segunda-feira, 27 de junho de 2011

Cidadania x Corrupção - Vamos balançar a REDE e ganhar este jogo.

As confissões de Expedito Veloso - agora em áudio

Dossiê dos Aloprados

As gravações em que o aloprado revela os bastidores da montagem do dossiê que seria usado contra José Serra na campanha de 2006

Hugo Marques e Gustavo Ribeiro
Há duas semanas, VEJA publicou as confissões de Expedito Veloso, um dos envolvidos no escândalo dos aloprados – a tentativa de petistas comprarem um dossiê forjado para prejudicar o tucano José Serra nas eleições para o governo paulista de 2006. Em gravações obtidas pela revista, o ex-diretor do Banco do Brasil esclarece quem foram os patrocinadores de uma das mais sórdidas patranhas políticas do Brasil recente.
Veloso fez parte do grupo que que negociou o falso documento com uma dupla de empresários corruptos, os irmãos Darci e Luiz Antônio Vedoin. Esse grupo era encabeçado pelo então senador Aloizio Mercadante – que se aliou nessa empreitada, de maneira surpreendente, com o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, morto em 2010.
Convidado a falar numa comissão do Senado nesta terça-feira, Aloizio Mercadante deve tratar do escândalo oficialmente pela primeira vez.  Nesta segunda-feira, o ministro da Ciência e Tecnologia negou mais uma vez qualquer envolvimento com o episódio.
Durante um almoço com empresários em São Paulo, ele afirmou: “Eu vi uma nota que o Expedito publicou. Ele disse que nunca citou nomes, nunca falou de dinheiro, não tem nenhuma informação sobre isso, que a responsabilidade é dos jornalistas e da revista. Expedito nunca foi meu assessor, assim como Quércia nunca foi meu aliado”.
VEJA apresenta os trechos mais reveladores das confissões de Expedito Veloso:

Saiba quem é quem no escândalo do dossiê:
Expedito Veloso - ex-diretor do Banco do Brasil, analisou os documentos que seriam usados na fraude. Depois, arrependido pelo fato de o esquema não ter poupado colegas do partido, revelou detalhes do caso em conversas gravadas.
Hamilton Lacerda - um dos coordenadores da campanha de Aloizio Mercadante. Foi filmado no hotel onde estava o dinheiro que serviria para pagar o dossiê e procurou a revista IstoÉ para tentar divulgar o material.
Gedimar Passos - policial federal aposentado. Foi preso em flagrante em um hotel de São Paulo com 700.000 reais em dinheiro vivo. Era o encarregado de pagar pelo dossiê. Integrava a campanha à reeleição do presidente Lula em 2006.
Valdebran Padilha - tesoureiro informal do PT em Mato Grosso. Foi por intermédio dele que o comitê paulista negociou com os empresários mato-grossenses Darci e Luiz Antônio Vedoin. Foi preso em 2006 com Gedimar Passos. Era ele quem deveria receber o pagamento pelo dossiê. A polícia apreendeu com ele 1 milhão de reais.
Darci e Luiz Antônio Vedoin - empresários e líderes da máfia dos sanguessugas, vendiam ambulâncias superfaturadas. Ofereceram ao PT o falso dossiê para tentar incriminar o PSDB e cobraram 1,7 milhão de reais para falsificar documentos e conceder uma entrevista na qual acusariam José Serra de envolvimento com as fraudes no Ministério da Saúde.
FONTE REVISTA VEJA

PT INVENTA MISSÃO 'ESPECIAL' PARA CUSTEAR VIAGEM INTERNACIONAL PARA O DIVERTIMENTO E FOLGUEDOS DO LULA.


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi nomeado chefe de uma missão brasileira especial na África. O decreto com a nomeação foi publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União.

Lula vai representar o governo brasileiro na XVII Sessão Ordinária da Assembleia Geral da União Africana, em Guiné Equatorial. O evento trata do "Empoderamento da Juventude para o Desenvolvimento Sustentável" e começa nesta terça-feira. Do portal da RBS/DC

MEU COMENTÁRIO: O quê que é isso? Cáspite! 'Empoderamento da Juventude para o Desenvolvimento Sustentável' na Guiné Equatorial? Estão de brincadeira. Isso é pura gozação. Falar em desenvolvimento sustentável no continente africano onde imperam as ditaduras mais cruéis do planeta só pode ser coisa do PT e sua verborragia politicamente correta e cretina.
Esses idiotas não estão autorizados em abençoar tiranias em nome do Brasil nem utilizar o dinheiro público com viagens nababescas destinadas aos divertimentos e folguedos do Lula. 
Vão trabalhar vagabundos!
DO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

SINCERAS CONDOLÊNCIAS, Taubaté, Campinas e Sorocaba !...

“ MATAR não significa apenas destruir o corpo físico de alguém...”

Estão de luto as cidades de Taubaté, Campinas e Sorocaba e, com elas, todos nós, brasileiros; nosso brio, nosso senso de humanidade e de patriotismo. Os eleitores dessas importantes e tradicionais cidades devem estar arrependidos das escolhas feitas nas urnas democráticas, dessa democracia por cuja volta os políticos tanto lutaram e que vem sendo por eles mesmos flagrantemente sabotada e desonrada !

“Roubando a merenda” das bocas das crianças e desviando recursos destinados à compra de remédios, os dois desumanos, o prefeito municipal de Taubaté e a primeira “dama’ (veja-se definição em Michaellis ) estão “matando” milhares de crianças, filhos de pais financeiramente carentes e que teriam na merenda escolar um meio de
mitigar a própria fome .

Médicos de Sorocaba deixando unidades “às moscas”, não comparecendo aos plantões e privando crianças, idosos, parturientes e acidentados da assistência que lhes assegura a Constituição...Qual Constituição !?...A Assistência Médica pública, que já é precária, torna-se ausente.

Ao receberem seus salários praticaram esses “médicos”, de certa forma, um crime de apropriação indébita, posto que o pagamento que lhes foi feito resultou de causa inexistente !...E quais os responsáveis por essa unidades médicas, estavam (e talvez ainda estejam... acéfalas ?... pensar que os acusados já foram soltos, simplesmente porque a prisão temporária venceu. Como é leniente o nosso código
penal, cuja revisão se torna inadiável ! E os esforços da Polícia Federal deixam de cumprir seu objetivo, por conta da fragilidade das leis !...

