uma santa”, no dizer de Stédile.
As aparições do farsante ante a plateia com os mesmos áulicos a sublimarem com palmas as suas bravatas, ocorrem a cada vez que seu nome surge nos depoimentos dos “cumpaêro”, e que vão deixando pelo caminho peças com as quais o juiz federal Sérgio Moro vai completando o seu quebra-cabeça, na formação da imagem do capo. Aos berros, quer convencer os idiotas úteis e a si mesmo de que os rombos na Petrobras foram obra do povo “branquinho” da classe média “direitista” e “golpista”.
Ele (Moro) sabe de quem é a cara que está lá se formando, ébria, em primeiro plano, mas vai, como disse, “seguir o dinheiro” e, devagar, topará com o rei da gatunagem, que, mesmo escorregadio como enguia, não se livrará do destino que o espera.
Frouxo, viveu e vive de impostura, de traição, portanto, não é de se estranhar que, como saltimbanco no palco, na incontinência de suas palavras mal-ajambradas, libere o ‘general’ Stédile para pôr na rua o seu “exército” de mercenários. Sem dignidade, não assume os atos destruidores desses contingentes, seus comandados, executados nas estradas, causando vítimas, entre elas, criança. Escafedeu-se, novamente.
Apesar de sua reconhecida má reputação, há um acovardamento dos implicados nas vultosas propinas, até mesmo, da Polícia Federal, em colocá-lo na lista suja dos ilícitos. Uma santa devoção os impede de chamá-lo às falas e retirá-lo do seio político pelos danos que têm causado às instituições, ao povo, à Nação. Não prendê-lo, é que desmoraliza “a figura institucional da Presidência da República”, e não o contrário, como pregam alguns “cordiais” brasileiros.
A repugnância de sua desfaçatez faz a união cívica dos brasileiros conscientes, que desejam vê-lo, o quanto antes, no xadrez.
Dessa, não escapará!
Aileda de Mattos Oliveira
(24/3/2015)

(Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa) 
DO R.DEMOCRATICA