terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O Capítulo Odebrecht na novela Lava-jato.

Como nas grandes tramas novelisticas, os capítulos finais são os mais, digamos, importantes. Neles temos a solução das tramas, o clímax e o anti-clímax dos mocinhos e bandidos da história.
A Odebrecht é o capítulo quase final da Lava-jato. A Odebrecht é LuLLa. LuLLa é a Odebrecht. Sérgio Moro, como um meticuloso artesão, vai escrevendo estes capítulos finais da Novela Lava-jato com uma paciência Franciscana e a meticulosidade de um Hercole Poirot, detetive implacável dos romances de Agatha Christie.
É LuLLa, sua hora está chegando. Bem devagar. Devagarinho. Mas chegando.
Do Estadão:
PF pede a Graça Foster contratos da Odebrecht na Abreu e Lima.
Em ofício à Presidência da Petrobrás, delegado da Operação Lava Jato quer informações sobre dois contratos bilionários da empreiteira em obra em que doleiro e ex-diretor da estatal cobraram propina.
Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Mateus Coutinho

Cheia de provas.

A Operação Lava-jato, comandada pelo implacável juiz Sérgio Moro, promete ser um diferencial na investigação das roubalheiras praticadas por larápios da grana pública, que sempre acreditam na impunidade, exemplificada por um inquérito quase mal feito como no caso do Mensalão do LuLLa, onde provas que poderiam corroborar mais ainda a peça acusatória de Quincas Barbosa foram covardemente sonegadas.
A Operação Lava-jato, ao contrário, vai reunindo evidências da delação, provas contundentes e documentos que tornarão quase impossível que uma vagabundagem jurídica prospere, diante de tantas provas.
Youssef disse que foi ao Maranhão pagar propina. Vejam na reportagem a sutileza da obtenção da sequencia de imagens que comprovam que Youssef fez o que disse que fez. Os caras foram fuçar. E como.
Melandowski e o Zavasckeiro vão ter que se desdobrar para não cair no ridículo que caíram no MENSALÃO DO LULLA.
Do Correio:
Youssef diz ter pago R$ 3 milhões a assessor direto de Roseana Sarney.
Doleiro preso pela Operação Lava-Jato, Alberto Youssef informou à Polícia Federal que a propina foi paga em três lotes.
João Valadares
Em depoimento prestado à Polícia Federal, em novembro do ano passado, o doleiro Alberto Youssef revelou que pagou pessoalmente, no dia em que foi preso, em nome da UTC, propina de R$ 1,4 milhão que seria destinada ao então chefe da Casa Civil do governo de Roseana Sarney, João Abreu. O acerto, de acordo com o delator, seria para o governo aceitar pagar precatório da UTC no valor de R$ 113 milhões em 24 parcelas.
Youssef-Hotel-Maranhao-Suborno-Sarney-27-01-2015
Sequência mostra Alberto Youssef se hospedando em hotel de São Luis e levando mala de dinheiro para Marco Ziegert. O chefe da Casa Civil do governo do Maranhão deixa o local com a mesma bagagem.
No depoimento, Youssef revela que o suborno acordado foi de R$ 10 milhões. "Mediante um acordo com João Abreu, ficou combinado que receberia parte do comissionamento, ou seja, três milhões de reais. Adarico Negromonte e Rafael Ângulo e salvo engano uma terceira pessoa levaram duas parcelas de R$ 800 mil".
Youssef conta que, no dia de sua prisão, levou R$ 1,4 milhão no quarto de Marco Ziegert, no Hotel Luzeiros, em São Luis, no Maranhão. O dinheiro foi levado numa mala preta e chegou até o Maranhão num avião fretado.
O doleiro informou que "no dia em questão, recebeu um tefonema em seu quarto e a pessoa disse que era engano, sendo que, ao retornar a ligação, soube que se taratava da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba". Marcos era o intermediário de João Abreu. Além da mala de dinheiro, Youssef também levou uma caixa de vinhos para ser entregue a Abreu.

Nós avisamos. Muitas vezes. Não acreditaram.

Quando LuLLa, o Aladim do Alambique, saiu insuflando a galera a meter a mão nos bolsos furados, pegar as merrecas e sair gastando, nós avisamos:
VAI DAR MERDA. E deu.
Olha como está o pais hoje. Quebrado. Desemprego em alta. Famílias endividadas e muitas delas sem condições de pagar as dívidas que fizeram. Se enfiaram no "chópingues" da vida, ganharam Kredikardi, compraram Brasília amarela, Sansung Trios e o escambáu a quatro.
As faturas chegaram e agora, otário? Nominho no SPC e SERASAS da vida. E vai ficar muito pior.
Vejam a manchete do G1:
G1-ChequeEspecial-Juros-27-01-2015
ACREDITARAM NELLES? 
É BEM FEITO PARA ESTES OTÁRIOS!

Mais 10 na Lava-jato

.Mais 10 empreiteiras serão enfiadas no funil da Lava-jato.
São elas: MPE Montagens e Projetos Especiais, Alusa Engenharia, Promon Engenharia, Techint Engenharia e Construção, Construtora Andrade Gutierrez, Skanska Brasil, GDK, Schain Engenharia, Carioca Christiani Nielsen Engenharia e Setal Engenharia Construções e Perfurações.
A encrenca vai aumentar. E muito.

Pode dar zebra no senado.

Luiz Henrique, senador independente, que não pertence ao PMDB (PARTIDO DOS MERCENÁRIOS DO BRASIL) de Renan, mas ao PMDB (Partido DEMOCRÁTICO BRASILEIRO) das Diretas Já resolveu bater peito contra Renan pela presidência do senado.
Estou sentindo um cheiro forte de zebra no ar. Representaria uma oxigenação salutar na casa que, son a batuta de Renan, se transformou em capacho do petralhismo medíocre e canalha.

