segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Em cena burlesca, Dilma e 5 ministros anunciam plano para evitar tragédias daqui há cinco anos



Peço a atenção do leitor para ler com muita calma e reflexão a notícia abaixo, veiculada com destaque, pela grande imprensa nesta segunda (17):

O governo anunciou nesta segunda-feira (17/1) a criação do Sistema Nacional de Prevenção e Alerta de Desastres Naturais. A decisão foi informada após reunião da presidente Dilma Rousseff com os ministros da Justiça, Defesa, Ciência e Tecnologia, Integração Nacional e Saúde.
A montagem do sistema ocorrerá com a modernização dos equipamentos metereológicos, como radares e pluviômetros, para tornar mais eficiente a capacidade de prevenção de fenômenos climáticos, como chuvas fortes, e com mecanismos de alerta para a população de áreas de risco. “Temos que criar um sistema de alarme, dar conhecimento à população e informar os procedimentos que ela tem que tomar em casos de risco”, explicou o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante.
O Sistema nacional de prevenção de catástrofes deverá ficar pronto em 2015.
Ainda de acordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Brasil tem cerca de 500 áreas de risco de deslizamento de encostas, onde vivem cerca de 5 milhões de pessoas. O número de locais com alerta para inundações chega a 300 em todo o país. Segundo Mercadante, o novo sistema não evitará danos materiais, mas vai salvar vidas. "Pretendemos num prazo de quatro anos reduzir o número de vítimas fatais."

Se você não leu com atenção, por favor, leia novamente, pois trata-se da maior palhaçada, descaramento, cinismo, incompetência, desrespeito às vitimas e aos seus familiares da tragédia da Região Serrana do Rio. E pergunto:
- Como a sociedade brasileira pode aceitar tal atitude de um governo?

É inadmissível esse comportamento do governo petista. Como pode a presidenta de um país reunir cinco ministros de Estado para, diante da maior tragédia brasileira, anunciar um planinho chulo como esse?
Observe atentamente nas palavras do ministro da Tecnologia, doutor de araque, que afirma que o Brasil tem 500 áreas de deslizamento e o número de locais com alerta existente hoje é de 300, ou seja, esse planinho chulo do governo petista vai levar 5 anos para ter mais 200 pontos de alarme. E para que? Não vai evitar nada. É embromação, é incompetência de planejar e executar um plano viável capaz de evitar novas tragédias daqui para frente.

Essa Região sofre com as chuvas que inundam cidades e provocam os deslizamentos. Não será um planinho chulo de alarme que irá evitar isso. E como evitar? Existem algumas maneiras:

A primeira é repondo a vegetação para que a água que desce pelas encostas das montanhas perca a velocidade ou infiltre no solo criando a voçoroca . A voçoroca, boçoroca ou ravina é um fenômeno geológico que consiste na formação de grandes buracos de erosão, causados pela chuva e intempéries, em solos onde a vegetação é escassa e não mais protege o solo, que fica cascalhento e suscetível de carregamento por enxurradas
A segunda, mais segura, é construir terraços em forma de degraus a fim de proteger o solo da ação das águas pluviais.
(Fonte: Wikipédia, viu presidenta e seus ministros).

Mas, já existem outras tecnologias sendo testadas e com sucesso. A Defesa Civil de Natal (RN) iniciou os testes com uma nova tecnologia capaz de impedir deslizamentos de terras em áreas de riscos, como dunas e encostas. Trata-se de um gel impermeabilizante, um produto genuinamente brasileiro e que já vem sendo usado pelo Exército dos Estados Unidos.

Aplicação de gel em encosta em Natal/RN
O produto é aplicado sobre á área com risco de desmoronamento, formando uma espécie de pele verde sobre a terra e a vegetação. O gel impermeabilizante tem uma duração de 2 a 5 anos, dependendo do terreno em que foi aplicado e da espessura do produto. Ele é biodegradável, não possui tóxicos e, com isso, não agride ao meio ambiente.

