quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

PROTESTOS: Ué, não estava tudo bem no Brasil? Cadê o “nunca antezneztepaiz” do lulo-petismo?

Manifestantes protestam em um dos símbolos atuais de São Paulo, a Ponte Estaiada (Foto: Eduardo Biermann)
Post publicado originalmente a 18 de junho de 2013
Campeões-de-audiênciaAs manifestações estão explodindo em todo o país.
O que antes foi iniciativa de pequenos grupos que reclamavam contra o aumento das passagens de ônibus em São Paulo e redundaram em baderna e vandalismo — baderna que condenei com veemência –, está mais do que óbvio que, agora, com a onda de concentrações e passeatas se espalhando por várias capitais e começando a penetrar no interior dos Estados, e com dezenas de palavras de ordem diferentes, se transformou em algo que ultrapassa de muito o objetivo inicial e abrange dezenas de temas.
É um protesto geral contra “tudo isso que aí está” — os gastos excessivos com a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, a presença de Renan Calheiros no comando do Senado, a presidente Dilma, os políticos em geral, os partidos políticos, o próprio PT, a roubalheira, o fato de José Dirceu ainda estar solto, a má qualidade da educação pública, o mau atendimento dos hospitais públicos, a falta de habitação, as deficiências nos transportes públicos, a violência policial…
Não vou cometer a leviandade de taxar a onda que toma conta do país como sendo uma grande manifestação contra o governo. Embora as coisas estejam a pouca distância disso, ainda não se trata disso.
Mas não há menor dúvida de que as ruas, ao reclamarem contra males ancestrais, estão transformando em fumaça e devidamente sepultando o país-maravilha, o “nuncaantezneztepaiz” do Líder Supremo em oito anos de lulalato, a que se seguiu sua discípula, a presidente Dilma, que o governo não se cansa de mostrar, gastando rios de dinheiro, na propaganda oficial.
Manifestantes em Brasília subiram em uma das lajes do edifício do Congresso, defronte à cúpula da Câmara dos Deputados (Foto: Pedro Ladeira / Folhapress)
O país em que a miséria sumiu de repente, em que se criou, segundo a visão oficial, uma classe média que daqui a pouco será maior do que a da China, o país do pleno emprego e dos operários sorridentes que reluz nos filmetes de propaganda na TV, o país que corre em disparada rumo ao Primeiro Mundo.
O Grande Líder não deu o ar de sua graça, limitando-se a se manifestar pelo Facebook com o lero-lero de sempre: ““Ninguém em sã consciência pode ser contra manifestações da sociedade civil porque a democracia não é um pacto de silêncio, mas sim a sociedade em movimentação em busca de novas conquistas”, postou — ou mandou postar — o ex-presidento.
Lula condenou a violência policial em sua tímida aparição. Faltou condenar outros atos de manifestantes.
Faltou condenar a tentativa de invasão, por baderneiros, do Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, e a residência oficial do governador (Renato Casagrande, do PSB), em Vitória. Também os assaltos a caixas eletrônicas que vândalos ladrões praticaram no Rio.
A presidente Dilma, que aos poucos aprende a ser o que se considera esperta no mundo político, finge que nada tem a ver com coisa alguma e elogia as manifestações como parte da democracia.
Estão fingindo que não vêem que o país que sua propaganda inventou não existe. E que o país real reclama, e ainda vai reclamar mais.
Os democratas esperam que isso se dê sem atropelar a Constituição e as leis, e sem interferir no sagrado direito de ir e vir dos cidadãos.- DO RICARDOSETTI

Executivo diz que Duque e Costa ficaram com parte da propina paga por empreiteiras

