quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

França mobiliza 89 mil agentes contra protestos

O premiê da França, Édouard Philippe, anunciou hoje que 89 mil “integrantes das forças da ordem” (policiais e militares) serão mobilizados para os protestos dos “coletes amarelos” previstos para este sábado, 8.
Desse total, 8.000 serão destacados para as manifestações em Paris, além de uma dúzia de veículos blindados, afirmou o primeiro-ministro, evocando um dispositivo “excepcional”.
Além disso, pontos turísticos populares da capital francesa, como a Torre Eiffel e o museu do Louvre, ficarão fechados no sábado.
O governo de Emmanuel Macron está se preparando para uma guerra.

Protesto de estudantes na França tem mais de 700 presos

Quase 280 escolas e algumas faculdades foram bloqueadas ou registraram tumulto na França hoje. Segundo a agência France Presse, mais de 700 estudantes de ensino médio foram presos.
Os estudantes, que protestavam contra o projeto de reforma na educação do governo Emmanuel Macron, queimaram lixeiras e carros e depredaram estruturas públicas em várias cidades do país. Houve confrontos com a polícia.
O Executivo francês disse temer uma “enorme violência” durante o novo ato dos “coletes amarelos”, marcado para este sábado (8) em Paris, apesar das concessões já feitas pelo presidente.

‘Coletes amarelos’ derrubam ainda mais aprovação a Macron

O índice de popularidade de Emmanuel Macron caiu cinco pontos em um mês, para 21%, depois das manifestações dos “coletes amarelos”, informa Duda Teixeira em Crusoé.
Quando tomou posse, em julho do ano passado, o presidente da F
O índice de popularidade do presidente francês Emmanuel Macron caiu ainda mais após as manifestações dos coletes amarelos. Segundo o instituto de pesquisas Kantar, somente 21% aprovam o presidente. Em um mês, ele registrou uma queda de cinco pontos percentuais. Quando tomou posse, em julho do ano passado, Macron contava com apoio de 54%rança era aprovado por 54%.
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Nossos textos, fotos, artes e vídeos são protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo da revista em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização da Mare Clausum Publicações Ltda.
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Juíza dá aula de direito para Lewandowski: “Vive numa bolha majestosa. A vida não é só bajulação”

A atitude inexplicável do ministro Ricardo Lewandowski, ao mandar prender um advogado que disse “ter vergonha do STF”, tem causado diversos comentários no mundo jurídico.
A juíza Ludmila Lins Grillo, do TJ de Minas Gerais, explicou (de maneira didática), o absurdo cometido pelo ministro ‘semideus’.
Para ‘tentar’ justificar a ação arbitrária, o ministro Lewandowski, através de sua assessoria, narrou o fato do seguinte modo:
“Ao presenciar ato de injúria ao STF, o ministro sentiu-se no dever funcional de proteger a instituição, acionando a autoridade policial para que apurasse eventual prática de ato ilícito, nos termos da lei”.
Com notável conhecimento jurídico, a juíza destruiu o argumento de Lewandowski:
Disse a dra. Ludmila:
“Injúria é crime previsto no artigo 140 do Código Penal. Não podem sofrer injúria entes e poderes públicos, ou quaisquer pessoas jurídicas, pois se trata da violação da honra subjetiva – coisa que somente humanos possuem.”
A magistrada ainda deu um conselho para o ‘semideus’ do STF:

“Viver entre afagos e rapapés faz alguns perderem as estribeiras ante a menor contrariedade, a ponto de até mandarem prender o opositor. Em suas majestosas bolhas, nem notam que a vida não é só bajulação: o Twitter seria bom treino para fortalecer suas frágeis susceptibilidades.”