E existem outras. Basta pesquisar, se informar com outros países que vivem ou viveram grandes tragédias, com a própria ONU que tem um setor só para cuidar de tragédias e, certamente, deverá ter inúmeras tecnologias e soluções para o problema brasileiro que não tem nada de complicado.
Agora, um governo, representado por sua presidenta e mais cinco ministros de Estado, vem de público oferecer como solução um planinho chulo como esse? Foi a cena mais burlesca desse novo governo velho, menos de uma semana, de outra com a presidenta fazendo propaganda da Unimed.

O senhor Ophir Cavalcante, presidente da OAB, ao invés de só recomendar aos 27 presidentes regionais da OAB que organizem grupos de doações às vítimas, deveria era instituir uma banca de notáveis juristas e processar civil e criminalmente, nas pessoas dos seus executivos, os governos federal, estadual e municipal, responsabilizando-os por essa tragédia na Região Serrana.
Ou se faz isso ou cada vez mais seremos meros palhaços nas mãos de governos incompetentes.

Olhe bem nos olhos da menina Ludmila, 5 anos, que teve sua casa destruída e sinta a sua alma pedindo socorro. Ela não consegue entender o que está acontecendo.

Menina Ludmila Moura, 5 anos, que teve a casa destruída pelas chuvas em Nova Friburgo
Agora olhe bem nos olhos do cão vira-lata Caramelo que ajudou a resgatar os corpos dos seus donos e depois não arredou o pé da sepultura deles.
São dois olhares: humano e animal. Mas, o sentimento de dor, tristeza, desespero, incomprensão é o mesmo.

O vira-lata Caramelo ajudou a resgatar corpos de seus donos em Teresópolis (RJ)
No dia que um político olhar estas duas fotos e for capaz de "captar" estes sentimentos, ele estará  apto a cumprir com a missão para o qual foi eleito.

DO BLOG DO LUCIO NETO

IRRESPONSABILIDADE ASSASSINA


Diante das 648 mortes já confirmadas na tragédia que se abateu sobre a Região Serrana do Rio, a população do Estado tem a obrigação de, em respeito às vítimas, promover um amplo boicote ao carnaval que se aproxima, além de exigir a punição do governador, isso se ainda existir um pingo de vergonha ou dignidade na sociedade, diante de tanta irresponsabilidade e podridão dentro dos poderes públicos.
A maioria dessas mortes aconteceu por um “desleixo assassino”.
A jornalista Eliane Cantanhêde, reforçando dados levantados pelo repórter Evandro Spinelli nos traz a informação divulgada na Internet de que um estudo técnico que apontava o risco crescente de um desastre em grandes proporções na Região Serrana foi formalmente entregue ao governo do Rio, que o havia encomendado. Isso aconteceu em 2008.
Além disso, horas antes da tragédia, as autoridades irresponsáveis foram alertadas de que o novo radar da Prefeitura do Rio e o Instituto Nacional de Meteorologia haviam identificado previamente a formação de uma grande tempestade.
Nada, criminosamente, foi feito.
Podemos agora dizer ao governador, novamente, que não há necessidade de ser identificado qualquer bode expiatório para justificar tantas mortes.
O irresponsável, responsável pela falta de atitudes para evitar uma tragédia de tamanha proporção, ao que tudo indica, foi o próprio governador, que não tomou as providências necessárias e nem cobrou do desgoverno Federal as atitudes que compulsoriamente deviam ter sido planejadas e executadas para dar condições ao Estado do Rio de fazer os investimentos necessários na prevenção de uma tragédia que acabou acontecendo.
Enquanto o presidente, sua candidata e o governador trocavam carícias políticas durante dois anos, as bases de sustentação das encostas em muitos locais da Região Serrana estavam sendo corroídas para em algum momento desabar - em uma tragédia previamente anunciada - sobre os moradores de diversas regiões do Estado.
O governador precisa se pronunciar com dignidade e respeito à sociedade, pois diante das informações divulgadas pela impressa pode ser o responsável direto por mais de “600 mortes com famílias inteiras destruídas, patrimônios residenciais despedaçados e bilhões de prejuízos aos bolsos particulares e aos cofres públicos”.
A sociedade não pode mais ficar omissa diante de tantas desgraças provocadas pela falência de um modelo de política que permite tragédias sistemáticas se abatendo sobre os cidadãos que trabalham mais de cinco meses por ano para sustentar um poder público que não cumpre minimamente o seu papel.
Deixar o que acaba de acontecer no Rio virar história esquecida durante os bailes de carnaval nos colocará todos no mesmo barco da definitiva perda de nossa cidadania, e formalizará perante o mundo nossa falta de dignidade como sociedade organizada, nossa covardia como contribuintes sistematicamente explorados, e uma assustadora e incompreensível fragilidade moral diante dos canalhas da política, que continuarão provocando mortes pela irresponsabilidade do não cumprimento de suas obrigações com os que os elegem.
Se alguém esperar que a Justiça cumpra o seu papel de punir duramente os responsáveis por essa tragédia diante dos fatos levantados por jornalistas que espere sentado para não se cansar.
O que poderá nos restar fazer depois disso? – Assumir nossa condição de idiotas e palhaços que sustentam um poder público degenerado e uma corja de políticos, responsáveis diretos pela morte de centenas de cidadãos e muitos familiares dos que conseguiram se salvar, e fazer minutos de silêncio pela morte definitiva de nossa dignidade, honra e cidadania.