Levy, para de rir e corta.

Continuamos aqui a dar sugestões para que o governo da Anta Maldita corte despesas sem furnicar a vida do trabalhador brasileiro.
Eis mais algumas sugestões que poderiam acabar com o sorriso de hiena de Levy:
- Vigilância: R$ 2.8 bilhões;
- Limpeza e conservação: R$ 2.5 bilhões;
- Veículos: R$ 3.8 bilhões;
- Passagens e diárias: R$ 1.8 bilhões
TOTAL DA ECONOMIA: R$ 10.9 BILHÕES.
E aí, sorriso?

A crise do setor é grave.

É gravíssima a crise no setor que produz etanol. 60 usinas já fecharam as portas e mais algumas farão a mesma coisa.
O desemprego no setor assusta.
DO GENTEDECENTE

“Pátria Educadora” é só mais um escárnio gerado pelo cruzamento da cabeça baldia de Lula com o neurônio solitário de Dilma

O ex-presidente Lula menospreza o estudo, odeia leitura e não sabe escrever. Acha que acumulação de conhecimentos é coisa de granfino desocupado e nunca foi além da orelha de um livro. Os quatro manuscritos rabiscados em 60 anos informam que, caso se submetesse a uma prova de redação do Enem, entraria para a história universal da ignorância como detentor da primeira nota abaixo de zero. Em nações civilizadas, seria obrigado a matricular-se num curso de alfabetização de adultos. Como isto aqui é o Brasil, Lula virou Pai da Pátria Educadora.
Enquanto segue ampliando a coleção de títulos de doutor honoris causa, já assinou dois prefácios, dezenas de artigos para jornais e o Acordo da Reforma Ortográfica. A farsa é desmontada pelas escolhas que faz. Orientados por uma cabeça baldia, os olhos de Lula viram em Dilma Rousseff uma sucessora à altura do maior dos governantes desde Tomé de Souza. Por enxergar uma superexecutiva em quem sempre foi uma nulidade sem cura, instalou no gabinete presidencial um poste de terninho.
A sumidade em questões energéticas confunde fusível com fuzil. Não lembra o título nem o nome do autor do livro que jura estar lendo (e adorando). Exprime-se num dialeto indecifrável para quem foi alfabetizado em português. Como o repertório vocabular não chega a mil palavras, as platitudes de jardim de infância e as frases sem pé nem cabeça repetem a cada duas linhas expressões já grisalhas. “No que se refere”, por exemplo. Para Dilma, qualquer irrelevância é “muito importante”. E qualquer opinião divergente consegue deixá-la “estarrecida”.
Esses defeitos de fabricação são amplamente compensados por um dos muitos títulos honoríficos: Mãe da Pátria Educadora, a presidente se permite caprichar na pose de melhor da classe para falar sobre rigorosamente tudo sem nada dizer de aproveitável. Mas, como o padrinho, também a afilhada trai nas escolhas que faz a formação indigente. Os olhos obedientes ao neurônio solitário, por exemplo, enxergaram em Cid Gomes um gênio da raça nascido para dar um jeito num sistema de ensino público em avançado estágio de decomposição.
O novo ministro da Educação tem tanta intimidade com o assunto quanto Lula com o grego antigo e Dilma com a física quântica. Até agora, sua mais profunda dissertação sobre ensino público é a que aparece no vídeo abaixo, gravado em 2011. Em menos de 40 segundos, o então governador do Ceará amparou-se numa tese tão inventiva quanto imbecil para justificar a rejeição do reajuste salarial reivindicado por professores da rede estadua. Confira:
“Quem quer dar aula faz isso por gosto, e não pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado. É uma opinião minha que governador, prefeito, presidente,deputado, senador, vereador, médico, professor, policial devem entrar… ter como motivação para estar na vida pública amor, espírito público. Quem tá atrás de riqueza… de… de…de dinheiro deve procurar outro setor, não a vida pública”. 
Nascido e criado numa família de políticos, Cid é sustentado por cofres públicos desde a primeira fralda. Jamais devolveu um tostão da fortuna que juntou servindo à nação como deputado, prefeito e governador. No comando da capitania do Ceará, usou dinheiro dos pagadores de impostos para passear de jatinho na Europa em companhia de parentes ─ sogra incluída ─, assessores e amigos. Logo estará sobrevoando os céus do Brasil como passageiro da FABTur. Mas faz de conta que aceitou a vaga no primeiro escalão por amor e espírito público. Haja cinismo.
A Pátria Educadora abriga mais de 13 milhões de analfabetos ─ um oceano de gente que impõe ao Brasil um desolador 8° lugar no ranking da ONU que mede a taxa de analfabetismo em 150 países. Outros 30 milhões não sabem escrever muito mais que o próprio nome. Metade dos alunos das universidades federais é desprovida de raciocínio lógico. Os alunos do 1° grau aprendem que falar errado está certo. Na prova de Redação do Enem, 500 mil estudantes foram estigmatizados com a nota zero. Fora o resto.
Promovido a gerente de um sistema educacional em frangalhos, Cid Gomes engoliu sem engasgos o corte de verbas anunciado pela chefe quando ele ainda tentava decorar o ramal da secretária. Logo terá provado que, no criadouro de poderosos idiotas, o que está péssimo sempre pode piorar. “Pátria Educadora” não é slogan, não é lema, não é bandeira. É só mais um escárnio gerado pelo cruzamento de uma cabeça baldia com um neurônio solitário.


DO AUGUSTONUNES