segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Os jornalistas a serviço do Brasil Maravilha só enxergam bandidos fora do rebanho


 Direto ao Ponto
Por Augusto NunesO esforço empreendido por jornalistas a serviço do Brasil Maravilha para poupar da demissão, desviar da polícia e livrar da Justiça o ainda ministro Orlando Silva confirma que a turma é capaz de vender a alma (e dar a mãe de brinde) em respeito às cláusulas do contrato.
Mas o rebanho alugado não é mais desprezível que os jornalistas chapa-branca que não se filiam formalmente ao PT para, invocando a independência inexistente, prestar serviços ao chefe da seita e a seus comparsas com a sabujice incomparável do escravo por opção.
Como acreditar no que diz um bandido?, andam balindo os cronistas da potência imaginária, ecoando a pergunta soprada pelo turista surpreendido pela má notícia durante o passeio em Guadalajara.
Num trecho do texto reproduzido na seção Feira Livre, o jornalista Juca Kfouri liquida a conversa fiada com três interrogações:
“E quem poderia contar as sujeiras promovidas no Ministério do Esporte se não um ex-militante do PCdoB, dono de ONG parceira?
O cardeal de Brasília?
O presidente da OAB?”

Promotores e juízes de Roma e Nova York acreditaram no que disse o mafioso Tommaso Buscetta, preso no Brasil em 1983 e extraditado para a Itália (e depois para os Estados Unidos), sobre as ramificações siciliana e americana da organização criminosa.
Fizeram muito bem: era tudo verdade ─ e todos os chefões denunciados pela ovelha desgarrada acabaram na cadeia.
No fim de 2009, em troca dos benefícios da delação premiada, o vigarista Durval Barbosa entregou à Polícia Federal a coleção de vídeos que mostram em ação a quadrilha liderada por José Roberto Arruda.
O governador do Distrito Federal teve de deixar o emprego.
O bando só não está na gaiola porque isto aqui é o Brasil.

Como Arruda era do DEM, e os jornalistas federais só enxergam corruptos fora do rebanho, nenhum deles duvidou da veracidade das cenas registradas por Barbosa, que também é um caso de polícia.
Assim deve ser com o escândalo denunciado por João Dias Ferreira.
  A folha corrida do acusador não invalida as provas que está disposto a apresentar ─ e que exigem aos berros a imediata punição do acusado.

17/10/2011 

DO BLOG RESIST.DEMOCRATICA

Documentos mostram recuo de Ministério do Esporte após pressão do denunciante

Depois de encaminhar à PM provas de irregularidades em convênios firmados por João Dias, ministério recuou para evitar que esquema fosse delatado

Gabriel Castro
João Dias, soldado da Polícia Militar João Dias, soldado da Polícia Militar (Cristiano Mariz )
Quando conversou com VEJA para rebater as acusações de que coordenava um esquema de corrupção no Ministério do Esporte, Orlando Silva negou ter cedido a qualquer pressão de João Dias, policial militar filiado ao PC do B que participou das fraudes e agora denuncia o esquema. Mas a verdade não é exatamente essa.
Documentos obtidos por VEJA comprovam que, em 2008, o ministério recuou após Dias ter ameaçado delatar os desvios na pasta. Como é Policial Militar, o integrante do PC do B estava ameaçado por uma sindicância interna da corporação, que apurava irregularidades em convênios que entidades ligadas a ele mantinham com o ministério.

A corporação pediu que a pasta de Orlando Silva desse detalhes sobre as irregularidades. Mas, depois de encaminhar à Polícia Militar documentos mostrando fraudes em convênios operados pelo soldado, a pasta pediu à PM desconsiderasse o material enviado anteriormente. O que aconteceu nos três dias de intervalo entre uma data e outra? Dias foi ao ministério pressionar para que a situação fosse revertida. Se o envolvido não tivesse nada que pudesse comprometer a cúpula do Esporte, o mais provável é que as ameaças fossem ignoradas. Mas o policial militar conseguiu o que queria.

No primeiro documento, elaborado com base em uma sindicância feita em janeiro de 2008, o ministério confirma a existência de irregularidades na Federação Brasiliense de Kung Fu e na Associação João Dias de Kung Fu, ambas controladas pelo integrante do PC do B. A análise que as entidades não executaram os serviços que deveriam. Por isso, o policial deveria devolver 2 milhões de reais aos cofres públicos. As principais irregularidades apontadas foram o uso de notas fiscais inválidas para prestar conta dos serviços, o desenvolvimento de projetos por menos tempo do que o acertado, a falta de apresentação de recibo do pagamento de salários e o não-fornecimento de alimentação aos beneficiados pelos programas esportivos desenvolvidos. O material foi enviado à Polícia Militar em 2 de abril.            
Reprodução
Documento Orlando Silva 2 .
A primeira versão: ministério lista irregularidades cometidas por entidades ligadas a João Dias. As fraudes, apontadas em janeiro, foram reportadas à Polícia Militar no dia 2 de abril
Curiosamente, cinco dias depois, o ministério volta atrás. Pede que o ofício anterior seja desconsiderado. O motivo alegado: “As entidades solicitaram a este ministério, nesta data, pedido de prorrogação de prazo”.  O resultado é que João Dias continua na Polícia Militar até hoje. O episódio comprova o que diz o militante do PC do B: com receio de que o esquema de desvios de recursos em Organizações Não-Governamentais (ONGs) fosse delatado, o ministério se dobrou às exigências feitas pelo soldado.

Reprodução
Documento Orlando Silva 1
Segundo ofício: encaminhado cinco dias depois do primeiro documento, o texto pede que a Polícia Militar desconsidere as acusações. A pressão havia funcionado

 
O recuo do ministério comprova como a pressão de Dias funcionou. E só funcionou porque a pasta temia o potencial explosivo das revelações que o militante do PC do B poderia fazer.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o ministro Orlando Silva foi abordado sobre o assunto. Ele disse que não houve "mudança, flexibilização ou recuo do ministério" nesse episódio. "Não podemos responder por processos administrativos", afirmou.
FONTE: REV VEJA

Ministério dos Esportes cedeu às ameaças do acusador. Por quê?

Revista Veja acrescenta novas denúncias:

Quando conversou com VEJA para rebater as acusações de que coordenava um esquema de corrupção no Ministério do Esporte, Orlando Silva negou ter cedido a qualquer pressão de João Dias, policial militar filiado ao PC do B que participou das fraudes e agora denuncia o esquema. Mas a verdade não é exatamente essa.Documentos obtidos por VEJA comprovam que, em 2008, o ministério recuou após Dias ter ameaçado delatar os desvios na pasta. Como é Policial Militar, o integrante do PC do B estava ameaçado por uma sindicância interna da corporação, que apurava irregularidades em convênios que entidades ligadas a ele mantinham com o ministério.

Clique no documento acima para ampliar e ler. Clique aqui para ler a matéria da Veja.

Governo tenta desqualificar o acusador de Orlando Silva. Para ele, não vale a presunção de inocência.

