sábado, 14 de abril de 2018

"O AI 5 do PT", por José Nêumanne

sábado, 14 de abril de 2018

O Estado de São Paulo
Luiz Marinho, presidente do PT paulista, quer tapetão para evitar vitória de Bolsonaro na eleição. Foto: Amanda Perobelli/Estadão
Uma das conspirações mais nojentas da História do Brasil está em pleno trâmite agora. 
O ministro do STF Gilmar Mendes sugeriu ao presidente Temer que oferecesse a Alexandre de Moraes o ministério da Defesa para que ele não seja obstáculo para o que o Planalto e o PT querem no momento: proibir prisão pós segunda instância para livrar Lula da cadeia agora e Temer em janeiro, caso perca o foro privilegiado. 
O presidente do PT em São Paulo  pré-candidato do partido ao governo do Estado, Luiz Marinho, reconhece que foi com Gilberto Carvalho, o “seminarista” da lista de propinas da Odebrecht, conversar com Gilmar e Alexandre e que seu objetivo é dialogar para evitar a vitória de Bolsonaro na eleição. 
Ato 5 é isso, conspiradores! DO J.TOMAZ
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A Jagunçagem Institucional contra Bolsonaro

sábado, 14 de abril de 2018


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A sexta-feira foi 13 para Jair Bolsonaro. O presidenciável do PSL tomou dois sustos. Primeiro, passou mal no Aeroporto de Roraima, e assim que chegou ao Rio de Janeiro teve de ser atendido no Hospital Central do Exército. Segundo, a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, denunciou o deputado ao Supremo Tribunal Federal por suposto crime de racismo contra indígenas, quilombolas, refugiados, mulheres e LGBTs. Bolsonaro já era processado no STF pela absurda acusação de crime de apologia ao estupro contra a deputada petista Maria do Rosário.
A tradução correta da inusitada notícia é: O establishment (palavra bacana para designar o famoso “Mecanismo”) começa a agir para impedir que Bolsonaro consiga chegar à Presidência da República pelo voto na corrida maluca de 2018. A denúncia no caso Maria do Rosário já era digna de um um surreal rigor seletivo contra o pré-candidato. Agora, inventa-se um crime de racismo baseado em uma opinião (até desnecessária), emitida em abril do ano passado, durante uma palestra no Clube Hebraica, do Rio de Janeiro. Bolsonaro também responde pelo crime de ter pescado um peixe em uma área de proteção ambiental...
Nada de anormal. O “Mecanismo” funciona de modo previsível. Algum inimigo o incomoda? Simples: basta usar os aparelhos repressivos estatais para arrasar com ele. Aplica-se o rigor seletivo, aproveitando o regramento excessivo que dá margem a variadas interpretações legais, para destruir qualquer um, seja moral ou criminalmente. O fenômeno poderia ser sociologicamente batizado de “Jagunçagem Institucional”. As instituições são usadas para coagir, reprimir e (que redundância!) cometer crimes.       
Ninguém duvide que o “Mecanismo” vai agir em altíssima velocidade para impedir a candidatura presidencial de Bolsonaro. Polêmico, o candidato de discurso conservador e rotulado pelos inimigos como um “radical de direita” tem uma característica que o sistema não perdoa: o nome dele não aparece envolvido em qualquer esquema de corrupção. Bolsonaro não interessa ao sistema de poder vigente. O “Mecanismo” fará de tudo para acabar com ele. O objetivo principal é impedi-lo de ser candidato, já que tem popularidade crescente e chance de vitória.
O “Mecanismo”, atualmente, tem uma deficiência capaz de gerar sua autodestruição. As pessoas comuns já conseguem perceber como o mecanismo funciona, praticando suas variadas sacanagens e crimes contra todos ou qualquer um. O mecanismo está exposto. Falta, ainda, neutralizá-lo. A tarefa é difícil. Parece impossível. Mas a sorte é que nada sobrevive para sempre. A mudança é inevitável. Às vezes, fatal.
Imagina o que pode acontecer se o Supremo Tribunal Federal, com o filme queimado perante a maioria da opinião pública, fabricar uma condenação contra Bolsonaro em um crime que ele absolutamente não cometeu contra Maria do Rosário. Existem imagens para comprovar que, se havia um crime ou delito, quem o cometeu foi a deputada petista. O “Mecanismo”, no entanto, adora cometer estas absurdas inversões de valores, a fim de eliminar seus inimigos. A nossa sorte é que o Mecanismo esquece que tudo é efêmero...
As armações contra Bolsonaro podem ter o efeito contrário ao esperado pelo Mecanismo”. A jagunçagem institucional contra Bolsonaro pode aumentar, ainda mais, a popularidade dele. A injusta perseguição implacável tem tudo para consolidar a imagem mítica de Bolsonaro como uma figura com coragem para enfrentar o sistema corrupto de poder. Se Bolsonaro não for impedido pelo Mecanismo de disputar o Palácio do Planalto, suas chances de vitória ficam maiores... Se for barrado, a reação popular ou de segmentos que o apóiam – como os militares – tende a ser surpreendente...
O povão está com enormes dificuldades para aceitar e entender um STF que liberta traficantes, alivia a barra de assassinos ricos e não prende e nem condena corruptos descarados, enquanto ameaça agir com todo rigor seletivo contra o Bolsonaro...
O jurista Modesto Carvalhosa anda pt da vida com o STF: “O STF não pode ser lugar para habeas corpus de bandidos e corruptos. Se verifica que há um grupo de quatro ministros relaxadores de prisão. Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Esses são verdadeiros homologadores de crimes. Crimes de corrupção são crime contra a humanidade e eles vão soltando todo mundo”.
O Mecanismo é arrogante e se considera poderoso e acima de tudo e de todos. A tendência da perseguição implacável contra Bolsonaro? Resposta bem simples e popular: Vai dar Merda!...
As Gestapos tupiniquins que se cuidem... Vai dar merda...
Cana para Lula! – Confira aos Três Neurônios


