sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Dilma faz chantagem pela criação fundo de previdência do servidor – aparelho do PT que interessa a bancos


O governo Dilma Rousseff promove uma tacanha chantagem para forçar sua base aliada – e alguns “companheiros” contrariados – a aprovar, logo no começo da próxima legislatura, um dos negócios que mais interessa aos grandes bancos: o novo fundo de previdência do servidor público – mais um cuja gestão dos recursos a petralhada pretende aparelhar para fazer bons negócios.
Dilma já mandou avisar que, se o Congresso não votar depressa a criação do Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Federais (na sigla Funpresp), o governo vai adiar a realização de novos concursos públicos. Na mesma linha chantagista, até que o fundo seja instituído, fica suspensa qualquer nomeação dos aprovados em concursos já realizados. O negócio é tão lucrativo que o Brasil, nos seus três poderes, gasta o equivalente a 5% do PIB (de R$ 2,27 trilhões) com o atual sistema previdenciário de 1,1 milhão de servidores públicos.
O negócio divide até os petistas. Parlamentares do PC do B e do PDT também querem que o Tesouro Nacional contribua com mais de 7,5% dos recursos para o fundo. Outra resistência vem do Judiciário – que é contra a criação de um fundo único para os três poderes. Sindicalistas do setor público também não estão convencidos dos benefícios do fundo. Mas os que vão gerir o fundo – e os bancos onde os recursos serão investidos – têm pressa em sua criação.
Leviatã como acionista minoritário
Com o líder soviético Vladimir Lênin na capa, a revista britânica The Economist dá mais uma avacalhada no capimunismo petralha, criticando que o Brasil é o mais ambíguo dos países a praticar o capitalismo de Estado.
A revista ressalta que o Estado brasileiro é acionista minoritário em uma série de empresas privadas e que, apesar de não ter o controle acionário, o governo tem voz suficiente para mudar o curso dos negócios de acordo com seus interesses:
"O capitalismo de Estado frequentemente reforça a corrupção, porque aumenta o tamanho e as opções de prêmios para os vitoriosos".
Cobertor curtinho
A medida para desoneração da folha de pagamento, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff por meio da Lei 12.546 de 14 de dezembro de 2011, somente promoverá a redução da carga tributária se o valor destinado aos salários e encargos sociais ultrapassar 10% da receita total das empresas pertencentes aos quatro setores abarcados pela nova política tributária.
Percentual menor surtirá efeito contrário: aumento dos custos.
“A maioria das empresas do País, que realmente precisa de estímulos para gerar mais empregos, ou será prejudicada ou não está contemplada”.
Quem critica é José Chapina Alcazar, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis no Estado de São Paulo.
Os privilegiados
José Chapina Alcazar pondera que a nova lei privilegia um universo bastante restrito de organizações brasileiras, que têm uma extensa folha de pagamentos e não necessitam de mão de obra especializada.
A Lei, que vigora até dezembro de 2014, desonera a folha de pagamento de setores da indústria, tecnologia da informação e call center.
Consiste em substituir a contribuição previdenciária patronal de 20%, calculada sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada ao segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, pela tributação sobre o faturamento.
Tiro na água?
Aprovada no final do ano passado, a Lei 12.551/11 que acabou com a distinção entre trabalho dentro da empresa e à distância pode dar em nada.
A nova lei não trará desdobramentos efetivos, uma vez que o conceito de jornada de trabalho permanece inalterado. Isso porque se trata de tempo do empregado à disposição do empregador, independentemente do local em que aquele estiver”.
Quem avalia é Carlos Eduardo Dantas Costa, da área trabalhista do escritório Peixoto e Cury Advogados.
Olho na Copa
O Grupo Telemenia, que atua em vários países e também no Brasil, negocia grandes investimentos privados em Mato Grosso.
Inicialmente, o foco do grupo israelense está na área de energia, saúde e turismo (rede de hotéis), utilizando tecnologia de última geração.
Os israelenses estão mesmo é de olho nos negócios gerados pela Copa do Mundo de 2014.
Compre um avião por R$ 100 mil?
Este é o preço inicial de um Boeing 737-200 pertencente à Vasp será leiloado em 6 de fevereiro, em São Paulo.
A aeronave não tem licença para voar, mas está inteira e em bom estado, com turbinas, painel completo e bancos de couro.
A venda será conduzida pela 1ª Vara de Falências de São Paulo e faz parte do Programa Espaço Livre – Aeroportos, da Corregedoria Nacional de Justiça.
Arrecadação de livros
Entre os dias 16 e 29 de janeiro acontece a Campanha de Arrecadação de livros de 2012 do Grupo Pão de Açúcar.
Os livros recebidos serão entregues a cerca de 600 instituições presentes em cidades onde o Grupo mantém lojas.
A ação acontece nas lojas do da companhia (Pão de Açúcar, Extra e Assai) em todo o Brasil.
Ausência sentida
O programa nacional de TV do PMDB apresentou seus candidatos a prefeito em 2012 nas grandes capitais.
Os de Belo Horizonte e São Paulo foram louvados.
Mas por que será que o candidato e atual prefeito do Rio, Eduardo Paes, nem foi gravar?
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
DO ALERTA TOTAL