É bem a cara deste governo corrupto: para Orlando Silva, o PT e seus larápios exigem presunção de inocência. Para o acusador, que está respondendo a processos na Justiça, sem condenação, a prerrogativa é negada. Orlando Silva chama seu ex-camarada de "criminoso". Essa gente não presta.
DO B. CELEAKS

Ministro propôs acordo para me calar, diz policial

Ao Estado, João Dias Ferreira contradiz a versão de Orlando Silva sobre o encontro entre os dois

Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA. Em entrevista exclusiva ao Estado nesta segunda-feira, 17, o policial militar João Dias Ferreira contradiz a versão do ministro do Esporte, Orlando Silva (PC do B), sobre o encontro entre os dois. Ferreira afirma que Orlando propôs, pessoalmente numa reunião em março de 2008 na sede do ministério, um acordo para que o esquema de corrupção na pasta envolvendo o Programa Segundo Tempo não fosse denunciado. O ministro diz ter se encontrado com Ferreira apenas uma vez, entre 2004 e 2005, para discutir convênios das entidades dirigidas pelo policial com o ministério.
O policial militar João Dias Ferreira - Dida Sampaio / AE
Dida Sampaio / AE
O policial militar João Dias Ferreira
Ferreira deu detalhes do encontro que diz ter tido com o ministro do Esporte em março de 2008. "O acordo era para que eles tomassem providências internas, limpassem meu nome e eu não denunciaria  ao Ministério Público", afirmou. "O encontro foi na sala de reunião dele, no sétimo andar do ministério", disse.

Neste encontro, o policial disse que negociou com o ministro a produção de um documento falso para selar o acordo, já que o ministério cobrava cerca de R$ 3 milhões de suas entidades. "Nessa reunião com o Orlando, eles falaram em produzir um documento sem data. Ele foi pré produzido e consagrado. A reunião foi em março , mas eles colocaram um documento com data de dezembro de 2007 dizendo que eu encerrava o convênio. É um documento fraudado", disse.

Duas semanas depois do encontro com Orlando, já em abril, uma nova reunião foi feita no ministério, desta vez sem a presença do ministro. Essa conversa, segundo o policial, ocorreu numa sexta à noite, e contou com dirigentes da pasta aliados do ministro. Ele diz ter gravado este encontro.

O ministro afirmou no sábado ter encontrado o policial uma só vez entre 2004 e 2005, quando era secretário-executivo da pasta na gestão de Agnelo Queiroz à frente do ministério. "Foi a única vez que encontrei essa pessoa", disse o ministro, em entrevista no México. Segundo o policial, esse encontro mencionado por Orlando jamais ocorreu. "Essa reunião que ele diz ter feito comigo nunca aconteceu. Não existe essa reunião. O ministro faltou com a verdade", disse Ferreira. "O ministro esteve comigo uma vez, em março de 2008, para fazer um acordo com o pessoal dele para eu não denunciar o esquema", disse.

Leia trechos da entrevista que será publicada nesta terça-feira na versão impressa de O Estado:

O ministro Orlando Silva diz que se encontrou só uma vez com você, entre 2004 e 2005, na gestão do ex-ministro Agnelo Queiroz. É verdade?Essa reunião que ele admite nunca aconteceu. Não existe essa reunião. O ministro faltou com a verdade. Ele esteve comigo uma vez para fazer um acordo com o pessoal dele para eu não denunciar o esquema.

Ministro do Esporte diz que recebeu policial a pedido de Agnelo

Eduardo Bresciani, do Estadão.com.br
O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou nesta segunda-feira, 17, que recebeu apenas uma vez o policial militar João Dias Ferreira que o acusa de receber propina em contratos firmados na pasta. Segundo ele, o encontro aconteceu quando era secretário-executivo da pasta a pedido do então ministro, Agnelo Queiroz, atual governador do Distrito Federal.
“A única vez que encontrei este caluniador foi no Ministério do Esporte. Eu era secretário-executivo do Agnelo, que me recomendou que recebesse e firmasse o convênio”, disse Orlando Silva.

Segundo ele, a conversa com o policial militar aconteceu entre o final de 2004 e início de 2005. Os convênios com a associação de João Dias e a federação brasiliense de kung fu, presidida por ele, foram firmados em 2005 e 2006. Orlando Silva afirmou que o convênio foi celebrado devido a “experiência da entidade” em um trabalho social na cidade de Sobradinho.
Orlando disse acreditar que o pedido feito por Agnelo em favor das entidades de João Dias foi de “boa fé”. “O governador do Distrito Federal é pessoa correta. É uma pessoa bem intencionada, defende o interesse público. É uma pessoa que agiu de boa fé. Acreditou nas intenções, nas atitudes manifestadas por algumas pessoas. Quero acreditar nisso.”
O ministro reiterou suas declarações de inocência em relação à acusação de recebimento de propina. “Eu repudio veemente as falsidades publicadas na reportagem”. Ele voltou a chamar João Dias de “bandido”, disse que sua honra foi ferida e que deseja “reestabelecer a verdade”.
Destacou ainda as medidas tomadas de pedir investigação junto à Polícia Federal e o Ministério Público. Informou ter pedido para apresentar pessoalmente suas explicações à Comissão de Ética pública da Presidência da República.
Orlando destacou que o ministério busca no Tribunal de Contas da União (TCU) retomar recursos que teriam sido desviados pelas entidades de João Dias. Atribuiu a acusação a uma possibilidade de condenação do policial militar em uma ação penal em tramitação.
O ministro destacou ainda uma decisão do ministério de não mais firmar convênios com entidades não-governamentais no âmbito do programa Segundo Tempo. Questionado de porque não havia uma portaria oficializando a decisão, afirmou que isso poderá ser feita.
Denúncia. O ‘Estado‘ revelou, em uma série de reportagens publicadas em fevereiro deste ano, que o principal programa do ministério, o Segundo Tempo, se transformou em um instrumento financeiro do PCdoB, partido de Orlando Silva. Sem licitação, o ministro entregou o programa a entidades ligadas ao partido, cujos contratos com essas ONGs somaram R$ 30 milhões só em 2010.
Em entrevista à revista Veja, o policial militar e ex-militante do PCdoB, confirma o favorecimento do partido nos contratos e afirma que o ministro recebeu pessoalmente remessas de dinheiro do esquema. A entrega, segundo a reportagem, foi feita dentro da garagem do Ministério do Esporte por Célio Soares Pereira, que servia de motorista e mensageiro do grupo. À revista, Pereira afirmou que esteve pelo menos quatro vezes entregando dinheiro na garagem do ministério, além da ocasião em que repassou diretamente ao ministro “maços de notas de R$ 50 e R$ 100″ em uma caixa de papelão.

Certíssimo Freire.