Por Laryssa Borges, na VEJA.com:
Indicado pelo ex-ministro mensaleiro José Dirceu para a Diretoria de Serviços da Petrobras, Renato Duque era o responsável direto por negociar a cobrança de propina com as empreiteiras que tinham contratos com a estatal. As revelações constam do depoimento do executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da empresa Toyo Setal, que firmou um acordo de delação premiada para revelar detalhes do esquema do petrolão em troca de possíveis benefícios judiciais. Ao lado do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, Renato Duque recebia listas manuscritas com o acordo feito pelas empreiteiras e sabia previamente quais empresas deveriam ser convidadas para participar das licitações da Petrobras.
Mais: todas as construtoras que participavam dos acertos tinham conhecimento prévio do valor da extorsão que tanto Costa quanto Duque pretendiam cobrar para oficializar a empresa vencedora: a propina a Costa seria de 1% por contrato, e de Duque outros 2%, embora cada empresa negociava diretamente com os diretores, em uma espécie de barganha de propina. No caso da Toyo Setal, por exemplo, Duque recebeu 1,3% de propina por contrato celebrado com a Petrobras, enquanto Costa recebeu 0,6%.
Cabia ao presidente da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, repassar a Duque os detalhes do acerto prévio do chamado “Clube do Bilhão”, o cartel de empresas que partilhavam os contratos da Petrobras.
Na noite desta terça-feira, o ministro Teori Zavaski, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou a prisão preventiva de Duque, que deixou a carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR) nesta quarta.
“Existia um acerto de comissões entre as empresas do Clube do Bilhão vencedoras das licitações da Petrobras e os diretores Paulo Roberto Costa e Renato Duque”, revelou Mendonça Neto. “Era importante que os dois diretores [Duque e Costa] soubessem a lista das empresas que seriam convidadas”, completou. Em alguns casos, disse o executivo em depoimento de delação premiada. Em alguns casos, 3% em comissão poderiam representar até 50% do lucro que seria auferido pela empresa vencedora. “O impacto financeiro da propina nos contratos era bastante significativo”, resumiu o empresário, que detido ao lado dos executivos das principais empreiteiras do país na sétima fase da Operação Lava Jato, no dia 14 de novembro.
Além de ter dado detalhes do esquema criminoso de pagamento de propina e fraude em licitações na Petrobras, Mendonça Neto explicou a profissionalização do “clube de empreiteiras” e disse que, para organizar o cartel e garantir que as empreiteiras saíssem vitoriosas nos contratos de seu interesse, havia um regulamento semelhante a de um campeonato de futebol. “As regras do Clube ao longo do tempo foram aprimoradas e chegaram a ser escritas como se fossem um regulamento de campeonato de futebol”, disse. A partir das reuniões do Clube, o coordenador do grupo, Ricardo Pessoa, elaborava a lista e a entregava a Renato Duque, mencionando quais as empresas que deveriam ser convidadas pela Petrobras para o certame específico. As mesmas listas foram entregues a Paulo Roberto Costa. O Clube estabeleceu uma relação direta com o então diretor de Engenharia Renato Duque para que as empresas convidadas para cada certame fossem as indicadas previamente.
O Clube era formado por Márcio Faria, da Odebrecht, Ricardo Pessoa, da UTC, João Auler, da Camargo Correa, Elton Negrão, da Andrade Gutierrez, um interlocutor citado como Vilaça, em nome da Mendes Junior. Pessoa, presidente da UTC, era o “meio de campo” e “intermediário” com Renato Duque e mandava mensagens de texto para cada representante das empresas para agendar as reuniões do Clube. “As reuniões do Clube tinham o propósito de analisar o programa de obras da Petrobras, somando as informações de todos os participantes porque, apesar do programa de obras da Petrobras ser algo anunciado pela própria estatal, a forma como os pacotes seriam divididos  e quando eles seriam efetivamente licitados eram informações que dependiam de relacionamento diário com as áreas da Petrobras”, relatou o executivo ao descrever a atuação criminosa dos empreiteiros.
Por Reinaldo Azevedo

A GRANDE PERGUNTA – “Se eu for pega na blitz não posso alterar a lei para me beneficiar. Por que a Dilma pode?”