Geraldo Almendra
17/01/2011

Comentário de um leitor


Laguardia disse...
É verdade que o povo não tem cumprido a sua parte. Mas o que você menciona em seu artigo tem um denominador comum. A falta de educação. Nossas crianças não têm recebido nas escolas a qualidade apropriada de educação. Em vez de kit Gay, o governo deveria estar distribuindo Kit limpeza. Lembra-se da antiga campanha do "Sujismondo"? É verdade que o problema vem de longe. Não é só culpa do governo Lula, são de governos anteriores, de governos estaduais e municipais. Por exemplo, o uso do cinto de segurança nos carros. Me lembro que em 1980 eu usava cinto de segurnaça. Todo mundo me gozava. Bobagem etc. Hoje todo mundo usa o cinto. Por que? O governo desenvolveu campanhas, estabeleceu multas, fiscalizou. O mesmo acontece com o uso de capacetes para motos, ou o uso de equipamentos de proteção individual na construção civil e na indústria. Mas até hoje o governo não se interessou em fazer campanhas de limpeza. Não fez campanhas de conscientização sobre moradias em locais de risco. Não fez nada para que as pessoas tenham outro lugar para ir. Não melhorou o sistema de transporte público para que as pessoas possam ser transportadas com dignidade de um local mais distante para o trabalho. Falamos mal do governo Lula sim, por ser o mais recente, por ser o mais demagógico, o que mais fez propaganda enganosa dizendo que fez o que não fez. O que mais enganou o povo. Não é concebível o Brasil gastar bilhões de reais com a Copa do Mundo, com as Olimpíadas e o povo continuar morrendo por falta de um programa decente de habitação. O Minha Casa Minha Vida não passa de demagogia barata, assim como o bolsa Família. Precisamos educar nosso povo. Mas nossos políticos não se interessam. Dá trabalho e não rende votos.

Por telefone, Dilma quase reduziu a pó o governador Sérgio Cabral e chegou a gritar que devia ter vergonha e renunciar.



Dilma manda Cabral parar de pedir verbas e bate no aliado:

“Você devia ter vergonha e renunciar”

Por Jorge Serrão


Sexta-feira passada, a Presidenta Dilma Rousseff comprovou que seu estilo de governar não poupa sequer os aliados ou amiguinhos. Por telefone, Dilma quase reduziu a pó o governador Sérgio Cabral. No momento mais tenso da conversa entre ambos, Dilma chegou a gritar que Cabral devia ter vergonha e renunciar. A bronca de Dilma em Cabralzinho foi presenciada por amigos dela.