Em Campinas, o escândalo da SANASA, inclusive com a prisão do vice- prefeito, envolvimento da primeira dama e empresários, já ouvidos e liberados, valendo lembrar que não existe corrupto sem corruptor.
Vários estão foragidos. Um caso de violação flagrante dos direitos individuais a pretexto de combater a corrupção. Será que esses “doutores mercenários” não têm filhos ou familiares doentes ?!...

Onde estão os tribunais de contas, que não identificam e coíbem essas falcatruas ? O Estado de São Paulo tem mais que 500 municípios e certamente a maioria tem o mesmo problema . Se medidas saneadoras fossem adotadas, com tolerância zero, determinação, rigorosa punição
dos culpados e ressarcimento dos valores roubados, certamente o Brasil seria o melhor, dentre os países, pois potencial

O que se vê é que temos uma Polícia Federal, que
identifica e denuncia os culpados que, ao final , tornam-se impunes, em função da leniência de nossas autoridades, dos “hábeas corpus”, dos múltiplos recursos habilmente usados por exímios advogados bem pagos,
das procrastinações e das prescrições delas resultantes.

Há que se revisar o Código Penal, em que pese a reação dos advogados, aos quais não interessa a condenação em segunda instância, que inibiria aqueles recursos. Será necessário recapitularmos todos os casos que terminaram em “pizza”, após processos demorados e volumosos, que custaram fortunas aos cofres públicos ?!.. Enquanto
isto ladrões de Galinha, frutas e roupas de varal, continuam sendo presos, inclusive autores de furtos famélicos ...

Pensemos, se é que existimos (cogito, ergo sum...) e ajamos, com determinação e objetivismo.

Álvaro Ramos
DO BLOG LILICARABINA

Mercadante quer contratar hackers para o seu ministério. Para quem fez o Dossiê dos Aloprados, a companhia é perfeita.

Do Estadão:

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, minimizou nesta segunda-feira, 27, os ataques cibernéticos sofridos pelo governo na semana passada e abriu até a possibilidade de chamar hackers para trabalhar para o ministério, em projetos de transparência de dados e de sites. Ele disse que os danos dos ataques "foram muito pequenos", sem a violação de dados relevantes. "Existem dois tipos de operadores. Os hackers são os jovens talentosos e criativos que eu, inclusive, quero levar para o Ministério. Quero convidá-los para um 'hacker's day'", disse. Leia mais aqui. 
...............................................................................
Enquanto isso, a Polícia Federal e a ABIN montam operações para prender os criminosos cibernéticos... Este é o ministro da Ciência e da Tecnologia do Brasil. Está bom ou querem mais?
DO B. DO CEL

Brasil. Vinde a nós todos os assassinos e genocidas!!!


 Começa o julgamento dos Genocidas do Khmer Vermelho no Camboja.

E a corte internacional de Haia emite ordem de prisão para Mulamá Cagadafi e seu filho, por crimes contra a humanidade e genocídio.
AE!!!! Seus genocidazinhos malvadinhos.
O governo brasileiro através de sua representação diplomática e de seu ministro da justiça. Está de portas abertas para recebe-los como refugiados políticos de seus países e ainda dará asilo e posterior cidadania brasileira para todos.

Vinde a nós todos os bandidos, terroristas, assassinos e genocidas, aqui vocês serão chamados de ativistas e ficarão impunes de seus crimes !!!
E se algum de vocês tiver curso superior em direito, poderá até ser nomeado para ser ministro em um certo tribunal superior deste Brasil. 
DO B. O MASCATE

Ideli solta uma nota aloprada.

Vejam a nota oficial que a ministra das Relações Institucionais soltou sobre o seu envolvimento no Dossiê dos Aloprados, conforme denúncia da Revista Veja:

"NOTA DE ESCLARECIMENTO

A respeito da reportagem publicada na última edição da Revista Veja intitulada “Ministério dos Aloprados”, tenho a informar:

1 - Nunca elaborei nem participei da confecção de dossiês políticos; ( a ministra não descarta ter participado do planejamento, apenas afirma que não operou diretamente)

2 - Conforme declarou o ministro Aloísio Mercadante é falaciosa a tentativa de me envolver na participação da elaboração do suposto dossiê citado pela revista Veja; ( se Mercadante afirma que Ideli não participou e o Dossiê dos Aloprados existiu, o ministro sabe quem participou)

3 - Não participei de reuniões que tivessem como tema a elaboração de material contra o candidato ao Governo do Estado de São Paulo, José Serra, no ano de 2006. Na condição de Líder da Bancada do Partido dos Trabalhadores no Senado fui chamada ao gabinete do então Líder do Governo, Aloísio Mercadante, para uma reunião em setembro do mesmo ano para tratar de um depoimento que seria dado ao Conselho de Ética do Senado; ( novamente, a ministra não nega que tenha participado de "qualquer reunião", deixando em aberto que pode ter participado do planejamento e da busca de recursos para pagamento)

4 - Naquela ocasião, como bem declarou o ministro Aloísio Mercadante, apenas expressei que o Conselho de Ética não seria o fórum adequado para debater tal assunto; ( a senadora poderia informar qual seria o fórum adequado? E qual seria o tal assunto?)

5 - Por fim, destaco que minha atuação partidária é absolutamente alheia ao contexto político em que estaria envolvida a divulgação do suposto dossiê detalhado na reportagem da revista Veja; ( a senadora, à época, estava no meio do seu mandato e não concorria a nada; como líder do governo, é óbvio que o tema estava dentro do contexto onde atuava, tanto é que orientou Mercadante para que não depussesse no Conselho de Ética) 

Ideli Salvatti
Ministra de Relações Institucionais da Presidência da República" 


Por fim, a acusação da Veja é clara e não foi desmentida: " Ideli era parte importante do esquema: foi ela quem procurou jornalistas para oferecer o falso dossiê contra Serra. O material serviria para derrubar a candidatura do tucano ao governo de São Paulo, o que favoreceria Mercadante."
DO COTURNO NOTURNO

Fome dois ponto zero

Quem achava que o conto de fadas do filho do Brasil e da primeira presidenta já tinha chegado ao seu final feliz, enganou-se.

Essa história emocionante não para de nos proporcionar desfechos surpreendentes.