Dilma dispensa opinião do PT sobre reforma - e irrita siglaMembros do partido reclamam que ainda não foram consultados a respeito das mudanças na Esplanada. Partidos da base também aguardam chamado

Dilma Rousseff durante a Assembleia Geral da ONU em Nova York A presidente Dilma Rousseff (Spencer Platt/Getty Images/AFP)
Com o anúncio, feito na última quarta-feira, de que Aloizio Mercadante vai substituir Fernando Haddad no Ministério da Educação, a presidente Dilma Rousseff deu início à reforma ministerial pela qual seu governo vai passar neste início de ano. E aguçou, também, os ânimos de petistas e partidos da base aliada, que esperam por mudanças nas pastas que comandam, mas não têm certeza do que vem por ai. Integrantes do PT e do PDT, por exemplo, dizem aguardar o chamado do Palácio do Planalto em breve para discutir as indicações. Mas a demora da presidente em consultar o próprio partido a respeito das alterações já provoca irritação em alguns petistas.
Integrantes do PT dizem que a Presidência está insatisfeita com o desempenho de dois ministros do partido: Afonso Florence, do Desenvolvimento Agrário, e Luiza Barros, da Igualdade Racial. Lúcia Falcon, secretária de Planejamento e Investimento do Ministério do Planejamento, e Eva Maria Cella Dal Chiavon, que está à frente da Casa Civil do governo da Bahia, são cotadas para a vaga do Desenvolvimento Agrário. 
Para a Igualdade Racial, o deputado federal Luiz Alberto (BA) é citado no partido. Ventilou-se o nome do senador Paulo Paim (PT-RS), mas ele não agrada aos petistas. “O governo coloca um senador problemático e depois como tira?”, questionou um parlamentar sob a condição de anonimato. Paim ameaçou votar contra o governo na decisão sobre o reajuste do salário mínimo no início de 2011 e só mudou de opinião após apelo de Dilma.
A ministra Iriny Lopes pode ser a terceira integrante do PT a deixar a pasta. Ela quer disputar a prefeitura de Vitória (ES). A deputada estadual do Rio de Janeiro Inês Pandeló (PT) está entre os cotados para substituir Iriny.  A deputada, aliás, acompanhou a presidente Dilma Rousseff na solenidade de inauguração de uma creche em Angra dos Reis (RJ) nesta quarta-feira.
Apesar das mudanças envolvendo integrantes da própria legenda, o PT afirma que não ainda foi chamado para discutir os cargos no governo. “Somos excluídos”, resumiu um petista. 
Dança das cadeiras - Com a saída de Carlos Lupi do Ministério do Trabalho, em dezembro, quatro nomes foram levados à presidente pelo PDT: o do secretário-geral da legenda, Manoel Dias, e dos deputados federais Brizola Neto (RJ), André Figueiredo (CE) e Vieira da Cunha (RS). Este último nome é visto com bons olhos pelo Palácio do Planalto.
Vieira da Cunha é considerado um parlamentar neutro – nem da ala de Lupi, nem da ala de Brizola. Figueiredo, por exemplo, é muito próximo do ex-ministro – demitido em meio a escândalos de corrupção – e sua nomeação causaria repercussão ruim para a Presidência. Além disso, o gaúcho Vieira da Cunha já trabalhou com Dilma no Rio Grande do Sul entre 1986 e 1988. A presidente era secretária de Fazenda da prefeitura de Porto Alegre enquanto ele ocupava a Secretaria de Limpeza Urbana. 
Cunha afirmou ter militado com Dilma por 20 anos, quando ela integrava o PDT. “Houve um distanciamento natural, depois que ela deixou o PDT em 2000”, disse. “Mas nunca houve rompimento político, nem pessoal.” Ele negou ter sido sondado pelo Planalto para ocupar a pasta, mas disse que o partido espera o contato de Dilma em breve. O secretário-geral do PDT, Manoel Dias, concorda com a opinião do colega: “Não somos nós que temos que iniciar a discussão”. 
Os pedetistas dizem que o interlocutor do partido no assunto será ninguém menos do que o presidente do PDT, Carlos Lupi. Hoje a pasta é ocupada pelo secretário-executivo da gestão anterior, Paulo Pinto. A avaliação do PDT é de que ele não faz parte da cúpula da legenda e deveria deixar o cargo.
FONTE:Luciana Marques REV VEJA