Dilma recomendou que Cabral pare de reclamar por verbas. Lembrou que, desde 2008, o governador fluminense já fora alertado pelo governo federal de que as chuvas poderiam causar uma tragédia no Estado. Dilma concluiu que a administração de seu aliado pouco fez para evitar os efeitos das chuvas que produziram centenas de mortes.


Dilma também criticou Cabral por se ausentar do Rio de Janeiro, em períodos críticos, como os de começo de ano.

A Presidenta ponderou que pega muito mal, em toda catástrofe, o vice-governador Luiz Fernando Pezão sempre aparecer, primeiro, como a voz oficial, enquanto o governador tira férias.


Quem ouviu a conversa no viva voz jura que Cabralzinho chegou a chorar com as duras críticas da Mãe Dilma. A mídia amestrada dará uma linha sequer sobre a bronca privada de Dilma em Cabralzinho. O assunto "não interessa" no momento de exploração jornalística da desgraça de milhares de pessoas.


17 de janeiro de 2011

Acredite se quiser...


BLOG DA RESISTENCIA DEMOCRATICA

Viva o elogio! A salvação do Brasil está no adesismo!


PT e PMDB andam se estapeando nos bastidores, como vocês viram. Os petistas, tentando defenestrar os peemedebistas da Funasa, por exemplo, denunciam um desvio de espantosos R$ 500 milhões num período de quatro anos — o levantamento conta com o endosso da Controladoria Geral da União. Eis uma denúncia, que parece ter fundamento, grave o bastante para mobilizar a oposição certo? Engano seu, cara pálida! Os oposicionistas estão preocupados com outra coisa. Eles se ocupam, neste momento, em, bem, em…, deixe-me ver… Bem, sei lá eu.
Todos nós, quando na escola, tivemos aula de interpretação de texto. Em algum momento, um professor já lhe pediu, leitor, que grifasse as idéias principais de um texto, certo? Vamos fazer essa experiência? Leia o que vai no Estadão Online e procure grifar, nem que seja mentalmente, o que lhe parecer mais importante. Volto depois.
Por Marcelo Portela:
Partidos de oposição e o governo federal devem evitar o confronto direto e buscar aliança em torno de temas importantes para o País. É a proposta que defende o senador Aécio Neves (PSDB), para quem algumas questões, como o valor do salário mínimo, são de interesse comum e não podem ser transformadas em “bandeiras de caráter político” simplesmente pelo embate.
Considerado um dos principais nomes da oposição, o senador defende uma aproximação com a base de sustentação do governo da presidente Dilma Rousseff. “Vocês vão, nesse futuro Congresso, se deparar em muitos momentos com alianças de partidos que estão na oposição, como o PSDB, o Democratas e o PPS, com setores da base do governo em torno de temas que são importantes para o País”, afirmou nesta segunda, 17, durante a primeira visita oficial que fez a seu sucessor, Antônio Anastasia (PSDB), depois da posse do atual governador.
Para Aécio, a discussão sobre o reajuste do salário mínimo, por exemplo, deve ser feita com base em “uma análise mais técnica”. Ele afirmou que o PSDB lutará por um valor maior que os R$ 545 anunciados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na semana passada. Mas não adiantou se a legenda vai bater o pé por R$ 600, valor defendido pelo candidato tucano à Presidência, José Serra, durante a campanha eleitoral.
“O governo, sempre quando manda uma proposta de salário mínimo, mantém uma margem de discussão política, uma margem de aumento. Acredito que essa negociação ocorrerá. Não devemos fazer do salário mínimo, como de nenhum outro tema, até belas bandeiras de caráter político. É uma discussão extremamente séria”, disse.
Outro exemplo dado pelo senador foi a questão municipalista que, segundo ele, terá “campo fértil” para negociação com setores do governo federal. “Eu acho que haverá temas que aproximarão os partidos da oposição de setores da base do governo, que não se distanciarão, tenho certeza, do discurso que fizeram na campanha eleitoral”, afirmou.
Mas Aécio não descartou a possibilidade de confronto caso não haja acordo com o governo. Para o senador, cabe aos parlamentares a definição de uma agenda de “grandes temas nacionais e buscar interlocução dentro do próprio governo, quando possível e necessário”. “Quando não for possível, vamos obviamente para o embate político”, alertou.
Voltei
E aí, leitores? Já grifaram? E qual é a idéia principal? Pois é…
Atenção! Em nenhuma democracia do mundo - NENHUMA! -, lideranças de oposição se vêem na contingência de declarar que não se opõem ao país e buscam sempre o melhor para todos… Uma oposição, SÓ POR SER O QUE É, já é tão patriótica quanto o governo. Pode haver zonas de convergência entre adversários? Sim!  Isso é de tal sorte óbvio que só merece destaque caso se queira dar mais visibilidade à concordância do que à discordância. A quem cabe provar que está acima das divergências? Ao governo ou à oposição? A resposta é óbvia.
Digam-me: dadas as coisas que temos aí, Aécio — ou outros líderes da oposição — não vêem razão para, quando menos, sugerir alternativas ao governo? Até quando os oposicionistas vão se comportar como se pedissem desculpas por existir? E quem não se desculpa promete liderar um grupo de carneiros bem-comportados.
Quais seriam as nossas referências nessa forma de oposicionismo? França? Inglaterra? Itália? EUA? Alemanha? O Chile, aqui do lado? Não, não! Em todos esses países, existe oposição clara, definida, sem receio de ser o que é porque sabe que é a sua existência que define a democracia. As oposições andam enfrentando problemas na Venezuela, na Nicarágua e na Argentina, por exemplo. Mas que se note: nesses países, ela está sendo cassadas e caçadas pelos respectivos governos; não são elas a se dedicar à sujeição voluntária.
Huuummmm… “Reinaldo já criticou hoje o Chalita e agora está criticando Aécio. Vai ver o Serra mandou, né?” ´}E, vai ver… O país agora está assim:
- o governo Dlma tem de ser preservado de qualquer crítica porque está no começo;
- Aécio tem de ser preservado de qualquer crítica para não parecer se está a serviço de Serra;
- Cabral tem de ser preservado de qualquer crítica para não que não pensem que se está explorando a tragédia.
Vamos fazer um país só de elogios! Crítica mesmo, severa!, só àqueles que estiverem fora do poder, nem que seja o poder na oposição. Vocês verão que belo país nós teremos daqui a, sei lá, uns cinco ou dez anos! Aliás, nós já estamos vendo, não é mesmo? Segundo essa perspectiva, como sou mais bobo do que os outros, então escrevo o que manda o candidato derrotado em 2010, não é mesmo?
Tenham paciência! Parece que há gente que acha a democracia uma coisa muito bacana, desde que não seja exercitada!
Por Reinaldo Azevedo

