Hoje, a reportagem do jornal El País, da Espanha, que aborda os motivos que estão levando Lula a comprar os aviões Rafale, sem nem mesmo considerar a infinita superioridade dos aviões F-18 Super Hornet dos Estados Unidos, é de envergonhar qualquer brasileiro. Mostra um presidente sem nível que adora ser bajulado e que acredita nas promessas de que Sarkozy está lutando para abrir o G-8 ou para conseguir uma cadeira para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU, além de oferecer transferência total de tecnologia em caso de compra dos aviões Rafale, quando se sabe que muitos dos seus componentes são norte-americanos, que podem bloquear tal promessa. Lula ostenta um antiamericanismo idiota que apenas reforça o terceiro-mundismo em que mergulhou o Brasil. Usando a expressão cunhada pelo senador José Agripino(DEM), Lula se acha um semideus também lá fora. Leia mais aqui, em espanhol. E não deixe de ver os originais dos telegramas publicados pelo WikiLeaks, no menu ao lado.
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Os Rafale são o capricho mais caro do mundo. Nem sheik do petróleo faz o que Lula está fazendo. Gastar bilhões de dólares, o valor de uma Bolsa Família 2011 a mais, apenas para mostrar que pode ostentar, que tem poder. Que é o "cara". No caso, quer apenas prejudicar os Estados Unidos, sem lembrar que, antes, está prejudicando o povo brasileiro. Que estes 26 dias passem voando.
B. DO CEL
PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
domingo, 5 de dezembro de 2010
“Falei pra minha mulher que ia ser laranja”
“Falei pra minha mulher que ia ser laranja”
Por Leandro Colon, no Estadão:
O jardineiro Moisés da Silva Morais é um dos dois “sócios” da RC Assessoria e Marketing, empresa que já faturou R$ 3 milhões com eventos pagos pelos Ministérios do Turismo e da Cultura. A RC é subcontratada pelos institutos fantasmas. É Moisés quem assina os contratos de prestação de serviço anexados às prestações de contas que os institutos entregam ao governo federal.
Moisés foi pego de surpresa pela reportagem do Estado em sua casa, numa rua de terra batida na cidade de Águas Lindas (GO). Na conversa, admitiu que virou laranja de Carlos Henrique Pina, de 24 anos, um jovem aspirante a promotor de festas em Brasília. Em troca, Pina teria prometido R$ 500 mensais. Moisés só não sabia que havia dinheiro público no esquema.
“Eu sou laranja”, admitiu. “Eu falei pra minha mulher que eu ia ser laranja, mas ele falou que ia me dar tanto. E o tanto de dinheiro que ele ganhou no meu nome?” A seguir, trechos da entrevista do jardineiro ao Estado.
Por que vários institutos contratam a RC?
A empresa está só no meu nome, mas não sei de nada.
Como é que o senhor virou sócio dela?
A empresa está no meu nome mas não faço nada. Ele (Henrique Pina) faz toda a movimentação. Eu trabalho com o pai dele, Carlos Pina. Trabalho de jardineiro. Sabe o que ele (Henrique) prometeu? Que se eu abrisse a empresa, ele me daria R$ 500 todo mês. E eu perguntei se isso não era roubado, não era sujeira. Porque o pai dele é sério.
A empresa já faturou uns R$ 3 milhões…
Já? Está falando sério?
Com o seu nome nos contratos…
Sim, virei laranja… Eu falei pra minha mulher que eu ia ser laranja, mas ele falou que ia me dar tanto. E o tanto de dinheiro que ele ganhou no meu nome?
Mas por que você assina as prestações de contas?
Eu não sou bom de leitura, ele traz os papéis e eu assino.
Além de você, aparece um outro nome na empresa, José Samuel Bezerra. Conhece?
Não, nem sabia que tinha sócio. Quer dizer que tem mais gente nisso?
Ou seja, você virou um empresário….
Ele só me falou que ia mexer com marketing.
