sábado, 7 de outubro de 2017

ENTENDA TUDO: POR QUE A GRANDE MÍDIA COMEMOROU O ARREGANHO DA CENSURA?

sábado, outubro 07, 2017

O efeito das redes sociais: quando a passividade dos consumidores das mídias se transforma em ativismo político deixa desnorteado o velho jornalismo acostumado a impor a sua visão dos fatos.
Aquela proposta absurda de censura à internet  apresentada por um deputado nanico acabou concedendo ao Presidente Michel Temer uma oportunidade e tanto para dar uma no cravo e outra na ferradura. Aprovou R$ 1,7 bilhão do pacote que dizem ser "reforma política", mas que no final da contas garante os caraminguás para satisfazer os espertalhões dos quase 40 partidos políticos existentes no Brasil. E há mais na fila.
De outro lado, posando como paladino da liberdade e da democracia vetou a proposta de censura, aliviando de alguma forma sua conturbada agenda. Na verdade, não se tem certeza absoluta de que apenas 3% dos brasileiros aprovam o seu governo. Afinal, esse número é apresentado pelos famigerados institutos de pesquisa, os mesmos que conferem ao réu Luiz Inácio Lula da Silva a liderança na corrida presidencial.
A manipulação da opinião pública é e sempre foi efetuada pelo establishment que é como aqueles monstros imortais de filmes de terror. O exemplo mais recente dessa sem-vergonhice ocorreu durante o pleito que elegeu Donald Trump. Quem esteve atento à corrida eleitoral norte-americana constatou que todos os institutos de pesquisa davam como favas contadas a eleição de Hillary Clinton cuja missão seria concluir a destruição da América do Norte iniciada por Barack Obama.
Donald Trump venceu de goleada. Inclusive nas primárias do GOP, o velho e bom Partido Republicano que, a rigor, foi quem nos seus primórdios forneceu os alicerces constitucionais que deram origem à maior potência do planeta em todos os níveis, inclusive no que tange às liberdades civis apanágio de todas as nações que repudiam o totalitarismo.
Trump venceu e se impôs de forma natural porque é um líder. Tanto é que continua sapateando sobre o establishment o que tem gerado reações burlescas com Georges Soros despendendo seus bilhões para cevar Antifas,  Black Lives Matter e outras hordas de psicopatas esquerdistas criadas pelo Partido Democrata para promover quebra-quebras.
Mas voltemos ao Brasil. Guardadas as devidas proporções, já que o Brasil continua trilhando o caminho das republiquetas bananeiras, o establishment botocudo emula o que há de pior no gigante do Norte no que concerne a sondagens de opinião pública.
Ninguém sabe quem financia esses institutos. Fazer levantamentos sérios a respeito de tendências eleitorais num país de dimensões continentais como o Brasil custa caro. Este é um aspecto pouco explicado. Aliás, sempre permaneceu intocável. É que quando são publicados os resultados estes é que importam e geram sucessivas análises na grande mídia. Seu impacto acaba sempre sepultando a indagação: quem pagou a pesquisa?
Mas nesse cipoal de confusão e mistérios surgem sempre fatos descurados pela opinião pública. Notaram por exemplo que a grande mídia - toda ela - saçaricou assanhada quando veio a público a proposta do deputado nanico de censurar a internet? 
O fim dos jornais impressos chegou muito antes do que se imaginava
A FORÇA DAS REDES SOCIAIS
Explica-se essa incontida alegria dos alegres rapazes e raparigas das redações. É que os veículos da grande mídia estão no seus extertores. A mídia impressa já era por motivos óbvios. Com a  internet não há mais leitores da mídia tradicional. O ex-todo poderoso Grupo Abril, que edita Veja e mais centenas de publicações foi para o vinagre, como também já foi a Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo e demais veículos de mídia impressa.
A reprodução de seus conteúdos pela internet não tem logrado sucesso porque são amiúde desmascarados pelas redes sociais, blogs e sites independentes que são, na verdade, os veículos de mídia dominante na atualidade. A linguagem é outra. O velho jornalismo useiro e vezeiro em fazer o jogo sórdido para transformar o Brasil numa Venezuela ficou animado com a possibilidade - vejam só - de golpear a liberdade dos cidadãos. Ademais, é notório que cresce de forma exponencial no Brasil um contingente de viés conservador jamais imaginado que bate de frente e desmonta a narrativa esquerdista dominante da mainstream media.
Por isso que nenhum veículo da grande mídia criticou a proposta de censura do deputado desconhecido. Basta dar uma zapeada pelos sites dos jornalões que continuam patinando no velho jornalismo e convocam os amigos esquerdistas das academias para produzirem análises defendendo a censura que era o objeto daquela emenda vil, em boa hora vetada pelo Presidente Michel Temer.
A revista Veja, por exemplo, decidiu antecipar o velório de sua morte com aquela capa vergonhosa execrando o deputado Jair Bolsonaro e, ao mesmo tempo, exaltando o aniversário da revolução assassina bolchevique.
Dito tudo isso, restam algumas indagações muito pertinentes: quem produz fake news? Quem defende exposições bundalelês pornográficas? Quem promove a destruição da família? Quem desnatura os seres humanos? Quem abençoa bandidos? Quem condena a polícia e a segurança pública? Quem defende o uso de drogas alucinógenas? Quem defende a negação da distinção natural dos sexos masculino e feminino? Quem exalta a nefasta ideologia de gênero?
Pelo que se constata é nas redes sociais, blogs e sites independentes que se ouve o grito desesperado contra todas essas iniquidades justamente veiculadas e defendidas à farta pela dita grande mídia.
Esta é a verdade dos fatos percebida por todos aqueles que possuem mais de um neurônio e que pela primeira vez na vida têm a oportunidade de sair da passividade e partir para o ativismo em defesa, sobretudo, da moralidade.
Afinal, não fosse a observância dos preceitos morais que suportam os alicerces da cultura ocidental a humanidade já teria desaparecido da face da Terra. DO A.AMORIM

