sábado, 16 de agosto de 2014

Videntes teriam previsto a morte de Eduardo Campos

Publicado por em Notas às 15h03
Desde que o peso da trágica manhã da última quarta-feira (13) recaiu sobre a população brasileira, um vídeo ganhou forças na internet e espantou até os mais céticos. Aos cinco minutos de uma entrevista, no programa Arena SBT, o paranaense Carlinhos Vidente teria revelado quem seria o futuro presidente do Brasil e quem ocuparia o segundo e terceiro lugar do pódio eleitoral: “Primeiro lugar: Aécio Neves; Segundo Lugar: Dilma Rousseff; Terceiro lugar: Marina Silva e aquele candidato de Pernambuco”. O vidente, que havia acertado a goleada do Brasil pela Alemanha, ainda fez uma declaração bombástica: “A partir do dia 13, agora, o Brasil vira um caos”, afirmou.
Vidente Carlinhos.
Vidente Carlinhos.
Como muitas coisas que caem na internet e são viralizadas, muita gente sequer checou a data em que o programa foi ao ar. Na verdade, a entrevista foi feita em 12 de julho deste ano, o que significa que o “caos” previsto deveria se iniciar no dia seguinte ao do encontro. Nos comentários do vídeo, através do YouTube, muitos internautas questionaram o motivo pelo qual o nome de Marina foi citado como terceiro lugar e não o de Eduardo: “Fica claro no vídeo que ele não citou o Eduardo Campos, só a Marina Silva, porque não lembrou do nome dele – afinal, ele fala da Marina Silva ‘e o candidato de Pernambuco’. Se ele estivesse prevendo a morte de Campos, não falaria isto. Tem gente que gosta de ver pelo em ovo”, criticou um internauta.
Internautas questionam a veracidade da notícia. Foto: Reprodução/Youtube
Internautas questionam a veracidade da notícia. Foto: Reprodução/Youtube
Por outro lado, uma carta, supostamente escrita em 2005, a próprio punho, pelo vidente Jucelino Nóbrega, registrada em cartório e enviada ao governo de Pernambuco, previa com clareza e exatidão o acidente com o avião de Eduardo Campos. Jucelino teria enviado a carta em 15/06/2005, aos cuidados de Campos, que na época nem governador era, relatando que ele seria candidato a presidente do Brasil e que sofreria um acidente aéreo em Santos, no dia 13 de agosto de 2014. Ele ainda previu que o acidente aconteceria devido a uma sabotagem na aeronave do ex-governador. Não se sabe se a carta chegou a ser lida por alguma entidade em Pernambuco ou que nenhuma fonte tenha recebido a tal previsão, muito menos se esta chegou a ser entregue a Eduardo.
Suposta carta prevê, nove anos antes, a morte de Eduardo Campos.
Suposta carta prevê, nove anos antes, a morte de Eduardo Campos.
Jucelino é conhecido pelo alto grau de acerto de suas previsões e detalhes minuciosos dos acontecimentos previstos.
DOMOVCC

‘Posso ser vice’ de Marina, diz Beto Albuquerque


Líder do PSB na Câmara, o deputado gaúcho Beto Albuquerque está no epicentro das articulações que devem conduzir Marina Silva à posição aberta com a morte de Eduardo Campos: cabeça da chapa presidencial do partido. Citado por correligionários como nova opção de vice, o deputado declarou: “Não estou reivindicando, mas eu posso ser” o vice da nova chapa.
Em entrevista ao blog, Beto contou que esteve na noite de quinta-feira (14) no apartamento de Marina, em São Paulo. Expôs as expectativas do PSB. Citou dois gestos: 1) o compromisso de ficar na legenda. “Não pode ter um candidato a presidente pensado em fazer um novo partido, para mudar de partido depois”, disse. 2) a assimilação da plataforma de Campos. “Ela tem que incorporar todas as propostas do Eduardo. Inclusive as questões de gestão.”