Por Leandro Colon, no Estadão:
O jardineiro Moisés da Silva Morais é um dos dois “sócios” da RC Assessoria e Marketing, empresa que já faturou R$ 3 milhões com eventos pagos pelos Ministérios do Turismo e da Cultura. A RC é subcontratada pelos institutos fantasmas. É Moisés quem assina os contratos de prestação de serviço anexados às prestações de contas que os institutos entregam ao governo federal.
Moisés foi pego de surpresa pela reportagem do Estado em sua casa, numa rua de terra batida na cidade de Águas Lindas (GO). Na conversa, admitiu que virou laranja de Carlos Henrique Pina, de 24 anos, um jovem aspirante a promotor de festas em Brasília. Em troca, Pina teria prometido R$ 500 mensais. Moisés só não sabia que havia dinheiro público no esquema.
“Eu sou laranja”, admitiu. “Eu falei pra minha mulher que eu ia ser laranja, mas ele falou que ia me dar tanto. E o tanto de dinheiro que ele ganhou no meu nome?” A seguir, trechos da entrevista do jardineiro ao Estado.
Por que vários institutos contratam a RC?
A empresa está só no meu nome, mas não sei de nada.
Como é que o senhor virou sócio dela?
A empresa está no meu nome mas não faço nada. Ele (Henrique Pina) faz toda a movimentação. Eu trabalho com o pai dele, Carlos Pina. Trabalho de jardineiro. Sabe o que ele (Henrique) prometeu? Que se eu abrisse a empresa, ele me daria R$ 500 todo mês. E eu perguntei se isso não era roubado, não era sujeira. Porque o pai dele é sério.
A empresa já faturou uns R$ 3 milhões…
Já? Está falando sério?
Com o seu nome nos contratos…
Sim, virei laranja… Eu falei pra minha mulher que eu ia ser laranja, mas ele falou que ia me dar tanto. E o tanto de dinheiro que ele ganhou no meu nome?
Mas por que você assina as prestações de contas?
Eu não sou bom de leitura, ele traz os papéis e eu assino.
Além de você, aparece um outro nome na empresa, José Samuel Bezerra. Conhece?
Não, nem sabia que tinha sócio. Quer dizer que tem mais gente nisso?
Ou seja, você virou um empresário….
Ele só me falou que ia mexer com marketing.
Cabral defende a legalização de drogas leves; seu discurso se enquadra na categoria de droga pesada!
O governador do Rio, Sergio Cabral, voltou a defender, numa entrevista concedida a um canal de TV, a legalização de drogas leves. Não é a primeira vez que o faz. Segundo diz, a experiência poderia começar com a maconha — parece que haveria uma escala… Trata-se de uma fala irresponsável, mas muito ilustrativa.
Ele não é o único que acha que esse debate precisa ser feito. Antes que venham me torrar a paciência, lembro eu mesmo que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já disse coisa parecida. E eu o critiquei por isso. É um de seus poucos erros. Mas, ao menos, teve o bom senso de fazê-lo fora do poder. A tese continua ruim, mas a circunstância é menos grave. Cabral não quer parar por aí.
Ele também defendeu a legalização do jogo. O governador do Rio segue aquela máxima que já enunciei aqui: para ele, a melhor maneira de acabar com os criminosos é legalizando o crime. Quais outros ele estaria disposto a admitir como um comportamento aceitável, corriqueiro, da sociedade? Segundo diz, a repressão às drogas mata inocentes e consome recursos que poderiam ser empregados em outras áreas… Ah, bom! Ora, ou se legalizam todas as drogas, ou o tráfico das que permanecerem ilícitas continuará a matar. Supor que, uma vez legalizadas, o crime desaparece é uma tolice: os bandidos ociosos se dedicariam a outros ramos da safadeza. Haveria ainda uma explosão de consumo, o que seria um desastre para a saúde pública. O crack, droga de pobre e flagelo nacional, enquadra-se da categoria cabralina de “droga leve”? São argumentos insustentáveis.
Prudente, este gigante do pensamento admite que o Brasil não poderia fazer isso sozinho. Ele diz que vai sugerir a Dilma que leve o debate para a ONU e para o G-20. A quatro anos da Copa do Mundo e a seis da Olimpíada, o governador do Rio quer a presidente brasileira como líder do Planet Hemp!