 Com Hilton Kutscka, Pedro Chaves, Jorge Serrão e o convidado especial Edmir Rabelo... Dizem que o $talinácio amou a campanha cívico-etílica... Espalhe o link: https://youtu.be/S3VGM_PakVc
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Jaques Wagner vira réu na Justiça Federal

sábado, 14 de abril de 2018

Caso seja condenado passa a ter direitos políticos suspensos
O ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), virou réu em um processo por improbidade administrativa na 3ª Vara Federal Cível da Justiça Federal do Distrito Federal. 
A Corte aceitou uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o petista pela nomeação indevida do segundo-tenente do Exército Jeferson da Silva Figueiredo para um cargo em Washington, nos Estados Unidos. 
Ele é marido da ex-ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, do PT. Na época em que nomeou Figueiredo, Wagner era ministro da Defesa no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). 
O segundo-tenente também é réu no processo. De acordo com informações passadas pela assessoria do MPF, o órgão pediu que Wagner seja condenado a ter os direitos políticos suspensos, pague multa e também ressarcimento ao erário no mesmo valor que o prejuízo causado pela nomeação de Figueiredo. O MPF, no entanto, não soube informar qual o montante solicitado. 
O processo chegou à Corte em 21 de março deste ano. No dia 26 de março, a juíza federal Maria Cecília de Marco Rocha proferiu um despacho ordenando que os réus se manifestassem por escrito, no prazo de 15 dias. Em nota ao 'Bahia Notícias', a assessoria de Wagner, pré-candidato ao Senado pelo PT, informou que o ex-governador ainda não foi notificado do processo e só se manifestará quando isso ocorrer. O caso envolvendo a nomeação não é novo. Em abril do ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu multar o petista em R$ 15 mil pelo ato. Segundo a Corte, a nomeação foi "ilegítima", "antieconômica" e motivada por interesses particulares. 
A investigação do Tribunal começou após o jornal 'O Estado de S. Paulo' revelar, em setembro de 2015, que o governo indicara o segundo-tenente ao cargo de ajudante da Subsecretaria de Serviços Administrativos e de Conferências na Junta Interamericana de Defesa. A nomeação ocorreu na sequência de Ideli ser nomeada assessora de Acesso a Direitos e Equidade da Organização dos Estados Americanos (OEA), também em Washington. 
O TCU concluiu que Wagner consultou o Comando do Exército sobre a existência de cargo público a ser ocupado pelo militar para atender a um “interesse privado”. Além disso, desconsiderou informação prestada pelo Exército sobre a inexistência de posto compatível com a qualificação do segundo-tenente, que é músico. 
Fonte: "Bahia Noticias" DO DEMAIS

Limitação do Foro + Prisão = Detergente Político


O Supremo está muito próximo de produzir um poderoso detergente, capaz de acelerar a higienização da política nacional. Cármen Lúcia, a presidente da Corte, marcou para 2 de maio a conclusão do julgamento que limitará a abrangência do foro privilegiado. Num plenário com 11 togas, sete já votaram a favor. Somando-se essa novidade à regra que autoriza o encarceramento de condenados no segundo grau, chega-se à fórmula mágica: os corruptos serão empurrados para dentro da máquina de lavar da primeira instância. Depois, serão passados a ferro por tribunais de segunda instância.
Engendrada pelo ministro Luís Roberto Barroso, a restrição ao foro privilegiado acontecerá assim: ficarão no Supremo apenas os processos referentes a crimes praticados por parlamentares no exercício do mandato, desde que sejam relacionados ao exercício da função púbica. As coisas ficam mais claras quando os holofotes iluminam um caso concreto —como o de Aécio Neves, por exemplo.
Na terça-feira, a Primeira Turma do Supremo deve converter em ação penal a denúncia em que a Procuradoria acusa Aécio de extorquir Joesley Batista, da JBS, em R$ 2 milhões. O crime não tem vinculação com a atividade parlamentar do senador tucano. Assim, sacramentada a limitação do foro, os autos descerão à primeira instância. E Aécio trocará a bolha do foro privilegiado, onde respira a esperança da prescrição, pelo sacolejo asfixiante da primeira instância.
Desde que a Lava Jato começou, há quatro anos, foram investigados, julgados e encarcerados políticos sem mandato, como Lula e Eduardo Cunha, e oligarcas do PIB, como Marcelo Odebrecht e Leo Pinheiro. Produziram-se, por ora, 188 condenações contra 123 pessoas. Juntas, as sentenças somam 1.861 anos e 20 dias. No Supremo, não há vestígio de condenação. Repetindo: a Suprema Corte não condenou um mísero corrupto pilhado na Lava Jato.
Agora, esquivando-se das tentativas de virar a mesa, o Supremo está a um passo de fechar o alçapão da impunidade dos figurões da política.
Josias de Souza