Numa palavra, Beto Albuquerque disse que Marina terá de fazer uma “releitura” do processo político-eleitoral, alterado pela morte de Campos. “A candidatura dela não pode se resumir à Marina de 2010. Estamos em 2014, diante de um fato absolutamente inusitado, uma tragédia. Assim como o Aécio e a Dilma vão ter que se adequar ao processo, ela também tem”, disse Beto. O deputado avalia que ascensão de Marina deve ser referendada no PSB por unanimidade. “Mas ela precisa abraçar o partido'', ponderou. Abaixo, a entrevista:
estrelinha
— Afinal, o PSB vai ou não efetivar Marina Silva como candidata à Presidência? A Marina foi consultada para saber se autorizava o partido a ouvir suas lideranças sobre a possibilidade de ela ser candidata. Aceitou a consulta. E a tendência é de que seja ela a candidata.
— A consulta pressupõe dúvida. Quem precisa ser ouvido? Governadores, deputados, senadores…
— Acha que o nome de Marina será aprovado? Ela é quem tem condições de levar adiante o legado do Eduardo. A Marina vai ter apenas que fazer uma releitura do processo eleitoral, que se alterou desde quarta-feira.
— Que releitura seria essa? O cenário político-eleitoral do Brasil mudou radicalmente. Ela, portanto, tem que mudar também.
— Em que ela precisaria mudar? Ela agora será candidata à Presidência. Não pode ter um candidato a presidente pensado em fazer um novo partido, para mudar de partido depois. Ela tem que abraçar o PSB. A rapaziada pode fazer a Rede. Mas ela agora é PSB, tem que abraçar o partido do Eduardo Campos.
— Abraçar o PSB significa que ela teria que permanecer na legenda? Exatamente, isso inclusive fortalece a candidatura dela.
— Esse ponto é uma pré-condição para que ela se torne a candidata? Não trataria como uma condição, mas como uma necessidade de fazer a releitura do processo, para ter a exata compreensão do momento.
— Alguém já disse isso para a Marina? Eu disse isso a ela. Não há problema em que a rapaziada faça a Rede. Mas ela tem que assumir compromissos com o partido, abraçar o PSB.
— Quando esteve com Marina? Estive com ela ontem à noite. Fui dar um abraço. E tratei dessas questões. Disse que a responsabilidade dela é grande.
— Como ela respondeu às ponderações? A Marina estava ainda muito impactada, meio chorosa. Ela tem um histórico de perda de pessoas à volta dela. E ela estava animada com o Eduardo. Perdeu o parceiro. Está de fato abalada. Então, não respondeu objetivamente às questões. Mas ainda vamos aprofundar a discussão com ela. Do ponto de vista institucional, formal, nós só vamos cuidar dos problemas depois de domingo. Mas a gente tem que conversar.
— Que outros pontos estão incluídos nessa discussão? Antes, era Eduardo e Marina. Agora, é Marina e Eduardo. Ela tem que incorporar todas as propostas do Eduardo. Inclusive as questões de gestão. Marina precisa se tornar mais ampla.
— Como definir o conceito de ‘mais amplo’? A Marina precisa incorporar o discurso do Eduardo. A candidatura dela não pode se resumir à Marina de 2010. Estamos em 2014, diante de um fato absolutamente inusitado, uma tragédia. Assim como o Aécio e a Dilma vão ter que se adequar ao processo, ela também tem. Não pode querer repetir as mesmas estratégias. Estávamos com o Eduardo para ganhar a eleição. E gostaríamos de ganhar a eleição com ela.
— Na conversa que teve com Marina, sentiu que ela tem disposição para fazer os gestos que o PSB espera? Eu acredito muito na capacidade da Marina de fazer a releitura do momento. Acredito, sim, que ela pode fazer os gestos.
— O PSB está dividido. Já se formou a maioria a favor de Marina? Sim, tranquilo. Creio que vai ser por unanimidade. Não vai ter tensão. Esse é um caminho natural. Mas ela precisa abraçar esse partido. Um partido que está ferido, que perdeu o seu líder. Eu defenderei com unhas e dentes o respeito ao legado do Eduardo.