Cabral já está aplicando uma política branca de legalização, conforme apontei aqui — e apanhei muito por isso. As UPPs são, na prática, unidades de pacificação do tráfico. Ele continua funcionando muito bem nas favelas ocupadas. A bandidagem apenas se obriga a ser mais discreta, já que agora conta com a proteção da polícia!. Cabral é mesmo um homem que não tem medo de agir de acordo com as suas convicções… No fim das contas, Cabral está nos dizendo ser impossível enfrentar tráfico, milícias e polícias corruptas. Então que seja tudo da lei.
O discurso deste senhor deveria ser enquadrado na categoria de “droga pesada”.
Por Reinaldo Azevedo
Ele não é o único que acha que esse debate precisa ser feito. Antes que venham me torrar a paciência, lembro eu mesmo que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já disse coisa parecida. E eu o critiquei por isso. É um de seus poucos erros. Mas, ao menos, teve o bom senso de fazê-lo fora do poder. A tese continua ruim, mas a circunstância é menos grave. Cabral não quer parar por aí.
Ele também defendeu a legalização do jogo. O governador do Rio segue aquela máxima que já enunciei aqui: para ele, a melhor maneira de acabar com os criminosos é legalizando o crime. Quais outros ele estaria disposto a admitir como um comportamento aceitável, corriqueiro, da sociedade? Segundo diz, a repressão às drogas mata inocentes e consome recursos que poderiam ser empregados em outras áreas… Ah, bom! Ora, ou se legalizam todas as drogas, ou o tráfico das que permanecerem ilícitas continuará a matar. Supor que, uma vez legalizadas, o crime desaparece é uma tolice: os bandidos ociosos se dedicariam a outros ramos da safadeza. Haveria ainda uma explosão de consumo, o que seria um desastre para a saúde pública. O crack, droga de pobre e flagelo nacional, enquadra-se da categoria cabralina de “droga leve”? São argumentos insustentáveis.
Prudente, este gigante do pensamento admite que o Brasil não poderia fazer isso sozinho. Ele diz que vai sugerir a Dilma que leve o debate para a ONU e para o G-20. A quatro anos da Copa do Mundo e a seis da Olimpíada, o governador do Rio quer a presidente brasileira como líder do Planet Hemp!
Cabral já está aplicando uma política branca de legalização, conforme apontei aqui — e apanhei muito por isso. As UPPs são, na prática, unidades de pacificação do tráfico. Ele continua funcionando muito bem nas favelas ocupadas. A bandidagem apenas se obriga a ser mais discreta, já que agora conta com a proteção da polícia!. Cabral é mesmo um homem que não tem medo de agir de acordo com as suas convicções… No fim das contas, Cabral está nos dizendo ser impossível enfrentar tráfico, milícias e polícias corruptas. Então que seja tudo da lei.
O discurso deste senhor deveria ser enquadrado na categoria de “droga pesada”.
Por Reinaldo Azevedo
Rede de entidades fantasmas e laranjas revela ação premeditada
Institutos que recebem recursos públicos por meio de convênios têm endereços de fachada e 'alugam' os donos
O Estado de S.Paulo
O esquema apurado pela reportagem inclui ainda os institutos Brasil Sempre à Frente, Planalto Central, Inbraest e Projeto Viver, estes dois últimos também beneficiados por emendas e lobby do relator-geral do Orçamento, Gim Argello, aos ministros da Cultura e do Turismo.
Além dos convênios, todos funcionam em endereços de fachada e têm familiares distribuídos entre as entidades.
Os institutos Renova Brasil, Inbraest e Projeto Viver repassaram todo o dinheiro da emenda de Gim para a RC Assessoria e Marketing Ltda. A empresa foi criada em abril e já faturou R$ 3 milhões do esquema.
Também é registrada num endereço fictício em Brasília. Segundo inscrição na Junta Comercial, os donos são o jardineiro Moisés e o mecânico José Samuel Bezerra. As assinaturas dos laranjas estão nos orçamentos, nos contratos e nas prestações de contas entregues por esses institutos ao governo federal.