DO DB

Lewandowiski e a suprema corte totalmente acovardada.

quinta-feira, dezembro 06, 2018

E o episódio do avião onde um advogado bateu de frente com o "super sinistro" queridinho da canhota suja, Lewandoiuisque, mostra que o Bananistão está enfrentando uma ditadura do judiciário que abusa de sua autoridade sem a menor cerimônia.
Essa turma que compõe a suprema corte que não possui uma lá biografia sólida na carreira jurídica e conseguiu chegar ao posto supremo na carreira de um magistrado quando ganhou uma "ação entre amigos" do aparelhamento da justiça promovido pela ideologia do quanto pior melhor que o PT e a esquerda burra aplicaram nos anos em que se sucederam após a "abertura política" no Bananistão.
Foram literalmente alçados à condição de supremos apenas para lamberem certas bolas...
O cidadão errou ao interpelar o sinistro? 
Não tenho condições isentas para julgar. 
Na minha opinião ele fez o que uma boa parcela da Tupinicada gostaria de fazer. Acontece que ele ficou só e vendido na situação quando certamente muitos que estavam dentro do avião, e em um primeiro momento apoiavam, mesmo que veladamente o ato do cidadão, até ouvirem a palavra "preso". 
E após o pronunciamento de tal palavra a cidadania e a indignação coletiva acaba, se acovarda, se cala, se caga.
O pessoal do avião ficar calado e não enfrentar o sinistro foi de uma filhadaputice bem Brasileira.
Eu queria ver o arbitrário juiz mandar prender o avião inteiro, será que ele teria "cojones"?  Claro que não, mas.... O comodismo e covardia tomaram corpo e jogaram o cidadão aos leões em nome da própria omissão.
Vejo hoje nas redes sociais a pancadaria promovida para cima do sinistro e no rebote para cima da suprema corte. Protestar em rede social é cômodo demais e transforma a "velhinha de Taubaté" em uma guerrilheira sedenta de sangue com o dedo mole sobre o teclado do computador atirando contra tudo e contra todos, porém no conforto de sua casa e no quase anonimato impune e burro.
A situação em que o sinistro e tantos outros já passaram diante do povo não é novidade, parcela da população que tem o nível de patriotismo e de dignidade elevados bate de frente com essa turma de colarinhos brancos e almas imundas sempre que podem.
O desdobramento dessa situação leva os sinistros ao corporativismo covarde e nada republicano, se a população, que segundo o "ofendido" Lewandouisque, "o povo é ignorante legal e não deve se manifestar." parte para o pau, acredito que a empáfia e autoritarismo dessa turma das togas vendidas mudaria rapidamente.  
Afinal, eles tem cu e por consequência, medo.
A suprema corte é um orgão do poder público que está entre os menos confiáveis para o cidadão Tupiniquim. E em vez de tentarem mudar essa sensação, eles partem para o confronto e truculência brandindo a péssima constituição de 1988 nas mãos e ameaçando retaliar todo aquele que ousar se colocar entre eles e seus julgamentos. 
Ou seja, no país onde as pessoas aprendem a respeitar um sinistro de comportamento duvidoso e danoso ao estado de direito por medo e não pela admiração e apoio às suas decisões vai acabar em uma guerra cedo ou tarde. O STF está colocando a segurança da constituição e da democracia em risco quando trabalham abertamente para alguns mais iguais diante de uma justiça tão desigual..
O aparelhamento da justiça foi feito de forma em que o notável saber jurídico deu lugar ao sabujismo rastaquera e a fidelidade canina à ideologia da esquerda do quanto pior melhor. Tudo planejado e executado para dar garantias ao ditador de ocasião se perpetuar no poder. 
Só que o ditador não contava que nem toda a estrutura da justiça entrou na sua jogada e a turminha que iria dominar o país por décadas acabou em cana, apesar da suprema corte que não prende ninguém e solta todo mundo. E vai soltar o meliante mór DAnação,
escrevam aí. Até o recesso eles vão sabotar a Lava Jato sem o menor pudor ou dor na consciência.
O supremo quando tenta retaliar a opinião pública com o uso da truculência e da arbitrariedade consegue enlamear ainda mais o pouco que sobrou de sua dignidade, respeito, confiança e isenção.
Chegamos ao ponto onde alguns crimes prescrevem por falta de tempo hábil para seu julgamento e em contra partida TODOS os recursos do Cagalhambão são julgados em tempo recorde. Alem de aparelhar a justiça, o verme dos nove dedos ainda consegue ter uma corte para chamar de sua. Essa turma está trabalhando para ele na cara dura. 
O resultado disso vai ser que no rastro deixado pela "cobrança" do cidadão sobre o supremo ser supremo vai dar munição para que a corte tome decisões ainda mais corporativas e arbitrárias que vão de encontro ao democrático direito de manifestação e livre pensar do povo e de quebra criarão ainda mais penduricalhos em nome da auto preservação dos sinistros contra a patuléia desdentada e arrogante que só pode pagar a conta e dizer amém. 
Algumas já estão em vigor como sla VIP no aeroporto para suas inselenças e agora certamente usarão a FAB como taxi aéreo a bel prazer dos seres supremos da terra dos mortos de fome.
e lembrem que as inselenças tiveram tempo de sobra para aprovarem o pornográfico e imoral aumento nos próprios vencimentos. E phoda-se o povo!!
Ditadores de toga!!
Quando a merda pegar de verdade e o povo partir para cima dessa turma quero ver quais serão as desculpas para tanta desfaçatez, prepotência, abuso de autoridade e arrogância.
Eu também tenho vergonha do STF. DO O MASCATE
E PHODA - SE