— Quando será fechada a chapa? Na semana que vem tem que fechar. Já tem debate na Bandeirantes na quinta-feira, se não estou enganado [a emissora adiou o debate para o dia 26]. Faremos a nossa reunião na quarta-feira, para definir as coisas.
— Quarta-feria não é muito em cima da hora? Essa reunião será só para as formalidades. As definições terão de ser tomadas anteriormente. Quarta é só para abotoar. Daqui até lá a gente cai conversar bastante.
— Concorda com a tese de que o PSB deve indicar o vice de Marina? Claro, sem dúvida. E temos que ter ali alguém com uma profunda relação com o partido e 100% de compromisso com o discurso do Eduardo.
— Conversei com pessoas que disseram que o senhor pode ser o vice. É verdade? Não estou reivindicando, mas eu posso ser. Temos que honrar a trajetória de um cara que morreu em serviço, e a serviço de uma causa. Eu preciso honrar essa causa.
— Já existe uma definição quanto ao vice? Primeiro nós temos que resolver as questões relacionadas com a Marina. Depois veremos a questão do vice.
— Acha que Marina precisaria sinalizar respeito aos acordos que ela não avalizou, como as coligações do PSB com o PSDB em praças como São Paulo e Paraná? Esses são assuntos que já não podem ser revisados. Isso já está resolvido. Não podemos perder tempo com questões definidas. Nós só temos 50 dias pela frente, para apresentar uma agenda para o Brasil, honrar o legado do Eduardo e passar ao segundo turno. O resto está resolvido. Com concordância ou não, já está resolvido.
— Quando será a próxima reunião com Marina? Neste sábado, talvez. Estaremos em Recife. Há uma previsão de que os corpos [das sete vítimas do acidente aéreo] sejam liberados amanhã. Vamos todos para Recife, por volta de 14h.
— Diria que a candidatura de Marina está definida? No momento que ela dá o 'OK' para que haja a consulta, não tenho dúvida de que essa consulta no PSB será favorável a ela. Estou certo de que ela abraçará o partido.
DO JOSIASDESOUZA-UOL

REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA: PESQUISAS APONTAM QUE TUDO ESTÁ INDEFINIDO EM RELAÇÃO À ELEIÇÃO PRESIDENCIAL!

Como não poderia deixar de ser, a reportagem-bomba de Veja desta semana é a tragédia que ceifou a vida dos passageiros e tripulantes do fatídico voo que se espatifou ao tentar aterrissar no aeródromo de Santos, no litoral paulista. Dentre os tripulantes estava o candidato presidencial do PSB -  Partido Socialista Brasil, o pernambucano Eduardo Campos.
O fato em si, é claro, já é de amplo conhecimento público desde o momento em que fumegava o local da tragédia, em um terreno baldio entre um conjunto de prédios. A reportagem-bomba vai além do factual e preenche as lacunas do noticiário dos jornalões e redes de televisão.
O importante é que Veja revela nesta ampla reportagem que pesquisas apontam: tudo está indefinido em relação à eleição presidencial marcada para 5 de outubro deste ano de 2014. Além disso, a publicação também traz informações exclusivas sobre a tragédia, incluindo as investigações em andamento sobre as causas do acidente.
Marina Silva, até então integrando a chapa de Campos como candidata a vice-presidente, já sinalizou que aceita a condição de cabeça de chapa. Embora tenha afirmando que só declinará a sua opção depois que seja consumado o sepultamento de Eduardo Campos, marcado para este domingo no Recife, na verdade já deu o sinal verde.
Veja adianta que Marina já é a candidata. Aliás, as hostes do PSB e da tal Rede que Marina Silva lidera, fervem noite e dia a partir do momento em que Eduardo Campos jazia morto sob os escombros da aeronave. Já se comentou inclusive que uma parte do PSB estava louca para se jogar nos braços do Lula e da Dilma. 