As peças do xadrez do esquema revelam que um grupo de pessoas montou uma rede de entidades e empresas em busca do dinheiro público. Para ajudar, contam com a falta de fiscalização: só 35% dos convênios do Ministério do Turismo, por exemplo, recebem fiscalização presencial. Ao entrar para o esquema, o jardineiro Moisés Morais atendeu a um pedido de Carlos Henrique Dantas Pina, filho do patrão, Carlos Pina, empresário do setor de autopeças de Brasília que lhe pagava R$ 600 mensais de salário até semana passada.
O outro "sócio", José Samuel Bezerra, mora no Paranoá, bairro pobre do DF. Vive de bicos. Depois de colocar o jardineiro como laranja no esquema, Carlos Henrique Pina abriu o próprio instituto, o Conhecer Brasil, que já firmou convênio com o Ministério do Turismo. Ao Estado, disse que colocou o jardineiro Moisés na RC Assessoria a pedido de uma pessoa chamada Walmir. Trata-se de Walmir Cordeiro, empresário de eventos automobilísticos. Ele admitiu que pôs outras pessoas como donos da empresa. Alegou que seu nome está "sujo" na praça. "Isso é corriqueiro. Pode não ser ético, mas não é ilegal", disse. "E está tudo aprovado pelos ministérios."
Em família. Recente reportagem da revista Veja mostrou que outro instituto, o Recriar, repassou R$ 500 mil de emendas de Gim a uma rádio que está arrendada para seu próprio filho. Há um cartel de empresas subcontratadas para realizar o serviço, em muitos casos superfaturados ou nem executados. Outro caso é o da Elo Brasil Produções. Sua sede fica na periferia de Goianira, pequena cidade a 20 quilômetros de Goiânia. No endereço mora o pedreiro Manoel e sua mulher, Dalva. Ambos desconhecem a empresa.
O Estado de S.Paulo
O esquema apurado pela reportagem inclui ainda os institutos Brasil Sempre à Frente, Planalto Central, Inbraest e Projeto Viver, estes dois últimos também beneficiados por emendas e lobby do relator-geral do Orçamento, Gim Argello, aos ministros da Cultura e do Turismo.
Além dos convênios, todos funcionam em endereços de fachada e têm familiares distribuídos entre as entidades.
Os institutos Renova Brasil, Inbraest e Projeto Viver repassaram todo o dinheiro da emenda de Gim para a RC Assessoria e Marketing Ltda. A empresa foi criada em abril e já faturou R$ 3 milhões do esquema.
Também é registrada num endereço fictício em Brasília. Segundo inscrição na Junta Comercial, os donos são o jardineiro Moisés e o mecânico José Samuel Bezerra. As assinaturas dos laranjas estão nos orçamentos, nos contratos e nas prestações de contas entregues por esses institutos ao governo federal.
As peças do xadrez do esquema revelam que um grupo de pessoas montou uma rede de entidades e empresas em busca do dinheiro público. Para ajudar, contam com a falta de fiscalização: só 35% dos convênios do Ministério do Turismo, por exemplo, recebem fiscalização presencial. Ao entrar para o esquema, o jardineiro Moisés Morais atendeu a um pedido de Carlos Henrique Dantas Pina, filho do patrão, Carlos Pina, empresário do setor de autopeças de Brasília que lhe pagava R$ 600 mensais de salário até semana passada.
O outro "sócio", José Samuel Bezerra, mora no Paranoá, bairro pobre do DF. Vive de bicos. Depois de colocar o jardineiro como laranja no esquema, Carlos Henrique Pina abriu o próprio instituto, o Conhecer Brasil, que já firmou convênio com o Ministério do Turismo. Ao Estado, disse que colocou o jardineiro Moisés na RC Assessoria a pedido de uma pessoa chamada Walmir. Trata-se de Walmir Cordeiro, empresário de eventos automobilísticos. Ele admitiu que pôs outras pessoas como donos da empresa. Alegou que seu nome está "sujo" na praça. "Isso é corriqueiro. Pode não ser ético, mas não é ilegal", disse. "E está tudo aprovado pelos ministérios."