TORNIQUETE DOS JUROS VEM AÍ MAS NÃO FUNCIONARÁ ENQUANTO GASTANÇA DO GOVERNO NÃO FOR DETIDA. PLANO REAL EM RISCO!


Gargalhadas marcaram a reunião do Ministério
Amanhã, terça-feira, 18, o tal do Copom se reunirá para elevar novamente a taxa de juros que já figura entre as mais altas do mundo. Essa parece ser a única alternativa que resta ao Banco Central de impedir o surto inflacionário que os brasileiros já sentem cada vez que vão ao supermercado.

Não precisa ser economista para saber que o Plano Real, a herança bendita deixada pelos governos de Itamar Franco e de Fernando Henrique Cardoso, corre séria ameaça em decorrência da megalomania de Lula e seus sequazes de permanecer no poder. E isto ficou mais dramático depois que Lula decidiu emplacar Dilma Rousseff que nunca foi eleita nem para grêmio estudantil.
Para lograr sucesso com esse tenebroso projeto a gastança pública atingiu níveis como 'nunca na história deste país'. Resultado: a inflação retornou ameaçadora.

O torniquete dos juros altos já mostrou que não tem mais eficiência e a reação do mercado determinará, inapelavelmente, o aumento do surto inflacionário porque a gastança governamental continuará intocável para sustentar além do PT e do PMDB, uma miríade de partidos nanicos que formam a base de apoio do governo. É muita boca para pouca teta.