A reabilitação política do nosso Delúbio, o heróico sobrevivente do mensalão, não foi nada. A FAO, órgão da ONU para agricultura e alimentação, acaba de anunciar seu novo diretor-geral: o brasileiro José Graziano.

Graziano ficou conhecido como uma das figuras mais badaladas do início do governo Lula. Era o responsável pela implantação do famoso programa Fome Zero, idealizado para ser o carro-chefe do governo popular.
O programa foi muito bem sucedido na missão de fazer chegar a todos os brasileiros o slogan Fome Zero.

O único problema do genial plano de José Graziano foi a constatação de que ele era inexeqüível.

Talvez por esse detalhe, Graziano tomou posse com Lula em 2003 e em 2004 já não era mais ministro.

E não foi mais nada nos oito anos de governo Lula, continuando a não ser nada no nascente governo Dilma. Como se vê, as credenciais do professor Graziano com seu Fome Zero permaneceram decisivas ao longo dos anos. Nem o Ministério da Pesca lhe foi oferecido.

E eis que a FAO elege José Graziano seu diretor-geral. Quem destacou as razões da escolha, em nota oficial, foi sua própria madrinha, Dilma Rousseff. Eis o atributo principal:

“Sua reconhecida contribuição na formulação da bem-sucedida estratégia governamental de assegurar o direito dos povos à alimentação”.
Ou seja: José Graziano vai dirigir o braço da ONU para a alimentação do mundo com base na experiência do Fome Zero – o programa imaginário que o próprio Lula jamais ousou voltar a mencionar em seus inúmeros palanques.

Moral da história: companheiro que está no sereno – não perca as esperanças! O governo popular trabalha, dia e noite, por uma boquinha para você.
Ou até, quem sabe, uma bocarra.

E viva o grande banquete das Nações Unidas, onde os amigos dos amigos nunca passam fome. 

DO B. RESISTENCIA DEMOCRATICA

PMDB do Senado pressiona e Ideli luta para blindar o “irrevogável” companheiro Mercadante


Muito barulho – O desembarque da petista Ideli Salvatti na Secretaria de Relações Institucionais parece não ter amainado a rebelião silenciosa que toma conta do PMDB. Escolhida para pela presidente Dilma Vana Rousseff para substituir o companheiro Luiz Sérgio Nóbrega (PT-RJ) no comando das articulações políticas, Ideli enfrentará na terça-feira verdadeira prova de fogo. Por mais que seus ex-colegas de Senado tenham lhe dispensado loas, a nova ministra deixou na Casa lembrança nada agradável. A de ser um “trator” ao defender os interesses do Palácio do Planalto.
Na terça-feira (28), Ideli Salvatti tentará a todo custo salvar a pele do ministro Aloizio Mercadante (PT-SP), de Ciência e Tecnologia, que durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado certamente terá de explicar seu envolvimento no escândalo do Dossiê Cuiabá, cujos operadores foram chamados de “aloprados” pelo então presidente Luiz Inácio da Silva. O irrevogável Mercadante, que na Comissão debaterá sobre o tema “Economia e competitividade: a importância da inovação”, não terá como escapar do veneno oposicionista, que tenta estocar o Palácio do Planalto a qualquer custo.
Cada vez mais ávidos por cargos, o PMDB não tem perdido uma oportunidade sequer para pleitear cargos nos escalões inferiores da máquina federal. Presidente do Senado Federal, o experiente José Sarney disse, sem citar nomes, que “cada um [deve] se explicar naquilo que for acusado”. “Acho que a melhor formula é de cada um [Mercadante e Ideli] se explicar naquilo que for acusado. Não acho que deva haver restrição de nenhuma maneira para que a pessoa possa explicar. Se agiu corretamente, não há o porquê de não fornecer as explicações que o Congresso pede”, declarou o caudilho maranhense que se elegeu senador pelo PMDB do Amapá.
Conjunto de documentos apócrifos, o Dossiê Cuiabá foi a arma eleitoreira encontrada pelo PT para turbinar a candidatura de Aloizio Mercadante ao governo paulista, em 2006, e comprometer a de José Serra, que na corrida ao Palácio dos Bandeirantes acabou vencedor. Ao mesmo tempo, o golpe serviu para interromper o avanço de Geraldo Alckmin, que à época disputou contra Lula da Silva o direito de se instalar no Palácio dos Bandeirantes. A Polícia Federal entrou em ação e acabou prendendo, em um flat da capital paulista, alguns dos integrantes do esquema, que portavam R$ 1,7 milhão em espécie, dinheiro que, segundo depoimentos, seria usado no pagamento dos documentos.
Há nesse episódio que reacendeu nos últimos dias dois detalhes que merecem destaque. O primeiro deles se refere ao fato de até hoje o PT não ter esclarecido a origem do dinheiro apreendido pela Polícia Federal. O outro é que causa estranheza a declaração de José Sarney, pois o povo brasileiro continua aguardando uma explicação do presidente do Congresso Nacional a respeito dos bisonhos atos secretos, que, como esperado, acabaram na vala do esquecimento.
Para complicar a situação, os senadores peemedebistas Renan Calheiros e Romero Jucá, líderes do PMDB e do governo, respectivamente, não suportam o petista Aloizio Mercadante, que durante sua passagem pelo Senado Federal abusou da soberba.
FONTE UCHO.INFO

Deputada Myrian Rios diz que não deixaria seus filhos com um homossexual

.O vídeo de um discurso da deputada estadual e ex-atriz Myrian Rios (PDT-RJ) causou revolta na comunidade homossexual nesta segunda-feira. Postado na sexta-feira no Youtube, o vídeo mostra Myrian fazendo um discurso contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza a homofobia. Para sustentar seu argumento, a ex-atriz associa o homossexualismo à pedofilia e diz que não gostaria que seus filhos ficassem a sós com um gay.
"Digamos que eu tenha duas meninas em casa e contrate uma babá que mostra que sua orientação sexual é ser lésbica. Se a minha orientação sexual for contrária e eu quiser demiti-la, eu não posso. O direito que a babá tem de querer ser lésbica, é o mesmo que eu tenho de não querer ela na minha casa. Vou ter que manter a babá em casa e sabe Deus até se ela não vai cometer pedofilia contra elas. E eu não vou poder fazer nada", disse a deputada estadual.


Ministro dos Esportes quer sigilo na Copa. Ele tem muito a esconder.

