PAZ AMOR E VIDA NA TERRA
" De tanto ver triunfar as nulidades,
De tanto ver crescer as injustiças,
De tanto ver agigantarem-se os poderes
nas mãos dos maus, o homem chega
a desanimar-se da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto".
[Ruy Barbosa]
Luiz Marinho, presidente do PT paulista, quer tapetão para evitar
vitória de Bolsonaro na eleição. Foto: Amanda Perobelli/Estadão
Uma das conspirações mais nojentas da História do Brasil está em pleno trâmite agora.
O ministro do STF Gilmar Mendes sugeriu ao presidente Temer que
oferecesse a Alexandre de Moraes o ministério da Defesa para que ele não
seja obstáculo para o que o Planalto e o PT querem no momento: proibir
prisão pós segunda instância para livrar Lula da cadeia agora e Temer em
janeiro, caso perca o foro privilegiado.
O presidente do PT em São Paulo pré-candidato do partido ao governo do
Estado, Luiz Marinho, reconhece que foi com Gilberto Carvalho, o
“seminarista” da lista de propinas da Odebrecht, conversar com Gilmar e
Alexandre e que seu objetivo é dialogar para evitar a vitória de
Bolsonaro na eleição.
A sexta-feira foi 13 para Jair Bolsonaro. O presidenciável do PSL tomou
dois sustos. Primeiro, passou mal no Aeroporto de Roraima, e assim que chegou ao
Rio de Janeiro teve de ser atendido no Hospital Central do Exército. Segundo, a
Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, denunciou o deputado ao Supremo
Tribunal Federal por suposto crime de racismo contra indígenas, quilombolas,
refugiados, mulheres e LGBTs. Bolsonaro já era processado no STF pela absurda
acusação de crime de apologia ao estupro contra a deputada petista Maria do
Rosário.
A tradução correta da inusitada notícia é: O establishment (palavra
bacana para designar o famoso “Mecanismo”) começa a agir para impedir que
Bolsonaro consiga chegar à Presidência da República pelo voto na corrida maluca
de 2018. A denúncia no caso Maria do Rosário já era digna de um um surreal
rigor seletivo contra o pré-candidato. Agora, inventa-se um crime de racismo
baseado em uma opinião (até desnecessária), emitida em abril do ano passado,
durante uma palestra no Clube Hebraica, do Rio de Janeiro. Bolsonaro também
responde pelo crime de ter pescado um peixe em uma área de proteção
ambiental...
Nada de anormal. O “Mecanismo” funciona de modo previsível. Algum
inimigo o incomoda? Simples: basta usar os aparelhos repressivos estatais para
arrasar com ele. Aplica-se o rigor seletivo, aproveitando o regramento
excessivo que dá margem a variadas interpretações legais, para destruir
qualquer um, seja moral ou criminalmente. O fenômeno poderia ser sociologicamente
batizado de “Jagunçagem Institucional”. As instituições são usadas para
coagir, reprimir e (que redundância!) cometer crimes.
Ninguém duvide que o “Mecanismo” vai agir em altíssima velocidade para
impedir a candidatura presidencial de Bolsonaro. Polêmico, o candidato de
discurso conservador e rotulado pelos inimigos como um “radical de direita” tem
uma característica que o sistema não perdoa: o nome dele não aparece envolvido
em qualquer esquema de corrupção. Bolsonaro não interessa ao sistema de poder
vigente. O “Mecanismo” fará de tudo para acabar com ele. O objetivo principal é
impedi-lo de ser candidato, já que tem popularidade crescente e chance de
vitória.
O “Mecanismo”, atualmente, tem uma deficiência capaz de gerar sua
autodestruição. As pessoas comuns já conseguem perceber como o mecanismo
funciona, praticando suas variadas sacanagens e crimes contra todos ou qualquer
um. O mecanismo está exposto. Falta, ainda, neutralizá-lo. A tarefa é difícil.
Parece impossível. Mas a sorte é que nada sobrevive para sempre. A mudança é
inevitável. Às vezes, fatal.
Imagina o que pode acontecer se o Supremo Tribunal Federal, com o filme
queimado perante a maioria da opinião pública, fabricar uma condenação contra
Bolsonaro em um crime que ele absolutamente não cometeu contra Maria do
Rosário. Existem imagens para comprovar que, se havia um crime ou delito, quem
o cometeu foi a deputada petista. O “Mecanismo”, no entanto, adora cometer
estas absurdas inversões de valores, a fim de eliminar seus inimigos. A nossa
sorte é que o Mecanismo esquece que tudo é efêmero...
As armações contra Bolsonaro podem ter o efeito contrário ao esperado
pelo Mecanismo”. A jagunçagem institucional contra Bolsonaro pode aumentar,
ainda mais, a popularidade dele. A injusta perseguição implacável tem tudo para
consolidar a imagem mítica de Bolsonaro como uma figura com coragem para
enfrentar o sistema corrupto de poder. Se Bolsonaro não for impedido pelo
Mecanismo de disputar o Palácio do Planalto, suas chances de vitória ficam
maiores... Se for barrado, a reação popular ou de segmentos que o apóiam – como
os militares – tende a ser surpreendente...
O povão está com enormes dificuldades para aceitar e entender um STF que liberta
traficantes, alivia a barra de assassinos ricos e não prende e nem condena
corruptos descarados, enquanto ameaça agir com todo rigor seletivo contra o
Bolsonaro... O jurista Modesto Carvalhosa anda pt da vida com o
STF: “O STF não pode ser lugar para habeas corpus de bandidos e corruptos. Se
verifica que há um grupo de quatro ministros relaxadores de prisão. Marco
Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Esses são
verdadeiros homologadores de crimes. Crimes de corrupção são crime contra a
humanidade e eles vão soltando todo mundo”.