Do Ucho:

PPS protocola representação contra Orlando Silva na PGR e vê tempos de "indecência" do governo federal
Pingos nos is

O PPS protocolou representação contra ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, na Procuradoria Geral da República (PGR) e crê que o governo vive tempos de "indecência". A expectativa do partido é que a PGR tome alguma medida, baseada no fato de que o esquema de corrupção no programa "Segundo Tempo" já era investigado há três anos. "Mas era um pouco de embargo de gaveta, uma pedra em cima. A influência do governo de não fazer com que essa investigação avançasse. Agora, com o recrudescer da denúncia e, inclusive com a indicação de que existem provas, gravações, não sei se verdadeira, mas de qualquer forma o denunciante primeiro, o soldado Dias, está avisando que tem elementos que comprovam tudo aquilo que ele afirmou a revista. E que afirmou em depoimento até a própria Polícia Federal. Eram depoimentos como esses que estavam na PF, com segredo de Justiça, era uma blindagem também dos órgãos de investigação. Vamos ver se a PGR toca isso e eu acho que é importante", declarou o presidente do partido, Roberto Freire.
A FIFA atentou para o fato de que poderia ter problemas favoráveis à instituição máxima do futebol mundial na relação com o Brasil, em relação à Copa do Mundo. "Esse ministro, com essa denúncia, é a pessoa menos indicada para estar discutindo com a FIFA, que faz exigências descabidas na questão da Copa do Mundo. Nós precisamos ter outro interlocutor. Ele não tem condições morais de representar o Brasil em qualquer interlocução, seja quem for em relação à Copa do Mundo."
Segundo Freire, Orlando Silva já não tinha uma postura adequada no trato com a FIFA. "Antes disso tudo, ele já era uma figura que parecia muito mais um estafeta da FIFA do que um ministro de negócios dos Esportes do Brasil. E colocou a Dilma com dificuldade de enfrentar algumas questões, exigências da FIFA que são descabidas com a legislação brasileira. A Dilma, enfraquecida, porque o ministro do Brasil era muito mais representante dos interesses da FIFA, quem sabe, porque junto com Lula se comprometeu com aquilo que não deveria se comprometer."
"Nunca na história deste país"
Causou espécie a todos a sequência da queda de peças na Esplanada dos Ministérios. "É um fato inédito no mundo democrático e civilizado. Nós não conhecemos na história desse país um fato como o que ocorre no Brasil. Um governo em menos de um ano tem quatro ministros que são derrubados por denúncias de corrupção", destaca Freire.

Em tempos de disputa por medalhas nos Jogos Pan-Americanos, no México, na opinião de Freire, esse é um recorde que envergonha o Brasil. "Estamos na véspera do quinto. Pelo menos em três semanas, a República não tremeu pelas notícias das revistas semanais. Mas, voltou com um peso até maior do que tinha deixado antes. Com o último dos ministros a cair que foi o ministro de Turismo. Até a bolsa de aposta tinha deixado de computar quem seria o próximo. É um ministro de Esportes na agulha para ser detonado, mas se fala do das Cidades, do Trabalho", acentua o presidente do PPS.
Ácido na crítica, Freire define o momento do governo petista. "Esse governo, efetivamente, é um governo que ajuda que a gente infelizmente esteja vivendo em tempos de indecência."
Para o deputado, a postura do governo continua a mesma. "E não adianta vir falar que foi o governo que os demitiu. Nesses quatro (ministros decapitados) o governo tentou blindar o máximo que pode e só caiu quando não podia mais sustentar. E preciso levar em consideração que todos eles foram nomeados e eram da responsabilidade da presidente da República. Não tem que transferir isso para ninguém. Foi ela que os nomeou ministro."

O presidente do PPS lembrou que no caso da saída do ministro Antônio Palocci Filho, o governo blindou-o e ele não compareceu à Câmara dos Deputados para as devidas explicações. "Mas a partir daí todos acharam que deviam vir. Vieram e se deram muito 'bem'. Saíram como se fossem de ilibada reputação. Recebendo solidariedade, elogios e pouco tempo depois caíram."
Oportunidade para denunciantes
A oposição precisou mudar a estratégia com a romaria de ministros que prestaram "esclarecimentos" perante parlamentares. "Agora, o ministro de Esportes já antecipou que está vindo, sem ninguém nem falar que iria chamar. Até porque nós, da oposição, começamos a ver que não tem porque chamá-los. Porque eles vem blindados. Não permitem que se discuta mais seriamente todas as denúncias. Saem enaltecidos como se tivessem feito uma excelente administração como se nada tivesse ocorrido e logo depois caem", explica.

No caso do ministro do Esporte, "nós da oposição já tomamos outra medida. Vamos convidar para que compareçam à Câmara os autores da denúncia, que é para fazer o contraponto. Não é para o ministro falar e imaginar que não vai ter contraponto daquele que o denunciou como corrupto. Porque a denúncia é muito grave. A denúncia contra ele é de quem participava do esquema. Ou seja, é como se você estourasse a bomba por dentro. Não é denúncia de ninguém de fora. Não é da imprensa. A denúncia é de quem participou de toda a bandidagem. E um segundo tempo, que começou desde o primeiro, com o ministério de Esportes do Agnelo Queiroz."
DO COM GENTE DECENTE

Ou bem acusador de Orlando Silva também fala no Congresso, ou oposição deve se negar a ouvir apenas ministro. Parlamento não é circo do oficialismo

A oposição quer o ministro do Esporte, Orlando Silva, prestando esclarecimentos em comissões da Câmara e do Senado. Certo! Ele tem de ser convocado mesmo. Mas é preciso tomar cuidado. Ou se convida também o policial João Dias Ferreira, ou a ida do ministro ao Congresso se transforma em pantomima oficialista, quiçá em palanque.
“Ah, mas como chamar alguém que já foi preso para depor no Congresso?” Se o próprio ministro recebeu o homem em gabinete e se a instituição que ele dirigia foi considerada pela pasta apta a gerenciar alguns milhões do programa Segundo Tempo, é certo que ele tem algo a dizer, não?
Aliás, está na hora de a oposição endurecer nessas coisas: ou bem os governistas aprovam também requerimentos para ouvir o policial, ou as sessões em que Orlando Silva vai falar têm de ser esvaziadas; caso só o ministro seja chamado, os oposicionistas devem cair fora, deixar que os governistas fiquem lá se defendendo e se lambendo uns aos outros. Afinal, será mesmo uma farsa.
Se for o caso, os oposicionistas chamam João Dias para falar em outro lugar, nem que seja fora do Congresso — ou, então, em algum gabinete —, com a imprensa presente. O governismo transformou a ida de autoridades ao Congresso em mero ritual do oficialismo. Parlamentares da base abrem mão da prerrogativa de que dispõe o Legislativo para pedir esclarecimentos ao Executivo e atuam só como tropa de choque.
Em suma: ou bem João Dias também é convocado, ou a oposição se nega a ouvir apenas o ministro, aproveitando para denunciar a farsa oficialista. O Congresso não é um circo do governismo.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Recado aos porta-vozes de bandidos: a canalha pode gritar à vontade! Isso só excita o senso de responsabilidade do jornalismo que se preza. Não passarão!