Petista agora quer criar cotas raciais na Câmara e nas Assembléias. Em nome da igualdade racial, ele propõe o fim da democracia

Mais dia, menos dia, acabaria acontecendo. E aconteceu! Em nome da questão racial, um deputado apresentou uma PEC propondo a revogação da democracia. Leiam o que informa a Agência Câmara. Volto em seguida.
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Proposta de petista reserva vagas para deputados negros
Uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do deputado Luiz Alberto (PT-BA) prevê a reserva de vagas na Câmara, nas assembléias legislativas e na Câmara Legislativa do Distrito Federal para parlamentares negros. Segundo a proposta, o número de vagas seria definido com base no percentual de pessoas que tenham se declarado negras ou pardas no último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse número não poderá ser menor que 1/5 do total das vagas no Parlamento ou maior que a metade das vagas. A proposta prevê ainda a prorrogação da reserva por mais cinco legislaturas, por intermédio de uma lei complementar.
“Para ter uma idéia do impacto disso, hoje nós temos cerca de 30 deputados negros na Casa. Com essa proposta, iriam para 150. Evidentemente que os partidos teriam interesse em disputar essas vagas. Não tenho nenhuma ilusão de que é fácil aprovar essa proposta, mas queremos fazer o debate público, com os movimentos sociais, com a sociedade, para que isso repercuta no Parlamento e possamos aprovar essa PEC”, disse o deputado.
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa vai analisar a admissibilidade da PEC. Caso aprovada, uma comissão especial será criada para avaliar a proposta. Depois, o texto precisará ser votado em dois turnos no plenário da Câmara.
Voltei
Comecemos pelos números do Censo (2010), do IBGE. Eis os brasileiros, segundo a cor de sua pele, registrada com base na autodeclaração.
Censo do IBGE 2010
População: 190.749.191
Cor Total % Deputados
Brancos 91.051.646 47,73 245
Parda 82.277.333 43,13 221
Negros 14.517.961 7,61 39
Amarelos 2.084.288 1,09 6
Indígenas 817.963 0,43 2
Antes que entre propriamente no mérito democrático dessa proposta estúpida, chamo atenção para o fato de que a proposta do deputado já traz embutida uma das cerejas do racialismo, que é a expressão do suposto “racismo do bem”, a saber: os pardos podem e devem ser agrupados com os negros, mas não com os brancos.
Nunca entendi, e nunca ninguém se atreveu a me explicar — porque explicação não há —, o motivo pelo qual o filho de um(a) branco(a) com negra(o) é negro. A exemplo dos brancos do apartheid, também esses militantes acham que, para ser branco, é preciso ser 100% branco? Isso é ridículo! Um mestiço é um mestiço, ora vejam! Alguém já me disse certa feita: “O que faz um mestiço ou pardo negro é sua condição social”. Ah é? Então um branco muito pobre pode ser considerado um negro, ou esse é um privilégio só assegurado aos pardos?
No quadro acima, eu calculo o número de cada bancada na Câmara, que passaria, vejam que espetáculo!, a se definir pela COR!!! Não entendi por que o deputado prevê, no mínimo, 150 deputados negros — sempre supondo que ele está chamando “negros” também os mestiços. E as demais cores, deputados? Ora, então sejamos exatos, não é?
O deputado teria de declarar a sua cor e disputar os votos dispensados aos brancos e aos negros. Os amarelos e indígenas entrariam na cota dos brancos? Suponho que o petista considere que, assim, mais leis favoráveis aos negros poderiam ser votadas. Digam-me cá: aos deputados brancos seria facultado propor benefícios aos de “sua cor”, ou isso seria considerado discriminação racial contra os negros? O nobilíssimo parlamentar quer dividir o Congresso brasileiro em bancadas raciais (se raça existisse…), pensando exatamente no quê? Na harmonia do povo brasileiro?
A democracia