Facebook bane Claudia Wild

 
por
 
Eu, banida do Facebook por ter escrito textos que desagradaram
Não é novidade no Brasil que as redes sociais têm censurado fortemente a maioria daqueles que não é alinhada com a pauta da esquerda e da extrema-esquerda.
Como relatei dezenas de vezes, sofro, reiteradamente, uma abusiva, implacável e espúria perseguição por parte do Facebook, que, arbitrariamente, usa da censura para me alijar de sua rede social. Tenho duas contas: uma principal, que tem quase sete anos (e mais de 38 mil seguidores e amigos). E outra reserva, aberta em 2017 (com 21 mil seguidores), já que tinha atingido o número máximo de amigos permitidos, e fiz outra conta para interagir com pessoas que pediam para fazer parte do rol das discussões.
De janeiro a dezembro de 2018, em minha conta principal, fui bloqueada pela rede social nada mais do que 7 vezes. Bloqueios notoriamente injustos, absurdos, por simples compartilhamentos de opiniões, ou de vídeos que correm jornais e sites da internet. Ou seja, assuntos praticamente “públicos”. A maioria dos bloqueios se deu por alguma informação estrangeira. O último deles, no perfil principal (no dia 2/12), se deu menos de 12 horas após o último bloqueio de 30 dias. O motivo?  Ter postado um vídeo que estava na página de um conhecido blogueiro de fama internacional (vide foto).
Bloqueio motivado por compartilhar vídeo público
Na página reserva, o bloqueio veio 6 horas depois. Mais uma vez, uma alegação esdrúxula de violação de suas regras: ter copiado um tuíte de uma deputada alemã, em que ela cobrava coerência de uma instituição alemã que fazia uso de suas redes sociais usando idioma árabe – meu post era de janeiro de 2017. O tuíte da deputada federal Beatrix von Storch correu o mundo, e quase dois anos depois, o Facebook resolveu me punir por divulgar “discurso de ódio” (vide foto).
Bloqueio por mencionar um tuíte de uma deputada alemã
Sucessivos bloqueios e agora uma perseguição ainda pior: o Facebook me baniu. Excluíram minhas duas contas, alegando que “eu finjo ser quem não sou”. Tal medida, segundo o Facebook, se dá após “denúncia de amigos”. Conforme requerido, remeti inúmeras vezes o documento comprovando ser quem eu sou. A empresa, após averiguar, restabelece a conta e, minutos depois, exclui novamente, sob o mesmo argumento: “perfil falso”. O “método vencer pelo cansaço” pode se repetir, pasmem, até 22 vezes por dia e para cada conta. Daí a conclusão: ou minha conta foi hackeada ou existe algo obscuro dentro da empresa. O procedimento descrito começou há semanas, e não me permite mais acesso às contas, senão mais que cinco ou dez minutos, depois de comprovar – via documento – e novamente serem excluídas. As duas contas eram sincronizadas e de pleno conhecimento da empresa. Contas com centenas de textos da minha lavra e que apenas judicialmente poderão ser recuperados.
Tive minhas contas excluídas pela plataforma, em circunstancias suspeitas – sob alegação de perfil falso – mesmo após comprovado.