O Mecanismo é arrogante e se considera poderoso e acima de tudo e de
todos. A tendência da perseguição implacável contra Bolsonaro? Resposta bem
simples e popular: Vai dar Merda!...
As Gestapos tupiniquins que se cuidem... Vai dar merda...
Cana para Lula! –
Confira aos Três Neurônios
Com Hilton
Kutscka, Pedro Chaves, Jorge Serrão e o convidado especial Edmir Rabelo... Dizem
que o $talinácio amou a campanha cívico-etílica... Espalhe o link: https://youtu.be/S3VGM_PakVc
Caso seja
condenado passa a ter direitos políticos suspensos
O ex-governador da Bahia, Jaques Wagner
(PT), virou réu em um processo por improbidade administrativa na 3ª Vara
Federal Cível da Justiça Federal do Distrito Federal.
A Corte aceitou uma ação
civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o petista
pela nomeação indevida do segundo-tenente do Exército Jeferson da Silva
Figueiredo para um cargo em Washington, nos Estados Unidos.
Ele é marido da
ex-ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, do PT. Na época em que
nomeou Figueiredo, Wagner era ministro da Defesa no governo da ex-presidente
Dilma Rousseff (PT).
O segundo-tenente também é réu no processo. De acordo com
informações passadas pela assessoria do MPF, o órgão pediu que Wagner seja
condenado a ter os direitos políticos suspensos, pague multa e também
ressarcimento ao erário no mesmo valor que o prejuízo causado pela nomeação de
Figueiredo. O MPF, no entanto, não soube informar qual o montante solicitado.
O
processo chegou à Corte em 21 de março deste ano. No dia 26 de março, a juíza
federal Maria Cecília de Marco Rocha proferiu um despacho ordenando que os réus
se manifestassem por escrito, no prazo de 15 dias. Em nota ao 'Bahia Notícias', a
assessoria de Wagner, pré-candidato ao Senado pelo PT, informou que o
ex-governador ainda não foi notificado do processo e só se manifestará quando
isso ocorrer. O caso envolvendo a nomeação não é novo. Em abril do ano passado,
o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu multar o petista em R$ 15 mil pelo
ato. Segundo a Corte, a nomeação foi "ilegítima",
"antieconômica" e motivada por interesses particulares.
A
investigação do Tribunal começou após o jornal 'O Estado de S. Paulo' revelar, em
setembro de 2015, que o governo indicara o segundo-tenente ao cargo de ajudante
da Subsecretaria de Serviços Administrativos e de Conferências na Junta
Interamericana de Defesa. A nomeação ocorreu na sequência de Ideli ser nomeada
assessora de Acesso a Direitos e Equidade da Organização dos Estados Americanos
(OEA), também em Washington.
O TCU concluiu que Wagner consultou o Comando do
Exército sobre a existência de cargo público a ser ocupado pelo militar para
atender a um “interesse privado”. Além disso, desconsiderou informação prestada
pelo Exército sobre a inexistência de posto compatível com a qualificação do
segundo-tenente, que é músico. Fonte: "Bahia Noticias" DO DEMAIS
O
Supremo está muito próximo de produzir um poderoso detergente, capaz de
acelerar a higienização da política nacional. Cármen Lúcia, a
presidente da Corte, marcou para 2 de maio a conclusão do julgamento que
limitará a abrangência do foro privilegiado. Num plenário com 11 togas,
sete já votaram a favor. Somando-se essa novidade à regra que autoriza o
encarceramento de condenados no segundo grau, chega-se à fórmula
mágica: os corruptos serão empurrados para dentro da máquina de lavar da
primeira instância. Depois, serão passados a ferro por tribunais de
segunda instância.
Engendrada pelo ministro Luís Roberto Barroso, a
restrição ao foro privilegiado acontecerá assim: ficarão no Supremo
apenas os processos referentes a crimes praticados por parlamentares no
exercício do mandato, desde que sejam relacionados ao exercício da
função púbica. As coisas ficam mais claras quando os holofotes iluminam
um caso concreto —como o de Aécio Neves, por exemplo.
Na
terça-feira, a Primeira Turma do Supremo deve converter em ação penal a
denúncia em que a Procuradoria acusa Aécio de extorquir Joesley Batista,
da JBS, em R$ 2 milhões. O crime não tem vinculação com a atividade
parlamentar do senador tucano. Assim, sacramentada a limitação do foro,
os autos descerão à primeira instância. E Aécio trocará a bolha do foro
privilegiado, onde respira a esperança da prescrição, pelo sacolejo
asfixiante da primeira instância.
Desde que a Lava Jato começou,
há quatro anos, foram investigados, julgados e encarcerados políticos
sem mandato, como Lula e Eduardo Cunha, e oligarcas do PIB, como Marcelo
Odebrecht e Leo Pinheiro. Produziram-se, por ora, 188 condenações
contra 123 pessoas. Juntas, as sentenças somam 1.861 anos e 20 dias. No
Supremo, não há vestígio de condenação. Repetindo: a Suprema Corte não
condenou um mísero corrupto pilhado na Lava Jato.
Agora,
esquivando-se das tentativas de virar a mesa, o Supremo está a um passo
de fechar o alçapão da impunidade dos figurões da política.