As cotas raciais nas universidades já são um mimo da inconstitucionalidade. Ao aplicá-las, aceita-se o fundamento de que os homens não são iguais perante a lei coisa nenhuma! O Brasil deve lutar para assegurar a todos uma educação digna, por exemplo, mas é um escândalo que um candidato seja preterido ou beneficiado em razão da cor da sua pele. Nem mesmo a reparação das injustiças históricas abona moral e legalmente o procedimento. Se é, vá lá, aceitável que descendentes recebam alguma reparação por conta do sofrimento dos ancestrais (eu não acho, mas não debato isso agora), é um escárnio que indivíduos brancos possam ser punidos, com a perda de uma vaga na universidade, por exemplo, porque outros brancos “como ele” cometeram a atrocidade da escravidão. O QUE É ISSO? A LEI RETROAGE PARA PUNIR OS BRANCOS DO PASSADO? NA IMPOSSIBILIDADE DE FAZÊ-LO, PUNEM-SE OS BRANCOS DE AGORA? Ai dirá alguém: “Mas só se reparam injustiças tratando desigualmente os desiguais”. É? Então é preciso pensar em direitos suplementares para os tais “excluídos” em vez de cassar direitos fundamentais dos supostamente incluídos. Digo “supostamente” porque um branco pobre, afinal de contas, é, sociologicamente falando (como querem), um “negro”, certo?
Cotas violam a Constituição. “Ah, o Supremo não acha”. Ok, eu me dou o direito de acatar a decisão, mas de não mudar de pensamento. Sigamos. Ainda que violem a Carta, como digo, essas cotas, no entanto, encontram uma justificativa ao menos plausível: tratar-se-ia de garantir a todos acesso a bens públicos, como educação, por exemplo.
Ora, no que concerne ao voto, esse direito já é amplamente assegurado a todos, inclusive aos analfabetos, que só não podem ser votados. Não há grupo social no Brasil que esteja impedido de votar ou que tenha seu voto condicionado a essa ou àquela circunstância. A composição da Câmara, dentro do modelo proporcional — que não acho o melhor (como sabem) reflete a vontade dos brasileiros. Há distorções, sim! Ao se estabelecer uma bancada mínima (8 deputados) e uma bancada máxima (70), a população do Amapá acaba super-representada, e a de São Paulo, sub-representada.
Essa distorção ou aquela outra, que acaba elegendo o deputado sem voto por causa da proporcionalidade nada, rigorosamente nada!, tem a ver com a questão racial. Brancos, pardos, negros, indígenas, amarelos votam em quem bem entenderem, sem qualquer patrulha ou restrição. Esse é o fundamento do voto universal e da democracia.
O que o deputado Luiz Alberto (PT-BA) pretende, isto sim, é subordinar metade do Congresso brasileiro aos movimentos que têm a pretensão de dividir o Brasil em raças. Somos da raça humana. Se a cor da pele nos distingue e se isso ainda traz prejuízos para muitos brasileiros, precisamos investir mais na integração e menos no confronto.
Trata-se de uma proposta delirante, que duvido que prospere. De todo modo, não deixa de ser emblemático que tenha sido apresentada nestes dias. Há quem queira transformar a democracia brasileira num ajuntamento de grupos que se engalfinham em busca de reparações e benefícios para os seus, eliminando o seu caráter universal. Seria a “civilização” da guerra de todos contra todos. 
Texto publicado originalmente às 18h36 desta quinta
Por Reinaldo Azevedo

Gabinete de filho de ministro emprega lobista de empresas

Um lobista de empreiteiras que obtiveram contratos com o Ministério da Integração Nacional trabalha no gabinete do filho do ministro Fernando Bezerra, o deputado Fernando Coelho (PSB-PE), informa reportagem de Breno Costa e Andreza Matais, publicada na Folha desta sexta-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha). Emendas apresentadas pelo deputado ao Orçamento de 2011 asseguraram R$ 1,8 milhão em recursos da pasta para duas construtoras representadas pelo lobista, Aerolande Amós da Cruz.