Em outubro de 2017, minutos após ser mais uma vez injustamente bloqueada em uma de minhas contas, entrou em contato comigo um senhor dizendo ser “funcionário do Facebook, fã dos meus textos e militância em prol no Brasil, e que queria me dar umas dicas para não ser bloqueada”. Achei o procedimento deveras suspeito e curioso, pois o “suposto funcionário” entrava em contato comigo imediatamente após cada bloqueio. Fato é: depois que Daniel Z. (não passarei seu nome completo, pois tudo será levado aos tribunais pertinentes), um brasileiro que disse trabalhar no escritório do Facebook em Berlim, me propor uma nova forma de escrever e dar a minha opinião, a perseguição foi multiplicada por mil. Na época, desconfiada da postura do indivíduo, apenas bloqueei seu acesso às minhas páginas e mais nada. Não reportei o curioso e não convencional  ocorrido – absolutamente fora do padrão –  ao Facebook.
Em conversa recente com o responsável pelas violações da liberdade de expressão no meio virtual, Ailton Benedito, do Ministério Público Federal de Goiás, relatando a perseguição e a censura sofrida, ficou definido que os fatos aqui descritos serão objeto de averiguação por meio do procedimento específico, pois trata-se de uma descarada censura, esta vedada pela nossa Constituição Federal.
São muito estranhas a “coincidente aparição” de um “suposto” funcionário da empresa, que me pedia silêncio a todo momento sobre sua condição, pois, caso a empresa soubesse, “seria despedido”, e a reiterada censura sofrida.
O evidente é que algo muito suspeito está acontecendo. Não é normal um perfil ser “de repente”, após sete anos, deletado com a fundamento de “falsidade ideológica”. Tenho inúmeros textos publicados em sites, jornais e que correm outras redes sociais. O Facebook sabe perfeitamente que não me passo por outra pessoa. Usando deste ardil, a empresa mostra sua verdadeira face autoritária, e que perseguir e censurar faz parte de sua política para aqueles que desafiam sua ideologia.
Em conversa com meu advogado, em breve, o aqui relatado estará na justiça. Até lá, impera a censura inconstitucional, arbitrária e, talvez, criminosa, posto que, pelo que sabemos, não é praxe de uma empresa que se “orgulha” de suas políticas transparentes mandar um funcionário pautar minha opinião e estilo literário. O que por si só já merece uma averiguação em apartado, ainda que tal situação constitua mero concurso inofensivo de fatos.
“Notificações sobre as exclusões das contas”. Em menos de um mês, foram mais de 50.
Somente após os procedimentos investigatórios e judiciais, saberemos o motivo de tantas denúncias. Muito embora o Facebook seja uma empresa privada, com normas próprias, ele não está dispensado do cumprimento lei ou da Constituição Federativa do Brasil. Deve, portanto, respeitar o contrato que foi feito e, não simplesmente censurar quem não partilha de sua sabida ideologia – que protege socialistas, e que tem mostrado verdadeira obsessão pelo discurso único. Circunstância antidemocrática e que merece todo o nosso repúdio, por configurar um tratamento abusivo, um verdadeiro assédio moral feito pelo Facebook – empresa que já lucrou muito com a visibilidade de minhas páginas pessoais.
Notificação enviada para comunicar o uso de perfil falso
Notificação acerca do restabelecimento da conta, que era 15 minutos depois excluída segundo o argumento de sua falsidade.
Ademais, já estamos articulando para que na próxima legislatura haja uma CPI das redes sociais. Farei questão de apresentar todo o meu histórico de perseguição.
Tudo merece ser investigado. Hoje, é a minha liberdade de expressão, amanhã será a de todos vocês.
Daniel Z diz que sabe a origem dos meus bloqueios
Daniel Z. pede sigilo sob “pena de perder o emprego“.