A única coisa que conta favoravelmente a essa nefasta aventura petralha é a Oposição que se escondeu na própria casca feita um caramujo. Não teve sequer coragem de lançar seu próprio candidato à presidência da Câmara dos Deputados e apóia num petista!

Os 44 milhões de eleitores que votaram na Oposição foram transformados em órfãos políticos e atirados na lata do lixo.

Pelo menos a Oposição poderia criar um shadow cabinet, e apontar as soluções para essa situação econômica que se torna gravíssima por colocar em risco a única conquista digna de nota da história do Brasil: o controle da inflação, conquista esta justamente alcançada pela Oposição!

Não bastasse a leniência da Oposição, a grande imprensa brasileira e seus jornalistas caçadores de caraminguás oficiais continuam de joelhos babando ante o poder ao tentar conferir uma aura de novidade, competência e decência a um governo que não reúne nenhuma dessas qualidades.

Na primeira reunião do novo-velho Ministério o fato digno de nota foram as gargalhadas. Sim, para eles a boquinha está boa.
DO BLOG DILMA ENCICLOPEDIA

Isso é que é herança, o resto é resto!


Editado por Andréa Haddad em 17/01/2011 às 16:04 hs.
(Giulio Sanmartini) Os despautérios feitos e ditos por Luiz Inácio Lula da Silva não são somente resultado de sua crônica ebriedade, mas encerram uma forte dose de psicopatia, especialmente em relação ao seu desconhecimento de proporções. Ele teve a coragem de registrar em cartório um calhamaço onde estavam assentadas suas mirabolantes realizações, na sua quase totalidade inexistentes e mentirosas. Se quisesse registrar algo de real, deveria relacionar as patifarias que aconteceram no seu período de governo.
Mas o assunto é outro. Em 12 de novembro, o ainda presidente Lula levou a nova presidente eleita Dilma Rousseff para a reunião do G-20 na Coréia do Sul a fim de apresentá-la ao mundo. No último dia do encontro, ele não resistiu e, em entrevista, falou uma besteira: “A presidenta Dilma não vai fazer discurso algum dizendo que recebeu uma herança maldita do presidente Lula porque ela ajudou a construir tudo que nós fizemos até agora. O Obama recebeu uma herança maldita, que foi uma crise financeira sem precedentes. E eu recebi uma herança maldita, que era um país andando para trás. Nossa geração não terá herança maldita”.
Sem perder tempo, no dia 30 do mesmo mês e com a mesma falta de senso de ridículo de seu inventor, Dilma mandou ver numa fala de improviso em Tucuruí (PA): “Eu vou continuar essa herança bendita do presidente Lula, eu tenho a missão e a responsabilidade de dar continuidade…”
Em oito anos, a gestão Lula se caracterizou pela criação de cargos públicos, concursados e de confiança, e pela concessão de robustos reajustes para o funcionalismo. A herança deixada para a presidente Dilma Rousseff é uma folha de pessoal da União fixada em R$ 199,8 bilhões, um incremento de R$ 15,4 bilhões em relação aos R$ 184,4 bilhões de 2010.
Os funcionários civis do Executivo na ativa passaram de 485.741 em dezembro de 2002 para 568.490 em novembro de 2010. O maior aumento ocorreu na Advocacia Geral da União (AGU), que teve o quadro de servidores inchado em 334%, passando de 1.683 em 2002 para 7.820 em 2010.
A Presidência da República aparece em segundo lugar no ranking dos órgãos do governo em que o quadro de funcionários mais cresceu. O número de servidores passou de 3.147 para 7.820 funcionários, o que representa um aumento de 148%.
Se esta é uma “herança bendita” imaginem o que poderá ser a “maldita” que ainda está escondida, mas vem surgindo à brida solta.
Desleixo assassino
“Horas antes, as autoridades tiveram nova chance de não dar asas ao azar: o novo radar da Prefeitura do Rio e o Instituto Nacional de Meteorologia identificaram previamente a formação da tempestade.” - Eliane Cantanhêde
Foto: Vladimir Platonov/ABr
TERESÓPOLIS (RJ) - Os caixões são colocados rapidamente, sem direito à cerimônia ou prece, nas covas do cemitério. O ritmo dos sepultamentos é tão intenso, que os caixões formam filas à espera do enterro
Eliane Cantanhêde
Fontes: Folha de São Paulo