Entenda as acusações contra o ministro Fernando Bezerra
Reservatórios apodrecem em reduto eleitoral de ministro
Filho de ministro da Integração destina verba a aliados
Integração deu R$ 4,3 mi a empresa suspeita na Bahia
O chefe de gabinete do deputado nega que Cruz trabalhe no gabinete de Coelho Filho.
SUSPEITAS
O ministro Fernando Bezerra Coelho tem sido alvo nas últimas semanas de suspeitas de que teria beneficiado Pernambuco --Estado governado pelo seu partido e onde fica sua base política-- com verbas para a prevenção de enchentes.
Ele também é suspeito de privilegiar seu filho, o deputado Coelho Filho, na liberação de verbas do ministério por meio de emendas parlamentares, conforme mostrou reportagem da Folha.
Coelho foi o único congressista que teve todo o dinheiro pedido empenhado (reservado no Orçamento para pagamento) pelo ministério (R$ 9,1 milhões), superando 219 colegas que também solicitaram recursos para obras da Integração.
Liberado em dezembro, o dinheiro solicitado pelo deputado iria para ações tocadas pela Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Paraíba), uma empresa pública presidida pelo irmão do ministro, Clementino Coelho, que deixou o cargo após as acusações.

Editoria de Arte/Folhapress

Biografia oficial revela que Sarney é santo

Biografia oficial revela que Sarney é santo
Documentos de ex-presidentes revelam que Sarney foi o verdadeiro mentor da Primeira Missa, da Inconfidência Mineira, do Grito do Ipiranga, da Proclamação da República, da Revolução de 30, da construção de Brasília, da Campanha das Diretas, do Plano Real e do Bolsa Família. "Sem o Sarney, o Rio não seria sequer indicado para sede da Copa do Mundo e das Olimpíadas”, disse um maranhense que não quis se identificar.

VATICANO – O papa Bento XVI  iniciou hoje o processo sumário de canonização de José Sarney. “Pelo que li na biografia autorizada do ilustre senador maranhense, comparado a ele São Francisco de Assis era um tipo vil e fominha”, justificou Sua Santidade. “Que largueza de espírito, que generosidade, que porte altaneiro! Sarney é um exemplo de santidade”, comemorou o sumo pontífice.

The piauí herald teve acesso aos pontos mais importantes da obra que está causando tanto furor quanto "Marimbondos de Fogo".

Aos 18 anos, Sarney negociou com Pilatos o perdão ao Mau Ladrão.


Responsável pela licitação de Machu Picchu, Sarney brigou para que a obra atrasasse apenas 85 anos e ultrapassasse em somente 920% o orçamento inicial.


Getúlio Vargas foi convencido por Sarney a contratar Gregório Fortunato


Gabriel García Márquez revelou à Regina Echeverria que Sarney é o ghost-writer de "Cem anos de Solidão"



Documentos até então desconhecidos revelam que Fidel Castro só derrubou Fulgencio Bastista porque seguiu todos os conselhos de Sarney
DA REV PIAUI

Lula negociará fim do pecado original

Lula negociará fim do pecado original
Lula para Deus: “O Senhor não deve saber por que não sente fome, mas maçã nem é tão bom assim.”