Vocês sabem que há difamadores profissionais atuando nas redes sociais. Trata-se, atenção!, de um emprego!!! Alguns têm cara e nome. Uma pequena pesquisa vai indicar que é gente que recebe, direta ou indiretamente, dinheiro do governo ou das estatais. Ou são financiados pela publicidade oficial ou são empregados do governo. Ou por outra: usa-se dinheiro público para sustentar a vagabundagem que atua como apparatchik.
Desde que VEJA começou a chegar aos leitores no sábado de manhã, a corja entrou em ação para tentar fazer a defesa de Orlando Silva e do PC do B e atacar, ora, ora, a imprensa! O primeiro alvo foi a revista — essa gente não se conforma que haja quem não tenha desistido do jornalismo! — e, depois, a TV Globo por causa da reportagem de ontem à noite do Fantástico.
Petralhas e representantes do PC do B tentam transformar as notícias numa grande conspiração contra os “interesses do povo”. Até parece que o partido representa uma grande ameaça “à burguesia” (como eles diriam antigamente) e que essa burguesia decidiu se mobilizar contra o perigo vermelho… Ora, tenham ao menos senso de ridículo! Se a turma do PC do B que está no Ministério do Esporte representa ameaça a alguma coisa, convenham, é à decência e à lógica.
Mas os blogs e sites sujos são assim mesmo. Estão, afinal de contas, “trabalhando”, não é? Essa mesma canalha entrou em ação quando VEJA fez a reportagem sobre Erenice Guerra. Erenice caiu. Depois atuou quando Palocci voltou a ser estrela do noticiário não exatamente por bons motivos. Palocci caiu. Voltou à carga quando a revista denunciou a roubalheira no Ministério dos Transportes. Alfredo Nascimento e outros vinte e tantos caíram. Os vagabundos se organizaram contra a revista quando esta expôs as entranhas dos ministérios da Agricultura e do Turismo. Wagner Rossi e Pedro Novais caíram. Eu não sei se Orlando Silva cai. Nós cumprimos a nossa obrigação: dizer a verdade; se Dilma vai cumprir a dela, aí é com ela — e com os brasileiros que vão acabar julgando, democraticamente, os seus atos.
A vagabundagem pode espernear que não vai conseguir eliminar as evidências de fraude no Programa Segundo Tempo. Os esbirros a soldo do oficialismo podem secretar seu ódio à vontade. Isso tudo só impõe desafios novos ao jornalismo que se preza. Se há coisa que excita o senso de responsabilidade do bom profissional de imprensa é haver gente que se organiza para, de modo sistemático e deliberado, esconder a verdade.
Parafraseando o poeta, quanto mais vergonha a essa gente falta, mais o nosso senso de responsabilidade se exalta.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Vamos com calma aí: VEJA avança ao trazer testemunho de alguém que atuou em esquema e acusa Orlando Silva; que ministério fosse um lamaçal, isso era de conhecimento público

Em certas circunstâncias, recorro a uma fala de Macunaíma como um bordão: “Ai, que preguiça!” Vamos com calma aí: o centro da reportagem da VEJA desta semana não está na evidência de falcatrua no Ministério do Esporte. O busílis é outro. O que a revista traz de fundamental é o testemunho de alguém que pertenceu ao esquema a afirmar que o chefe da quadrilha é o próprio ministro. Que o Ministério do Esporte fosse uma pasta vetada a menores, ah, isso era sabido.
Mesmo antes da reportagem de VEJA, é impressionante que Orlando Silva ainda estivesse no cargo. O Estadão, em grande parte por obra do excelente repórter Leandro Colon, já esmiuçou as falcatruas da pasta e do programa Segundo Tempo de maneira detalhada, meticulosa, inquestionável. Provou também que o ministério tinha virado caixa do PCdoB.
Reproduzo abaixo um texto de uma série a evidenciar escândalos em cascata, publicado no dia 19 de fevereiro.
Cercado por fraudes, Segundo Tempo turbina caixa e políticos do PC do B
Por Leandro Colon:
Principal programa do Ministério do Esporte, comandado por Orlando Silva, o Segundo Tempo, além de gerar dividendos eleitorais, transformou-se num instrumento financeiro do Partido Comunista do Brasil (PC do B), legenda à qual é filiado o ministro. A reportagem do Estado foi conhecer os núcleos do Segundo Tempo no Distrito Federal, em Goiás, Piauí, São Paulo e Santa Catarina. A amostra, na capital e região do entorno, no Nordeste mais pobre ou no Sul e no Sudeste com melhores indicadores socioeconômicos, flagrou o mesmo quadro: entidades de fachada recebendo o dinheiro do projeto, núcleos esportivos fantasmas, abandonados ou em condições precárias.
As crianças ficam expostas ao mato alto e a detritos nos terrenos onde deveriam existir quadras esportivas. Alguns espaços são precariamente improvisados, faltam uniformes e calçados, os salários estão atrasados e a merenda é desviada ou entregue com prazo de validade vencido. No site do ministério, o Segundo Tempo é descrito como um programa de “inclusão social” e “desenvolvimento integral do homem”. Tem como prioridade atuar em áreas “de risco e vulnerabilidade social”, criando núcleos esportivos para oferecer a crianças e jovens carentes a prática esportiva após o turno escolar e também nas férias.
Conferidas de perto, pode-se constatar que as diretrizes do projeto, que falam em “democratização da gestão” foram substituídas pelo aparelhamento partidário. A reportagem mostra, a partir deste domingo, 20, como o ministro Orlando Silva, sem licitação, entregou o programa ao PC do B. O Segundo Tempo está, majoritariamente, nas mãos de entidades dirigidas pelo partido e virou arma política e eleitoral. Só em 2010, ano eleitoral, os contratos com essas entidades somaram R$ 30 milhões.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Depois do malfeito, chorar não é proveito. Conhece o ditado, presidente?

Dilma Rousseff está no governo há oito anos. Passou cinco anos na Casa Civil. Acompanhou todas as denúncias contra o programa Segundo Tempo desde os tempos da CPI das ONGs, lá em 2008. A coisa é velha. Três anos depois, vejam o que Dilma tem a dizer sobre escândalo no ministério dos Esportes:

"A mesma coisa você teria de ter com as ONGs, só que como elas são as organização não-governamentais, elas têm uma formalização menor. Agora eu sempre digo: não é possível fazer tábula rasa. Você tem ONGs e ONGs. Não estou culpando as ONGs, estou dizendo que nós tomamos essa medida no que se refere a conveniar com as ONGs, porque tem uma fragilidade nos convênios"

Estas fragilidades em relação às ONGs fazem parte do DNA do PT no governo federal. Desde o primeiro dia que este partido corrupto assumiu o poder, as ONGs deitam e rolam. Roubam de caminhão! Fazem parte da distribuição de dinheiro público à companheirada. Só agora a presidente vem dizer que há fragilidade nos convênios? Até parece que ela desembarcou da Bulgária no dia 1 de janeiro de 2011 para assumir a presidência do Brasil.
DO BLOG DO CELEAKS

Cabo Anselmo, PM João Dias. Vísceras vermelhas expostas.

