A presidenta Dilma, certamente por recomendação de sua equipe do Ministério da Propaganda, resolveu não assumir o título de faxineira da corrupção. Tem afirmado em diversas oportunidades que pretende fazer a faxina da miséria.
É lógico, é mais conveniente. A faxina da miséria envolve apenas números que são facilmente manipulados, como foram nestes quase nove anos do governo petista. A prova da manipulação é dada pelo PNUD da ONU que classificou o Brasil no Índice de Desenvolvimento Humano em 73º lugar, bem atrás da Líbia do ditador Khadafi que ficou na 53ª posição.
Fazer faxina, demitindo os corruptos, contraria a política do Apedeuta Lula. Não é bom para o governo de coalizão, onde todos mamam e tudo fica por isso mesmo.
Ocorre que, a corrupção continua solta, a cada semana novos casos são denunciados, a impunidade continua e a miséria também. Este é o Brasil do PT que quer nos convencer de que deve R$ 35 milhões de campanhas passadas.
É dificil dizer quem não está metido em algum rolo.
Neste final de semana a VEJA faz mais uma revelação que complica ainda mais a vida do chefe dos mensaleiros José Dirceu, apontando provas de comandar, igual ao Apedeuta, um governo paralelo.
O Estadão revela que o presidente da Câmara, o petista Marco Maia, já admite que fez pelo menos quatro voos em aviões particulares nos últimos quatro meses. Os valores das despesas somam, no mínimo, R$ 54 mil.
A ministra da Casa Civil, Gleisi Helena Hoffmann, admite ter recebido indenização da Itaipu e que fará o que a Procuradoria mandar. Ora, será que ela não sabe o que é certo e o errado? Já o seu marido, o também ministro, Paulo Bernardo, das Comunicações, está enrrolado tentando explicar o uso de jatinhos particulares cedidos por empresários com interesses no governo.
Do interior da Bahia, o Correio Braziliense revela mais uma sujeira. Leia trecho da reportagem com o título:
O ministro, a prefeita e os negócios suspeitos
A Prefeitura de Glória, pequeno município baiano distante 446km de Salvador, com cerca de 10 mil habitantes, comandada por Ena Vilma Negromonte (PP), mulher do ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP), assinou contrato com uma empresa de fachada registrada como Jair Serviços e Construções LTDA. para construir um posto de saúde. A origem dos recursos é do governo federal. O ministro, enquanto deputado federal, apresentou duas emendas parlamentares, no valor global de R$ 2 milhões, para a instalação de unidades de saúde e a aquisição de equipamentos médicos na região. Outras duas licitações estão abertas no município para atender emendas do ministro: a compra de um caminhão-pipa e a construção de uma unidade de processamento de frutas. Ou seja, além de redigir emendas parlamentares com o objetivo de favorecer o município chefiado pela própria mulher, Negromonte fez reservas orçamentárias que beneficiariam uma empreiteira de fachada.
É por essas e outras que o Ministério da Propaganda investe pesado tentando nos convencer de que o Brasil está em boas mãos. Nas mãos de quem cara pálida?
Nenhum comentário:
Postar um comentário