Depois do escândalo do Programa Segundo Tempo, com falcatruas que vão desde o roubo de merendas até o repasse de dinheiro para entidades de laranjas, o Ministério dos Esportes deveria ser o último a pedir sigilo nos orçamentos da Copa do Mundos e dos Jogos Olímpicos. Pois hoje o ministro da tapioca, Orlando Silva, está fazendo exatamente isso. Ao mesmo tempo, o site Contas Abertas mostra que o TCU já advertiu o Ministério dos Esportes de seríssimos problemas na administração de recursos, que levarão, novamente, o povo brasileiro a pagar o preço da sua incompetência. No Pan, foram mais R$ 3 bilhões. Quanto será na Copa 2014 e na Rio 2016? Mais R$ 30 bilhões? Leia aqui. 
DO B. DO CEL

Direitos humanos no campo: dois pesos, duas medidas.

Do Diário do Pará:

O fazendeiro Dario Bernardes cansou de clamar por providências das autoridades para investigar os crimes de invasão, destruição de seus bens, sequestro de empregados da sua empresa e ameaças de morte que estão sendo feitas a ele por um grupo armado financiado por donos de serraria em Tailândia interessados na madeira das terras. No mês passado, os bandidos implantaram o terror na fazenda, mas ninguém foi preso e os crimes praticados, segundo Bernardes, sequer foram investigados. Indignado, ele decidiu chutar o pau da barraca, denunciando ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que estaria “marcado para morrer”.

O DIÁRIO teve acesso à carta enviada na semana passada ao ministro. Nela, o fazendeiro afirma que no Pará não são somente os colonos de assentamentos que são ameaçados e mortos. “Estas mesmas condições bárbaras e que não combinam com o Estado de Direito de nosso país também estão acontecendo comigo, meus funcionários, colaboradores e meu patrimônio”, garante Bernardes. Ele é dono da fazenda Santa Martha, localizada na área rural do município do Moju, distante 216 quilômetros da capital e 15 quilômetros da cidade de Tailândia, que é considerada até hoje uma das mais violentas do país e “faculdade de pistoleiros”. Bernardes diz na carta que a fazenda é toda documentada com titulação definitiva já reconhecida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto de Terras do Pará (Iterpa) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como uma das 10 áreas totalmente legalizadas no Estado. 

O plano de manejo da área foi aprovado pelo Ibama e a fazenda já obteve o selo verde da FSC, uma entidade internacional que monitora o respeito ao meio ambiente. Mas a fazenda, que possui residências para os empregados, escola, igreja, ambulatório, oficina, estradas, plantio de seringueira, castanhais, pimenta-do-reino e diversas criações de animais, já sofreu vários ataques de um bando armado. A primeira invasão ocorreu em 2006. Ladrões de madeira disputavam as terras com outros grupos de invasores. Houve mortes no local. O governo estadual demorou para cumprir a reintegração de posse, permitindo que uma área de 16 mil hectares de floresta fosse destruída e toda a madeira roubada. O crime foi consumado com projetos fraudulentos aprovados na Secretaria de Meio Ambiente (Sema). 

Quase cinco anos depois, Bernardes revela na carta ao ministro que suas terras já sofreram três reintegrações de posse e “dezenas de mortes”. Ele diz que a polícia e o Ibama têm medo de entrar na área, alegando que o local é extremamente perigoso. Em novembro de 2010, durante emboscada dos pistoleiros, três veículos do fazendeiro foram destruídos e um motorista dele foi morto a tiros. Os criminosos até hoje não foram identificados. “Tenho dezenas de ameaças de morte”, desabafa. E conta que no dia 23 de maio passado, às 4h, um grupo de 40 homens encapuzados invadiu o que restou da vila e ateou fogo nas casas, destruindo veículos, tratores, equipamentos, casas e currais. Para completar, roubaram tudo que pudesse ser levado e a polícia “brincou de apurar somente para dar satisfação à imprensa”.

Em um trecho da carta, o fazendeiro pergunta ao ministro: “qual a diferença entre a minha pessoa, meus funcionários e o casal de ativistas?” Ele se refere a José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, de Nova Ipixuna, mortos a tiros no dia 24 de maio no assentamento Praialta Piranheira. Bernardes completa: “por que não temos os mesmos direitos de proteção e apuração nos crimes cometidos? A diferença é que eles eram sindicalistas e já morreram. Será que precisarei ser assassinado para que alguma providência possa ser tomada?”
DO B. DO CEL 

ESTUPIDEZ! Lideranças do sindicalismo gay partem para o confronto com os católicos e levam à avenida “santos” em situações “homoeróticas”. Que a Igreja Católica tenha a coragem de enfrentar a imprensa e reaja à altura!