Determinadas coisas não são aceitas até mesmo em quadrilhas formadas por bandidos comuns, como traficantes por exemplo.
Quem desobedece ou pratica crimes que prejdiquem os "negócios", normalmente acabam nos fornos ( nas favelas, os fornos são montados com pneus velhos, onde os chefões assam os, diagmos, desobedientes ).Nos grupos teroristas também se dá a mesma coisa. Pesquisem pelo número de "justiçamentos" ( sim, essa era a palavra romântica usada por eles para designar assassinatos a sangue frio de cumpanhêros ) como os que se sucederam na estorinha do Araguaia contada por eLLes.
A lógica permite supor que, se um integrante da quadrilha comete algo ou algum crime e não é punido como deveria, fica claro então que se trata, ou de ordens superiores ou de conivência para dizer o mínimo.
Li em alguns jornais de hoje, que a alta cúpula dos chefões da quadrilha ( leia-se governo ) aceitou todas as explicações dadas por Landinho, apesar de todas as evidências contrárias, independentemente das acusações feitas pelo agora desafeto, correligionário da sub-quadrilha montada pelo PCCdoB, chefiada por Landinho Silva.
Usando-se a lógica lá de cima são, confirmadas as notícias, coniventes ou cúmplices.
Afinal, segundo o PM-Bomba, até grana para a campanha do Pinguça rola nesta encrenca em que se meteu o vermelhinho-progressista Landinho.
Tenho informações seguras que o PM ainda não soltou um milésimo do arsenal que possue.
A capacidade de estragos que podem ser ocasionados por ele é incomensurável e pode respingar inclusive em gente mentirosa de primeiro escalão.
Por falar em justiçamentos, hoje tem Cabo Anselmo na TV Cultura.
Creio eu que será um testemunho do tipo imperdível que valerá muito a pena assistir para entender primeira uma parte da história tão romantizada pelas esquerdas brasileiras e depois para se entender até onde ia os desejos destes "românticos revolucionários".
DO COM GENTE DECENTE

Mais do PM-BOMBA. Landinho, meu filho, cai fora.

No dia 14, sexta feira, o PM Jão dias postou em seu blog a foto de um carro. Um Honda Civic Preto.
Na foto ao lado.
Hoje, sabemos o que significava o post do PM.
Podem se deliciar.

Carro_JooCARRO FORTE COM PROPINA DE R$ 256 MIL PARA AGNELO

Nos depoimentos de Michael Vieira da Silva e Geraldo Nascimento, testemunhas sob proteção da Justiça no processo da Operação Shaolin que corre na 10ª Vara Federal, foi confirmado agora que o carro Honda Civic preto foi usado para transportar dinheiro, desviado das ONGs no programa Segundo Tempo, para chegar às mãos de Agnelo Queiroz, hoje Governador do DF.
O Honda Civic, citado em tom de ameaça aos correligionários do soldado com poderes de general João Dias, transportou R$ 256 mil entregues a Agnelo, no trajeto Plano Piloto/Sobradinho, cidade satélite onde mora o soldado.
Agnelo, quando recebeu o dinheiro, separou somente R$ 1.500,00 e entregou para os três emissários fazerem um lanche. Geraldo era um deles e João Dias, outro. Agnelo embolsou R$ 254.500,00. O dinheiro foi colocado numa mochila no assoalho do banco do carona.
Tudo foi devidamente registrado por João Dias.
Jogada com laranja Os camaradas do PC do B estão em desespero. Recados para João Dias não param de chegar. Ameaças a ele e familiares não vão frear a metralhadora do soldado que dispara: as denúncias apenas começaram. Só pra se ter uma idéia, o conhecido advogado de todas as causas de Agnelo, Luiz Carlos Barreto Alcoforado, colocou em seu nome um time de futebol dado de presente ao Governador do DF pela Agencia Fields Comunicação, de Sidney Campos, envolvido no escândalo da Caixa de Pandora.
Detalhe: a Fields faz parte do esquema no Ministério do Esporte como uma das fontes que alimenta o PC do B.
 

Máquina de fazer dinheiro. O deputado, que tem em mãos a distribuição de todos cargos do GDF, Paulo Tadeu já está também na alça de mira de João Dias. A ONG Catavento, comandada pelo cunhado e por um dos irmãos de Paulo Tadeu, está envolvida até os calcanhares no esquema de propinas do Ministério do Esporte. A ONG foi criada quando Paulo Tadeu era deputado distrital e durante os 4 anos de mandato foi abastecida numa operação triangular com emendas parlamentares. Mas a grande jogada é o investimento no time Sobradinho Futebol Clube, que vem subindo vertiginosamente nos campeonatos. Paulo Tadeu está cobrando até pedágio do Banco BMG para investir no Timão. O que está por trás é o empréstimo consignado e a campanha do presidente do Clube Ricardo Vale, que coincidentemente é irmão de Paulo Tadeu. O secretário de Governo de Agnelo quer fazer o irmão deputado distrital e sair para Senador nas próximas eleições. Antes de realizar seu projeto será abatido pelo soldado 4 estrelas.

O cala boca de R$ 2 milhões
O vice-governador do Distrito Federal Tadeu Filipelli, está na surdina, visando sentar na cadeira de Agnelo Queiroz. Só que Filipelli não conta que também é alvo de João Dias. Uma gravação que flagrou um de seus filhos, que mora em São Paulo, tentando comprar João Dias por R$ 2 milhões para só atirar em Agnelo, está engatilhada pelo soldado. João Dias não vai poupar ninguém no GDF.
PS.: Todas por Mino Pedrosa. 
DO COM GENTE DECENTE

Serra: PT transformou governo federal em "central de corrupção".

"Novo escândalo envolvendo verbas federais, agora para o esporte. Quero chamar a atenção para um aspecto menos visível nesses reiterados casos de corrupção que diz respeito mesmo à organização do estado brasileiro – ou à sua desorganização. Reparem que o imbróglio envolve recursos federais alocados pelo próprio ministério para pequenos projetos locais, municipais ou inframunicipais.Um programa como esse “Segundo Tempo” deveria, obviamente, ser de caráter municipal ou, no máximo, estadual. Bastaria o governo federal entregar os recursos para as outras esferas de governo e, naturalmente, estabelecer algum tipo de controle sobre sua aplicação. Poderia até fixar uma certa contrapartida dos estados e municípios – governadores e prefeitos aceitariam fazê-lo, com grande facilidade.Isso não evitaria, por si, desvios e propinas, mas os dificultaria, sem dúvida, em razão de um cruzamento de controles feitos por esferas distintas. Haveria, ao menos, mais fiscalização e, estou certo, mais eficiência.

A descentralização saiu de moda no Brasil. Historicamente, a ela sempre tenderam a resistir os parlamentares federais, pois a centralização lhes permite atuar como facilitadores da liberação de recursos para programas que são do interesse da população. Mesmo os parlamentares sérios, que não estão em busca de propinas, acabam condescendendo com esse modelo. Nos anos oitenta, surgiram forças políticas que fizeram da descentralização uma bandeira e uma prática, a exemplo de Franco Montoro e José Richa, quando governaram, respectivamente, São Paulo e Paraná e, depois, na Constituinte. Foi essa tradição que Fernando Henrique seguiu na Presidência da República. Nos bons tempos, essa chegou a ser uma bandeira do PSDB. Mas a gestão federal petista fez tudo ao contrário: recentralizou ao máximo as ações apoiadas pelo governo federal, na ânsia de manipular e obter faturamento político-eleitoral. Mais ainda: a centralização facilita o loteamento da administração federal, pois fortalece, abre ou cria novas áreas de domínio para oferecer aos parceiros nas lambanças. Ou por outra: o governo acaba se tornando uma central de corrupção."
(Artigo intitulado "A centralização do escãndalo", escrito por José Serra, em seu blog)

Fifa e CBF pretendem isolar Orlando Silva

 