Em família. Recente reportagem da revista Veja mostrou que outro instituto, o Recriar, repassou R$ 500 mil de emendas de Gim a uma rádio que está arrendada para seu próprio filho. Há um cartel de empresas subcontratadas para realizar o serviço, em muitos casos superfaturados ou nem executados. Outro caso é o da Elo Brasil Produções. Sua sede fica na periferia de Goianira, pequena cidade a 20 quilômetros de Goiânia. No endereço mora o pedreiro Manoel e sua mulher, Dalva. Ambos desconhecem a empresa.
O Urubu-Rei do PT avisa que Lula pode voltar. Isto significa que vai.
DO BLOG DO CEL
Está lá, na entrevista de Gilberto Carvalho, futuro Secretário Geral da Presidência da República, o conhecido Urubu-Rei petista que sempre voejou por sobre as estranhas e misteriosas mortes do partido, o anúncio prematuro do passamento do Governo Dilma. De mortes ele entende. E muito. Ele sempre esteve lá, dando uma espécie de extrema unção e garantindo que os sacrificados seguissem em paz, dada a sua vinculação com a Santa Inquisição da Igreja de esquerda no Brasil e no mundo. Disse o Urubu-Rei petista que Lula vai se empenhar pela reforma política, pois "sem isso não como sobreviver uma democracia decente". É bem possível que, na reforma política de Lula e do seu Urubu-Rei, vá estar incluída a reeleição ilimitada, que tiveram medo de impor ao país. No entanto, na sua entrevista, o urubu petista afirma que tudo depende de Lula gostar ou não gostar do governo da sua boneca inflável: “Ele não planeja nem voltar nem não voltar. Vai depender muito do que vai acontecer. Uma coisa é um governo Dilma bem-sucedido, e outra, com dificuldades. Uma coisa é ele articular um papel internacional muito mais amplo ou não. Tudo é possível. Agora, ambição automática de voltar não existe”. Lula, como todos estão vendo, vai entregar a faixa, mas vai continuar mandando. Se Dilma obedecer direitinho, ele não volta. Caso contrário, os seus estarão lá para organizar a queda e, nunca se sabe, até coisa mais grave para a presidenta eleita. Quanto ao título da entrevista, dada a história e os personagens, não há a mínima garantia.
Está lá, na entrevista de Gilberto Carvalho, futuro Secretário Geral da Presidência da República, o conhecido Urubu-Rei petista que sempre voejou por sobre as estranhas e misteriosas mortes do partido, o anúncio prematuro do passamento do Governo Dilma. De mortes ele entende. E muito. Ele sempre esteve lá, dando uma espécie de extrema unção e garantindo que os sacrificados seguissem em paz, dada a sua vinculação com a Santa Inquisição da Igreja de esquerda no Brasil e no mundo. Disse o Urubu-Rei petista que Lula vai se empenhar pela reforma política, pois "sem isso não como sobreviver uma democracia decente". É bem possível que, na reforma política de Lula e do seu Urubu-Rei, vá estar incluída a reeleição ilimitada, que tiveram medo de impor ao país. No entanto, na sua entrevista, o urubu petista afirma que tudo depende de Lula gostar ou não gostar do governo da sua boneca inflável: “Ele não planeja nem voltar nem não voltar. Vai depender muito do que vai acontecer. Uma coisa é um governo Dilma bem-sucedido, e outra, com dificuldades. Uma coisa é ele articular um papel internacional muito mais amplo ou não. Tudo é possível. Agora, ambição automática de voltar não existe”. Lula, como todos estão vendo, vai entregar a faixa, mas vai continuar mandando. Se Dilma obedecer direitinho, ele não volta. Caso contrário, os seus estarão lá para organizar a queda e, nunca se sabe, até coisa mais grave para a presidenta eleita. Quanto ao título da entrevista, dada a história e os personagens, não há a mínima garantia.
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