Senado confunde a imunidade com impunidade


Josias de Souza
07/10/2017
O Supremo Tribunal Federal decidirá na próxima quarta-feira se medidas cautelares adotadas contra parlamentares investigados —a suspensão do mandato, por exemplo— precisam ou não ser referendadas pelo Congresso. Em parecer enviado à Suprema Corte, a advocacia do Senado sustenta que a instância máxima do Judiciário brasileiro simplesmente não pode adotar esse tipo de punição em nenhuma hipótese.
Este é o segundo parecer do Senado sobre o tema. Num primeiro documento, preparado no ano passado, dizia-se que as punições cautelares, previstas no Código de Processo Penal, poderiam, sim, ser impostas a parlamentares desde que fossem referendadas pela Câmara ou pelo Senado num prazo de 24 horas, a exemplo do que a Constituição já exige para os casos de prisão em flagrante por crime inafiançável.
O debate tem como pano de fundo o caso do senador Aécio Neves, afastado do mandato e proibido de sair de casa à noite. O Congresso abriga dezenas de aécios. Se a posição do Senado prevalecer no Supremo, o país estará diante de um novo absurdo. A Constituição dá aos parlamentares imunidade, Não podem ser penalizados por suas opiniões e seus votos. Estender essa prerrogativa para a delinquência, a corrupção corresponderia a tratar imunidade como impunidade. O Legislativo não perde a mania de cutucar o eleitor com o pé. Qualquer hora dessas ele acaba mordendo.

Mal espalhado, dinheiro de 2018 já cheira mal

Josias de Souza

O papa Francisco disse certa vez que o dinheiro é o esterco do diabo. Na reforma política que Michel Temer acaba de sancionar, o estrume que fertilizará as campanhas eleitorais de 2018 não foi bem espalhado. Por isso, começa a cheirar mal. O dinheiro, você sabe, não traz felicidade. Mas isso não é mais uma questão financeira a ser levada a sério pelos candidatos endinheirados, pois o presidente da República, num gesto de profunda miserabilidade, vetou o limite para o autofinanciamento das campanhas.
A coisa começou a feder na quinta-feira. Em votação realizada na velocidade de um raio, o Senado expurgou da proposta de reforma o artigo que criava um teto de R$ 200 mil para o autofinanciamento. Fez isso para facilitar a vida de candidatos com os bolsos maiores que as ideias. Mas o feitiço voltou-se contra os feiticeiros. Os candidatos ficaram sujeitos a uma outra regra, que limitava as doações de pessoas físicas a dez salários mínimos. Coisa de R$ 9,7 mil para 2018. Um pé direito bem menor do que os R$ 200 mil projetados pela Câmara.
Submetido à encrenca, Temer cuidou de vetar o limite de dez salários mínimos. Com isso, valerão para 2018 as regras estipuladas na legislação que já está em vigor: se quiserem, candidatos poderão bancar 100% de suas campanhas. Para presidente, até R$ 70 milhões, mais R$ 35 milhões se houver segundo turno. Para governador, de R$ 2,8 milhões até R$ 21 milhões, dependendo do número de eleitores do Estado. Senador, de R$ 2,5 milhões a R$ 5,6 milhões. Deputado federal, R$ 2,5 milhões; Deputado estadual, R$ 1 milhão.
Quem não tiver saldo médio próprio nem doações de terceiros terá que se contentar com o rateio do fundão criado pelo Congresso para espetar o custo da eleição no déficit público. Coisa de R$ 2 bilhões, mais R$ 1 bilhão do velho e bom Fundo Partidário. Para complicar, Temer passou na lâmina também o artigo que obrigava os partidos a distribuir pelo menos 30% do fundão de forma igualitária entre os candidatos que disputatão os memos cargos. Os caciques partidários vão deitar sobre o estrume e rolar.
Num ambiente assim, tende a desaparecer algo que os juristas chamam de “paridade de armas”. Embora não traga a felicidade, o dinheiro paga, entre outras coisas, o marqueteiro que levará o eleitor a confundir certos candidato$ com candidatos certos. Enfeitada pela propaganda, uma forca pode parecer mero instrumento de cordas. De resto, se o odor já é grande na largada, imagine-se o fedor que contaminará a atmosfera quando começarem a pipocar as evidências de caixa dois.

Bolsonaro dispara vídeo em resposta à Veja

Em resposta à matéria de capa da Veja que o trata como “ameaça”, Jair Bolsonaro disparou para sua lista de contatos de WhatsApp um vídeo, cujo fundo é sempre a recepção calorosa, com os coros de “Mito! Mito!”, que o deputado tem recebido de seu eleitorado em viagens pelo Brasil.
O filmete começa mostrando a capa da revista e destacando a palavra “ameaça” do título da matéria, para então perguntar por escrito: “Por que atacam Jair Bolsonaro?”
“Porque serviu à pátria?
Disse não para a corrupção?
Defende a família brasileira?
Defende a educação de nossas crianças?
Defende a segurança pública de um país?
Acredita em Deus acima de tudo?
Uma coisa pode ter certeza, mesmo atacado o povo lhe abraça.
O que está em jogo não é uma matéria de uma revista, mas sim o futuro de uma nação.”
As imagens finais, misturadas à da bandeira nacional, são de Bolsonaro sendo carregado pelo eleitorado, que grita:
“Um, dois, três, quatro, cinco, mil, queremos Bolsonaro presidente do Brasil.”