Entidades usam a crise que assola a pasta para reconquistar o espaço tomado pelo governo nas decisões sobre a Copa

JAMIL CHADE / GENEBRA - O Estado de S.Paulo
A Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) usam a crise que assola o Ministério do Esporte por conta das acusações contra o ministro Orlando Silva para reconquistar espaço que havia sido ocupado pelo governo na definição de leis da Copa do Mundo de 2014 e impor suas exigências.
Na semana considerada como a mais crítica para a definição do Mundial no Brasil, o governo não foi sequer convidado a participar dos encontros em Zurique que começam hoje. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ainda levará propostas que driblam a posição do governo e a situação fragilizada de Orlando Silva já abre espaço para que as posturas defendidas pelo governo enfrentem uma dura resistência.
Como o Estado revelou ontem, a cúpula da Fifa teme que o novo escândalo envolvendo o Ministério do Esporte cause problemas para a definição de leis fundamentais para a Copa. A manobra da Fifa e da CBF, portanto, é a de isolar Orlando Silva e reduzir sua influência. Segundo fontes na Fifa, essa estratégia já começou a ser implementada.
Nesta semana, a Fifa anunciará as sedes da Copa, a agenda de jogos e a Copa das Confederações. Apesar de toda a pressão política, o governo federal sequer foi convidado a participar das reuniões.
Em Zurique, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, já evitava negociar com o ministro. Agora, a tendência é que seu peso nas decisões seja ainda mais reduzido.
Valcke não entendeu até hoje porque o ministro apresentou um projeto da Lei Geral da Copa no início do ano e, meses depois, modificou a proposta. Na Fifa, Orlando Silva é visto como um obstáculo aos interesses da entidade. Não por acaso, a crise no ministério chegou a ser comemorada em Zurique.
Sem poder. Na prática, medidas que foram sugeridas pelo ministério já começam a ser desafiadas. Ao contrário do que o ministro indicou à presidente Dilma Rousseff, a Fifa não irá aprovar nove sedes para a Copa das Confederações de 2013. Fontes na entidade garantem que serão apenas cinco ou seis e que levar o torneio para Cuiabá ou Manaus encareceria ainda mais o evento. A Copa das Confederações jamais deu lucros para a Fifa e a meta agora é a de reduzir custos.
Na Fifa, o alto escalão acusava Orlando Silva de tentar ampliar o torneio, justamente para garantir benefícios financeiros e políticos a outras prefeituras.
Outra posição defendida pelo governo e que passa a ser minada é a da meia-entrada para os ingressos da Copa. Teixeira vai propor que essa exigência do governo seja limitada a apenas alguns jogos e setores do estádio.
Teixeira, que na última reunião entre a presidente Dilma e Valcke não foi chamado a participar, dá agora seu troco no governo. Em Zurique, a polêmica envolvendo o governo brasileiro chamou a atenção dos parceiros comerciais da Fifa. A entidade já recebeu consultas de seus patrocinadores, querendo saber de que forma as suspeitas no Brasil afetam seus planos.

ARGENTINA DO PCdoB É DONA DE ONG SUSPEITA DE DESVIAR VERBA MILIONÁRIA DO MINISTÉRIO DO ESPORTE. ISTO TEM DE ACABAR!


 Seja esta ONG culpada ou não por desvio de dinheiro, todas as demais Organizações Não Governamentais têm de ser proibidas de receber dinheiro público. Se são organismos não governamentais não podem manipular verbas públicas. Isto que está acontecendo é vergonhoso! Infame! Criminoso!

São bilhões de reais em verbas estatais drenados dos cofres públicos diretamente para o caixa dessas entidades particulares.


É o dinheiro recolhido pelos contribuintes através de uma carga tributária pesadíssima. Além de não haver nenhum retorno em obras e serviços públicos de qualidade, como a saúde, providências urgentes em sanitarismo, transporte público e demais obras de infra-estrutura que sequer fazem parte de algum planejamento governamental, a Nação presencia todos os dias o sumiço de bilhões em recursos públicos. E o governo da petezada ainda tem o desplante de defender novo imposto, ressucitando a CPMF!


Sob o governo do PT, o Brasil está atirado às traças petralhas e a ocorrência da corrupção passou da exceção à regra. Isto não pode continuar!


É odioso e escandaloso recolher impostos para que tenham esse destino espúrio e criminoso.

DO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

Arrogância tucana ainda vai entregar São Paulo para o PT.

Na foto, os quatro pretendentes tucanos à prefeitura paulistana. José Aníbal, Bruno Covas, Ricardo Trípoli e Andrea Matarazzo. Agora vejam, abaixo, as frases ditas por eles no final de semana:

"Kassab procurou trabalhar fortemente, mas não conseguiu vencer desafios como criar vagas suficientes em creches ou acabar com a cracolândia, no Centro"  

 "Mas é claro que, sendo o PSDB a indicar a cabeça de chapa, seria complicado ter o ex-presidente do Banco Central no governo Lula como vice".
 
(José Aníbal, usando dois argumentos petistas para atacar a gestão municipal e desqualificando quem poderá ser um aliado)

"Se nas eleições de 2008, quando o partido estava rachado, tivemos candidato próprio, porque não teríamos agora, com o PSDB unido?

"Não sei se ele (Henrique Meirelles) aceitaria ser vice  e não sei se seria um bom nome para prefeito"

(Andrea Matarazzo, relembrando 2008 e também desqualificando gratuitamente um aliado de peso) 

"Isso só serve no projeto do Kassab de destruir o DEM, ao disputar o mesmo eleitorado. Elegemos duas vezes o presidente da República, cinco vezes o governador de São Paulo e uma vez o prefeito. Não faz sentido aceitarmos ser vice de um partido que nasceu agora e não tem nem tempo de televisão e rádio".

( Ricardo Trípoli, sem comentários)

"Depois de todo um processo de prévias no PSDB, é muito difícil abrir mão de uma candidatura própria, não ficaria bem"

( Bruno Covas, apelando para todo um processo que ainda não aconteceu)

Tirem as suas próprias conclusões. Algum deles é páreo para a máquina do PT sem a máquina do Kassab? A arrogância tucana foi a tônica em 2008, por parte de Geraldo Alckmin que, ao que tudo indica, aprendeu a lição. Os tucanos acima, não. Mas também vão aprender. Tomara que o preço não seja entregar São Paulo para o PT.
CELEAKS

Dilma entrega soberania do Brasil à FIFA.

A FIFA impõe isenção de impostos. Determina cobrança de ingresso integral. Libera a venda de bebidas alcoólicas em locais com presença de menores. Tem o direito de mudar nomes de estádios, de parques e de ruas. Decreta, inclusive, a criação de um tribunal de exceção, um STF 2, uma corte especializada para julgar casos referentes à Copa 2014. Tudo isso a um custo estimado em R$ 120 bilhões para o país, quatro vezes mais o que o governo federal conta para o povo que vai gastar. Dilma Rousseff está entregando a soberania do país para a FIFA,  uma instituição privada cercada de acusações de corrupção por onde anda, tendo à frente das negociações um ministro dos Esportes que nada e chafurda na lama, há anos. O Legislativo do Brasil está sendo colocado de joelhos diante da FIFA. Onde está a vergonha na cara para dizer um basta a tudo isso?
DO CELEAKS

ONG de ex-atleta é suspeita de desviar verba do Ministério do Esporte

 A ONG é suspeita de usar empresas de fachada para desviar dinheiro público. A reportagem é de Mauricio Ferraz e Bruno Tavares.
 Nossos repórteres investigaram durante um mês denúncias contra a ONG “Pra frente Brasil”, que atua no interior de São Paulo.