Joice e Julian contra o Major e Outras

Julian Lemos, vice-presidente do PSL, retirou sua candidatura a líder do governo de Jair Bolsonaro para apoiar Joice Hasselman, diz a Crusoé.
É uma estratégia para minar o nome preferido dos militares.

O pedido de Luleco

Antonio Palocci disse ao juiz Ricardo Leite que Luleco pediu-lhe de 2 milhões de reais a 3 milhões de reais para organizar um torneio de futebol americano.
No dia seguinte, ele foi falar com Lula, que lhe comunicou que Mauro Marcondes, da CAOA, já havia repassado o dinheiro.

O enterro de Renan

Os e-mails de Marcelo Odebrecht enterram Renan Calheiros.
Ele está danado no STF.
Jair Bolsonaro já conversou com Esperidião Amin sobre sua candidatura ao comando do Senado.

PALOCCI ACUSA LULA DE RECEBER PROPINA POR MEIO DE LULECO

Antonio Palocci disse ao juiz Ricardo Leite que Lula recebeu da CAOA uma propina de 2 milhões de reais ou 3 milhões de reais para renovar a MP do setor automotivo.
A propina foi repassada para o filho de Lula, o Luleco.


Burrices e intrigas previsíveis, porém imperdoáveis

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
Comete uma burrice tática e estratégica quem tenta fomentar intrigas entre o Presidente eleito Jair Bolsonaro e seu vice Antônio Mourão. O ato é um gol contra absoluto. É imperdoável que tamanha burrice e infantilidade aconteça em uma “seleção de ministeriáveis”. Trata-se de uma jogada antipatriótica, egoísta, que afronta a vontade da maioria do povo brasileiro que votou a favor da pacificação, honestidade e melhoria econômica do Brasil.
Ainda bem que Bolsonaro e Mourão têm jogo de cintura suficiente para não cair na armadilha dos craques da vaidade – que falham e batem cabeça antes mesmo do time entrar em campo para valer, a partir de 1º de janeiro. Presidente e Vice não precisam se apaixonar um pelo outro, porém precisam estar unidos para combater a bandidagem institucionalizada. A segurança da obra exige que os craques da intriga sejam expulsos do time ou, no mínimo, mandados para o banco de reservas.
Outra mancada tática e estratégica, também inaceitável e imperdoável, é cometida pelo comando da mais alta Corte Judicial do Brasil. Não dá para acreditar que o ministro José Dias Toffoli tenha encaminhado à Procuradoria Geral da República e ao Ministério da Segurança Pública um pedido de providências sobre as críticas feitas ao STF pelo advogado Cristiano Caiado de Acioli, aproveitando que o ministro Ricardo Lewandowski viajava no mesmo avião da Gol.
O presidente do STF oficiou: “Solicito que sejam adotadas as providências cabíveis quanto aos fatos narrados pela Secretaria de Segurança desta Corte e consistentes em ofensas dirigidas ao Supremo Tribunal Federal, ocorridos, na data de ontem, com o senhor ministro Ricardo Lewandowski, em vôo comercial que partiu de São Paulo com destino à Brasília”.
O pedido de Toffoli deixa claro que a máquina do STF não entendeu, realmente, o que aconteceu no gravíssimo episódio que foi muito além do avião. O protesto ganhou o mundo em um vídeo, graças a um protesto do Movimento Brasil Livre que projetou, em raio laser verde, na fachada do prédio da Corte, os dizeres: “O STF é uma vergonha”...