Como mostrou ontem o repórter Evandro Spinelli na Folha, o risco de um desastre de grandes proporções na belíssima região de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo foi detectado há dois anos por um estudo técnico encomendado pelo próprio governo do Rio.

E o que o governo fez com o resultado? Largou às traças, deixou pegando poeira na burocracia, empurrou para a gaveta ou simplesmente jogou no lixo - junto com o dinheiro público que o pagou.

Horas antes, as autoridades tiveram nova chance de não dar asas ao azar: o novo radar da Prefeitura do Rio e o Instituto Nacional de Meteorologia identificaram previamente a formação da tempestade.

E o que foi feito? Nada. Os órgãos atuaram isoladamente, não como um sistema integrado, em que o alerta se reproduz entre as várias instâncias, tem consequências e salva vidas. Mas não. É como se o radar fosse de enfeite, e o Inmet, só para inglês ver.

Num ótimo artigo, o colega Marcos Sá Correa defendeu que o remédio é responsabilizar homens públicos - e não abstratamente o Estado - pelos crimes que cometem contra a vida. É crime dar levianamente alvará de construção e "habite-se" para imóveis em encostas, fechar os olhos para casas em áreas de risco, desprezar alertas de tempestades e de outras intempéries.

Para complementar a sugestão do Marcos, a Polícia Federal deveria investigar também esse tipo de crime que pode resultar em 500, 600 mortes, famílias inteiras destruídas, casas despedaçadas, bilhões de prejuízos aos bolsos particulares e aos cofres públicos.

Se não vai por bem, vai por mal - na base da ameaça. Mais ou menos como no caso do cinto de segurança: todo mundo só passou a usar depois de criada a multa.

No rastro da Satiagraha, da Sanguessuga, da Castelo de Areia, fica aí a sugestão para o novo diretor-geral da PF, Leandro Coimbra: a operação "Desleixo Assassino".

Mais duas provas do governo frenético da Dilma.



 No dia de hoje, mais duas ações frenéticas do Governo Dilma. Um sistema de defesa contra desastres que ficará pronto só daqui quatro anos. E a volta à estaca zero da compra dos aviões de caça, depois de anos e mais anos de projetos, licitações, negociações e embromações.

Mais mentiras.

Há 5 anos atrás, o presidente velhaco criou o SINDEC - Sistema Nacional de Defesa Civil. Um decreto-lei quilométrico, que não saiu do papel. O incompetente que assinou junto foi Ciro Gomes, que era Ministro da Integração Nacional. Agora a "governanta" autorizou outro incompetente, o "doutor" Aloízio Mercadante, a criar o que já estava criado: um Sistema Nacional de Prevenção de Desastres. Para ficar pronto daqui a 4 anos. Quantos morreram nos 5 anos em que o SINDEC ficou na gaveta e quantos morrerão esperando mais 4 anos? Cinco mil? Dez mil? Serão 9 anos de mortandade, porque não há articulação entre os 37 ministério do governo catastrófico do PT. É cada um por si e Deus por todos. Ainda bem que Deus é brasileiro.
 
DO COTURNO NOTURNO 

Não é caso de política, mas de polícia



Sob o comando protetor do EX, praticou-se todo tipo de bandidagem.MOVCC

CGU: desvios na Funasa alçam à casa dos R$ 500 mi
Por Josias de Souza - Folha Online
Alvo de uma disputa que opõe o PMDB ao PT, a Funasa eletrifica o noticiário político há duas semanas.

Levantamento divulgado pelo repórter Bernardo Mello Franco indica que o caso da repartição não é de política, mas de polícia.