A ONG é suspeita de usar empresas de fachada para desviar dinheiro público. A reportagem é de Mauricio Ferraz e Bruno Tavares.
Esta é Karina Valéria Rodrigues nos anos 90. Na época, ganhou fama e se tornou uma supercampeã do basquete.
Hoje, existem suspeitas de que a ex-jogadora - que nasceu na Argentina e se naturalizou brasileira - esteja envolvida num desvio milionário de dinheiro público.
Karina mora em Jaguariúna, interior de São Paulo. Em 2003, ela criou na cidade a organização não governamental “Bola Pra Frente”, com o objetivo de levar esporte para crianças e adolescentes carentes. Em 2008, se elegeu vereadora pelo PC do B. E este ano, na Câmara de Jaguariúna, deixou bem claro que manda na ONG. “Eu, na minha entidade, eu sei tudo o que acontece. E sou responsável por tudo o que acontece”, declarou.
A ONG - que hoje se chama “Pra Frente Brasil” - atua em 17 municípios do estado de São Paulo. Entre as atividades oferecidas, está o programa “Segundo Tempo”, do Ministério do Esporte. Considerado estratégico pelo governo federal, esse programa começou em 2003, com o objetivo de democratizar o acesso ao esporte. R$ 750 milhões já foram repassados para prefeituras, estados e organizações não governamentais.
Só a entidade da ex-jogadora Karina recebeu cerca de R$28 milhões nos últimos seis anos.
É a ONG que mais ganhou dinheiro do Ministério do Esporte. Parte dessa verba seria usada na compra de lanches. A principal fornecedora de lanches para a entidade é a empresa RNC, de Campinas.
Um dos sócios da RNC é Reinaldo Morandi, que diz ser assessor de Karina. A empresa de Reinaldo foi contratada pela ONG “Pra Frente Brasil” e recebeu mais de R$10 milhões, entre 2007 e 2010. Mas ele não quer conversa.
Nosso produtor encontra Reinaldo, conhecido como Urso, na Câmara dos Vereadores de Jaguariúna. Desta vez, com uma câmera escondida:
- Você é aqui da cidade?
- Eu sou. Trabalho com a Karina.
- Ah, você trabalha com ela?
- Ela é do PCdoB.
- O que você faz com ela?
- Sou assessor dela. Eu trabalho com ela, diretamente.
- Você trabalha com ela há muitos anos, Reinaldo?
- Deve fazer vinte anos.
O maior contrato entre a RNC, de Reinaldo, e a ONG “Pra Frente Brasil", da ex-jogadora Karina foi assinado em janeiro de 2010. A empresa recebeu R$4.477.032,00 para fornecer kits lanches por 21 meses.
O Ministério do Esporte não exige concorrência pública. Mas determina que as ONGs façam - no mínimo - uma cotação prévia de preços e observem os princípios da moralidade, economicidade e impessoalidade.
O promotor de Justiça José Tadeu Baglio - do grupo de combate ao crime organizado - diz que a contratação da RNC é irregular. E explica o que é impessoalidade.
“O princípio da impessoalidade significa, grosso modo, que você não pode contratar uma empresa baseado na pessoa que está por trás dessa pessoa jurídica”, explica o promotor.
Ou seja, os dirigentes das ONGs não podem contratar empresas de pessoas próximas, por exemplo, parentes ou amigos.
Voltamos a procurar Reinaldo. Dessa vez, ele nega sua ligação com Karina.
- O senhor é funcionário da Karina? O senhor é funcionário dela ou não? O senhor não quer gravar entrevista por quê? O senhor só responde se é funcionário dela, por favor.
Para o Ministério Público, há indícios de que a RNC, de Reinaldo, é uma empresa de fachada.
“Surge uma figura que é bastante popular hoje, que é a figura do laranja, que é colocado na direção da empresa para fins de prática de ilícito pena, quando, na realidade, quem administra é outra pessoa”, esclarece o promotor.
A mesma suspeita - de ser uma empresa de fachada e de ter sido contratada sem obedecer ao princípio da impessoalidade - recai sobre a “Esporte e Ação”.
Entre 2007 e 2010, a “Esporte e Ação” recebeu da ONG da ex-jogadora Karina R$1.290.000,00, para fornecer material esportivo.
No papel, a dona da empresa é Cleide do Nascimento Villalva. Essa família tem mais uma firma que fechou contratos com a ONG “Pra Frente Brasil” da ex-jogadora Karina. Chama-se Marcelo Villalva (E.P.P).
Entre 2007 e 2010, a empresa Marcelo Villava E.P.P. recebeu R$2.740.000,00 para fornecer materiais esportivos e lanches.
Marcelo e Cleide são casados. Com as duas empresas, receberam mais de R$ 4milhões.
A antiga sede da “Esporte e Ação” fica numa casa, na cidade de Pedreira. Na casa, vivem os pais de Marcelo Villalva.
- Eles nunca ganharam licitação de 4 milhões de reais?
- Estamos na pindura desgraçada. Eu não sei mesmo de onde saia dinheiro. Eu não tenho nada. Marcelo não tem nada.
- Nada?
- Nada. Ele tem uma casinha popular, como a minha.
Antes das empresas de Marcelo e Cleide ganharem os contratos, entre 2004 e 2007, três membros da família Villava apareciam como dirigentes da ONG da ex-jogadora Karina: a mãe de Marcelo, dona Vilma; e duas irmãs dele, Luciana e Lucélia.
Vilma Villava - Um dia, o Marcelo veio aqui, falou que era pra tirar tudo do nome da gente dai. Ai, tirou tudo os nomes.
Fantástico - E ele explicou por quê?
Vilma Villava - Não.
Fomos até a casa de Marcelo e Cleide. Pelo endereço da rua, cep, cidade, na casa deveriam funcionar duas empresas que, juntas, receberam da ONG, mais de R$4 milhões. Marcelo diz que está tudo dentro da lei.
Marcelo Villalva- Participamos da licitação. Uma licitação inclusive presencial, tudo certinho.
Fantástico - Pra quem foi o dinheiro?
Marcelo - Hã?
Fantástico - O dinheiro foi pra onde?
Marcelo - Ai, eu já não sei. Eu recebi, eu entreguei. O que eu recebi, eu entreguei.
Fantástico - Mas se você recebeu, você lucrou. Não sobrou nada pra você?
Marcelo - Sobrou alguma coisinha ai. Melhorar minha casa, comprar um carro. Coisinha pouca.
Fantástico - É muito dinheiro, Marcelo.
Marcelo - Não é R$4 milhões assim. Não é R$4 milhões que sobrou. R$ 4 milhões que eu tive que comprar.
A ex-jogadora Karina - que ocupa hoje o cargo de gerente da ONG “Pra Frente Brasil” - também disse que a ONG seguiu a lei e negou que as empresas contratadas sejam de fachada.
“Uma empresa que preencheu alvará, todas as certidões. Cumpriu todos os requisitos que ganhe, independente de quem seja”, diz Karina Valéria Rodrigues, gerente da ONG.
Karina também negou que Reinaldo Morandi, o dono da empresa - que recebeu mais de R$10 milhões para fornecer lanches seja seu assessor.