Fala sério... É pública e notória a bronca da opinião pública contra o STF, seja pelas decisões impopulares ou pelas sentenças polêmicas e incompreensíveis para o cidadão que não domina o pomposo juridiquês. O protesto no avião só prosperou pela reação desequilibrada e arrogante do ministro Lewandowski, imediatamente ameaçando o crítico de prisão, em vez de ficar quieto ou dialogar civilizadamente. A coisa piorou quando a Polícia Federal “segurou” o advogado para um depoimento que durou quase 7 horas. O pirão desandou com a reação nas redes sociais da Internet e com o protesto a laser do MBL.
A situação agora saiu de controle. O Jornal da Cidade On Line cita a reação de uma jovem juíza de Minas Gerais que – pelo andar das carruagem empurrada por burros - pode render punição pelo Conselho Nacional da Justiça. Ludimila Lins Grillo não aceita a tese, apresentada pelo STF, que “ao presenciar ato de injúria ao STF, o ministro sentiu-se no dever funcional de proteger a instituição, acionando a autoridade policial para que apurasse eventual prática de ato ilícito, nos termos da lei”.
Ludimila explicou: “Injúria é crime previsto no artigo 140 do Código Penal. Não podem sofrer injúria entes e poderes públicos, ou quaisquer pessoas jurídicas, pois se trata da violação da honra subjetiva - coisa que somente humanos possuem”. Lidimila também deu um conselho aos 11 entes supremos de carne, osso e alma: “Viver entre afagos e rapapés faz alguns perderem as estribeiras ante a menor contrariedade, a ponto de até mandarem prender o opositor. Em suas majestosas bolhas, nem notam que a vida não é só bajulação: o Twitter seria bom treino para fortalecer suas frágeis suscetibilidades”.
   
Resumindo: A maioria dos ministros do STF precisa retornar, urgentemente, ao mundo real. A imagem da instituição está desgastada. Isto é gravíssimo, porque uma Corte Constitucional é fundamental para a Democracia – a Segurança do Direito. Infelizmente, no Brasil, convivemos com a insegurança jurídica, legal, política, econômica, social e individual. Os 11 do STF são inteligentes o bastante e ganham muito bem para compreender e fazer uma autocrítica sobre a responsabilidade de cada um deles em nosso caos institucional.
Se o Executivo não se entender, o Judiciário não se acalmar e o Legislativo não tomar vergonha na cara, o Brasil será desintegrado em uma guerra de todos contra todos. O povo já deu o ultimato na eleição 2018: quer paz, honestidade e segurança... Basta de corrupção – mas chega também de burrice...
  
Depoimento de um ex-presidiário, preso novamente, é comovente...
Bandido bom é...
Ao contrário do que a mídia divulga, o PMs do RJ não mataram o marginal, mas sim SALVARAM a idosa de 83 anos que havia sido feita de refém. Bolsonaro elogiou no Twitter...

PGR inclui e-mails de Marcelo Odebrecht em inquérito que investiga Renan por corrupção

Para Procuradoria, informações mostram 'atuação concertada' do senador de Alagoas e de Jucá para beneficiar empreiteira. Senadores negam ter atuado para beneficiar Odebrecht.