Tenho feito aqui uma distinção, que considero importante, entre os homossexuais e os militantes homossexuais, que formam uma espécie de sindicato. Tanto é assim que já há até divisões entre grupos envolvidos com a parada gay. As bizarrices que se vêem na avenida, na sua expressão mais carnavalizada, não são representativas dos homossexuais como um todo. Fico cá me perguntado qual seria a caricatura correspondente de um heterossexual. Não deve ser algo que atenda ao bom senso e ao bom gosto. Muito bem.
Os organizadores da parada gay deste ano, sob o pretexto de combater o preconceito, resolveram, de cara, partir para a provocação. O tema do “samba-enredo” era “Amai-vos uns ao outros”, numa evocação da mensagem cristã, que passa a ter, evidentemente, um conteúdo “homoafetivo”, como eles dizem, e, dado o conjunto da obra, homoerótico. É uma gente realmente curiosa: quer a aprovação de um PLC 122 — que, na forma original, impunha simplesmente a censura aos religiosos —, mas reivindica o direito de se apropriar de emblemas da religião para fazer seu proselitismo. E isso, claro!, porque eles só querem a paz, a igualdade e convivência pacífica…
Pois bem: esses sindicalistas do gayzismo — que, reitero, representam os homossexuais tanto quanto a CUT representa todos os trabalhadores — acharam que aquela provocação não tinha sido o bastante. Como nem evangélicos nem católicos reagiram à bobagem, então resolveram dobrar a dose. A organização do evento espalhou 170 cartazes em postes da Paulista em que 12 modelos masculinos aparecem quase pelados, em situações de claro apelo erótico, recomendando o uso de camisinha. Até aí, bem! Ocorre que eles aparecem caracterizados como santos católicos, a exemplo de São Sebastião e São João Batista. Junto com a imagem, a mensagem: “Nem Santo Te Protege” e “Use Camisinha”.
Fingindo-se de tonto, Ideraldo Beltrame, presidente da parada, afirma ao Estadão: “Nossa intenção é mostrar à sociedade que todas as pessoas, seja qual for a religião delas, precisam entrar na luta pela prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Aids não tem religião”. É uma fala hipócrita, de conteúdo obviamente vigarista, própria de um provocador. Ele poderia ter passado essa mesma mensagem sem agredir valores e imagens que sabe caros a milhões de pessoas que não partilham de sua mesma visão de mundo. Mas quem disse que o negócio dele e tolerância?
É bem possível que o ministro Celso de Mello, com aquele seu tratado sobre a liberdade de expressão que emprestou sentido novo à palavra “apologia” no caso das marchas da maconha, veja na manifestação não mais do que a expressão livre do pensamento. Os 12 modelos desfilavam num carro. As imagens dos “santos” vão decorar 100 mil preservativos que serão distribuídos. Será mesmo que Beltrame está preocupado em dialogar com católicos, evangélicos ou qualquer outro que não partilhe de seus valores? Trata-se de uma óbvia agressão aos valores católicos, que viola direitos que também estão protegidos pela Constituição.
Resta evidente que, embalados pela disposição do próprio Supremo de cassar o Artigo 226 da Constituição para reconhecer a união civil entre pessoas do mesmo sexo, os sindicalistas do movimento gay perderam a noção de medida e de parâmetro. Sexualizar ícones de uma religião que cultiva um conjunto de valores contrários a essa forma de proselitismo é uma agressão gratuita, típica de quem se sente fortalecido o bastante para partir para o confronto. Colabora com a causa gay e para a eliminação dos preconceitos? É claro que não! Não estão eles dizendo que não querem mais ser discriminados nas escolas, nas ruas, campos construções?  Você deixaria seu filho entregue a um professor que acha São João Batista um, como posso dizer, “gato”? Que vê São Sebastião e  não resiste a um homem agonizante, sofrendo? O que quer essa gente, afinal? Direitos?
Ainda é tempo de recuar e desculpar-se, deixando de distribuir os preservativos com as tais imagens. Mas não farão isso. E por que não?
Vanguarda
Na Folha de hoje, escreve o colunista Fernando Barros:
“A Parada Gay e a Marcha para Jesus têm mais ou menos a mesma idade. Ganharam visibilidade no país em meados dos anos 1990. Embora sejam eventos globais, com inserção em várias cidades, é em São Paulo que elas de fato acontecem. São o sagrado e o profano, a expressão ritualística ou carnavalizada da afirmação de valores e de direitos de grupos sociais. Neste ano, mais do que nunca, evangélicos e gays & simpatizantes disputaram um cabo de guerra, uma peleja entre o atraso e a vanguarda em matéria de costumes. Ambos, porém, são fenômenos contemporâneos. O embate entre eles desenha uma dialética entre regressão e avanço social no Brasil. Conservadores e intolerantes, os adeptos de Jesus investiram contra a decisão recente do STF, que reconheceu a união civil de casais gays.”
Barros submete os dois eventos a uma leitura marxista — ou marxistizada ao menos — e, consoante com o método, destitui uma e outra do conteúdo específico para ver em ambos aquela que seria a pulsão da história: regressão e avanço. Nesse caso, segundo ele, a vanguarda estaria com os gays, o que seria, digamos, kantianamente notável. Seguisse toda a humanidade o exemplo dessa minoria “vanguardista”, Marina não teria de se preocupar com a destruição das florestas e com as mudanças climáticas. Num prazo que nem seria tão longo, o capital não teria mais como se reproduzir porque também ele depende de um coito específico, não é mesmo? Seria uma vanguarda que nos conduziria à extinção. Só os grilinhos continuariam a cantar em louvor à natureza, a que responderiam os sapinhos, coaxando. De vez em quando, uma onça…
Barros não é bobo, e, por isso mesmo, ele enfatiza: trata-se de “vanguarda” e “regressão”, mas “em matéria de costumes”, até porque os milhões de evangélicos que ocuparam as ruas e praças se confundem, em muitos aspectos, com a tal nova “classe C”, que é considerada até bastante “vanguardista” pelos economistas. Curiosamente, concorre para tanto justamente alguns costumes que o articulista considera “regressivos”, de modo que estaríamos, então, diante de uma, sei lá, “tensão dialética” dentro do mesmo lado: um avanço na economia seria determinado, em boa parte, por uma regressão — ele nem mesmo fala em conservação — nos costumes.
Fico cá imaginando se Max Weber — que não era marxista, por suposto — tivesse aplicado essa mesma leitura ao escrever “A Ética Protestante e O Espírito do Capitalismo”… Em vez de identificar alguns valores que fizeram a revolução capitalista, teria visto só um bando de “regressivos”, dispostos, já que regressivos, a fazer o mundo marchar para trás…
A questão
Esse sindicalismo gay só decidiu partir para o confronto e não vai reconhecer a agressão estúpida aos católicos — própria de quem não quer a paz coisa nenhuma!
porque foi adotada justamente como “vanguarda”. E, vocês sabem, é vanguardista atacar a Igreja Católica desde o século… 16!
É o caso de a Igreja reagir com o devido rigor. É claro que estamos diante de um ato de vilipêndio, que nenhuma religião deve aceitar, sobretudo porque também é um bem protegido pela Constituição. Há de reagir em nome dos seus fiéis, sabendo, de antemão, que vai ser atacada pela imprensa porque, hoje em dia, ter uma religião também não é uma coisa de vanguarda — desde o século 18, pelo menos, é assim… Estamos, como vocês podem notar, diante de idéias realmente novas, que antecipam o futuro.
Que a Igreja Católica, pois, tenha a coragem de apanhar dos jornalistas. A questão é saber quem são seus interlocutores. Se preciso, que vá às portas do Supremo. Se os valores de uma religião não são mais um bem protegido, vamos, então, ouvir isso da boca de nossos doutores. Se for o caso, os católicos pedirão, no mínimo, os mesmos direitos de que gozam os índios, cujas crenças são acolhidas no Artigo 231.
Militância em favor dos direitos dos homossexuais é uma coisa; perverter imagens religiosas, emprestando-lhes um sentido erótico que não têm, é coisa de tarados. Se a Justiça nada pode, então é o caso de convocar a medicina.
Peço a vocês que comentem com moderação. Este blog, como é sabido, não é homofóbico. Ele é estupidofóbico!
Por Reinaldo Azevedo
REV. VEJA