Karina - Converso muito com ele. Me assessora em algumas questões, de outros negócios e investimentos que eu gosto, mas nunca foi funcionário dessa entidade.
Fantástico - Nem da senhora?
Karina - Não. Eu só tenho no meu nome apenas minhas duas empregadas.
O advogado da ONG pede a Reinaldo Morandi, o assessor conhecido como Urso, que fale com nossa equipe.
Só depois disso, ele nos atende.
Fantástico - A Karina, ela que toma conta da loja do senhor? Do comércio do senhor?
Reinaldo - Jamais.
Fantástico - O senhor não trabalhou nem trabalhava diretamente com a Karina?
Reinaldo - Não. Com a Karina, não.
Fantástico - Nem foi assessor dela.
Reinaldo - Não. Eu fui assessor do prefeito de Jaguariúna.
Mas não foi isso que ele disse quando foi gravado por nossa câmera escondida
Fantástico - O que você faz com ela?
Reinaldo - Sou assessor dela. Eu trabalho com ela, diretamente.
Existe também uma ligação suspeita entre a ONG e uma outra empresa.
Karina usa um carro que está em nome da “SPL - promoções e eventos”.
O dono é Regivaldo Silva, que entre 2007 e 2010, participou da entidade da ex-jogadora.
Karina - Qual é o problema de ter o carro de uma empresa, uma empresa que nunca prestou serviço pra ONG.
Regivaldo Silva - Eu vendi o carro pra ela.
Fantástico - E ela não passou pra nome dela ainda?
Regivaldo Silva - Ainda não.
Para o Ministério Público, há indícios de que Regivaldo Silva seja mais um laranja do esquema.
Nossa equipe o encontrou trabalhando não na firma dele, mas na RNC - a que recebeu mais de R$10 milhões em contratos com a ONG.
Regivaldo da Silva - Eu faço um trabalho aqui, um bico, na verdade, não sou um funcionário.
Fantástico - Nunca foi ou já foi?
Regivaldo da Silva - Já fui.
“Aponta efetivamente uma irregularidade nessa situação. É descabido isso. Uma empresa que utiliza mão de obra da ONG que a contratou”, José Tadeu Baglio, promotor.
Agora, vamos ver como a ONG “Pra Frente Brasil” usa o dinheiro repassado pelo Ministério do Esporte.
Pelo convênio, a entidade precisa atender a 18 mil crianças e adolescentes. Em Iracemapólis, interior paulista, deveriam participar das atividades da ONG 300 alunos por dia.
Em 7 de outubro, contamos 146 - menos da metade. E não vimos os professores fazendo a chamada.
“A gente vai tomar as medidas necessárias pra que isso não aconteça. Essa é uma responsabilidade que o professor tem, estipulada em contrato de trabalho e uma função que ele tem que fazer”, diz Karina, gerente da ONG.
O Ministério do Esporte determina que as prefeituras também dêem uma ajuda financeira para manter o projeto. Iracemapólis pagou ano passado R$70 mil pra ONG.
O valor é fixo, sem levar em conta quantas crianças são ou não atendidas.
“Eu poderia te dizer que existe uma negligencia. Eu não sei se pode ser chamado dessa maneira. Mas o programa todo da ONG, ele é pra ser atendido 600 crianças”, Enyo Correa, secretario de Esportes de Iracemapolis.
Karina - a gerente da ONG - diz que as faltas são compensadas. “Nós fazemos uma vez por mês um evento proporcional sempre a 5, 6, 7 vezes às crianças que faltaram para aproveitar os seus lanches e ter essas atividades no município”, explica Karina.
A ex-jogadora Karina abriu a sede da ONG para nossa equipe. Mostrou documentos e o estoque da entidade. Disse que é a ONG "Pra Frente Brasil" é fiscalizada constantemente, que nunca foram encontradas irregularidades e que duas investigações já foram arquivadas.
“Nós gostamos e queremos ser fiscalizados porque isso nos diferencia de outras entidades e nos permite crescer com qualidade cada vez mais”, diz Karina.
O Ministro do Esporte é do mesmo partido de Karina, o PCdoB. Em agosto, Orlando Silva esteve na inauguração do programa “Segundo Tempo”, no Guarujá, mantido pela ONG “Pra Frente Brasil”.
“Haverá um repasse de R$850 mil da parte do governo federal”, afirmou Orlando Silva, Ministro do Esporte no dia 22/08/2011.
Hoje à tarde, em São Paulo, em entrevista ao Fantástico, o ministro reconheceu que pode ter havido falha na fiscalização da ONG “Pra Frente Brasil”. “Falha sempre é possível que haja, nosso papel, nossa missão é corrigi-las, me comprometo contigo a voltar a examinar, mais uma vez, os relatórios de comprometimento de objeto, das atividades que eles desenvolveram. Se não atende o número de crianças beneficiadas, pactuadas no convênio, nós exigimos a devolução daquela cota-parte que não foi atingida. Nós vamos investigar, apurar, checar todos os dados e responsáveis identificados serão, seguramente, punidos”, disse Orlando Silva, ministro do Esporte.
Este fim de semana, a revista Veja publicou acusações contra o ministro Orlando Silva, segundo reportagem, o PCdoB teria desviado dinheiro do programa Segundo Tempo, usando ONGs como fachada. Orlando Silva foi apontado como mentor e beneficiário desse esquema.
O policial João Dias Ferreira - que foi militante do PCdoB - disse à Veja que as ONGs só recebiam recursos se houvesse o pagamento de uma taxa de até 20% do valor dos convênios.
O PCdoB, ainda segundo a denúncia, indicaria também os fornecedores e as pessoas encarregadas de conseguir notas fiscais frias.
O motorista Célio Soares Pereira contou à Veja que entregava dinheiro pessoalmente a Orlando Silva na garagem do ministério. Em oito anos, o esquema teria desviado R$40 milhões.
“Eu afirmo, não há e não haverá nenhuma prova, porque nunca houve nenhum tipo de relação com essas pessoas. Eu vou mover, inclusive, uma ação penal por calúnia contra os dois. Porque eu tenho certeza que a justiça será feita. Eu vou defender e resgatar a minha honra. Nós também nos colocamos à disposição de ir ao Congresso Nacional, porque ninguém tem mais interesse em deixar claro que não tem nenhuma veracidade nesta matéria do que eu”, declarou Orlando Silva, Ministro do Esporte.
O Ministério do Esporte informou que os convênios com as ONGs que participam do programa segundo tempo não serão renovados.
Quanto às denúncias mostradas pelo Fantástico, o grupo do Ministério Público que combate o crime organizado em São Paulo encaminhou todas as informações para a Procuradoria da República, já que se trata de verba federal.
“Se você não tiver controle bastante rígido dessa frequencia desses jovens, você não tem como verificar se efetivamente esse serviço está sendo prestado”, afirma o promotor.