Por Andréia Sadi e Marcelo Parreira
 O senador Renan Calheiros (MDB-AL) — Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
A Procuradoria Geral da República (PGR) incluiu nesta semana novos e-mails de Marcelo Odebrecht no inquérito que investiga o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o filho dele, o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), por corrupção e lavagem de dinheiro.
Para a PGR, as informações contidas nos e-mails mostram "atuação concertada" de Renan e de Romero Jucá (MDB-RR) para beneficiar a empreiteira.
O blog procurou as assessorias de Renan e de Jucá e aguardava resposta até a publicação deste texto. Desde o início das investigações, os dois senadores negam ter atuado para beneficiar a Odebrecht.
O inquérito foi aberto em abril do ano passado, após a delação de ex-executivos da Odebrecht. Segundo os delatores, a empreiteira realizou doações oficiais para a campanha de Renan Filho após discutir com o senador uma atuação favorável aos interesses da empresa no Senado.

Delação

Quando o inquérito foi aberto, foram incluindos e-mails entregues pelo ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que atuava no Congresso em defesa dos interesses da empreiteira.
Na delação, ele afirmou que Renan tentou beneficiar a empresa incluindo em medidas provisórias a prorrogação de contratos de concessão de energia que beneficiavam plantas de fábricas em estados do Nordeste até 2015.
O pedido de doações teria acontecido em 2014 e, em 2015, houve a renovação dos contratos até 2037.

Os e-mails

Em abril e em setembro deste ano, Marcelo Odebrecht entregou à PGR novos e-mails. Em um e-mail, de 11 de dezembro de 2012, Cláudio Melo Filho relata a Marcelo e a Carlos Fadigas (então presidente da Braskem, do grupo Odebrecht) uma reunião com o parlamentar em que uma primeira tentativa de prorrogação dos contratos foi acordada.
"Ontem me reuni com Sen Renan, que incluiu uma emenda de relator e permitiu que Chesf fosse beneficiada até 2015. Vamos tentar ainda incluir possibilidade de renovação nas mesmas bases. Contudo já foi uma vitória!", diz o e-mail.
Para a PGR, a mensagem demonstra "a estreita relação do Senador Renan Calheiros com o tema de interesse do Grupo Odebrecht envolvendo os contratos de energia com a Chesf".
A prorrogação acabou não ocorrendo, mas os esforços da empresa pela renovação continuaram. Em e-mail de outubro de 2014, Marcelo Odebrecht diz que "JW e Renan hoje têm força suficiente para, se quiserem, conseguirem resolver o tema da energia Chesf." JW seria o governador da Bahia à época, Jaques Wagner.
Na ocasião, tramitava no Congresso a MP 656/2014. No começo de outubro, a emenda 47 havia sido apresentada pelo senador Romero Jucá (MDB-RR) para incluir no texto a renovação dos contratos. Ela acabou vetada novamente, e o veto quase foi derrubado pelo Congresso em janeiro de 2015 - os e-mails mostram que os executivos da Odebrecht acompanharam pela televisão a votação.
Para a procuradora-geral, Raquel Dodge, a apresentação de uma emenda sobre o tema por Jucá era parte das negociações. O senador de Roraima apresentou oito emendas iguais em medidas provisórias enviadas ao Congresso entre junho de 2014 e maio de 2015. Todas previam a renovação pretendida pela Odebrecht.
Dodge cita os delatores para afirmar que "haveria uma atuação concertada entre Renan Calheiros e Romero Jucá nesse assunto, tendo Renan endereçado o caso para ser intermediado por Romero."
A procuradora também conclui que "os novos dados que estão sendo juntados com esta manifestação reforçam que o Grupo Odebrecht buscou o auxílio do Senador Renan Calheiros no tema referente aos contratos de energia das eletrointensivas. Estes novos elementos também reforçam os indícios de que a atuação do Senador se deu durante todo o processo, passando pela MP 656 e a tentativa de derrubada do veto presidencial."
Além da inclusão dos e-mails no inquérito, Dodge pediu que o inquérito seja prorrogado por mais 60 dias para, entre outras ações, Marcelo Odebrecht buscar e analisar outros e-mails sobre o assunto e a Braskem encaminhar informações e e-mails sobre o tema.