Auditorias realizadas na Fundação Nacional de Saúde nos últimos quatro anos (2007-2010) dão ao órgão a aparência de usina de torrefação de verbas públicas.

Os desvios somam R$ 488,5 milhões. Repetindo: quase meio bilhão de reais. São dados da CGU (Controladoria-Geral da União).

O dinheiro vazou da bolsa da Viúva por vários dutos. Por exemplo: convênios irregulares e contratações mutretadas.

Escoaram também por meio de repasses a Estados e municípios que se abstiveram de prestar contas à União. Em casos assim, a lei veda novas liberações.

Sob Lula, a Funasa tornou-se, a partir de 2005, um reduto do PMDB. Em 2008, o então ministro José Gomes Temporão, filiado ao partido, cutucou a chaga.

Animou-se a declarar que tisnavam a Funasa duas nódoas: “corrupção” e “baixa qualidade” dos serviços.

A ousadia verbal quase custou a Temporão o cargo. Presidia a Funasa nessa época Danilo Forte, apadrinhado do líder pemedebê Henrique Eduardo Alves (RN).
Temporão queria o escalpo de Danilo. O PMDB pegou em lanças, o ministro fechou o paiol e Lula fingiu-se de morto.

Só em abril de 2010 Danilo desocuparia a poltrona. Não foi “saído”. Saiu por vontade própria. Dirigiu-se às urnas. Elegeu-se deputado federal pelo Ceará.

Para o lugar de Danilo, o PMDB impôs a Temporão a nomeação de Faustino Lins, outro apadrinhado do líder Henrique Alves.

Antes de Danilo e Faustino, o PMDB acomodara na Fusana Paulo Lustosa, respaldado pela bancada cearense da legenda.

Revirando-lhe as contas, a CGU atribuiu a Lustosa superfaturameno de R$ 14,3 milhões na montagem de uma TV Funasa.

O malfeito custou a Lustosa o banimento do serviço público pelo prazo de cinco anos.

Por ora, nenhum centavo dos R$ 488,5 milhões que a CGU inscreve na coluna dos desvios retornou às arcas públicas. Aguarda-se o veredicto do TCU.
As decisões do tribunal de contas são passíveis de contrestação judicial. Os processos vão às calendas.

Nomeado por Dilma Rousseff para o lugar de Temporão, o petista Alexandre Padilha esboçou a intenção de levar à bandeja o escalpo de Faustino, o atual mandachuva da Funasa.

Deseja trocá-lo por um petista. Algo que, diga-se, não chega a constituir garantia de restauração da probidade.

Abespinhado, o pemedebê Henrique Alves tocou o telefone para Padilha. Seguiu-se um bate-boca que resvalou no mensalão e resultou em rompimento.

O Planalto interveio. O vice Michel Temer rogou a Henrique Alves que restaurasse as relações com Padilha. Assim foi feito.

Combinou-se que a eventual troca de Faustino seria precedida de negociação entre as duas legendas. Em jogo, um orçamento anual de R$ 4,7 bilhões.

Alguém precisa, urgentemente, intrigar o PMDB com o PT. E vice-versa. Pacificados, manterão intacta a atmosfera de normalidade anormal que infelicita a Saúde.

Briga de quadrilhas.


Estão vendo as notícias de que sumiram R$ 500 milhões da Funasa? Não se trata de investigar para onde foi o dinheiro. O que está ocorrrendo, neste momento, é uma briga "frenética" entre quadrilhas, para ver quem vai continuar roubando dinheiro da Saúde. Parece que a ordem dada pela "governanta" de lavar roupa suja dentro de casa não está sendo cumprida. Neste caso, como tantos outros, é roupa suja de sangue. De inocentes quem morrem nas filas do SUS. Aliás, a máfia sempre sentava em volta de grandes mesas, onde eram feitos acordos entre piadinhas e gargalhadas. Via de regra, logo depois, uma facção tentava exterminar a outra. De sexta até hoje, foram apenas dois dias. Qualquer semelhança não é mera coincidência.
 DO B. DO CEL