Dossiê dos aloprados: Mercadante sai em defesa de Ideli


Mercadante, aloprado e Ideli, alopradíssima: Dois petralhas criminosos derrotados em eleições ao governo de seus estados que viraram ministros do Governo Dilma. Escolhi essa imagem porque sei que a lambisgóia adora o tempo em que era um verdadeiro pitelzinho
Utilizando-se da clássica defesa petista, o ministro afirma que a revelação do envolvimento de Ideli no escândalo é ‘tentativa de atingir o governo Dilma’
O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, já deu início ao movimento para tentar livrar a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvati, das investigações a respeito do envolvimento dela no escândalo do Dossiê dos Aloprados. Mercadante foi o principal mentor da fabricação de um falso dossiê contra o tucano José Serra, em 2006. Em sua edição desta semana, VEJA revela que Ideli também esteve envolvida no caso, participando das negociações para a compra do falso dossiê.
Em entrevista ao jornal O Globo, Mercadante saiu em defesa da colega, utilizando-se da tradicional argumentação petista: tudo não passa de uma tentativa de atingir a nova ministra e o governo Dilma Rousseff.
Como mostra reportagem de VEJA, Ideli participou de uma reunião, em 4 de setembro de 2006, na qual ficou incumbida da tarefa de divulgar o falso dossiê contra Serra. Participaram do encontro, além de Ideli e Mercadante, o sindicalista Osvaldo Bargas, o petista Expedito Veloso – responsável por revelar o envolvimento do ministro na fraude –, e o ex-chefe de inteligência da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o catarinense Jorge Lorenzetti.
Mercadante admitiu a participação de Ideli nessa reunião – mas negou que Lorenzetti – que chegou a ter a prisão decretada por envolvimento no caso – tenha participado do encontro. “O Lorenzetti nunca esteve no meu gabinete. E qual a razão para citar o Lorenzetti? Por que construíram essa mentira? Para tentar colocar a Ideli. Como Lorenzetti era de Santa Catarina, e como Ideli acabou de virar ministra, é uma forma de tentar envolver o governo Dilma que não tem nenhuma relação com esse episódio”.
Na versão do ministro, a reunião teria servido para que Bargas e Veloso o alertassem que um depoimento no Conselho de Ética do Senado poderia envolver seu nome no escândalo da máfia dos sanguessugas. Mercadante afirmou que decidiu, então, conversar com Ideli para perguntar se deveria rebater as acusações também no Conselho de Ética – e ela afirmou-lhe que não. Veja Online

Mentira Premiada – Concursos Públicos

Pequena amostra da roubalheira da Copa 2014.

O ProCopa Arenas do BNDES vai liberar, inicialmente, grifado, sublinhado e em vermelho, R$ 3,7 bilhões para a reforma ou construção dos estádios da Copa do Mundo 2014. Até agora, já liberou R$ 1,9 bilhão.  Abaixo, a situação de três estádios.

O Maracanã, tocado pela Odebrecht, Andrade Gutierrez e Delta, teve o orçamento ampliado em quase R$ 220 milhões, mais de 30%. Isso que ainda está na fase de demolição, iniciando as primeiras fundações.

Na Arena Manaus, obra da Andrade Gutierrez, o TCU detectou um sobrepreço de R$ 80 milhões, casualmente, grifado, sublinhado e em vermelho, 20% do valor total da obra, neste momento.

O Gigante da Beira-Rio, que está sendo contratado com a Andrade Gutierrez, tinha uma projeção de custar R$ 155 milhões. Agora o "preço fechado" da construtora chegou a R$ 290 milhões. 

Somente nestes três estádios - serão 12! - os aumentos e discrepâncias já alcançam R$ 445 milhões! Alguém tem dúvida de que esta será a Copa do Mundo da Roubalheira, ainda mais com os orçamentos sob sigilo, de acordo com a MP enviada pelo governo federal? 
.................................................................................
ATUALIZANDO: Um comentarista afirma que no Beira-Rio não será utilizado dinheiro público. Não será pelo clube, mas a Andrade Gutierrez receberá financiamento do BNDES a juros subsidiados e para um orçamento inicial não auditado pelo TCU. Portanto, tem dinheiro público sim!
DO C. NOTURNO 

Diga aí, O Globo.

O silêncio obsequioso do jornal O Globo em relação ao escândalo que envolve o governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ), com respingos em Eduardo Paes (PMDB), prefeito do Rio, mostrando as relações íntimas dos dois com um empreiteiro e um grande empresário favorecidos por obras sem licitação e isenções fiscais foi quebrado, hoje. Mas não no editorial. Na coluna assinada por Ricardo Noblat, blogueiro da casa, publicada na página 2. Leiam abaixo: 

Governador Sérgio Cabral: minha solidariedade. Fora a perda de um filho, nada mais dói do que ver um filho sofrer. Tenho um que perdeu a namorada em acidente de carro. E foi ele quem encontrou o corpo. O senhor fez bem em licenciar-se do cargo para ficar ao lado do seu filho. Pezão, o vice, dá conta do recado. É eficiente. Está acostumado. 

Só não escale Pezão para responder a perguntas que apenas ao senhor cabe responder. Não são poucas. E estão na boca das pessoas que ainda se preocupam com as parcerias públicas privadas entre os políticos, seus amigos e benfeitores. Sou do tempo em que os políticos escondiam amantes, tesoureiros de campanha e empresários do peito. 

Amantes ainda são mantidas à sombra — embora algumas delas, de um tempo para cá, tenham protagonizado barulhentos scândalos. Outras morrem sem abrir o bico. Tesoureiros? Esses se expõem ao sol. São reconhecidos em toda parte. E fingem que abdicaram de cometer antigos pecados. Quanto a empresários do peito... Liberou geral. 

