12/12/2016 21h09
- Atualizado em
12/12/2016 21h38
Investigação trata de suposta lavagem de dinheiro no Instituto Lula.
Ministério Público Federal vai analisar investigação antes de abrir processo.
A Polícia Federal (PF) decidiu indiciar o ex-presidente da República,
Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro da Fazenda, Antônio Palocci, a
ex-primeira-dama Marisa Letícia e outras quatro pessoas, na Operação
Lava Jato.
O ex-presidente foi indiciado pelo crime de corrupção passiva, enquanto todas as demais pessoas citadas foram indiciadas por lavagem de dinheiro.
Veja a lista de indiciados
Luiz Inácio Lula da Silva - ex-presidente da República
Marisa Letícia Lula da Silva - ex-primeira-dama
Antônio Palocci Filho - ex-ministro nos governos Lula e Dilma
Glaucos da Costa Marques - primo do pecuarista José Carlos Bumlai, já condenado na Lava Jato
Demerval de Souza Gusmão Filho - Dono da empresa DAG Construtora
Roberto Teixeira - Advogado do ex-presidente Lula
Branislav Kontic - Assessor do ex-ministro Palocci
O G1 tenta contato com os indiciados.
O indiciamento trata de dois casos distintos: o primeiro é sobre a compra de um terreno, que seria utilizado para a construção de uma sede do Instituto Lula. O segundo é sobre o aluguel do apartamento que fica em frente ao que o ex-presidente mora. A Polícia Federal defende que ambos os casos tratam de pagamento de propina da construtora Odebrecht, ao ex-presidente.
Os dois casos corriam em inquéritos diferentes. No entanto, o delegado Márcio Adriano Anselmo, que produziu o indiciamento, considerou que deveria unir as duas investigações, por se tratarem de fatos correlatos.
Conforme a investigação, o ex-ministro Antônio Palocci operava distribuindo a propina da Odebrecht ao Partido dos Trabalhadores (PT). A PF diz que ele usava a influência para atuar em favor dos interesses da empreiteira junto ao governo federal.
Conforme a PF, Lula foi um dos beneficiários dessa propina. Uma parte dela foi com a compra do terreno que seria usado para a construção da sede do INstituto Lula. O terreno foi adquirido por meio da DAG Construções. A polícia diz que a empresa atuava como um preposto da Odebrecht. Embora o terreno tenha sido adquirido, não houve mudança na sede do instituto para o referido terreno. DO G1
O ex-presidente foi indiciado pelo crime de corrupção passiva, enquanto todas as demais pessoas citadas foram indiciadas por lavagem de dinheiro.
Veja a lista de indiciados
Luiz Inácio Lula da Silva - ex-presidente da República
Marisa Letícia Lula da Silva - ex-primeira-dama
Antônio Palocci Filho - ex-ministro nos governos Lula e Dilma
Glaucos da Costa Marques - primo do pecuarista José Carlos Bumlai, já condenado na Lava Jato
Demerval de Souza Gusmão Filho - Dono da empresa DAG Construtora
Roberto Teixeira - Advogado do ex-presidente Lula
Branislav Kontic - Assessor do ex-ministro Palocci
O G1 tenta contato com os indiciados.
O indiciamento trata de dois casos distintos: o primeiro é sobre a compra de um terreno, que seria utilizado para a construção de uma sede do Instituto Lula. O segundo é sobre o aluguel do apartamento que fica em frente ao que o ex-presidente mora. A Polícia Federal defende que ambos os casos tratam de pagamento de propina da construtora Odebrecht, ao ex-presidente.
Os dois casos corriam em inquéritos diferentes. No entanto, o delegado Márcio Adriano Anselmo, que produziu o indiciamento, considerou que deveria unir as duas investigações, por se tratarem de fatos correlatos.
Conforme a investigação, o ex-ministro Antônio Palocci operava distribuindo a propina da Odebrecht ao Partido dos Trabalhadores (PT). A PF diz que ele usava a influência para atuar em favor dos interesses da empreiteira junto ao governo federal.
Conforme a PF, Lula foi um dos beneficiários dessa propina. Uma parte dela foi com a compra do terreno que seria usado para a construção da sede do INstituto Lula. O terreno foi adquirido por meio da DAG Construções. A polícia diz que a empresa atuava como um preposto da Odebrecht. Embora o terreno tenha sido adquirido, não houve mudança na sede do instituto para o referido terreno. DO G1
Marcelo Odebrecht começa a depor após assinar acordo de delação premiada
O ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht começou nesta
segunda-feira (12) a prestar depoimento ao Ministério Público Federal
(MPF) após a assinatura do acordo de delação premiada.
O depoimento, dado a cinco procuradores, durou pouco mais de três
horas. Ele deve prestar outros depoimentos nos próximos dias.
O executivo prestou o depoimento em Curitiba, onde está preso de forma
preventiva desde junho 2015. Em março deste ano, Marcelo Odebrecht foi
condenado a 19 anos e quatro meses de prisão, por crimes de corrupção
ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Ele foi considerado mandante de pagamentos de R$ 108 milhões e US$ 35 milhões em propina a agentes da Petrobras.
O ex-presidente da empreiteira é um dos 77 executivos que firmaram acordo com o MPF.
Todos eles ainda prestarão depoimentos a procuradores da República. Se
homologados pela Justiça, os acordos de delação premiada vão prever, em
troca da colaboração, benefícios para os acusados, como redução da pena
de prisão.
Delações
As delações da Odebrecht já começaram a repercutir em Brasília e atingiram a cúpula do governo e do PMDB.
Na pré-delação, o ex-vice-presidente da empresa Cláudio Melo Filho afirmou que, em 2014, o presidente Michel Temer pediu R$ 10 milhões ao empreiteiro Marcelo Odebrecht
para campanhas eleitorais do PMDB, durante encontro no Palácio do
Jaburu. A assessoria da Presidência divulgou nota na sexta-feira (9) na
qual informou que Temer "repudia com veemência" essa informação.
Também foram divulgados por Melo Filho os nomes de 51 políticos de 11
partidos diferentes que receberam doações da empreiteira. O executivo
era o responsável pelo relacionamento da empresa com o Congresso
Nacional e trabalhava na Odebrecht há 27 anos, sendo 12 deles em
Brasília.
Outros delatores já citaram doações irregulares à campanha do
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ao ministro da Ciência,
Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab, ao secretário do Programa de
Parceria de Investimentos, Moreira Franco (PMDB); e ao ex-presidente da
Câmara, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB)DO G1