PARAÍSO – Depois da bem sucedida missão ao Oriente Médio, onde conseguiu estabelecer uma paz duradoura entre judeus e palestinos, Lula declarou que intercederá junto a Deus Pai para que Ele nos perdoe de uma vez por todas pelo pecado original. A caminho de Barcelona, onde pretende resolver a questão basca, Lula disse que é preciso chamar o Misericordioso para o diálogo. “Chega de tratar o Supremo Arquiteto como um ente distante e poderoso. Durante muito tempo vivemos com esse complexo de vira-lata em relação a Ele. Está na hora de acabar com isso e conversar de homem para Deus”, disse Lula, enquanto negociava um acordo entre os armênios e os turcos. Segundo os termos da proposta, em troca do perdão o Verbo Encarnado receberá três bolsas-família pelo resto da eternidade. “Não faz sentido a gente discutir se é verdade ou não essa história da Santíssima Trindade. Perdoou, recebeu por três”, explicou o presidente. Lula deixou claro que não negociará com o Arcanjo Gabriel nem com São Pedro, como sugeriram algumas agências de notícia. “Só falo com o Bem Absoluto. É uma questão de protocolo.” Para o presidente, o Arcanjo Gabriel não passa de um sub do sub, e São Pedro, apesar de simpático, no fundo seria apenas um porteiro qualificado. “Não tenho tempo a perder”, explicou Lula, que até o fim da tarde pretende anunciar um armistício entre Suzana Vieira e todos os seus ex-maridos. Aproveitando a ocasião, a ministra Dilma Rousseff confirmou que proporá a criação de uma estatal para explorar o mel e o maná que emanam do céu. Rousseff acrescentou que não procedem as notícias de que José Dirceu fará a indicação do diretor responsável pelo fundo de pensão da nova empresa. Em notícia paralela, após longas conversas com a serpente, o assessor da Presidência Marco Aurélio Garcia concluiu que o réptil não passa de uma vítima da imprensa burguesa.
REVISTA PIAUI

Polícia Federal investiga suspeita de lavagem de dinheiro no TRT do Rio

Delegado comanda inquérito para apurar se servidor que movimentou R$ 282,9 milhões, detectados pelo Coaf a pedido do CNJ, integrava organização criminosa instalada no tribunal


RIO - A Polícia Federal vai investigar todas as transações financeiras - de 2002 até os dias de hoje - do funcionário do Tribunal Regional do Trabalho da 1.ª Região (TRT-RJ) que movimentou R$ 282,9 milhões em apenas um ano. Os agentes federais trabalham com a hipótese de que um esquema criminoso, que envolveria uma quadrilha, opere dentro do TRT para lavar dinheiro.
Veja também:
A suspeita é que, pelo montante, é pouco provável que o servidor agisse sozinho - Marcos de Paula/AE
Marcos de Paula/AE
A suspeita é que, pelo montante, é pouco provável que o servidor agisse sozinho
A PF quer saber se houve outras operações bancárias suspeitas desse servidor, cujo nome é mantido em sigilo, além da movimentação atípica de 2002. O investigado é suspeito de operar o esquema de lavagem de dinheiro para alguns funcionários do alto escalão da instituição.
A investigação da Delegacia de Combate a Crimes Financeiros (Delefin), da Superintendência da PF no Rio, é chefiada pelo delegado Victor Hugo Poubel. Os agentes apuram se a movimentação milionária foi fruto do desvio de verba pública e não descartam a possibilidade da atuação de uma organização criminosa dentro do TRT-RJ. Pelo montante das transações em um ano, eles acreditam que dificilmente o servidor agia sozinho.
O crime de lavagem é definido como "ocultação e dissimulação de patrimônio ilicitamente obtido", o que significa que, para a PF, o a movimentação atípica deve tratar-se de dinheiro oriundo do crime. Porém a investigação ainda precisa avançar para esclarecer a origem dos recursos.
O inquérito para investigar "crime de lavagem de dinheiro proveniente de fraude contra o sistema financeiro perpetrado por organização criminosa" foi instaurado na quarta-feira, 18. A PF mantém sigilo total nas investigações. O funcionário suspeito já foi preso por agentes federais quando atuava como doleiro há alguns anos, antes de ingressar no TRT-RJ, provavelmente em cargo de confiança, sem passar por concurso público.
Coaf. Servidores e juízes do País movimentaram R$ 855,7 milhões, de 2000 a 2010, em movimentações financeiras atípicas, segundo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a ministra Eliana Calmon. O caso gerou polêmica na semana passada.
Movimentações atípicas não significam que houve crime ou irregularidade, mas apenas que as operações financeiras fugiram aos padrões da norma bancária e do sistema nacional de prevenção à lavagem de dinheiro.
DO ESTADÃO