Por que o senhor viajou a Porto Seguro, acompanhado de parentes, em jatinho cedido por Eike Batista, dono de muitos negócios que dependem do interesse ou da boa vontade do governo do Rio de Janeiro? Foi o senhor que pediu o jatinho emprestado? Foi Eike que ofereceu? Se ele ofereceu, como soube que o senhor precisava de um? 

Há voos comerciais diários para Porto Seguro. Por que não embarcou em um deles pagando do próprio bolso a sua e as passagens de familiares? O jato de Eike decolou com o senhor do Aeroporto Santos Dumont às 17h da sexta-feira, dia 17. O voo 3917 da TAM decolou antes — às 10h15m. Nele, o senhor teria chegado ao seu destino às 14h16m. 

Não considera indecoroso viajar à custa de um empresário que em 2010 doou para sua campanha R$ 750 mil? Um empresário beneficiado por isenções concedidas por seu governo? Foi por isso que sua assessoria, no primeiro momento, negou que o senhor tivesse voado para Porto Seguro? Foi por isso que o senhor voltou em jatinho alugado? 

Se a autoridade máxima de um estado pede ou aceita favores de empresários, não será compreensível que seus secretários também aceitem, igualmente os subsecretários, chefes de gabinetes, chefes de repartições — e assim por diante? Que diferença existe entre um agrado feito com dinheiro e outro com gasolina e conforto? 

O que o levou a Porto Seguro foi a comemoração de mais um aniversário do empresário Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta Construções, cujos contratos abocanhados para obras durante seu governo valem em torno de R$ 1 bilhão. Somente no ano passado, a Delta ganhou 18 contratos — 13 deles sem licitação. Em momento algum o senhor imaginou que não pegaria bem comparecer a um evento promovido por quem tanto lhe deve? Um homem público não deveria saber distinguir entre prestadores de serviços ao Estado e amigos pessoais? A mistura do público com o privado não acabaria por causar sérios danos à sua imagem? 

Quem acreditará que Cabral, amigo de Cavendish, nada tem a ver com Cabral, governador do Rio e cliente de Cavendish? E onde mesmo seria a festa de aniversário do empresário? No Jacumã Ocean Resort, de propriedade do piloto Marcelo Mattoso de Almeida — um ex-doleiro acusado de fraude cambial há 15 anos. 

Marcelo foi dono da empresa First Class, acusada de ter cometido crime ambiental na Praia do Iguaçu, na Ilha Grande, em Angra dos Reis. Sinto muito, governador, mas é com esse tipo de gente que o senhor anda? É a esse tipo de gente que o senhor não se constrange de ficar devendo favores? 

Eike Batista disse que cedeu seu jatinho ao senhor com “satisfação” e “orgulho”. E que é livre para selecionar suas amizades. Se quiser ser levado a sério, o homem público que deve seu mandato ao povo está proibido de desfrutar do mesmo grau de liberdade. Reflita com calma a respeito, Cabral. E não deixe uma só pergunta sem resposta.
DO B. DO CEL

DEM: não sou, mas quem é?

O DEM tenta se reerguer da Maldição dos Maia, que destruíram o partido em conluio servil com Aécio Neves (PSDB). Agora quer decidir se assume ou não assume que é de direita. No Rio, Rodrigo Maia, o presidente que rasgou a ata e o estatuto do partido, é candidato à prefeitura. Sua vice, ao que tudo indica, será a filha do Garotinho. Para ser de direita, o DEM precisará resolver estes dilemas. Recentemente, o presidente da legenda, senador José Agripino (DEM-RN) renegou o rótulo, afirmando: "Compatibilizar a preservação do meio ambiente com desenvolvimento, por exemplo, não é direita, é modernidade." A matéria abaixo é do Estadão.

Embalado pela crise no governo que derrubou o ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil) e pela desarticulação do PSDB, maior partido de oposição, o DEM resolveu fazer um “reposicionamento de imagem”, o que abriu internamente a discussão sobre o uso de expressões como “direita”. Após a refundação em 2007, quando abandonou a sigla PFL numa jogada de marketing considerada malsucedida pela direção partidária, o DEM vai lançar nova linha de comunicação no segundo semestre, depois de medir os ânimos do eleitorado em pesquisa qualitativa e quantitativa.

A sondagem será decisiva para se chegar à nova “roupagem” do partido - embora pouco provável, não está descartado o resgate do antigo PFL e o abandono da sigla DEM, manchada depois do escândalo envolvendo o ex-governador do DF José Roberto Arruda, no episódio conhecido por “mensalão do DEM”. “A questão do conteúdo a gente já tem avançado. A consistência do que acreditamos já está acertada. Agora o que falta é a definição da embalagem”, afirmou o líder do partido na Câmara, ACM Neto (BA).

Parte do ideário do DEM, que se diz defensor do liberalismo econômico e da livre iniciativa, foi moldada após pesquisa de 2007, do Instituto GPP, com 2 mil entrevistados. De acordo com o levantamento, a maioria dos brasileiros é contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a legalização das drogas e do aborto. Entre as palavras mais positivas consideradas pelo eleitor, estão “religião”, “trabalho” e “moral”. Mas, se há consenso sobre o programa do partido, há dúvidas a respeito do formato. Para uma vertente, o rótulo da direita ficou associado ao período da ditadura e a partidos que não gostam de pobres. Portanto, seria uma armadilha usá-lo. Para outra, existe no País um eleitor “órfão”, que é contra o governo e que quer um posicionamento claro de oposição. “Temos de mostrar nossas bandeiras. Se não, fica difícil sair da mesmice”, afirmou o presidente do DEM paulistano, Alexandre de Moraes.

“Há um congestionamento de partidos, como se todo mundo jogasse pendurado na esquerda. Virou moda dizer ‘sou de esquerda’. Mas não é isso que o brasileiro pensa”, avaliou o ex-deputado José Carlos Aleluia. “O partido tem que ocupar esse espaço que abriga a direita.” Aleluia, no entanto, disse que o DEM deve evitar a adjetivação. “Mas não coloco objeção a companheiros que queiram colocar.” “Não me incomodo em ser chamado de direita, de modo algum. Não tenho preocupação nenhuma. Pode chamar de direita, conservador, neoliberal. Não ligo. Sou mesmo”, disse o líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO).

