domingo, 13 de julho de 2014

É a primeira pesquisa de intenção de votos após o registro oficial das candidaturas

Os capixabas estão divididos quanto à disputa eleitoral para Presidência da República. A primeira pesquisa, feita pelo Instituto Futura, após o registro oficial de candidaturas aponta que o candidato Aécio Neves (PSDB) e a candidata Dilma Rousseff (PT) estão empatados tecnicamente, com 23% e 20% das intenções de voto, respectivamente. A margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos. 
 Pesquisa sobre intenção de votos para a Presidência da República
Aparece em terceiro lugar na pesquisa o candidato Eduardo Campos (PSB), com 8,4% de preferência entre o eleitorado. Em seguida está o candidato Pastor Everaldo (PSC), com 2,8% das intenções. José Maria (PSTU) tem 1% da preferência. Os demais candidatos tem menos de 1% das intenções de voto: Rui Costa Pimenta (PCO), com 0,9%; Luciana Genro (PSOL), com 0,6%; Eduardo Jorge (PV), com 0,4%; Levy Fidelix (PRTB), com 0,4%; Mauro Iasi (PCB), com 0,4%; Eymael (PSDC), com 0,3%.
Além das intenções de voto, a pesquisa também aponta os votos consolidados e as análises da intenção de voto de acordo com escolaridade, faixa etária e classe social. Essas informações estarão disponíveis na edição do jornal A GAZETA deste domingo.
Foram entrevistadas 800 pessoas, entre os dias 7 e 10 de julho deste ano. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR - 00211/2014.
DO GAZETAONLINE

‘O país da Felipona’, de Carlos Brickmann

Publicado na coluna de Carlos Brickmann
CARLOS BRICKMANN
O ex-ministro Delfim Netto, um dos conselheiros econômicos de Lula, costuma dizer que, se o Governo comprar um circo, o anão vai crescer. O economista Milton Friedman tem frase semelhante: se o Governo administrar o Deserto do Saara, em poucos anos vai faltar areia. O ministro dos Esportes de Dilma, Aldo Rebelo, do PCdoB, cuja única ligação prévia com o Esporte era torcer pelo Palmeiras, defende maior intervenção estatal no setor. Sem palpite estatal, o Brasil foi cinco vezes campeão do mundo. Com palpite estatal, perdeu duas Copas em casa, em 1950 e 2014. Mas, quando os fatos vão contra a ideologia vigente, pior para os fatos. O mundo que mude para amoldar-se aos preconceitos.
O Estado já se intrometeu em Copas. Em 1950, não houve governante que não aparecesse na concentração para tirar sua casquinha. Em 1954, um dirigente indicado pelo Governo exigiu dos atletas que vingassem os mortos de Pistóia (se bem que Pistóia fique na Itália, onde brasileiros morreram na luta contra o nazismo e o fascismo; a Copa se realizasse na Suíça; e o principal adversário fosse a Hungria). Em 1970, o presidente Médici exigiu que o centroavante Dario, do Atlético Mineiro, fosse convocado. Foi, mas não jogou. O Brasil ganhou a Copa. Agora, com declarações diárias de Dilma “É Tóis”, a Copa deu no que deu.
Se a sugestão de Médici, que adorava futebol, era ruim, imagine as de Dilma, que disse ter visto jogos no Mineirão antes que o estádio existisse. Até garantiu, em julho de 2013, que seu Governo era “padrão Felipão”.
Não é que tinha razão?
DO A.NUNES