ORÁCULO DO ECOCHATISMO
Marina Silva é uma espécie de oráculo dos ecochatos brasileiros. Cultiva um viés autoritário que é comum aos partidos verdes que após o esfacelamento da ex-URSS e a reunificação da Alemanha, surgiram como a alternativa imediata do que sobrou do velho comunismo. O que pareceu ser uma festa da liberdade com milhares de pessoas sapateando em cima dos escombros do Muro de Berlim, na verdade foi um evento que marcou uma renovação do movimento comunista internacional.
Daquele momento em diante, os comunistas decidiram largar a guerra de guerrilha, os assaltos, os fuzilamentos de adversários, os golpes de Estado cruentos como se viu em Cuba há mais de meio século, cujo emblema era o 'paredón'.
Vestidos de verde os comunistas iniciaram um novo tipo de ataque à civilização ocidental. Decidiram conquistar corações e mentes por meio de uma meticulosa engenharia social. Nesta altura dos acontecimentos no final dos anos 80 e início dos 90 do século passado, o ambientalismo ecochato já estava pronto para ocupar o espaço deixado pelo velho comunismo capitaneado pela agora esfacelada ex-URSS. Esse desmantelamento, a rigor se deu apenas em termos territoriais, haja vista que a hegemonia da Rússia permaneceu intacta, como de resto todo o seu aparelho de espionagem, propaganda e repressão, representado pela polícia política denominada KGB, da qual Vladmir Putin, que dela fazia parte, foi o herdeiro imediato. E os fatos recentes ocorridos na Ucrania falam por si só comprovando a tétrica realidade que se vai tornando hegemônica em termos globais.
O EMBUSTE DA SUSTENTABILIDADE
Marina Silva é a representante dessa nova ordem ecochata. Tanto é que enquanto lhe foi útil, esteve vinculada diretamente ao PT, e vivia de beijos e abraços com Lula, de quem foi ministra. No momento oportuno se bandeou para o Partido Verde, usando-o para sua experiência como candidata presidencial. Mas isso foi apenas um ensaio. Tanto é que logo em seguida deu um pontapé nos seus antigos apoiadores e partiu para uma carreira solo, de acordo com o tamanho do seu ego e de sua personalidade autoritária que ultrapassa de longe os maiores autocratas da história moderna. Perto de Marina Silva, os dinossauros do velho Partidão em que se transformou em PPS, não passam de espantalhos vermelhos e desbotados.
O nível de fanatismo do ambientalismo ecochato que sucedeu o velho comunismo de Lenin, é algo por enquanto desconhecido pela maioria dos idiotas úteis que acreditam no turbilhão de bobagens sob a denominação de sustentabilidade. Se algo é sustentável nessa doutrina neo-comunista de cor verde diz respeito ao poder que, uma vez caindo na mão desses fanáticos será eterno, até que os humanos desapareceram da face da Terra, haja vista para o fato que os arautos do ecochatismo consideram como intrusos os seres humanos. É perfeitamente previsível que boa parte da humanidade que se torne indócil e reaja a essa loucura do ecochatismo seja simplesmente eliminada!
Esta é a realidade dos fatos. E a representante brasileira dessa nova ordem que avança para destruir a civilização ocidental e pisotear o seu valor mais caro que é a liberdade, sobretudo a liberdade individual, é justamente essa suposta deusa da floresta, Marina Silva, que agora tem à porta de seu confortável apartamento uma romaria de bobalhões ignorantes que já lhe rende subserviência.
Não é para menos que a reportagem-bomba de Veja, faz uma indagação pertinente: Marina agora é a candidata do PSB, e a dúvida é se seu brilho será efêmero ou vai durar até as urnas.
Se a campanha de Aécio Neves tiver o cuidado de ler com atenção e refletir sobre estas linhas que acabei de escrever de forma ligeira, já estará de bom tamanho, se é que me entendem.
A reportagem de Veja desta semana, como sempre, torna-se fundamental, já que tenta responder se estamos perante o brilho de um planeta gigante ou apenas vendo de boca aberta uma estrela cadente.
A eleição presidencial, de fato, está em aberto. 
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DO ALUÍZIOAMORIM