ACM Neto avalia que, no Brasil, não são claras as definições sobre conservadorismo. “Eu, a priori, refuto. Não me considero conservador”, afirmou. “Não adoto esse discurso. Essa roupagem não me cabe.” O presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), disparou: “O Democratas é um partido fundamentalmente de centro, com gente mais à esquerda e mais à direita.” O começo do ano foi um dos momentos mais complicados para o partido, que já foi PDS e, antes, Arena, base de sustentação ao regime militar. Enfrentou uma sangria em seus quadros com as articulações em torno da fundação do PSD pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

“DEM esteve nas cordas, mas conseguiu sair”, afirmou Demóstenes. Para a cúpula, os últimos dois meses foram determinantes para tirar a legenda da UTI. Em primeiro lugar, o fim das disputas internas, com a deserção de quadros como Kassab e o ex-senador Jorge Bornhausen (SC). Depois, a ação mais coordenada no Congresso, tanto no caso Palocci, que era o principal fiador da criação do PSD no Planalto, como em plenário, com a derrubada de duas medidas provisórias de interesse do governo. Na busca pelo “eleitor órfão”, a cúpula do partido tem conversado com cientistas políticos e com o marqueteiro baiano José Fernandes, que deve colaborar na criação das inserções na TV a partir de julho, quando começam as convenções do partido.
DO COTURNO NOTURNO

PSD: melhor ver para crer.

Hoje o Estadão publica matéria em que informa que a criação do PSD é " uma iniciativa paulista e pessoal de Gilberto Kassab", prefeito de São Paulo. No entanto, o título informa que o PSD é patrocinado por " caciques regionais, de petistas até tucanos" e que o DEM vai ser extinto no Maranhão, onde sobrevive apenas em função das benesses de Sarney, desde que foi fundado. Lá na última legenda da última fotinho, informa que a senadora Kátia Abreu deixará o DEM para presidir a sigla. Ao que parece, o Estadão ainda não conseguiu chegar a uma definição completa a respeito do PSD. Poderia, pelo menos, amarrar as pontas das suas matérias. A pergunta que o Estadão não consegue responder é: por que o PSDB está colocando a sua área jurídica à disposição do DEM para tentar barrar o novo partido? Por que o PT já declarou que não fará acordo com o PSD nas capitais?  Leia aqui.
.................................................................................
Algumas questões práticas para analisar o surgimento do PSD:
  1. O PSD surgiu de uma dissidência do DEM, fomentada pela interferência de Aécio Neves (PSDB), em conluio com os Maia do Rio (DEM), que impediram que os bem votados do partido o comandassem. Houve até ata falsificada. O objetivo era barrar José Serra (PSDB), desafeto tanto de Aécio quanto dos Maia;
  2. O PSD nasce sem fundo partidário e sem tempo de TV para 2012 e 2014,  pois é na eleição majoritária que estes dois fatores decisivos para o crescimento de um partido são definidos. O tempo de TV de um novo partido é mínimo, menos de dois minutos. Desta forma, para que possa ser competitivo nas duas próximas eleições, o partido terá que compor um amplo arco de alianças;
  3. Os seus quadros do PSD estão vindo, especialmente, do DEM,do PPS, do PSDB, que formam a oposição no Brasil. Não há notícias de que algum parlamentar do PT, do PSOL, do PSTU, do PV, esteja migrando para a nova legenda. Já nos partidos da base, aqueles que sempre estão com o governo, como o PMDB, PDT, PSB, PP e PTB, as adesões são poucas.
  4. É uma imbecilidade dizer que o PSD será um partido da base do governo, antes que ele seja criado e tenha a sua própria representação na Câmara e no Senado. O atual governo tem uma base tão grande que não existe cargos e benesses para todos, haja vista o que está acontecendo com o PMDB, que não consegue nem mesmo nomear os seus indicados.
  5. Obviamente que o PSD, nas eleições municipais, não agirá de forma diferente que o DEM e o PSDB, que fazem alianças com o PT e PSB em várias cidades do Brasil. Aécio Neves entregou Belo Horizonte para o PSB, em acordo com o PT, por exemplo. Vejam se Aécio Neves, o "cabeça" que destruiu o DEM, está criticando o PSD. Não precisa. Existem alguns patetas no esfacelado e desmilinguido DEM que estão fazendo este servicinho de quinta categoria. Sao a infantaria do mineiro esperto, que darão a vida por ele. E ele, é claro, vai aceitar.
  6. DO B. DO CEL

Roubalheira protegida por sigilo.

Da coluna do Melchiades Filho, na Folha, intitulada "Segredos de liquidificador", batendo na mesma tecla que este blog vem tocando:

No afã de aprovar a medida provisória que torna sigilosos os orçamentos da Copa e da Olimpíada, o governo Dilma acaba por fazer a defesa de uma brecha para a corrupção existente no texto.O Planalto quer flexibilizar as licitações. Diz que, além de sanar o atraso da infraestrutura dos eventos, é preciso corrigir uma falha no modelo atual, que anuncia previamente o custo máximo das obras.A alegação é que as empresas, cientes do montante que o governo está disposto a desembolsar, podem combinar os lances entre si e determinar descontos pequenos.

De fato há esse risco. Vários projetos do PAC foram assim lesados por cartéis de construtoras.Só que o regime proposto, que oculta o orçamento prévio das obras, tampouco é imune à fraude. Nada impede as empreiteiras de continuar se acertando e, perigo maior, elevar o preço acima do patamar justo (graças a sorte, cálculo ou informação privilegiada). Diante dessas situações, nas quais os lances extrapolem o teto projetado, o governo terá de escolher entre reiniciar a concorrência do zero ou aceitar o valor exorbitante -bastará prorrogar o sigilo do orçamento prévio ou "ajustá-lo".

Empresas poderão tentar tirar proveito da pressão do calendário para conseguir a segunda opção. Mas haveria meio de inibir a manobra: manter informada uma terceira parte, não envolvida na licitação.Foi justamente essa salvaguarda, porém, que, na última hora, sumiu da medida provisória -estranhamente, a única mexida de conteúdo no catatau. A nova redação do artigo 6º suprimiu a garantia de acesso "permanente" dos órgãos de fiscalização aos orçamentos. Dilma até agora não justificou a alteração. Pede que confiem em sua palavra de que nada será sonegado aos tribunais de contas. Mas, até porque as obras da Copa e da Olimpíada serão licitadas também por municípios e Estados, é caso de deixar tudo explícito na lei.