Por Isabel Braga, no Globo:
Os manifestantes que estão na entrada do Congresso nesta quarta-feira afirmam que a mobilização para o protesto aconteceu por meio de redes sociais. Com um megafone na mão, Chicão criticava os políticos que passavam de carro no local, perguntando por quanto tinham se vendido. “Mais uma excelência passando aqui (de carro). Tem que encarar o povo na rua. Está se vendendo por quanto? Esse é o Luiz Henrique (senador do PMDB de Santa Catarina), esse não se vende não”, provocava o empresário, com o megafone.
Chicão disse que é empresário, dono de imobiliária em Brasília, e que vê indignado a “roubalheira” no país e lojas fechando. “As lojas estão fechando, a mídia está quebrada e agindo como Diário Oficial. Isso aqui vai ficar igual à Venezuela! Vim para a vigília de segunda-feira, vim hoje para protestar. Quem chamou essas pessoas foi o professor Josemar, que organizou pela internet a vigília. Fale com ele”, disse Chicão.
Josemar Dorilêo, de 35 anos, diz que é economista, mas dá aula de filosofia e atualidades em um cursinho para estudantes de concurso em Brasília. Ele tem uma página no Facebook e diz que idealizou uma vigília “pela moralidade na política”, nesta semana, como forma de protesto: “O Brasil está corrompido. Não sou filiado, sou apartidário. Não votei em ninguém porque meu título é de Salvador (BA). Mas atualmente estou insatisfeito com a política do PT. Lancei o Movimento Brasil Despertou. Seteenta por cento dos que estão aqui hoje são desvinculados de partido”.
João Carlos Oliveira disse ser empresário e ter uma produtora de vídeo, e veio de São Paulo para Brasília nesta quarta-feira. Ele disse que é um dos criadores do movimento Brasilianos (BR +) e entende que a aprovação do projeto que reduz a meta do governo federal abrirá brecha para que governos estaduais também façam isso. “Vim para cá por minha conta, com minhas filhas, depois que vi o que aconteceu ontem no plenário. Se o PT estiver usando dinheiro sujo para fazer campanha, tem que ser extinto.”
(…)
A arquiteta Maiara Cavalcanti, 26 anos, disse que estava assistindo a sessão pela TV Câmara, ficou indignada e decidiu, por conta própria, vir ao Congresso protestar: “Essa lei é um absurdo, é pisar no brasileiro. Foi criada para dar brecha para ela (Dilma) conseguir a meta fiscal dela. Fazer uma lei para isso? Se eu for pega na blitz não posso alterar a lei para me beneficiar. Por que ela pode?”, criticou a arquiteta.
(…)
Por Reinaldo Azevedo

Chantagem por decreto

EstadaoEditorial - O Estado de S.Paulo
A sutileza não é mesmo o forte da presidente Dilma Rousseff. Se essa inaptidão se manifestasse apenas no seu, digamos, estilo, o problema se restringiria ao trato pessoal, como sabem todos quantos arcam com a servidão de serem seus subordinados. A questão muda de figura quando a sua predileção pela borduna, em lugar do florete, transborda para a esfera institucional. É o que cabe dizer, antes de mais nada, do decreto curto e grosso assinado por ela na última sexta-feira e publicado em edição extraordinária do Diário Oficial. O documento trata da ampliação dos gastos públicos previstos pelo Ministério do Planejamento. Já no primeiro de seus cinco artigos, autoriza o desbloqueio de R$ 10,032 bilhões previstos no Orçamento de 2014. A maior parte desse montante irá para educação e saúde.

Milagres acontecem.

Aleluia!!!!!!
A tucanada, segundo informa a Coluna Painel da Folha de São Paulo, já escolheu a turminha que vai auditar as fraudáveis urnas de Tófoli.
Demoraram bastante, mas o suficiente para que as urnas sejam "limpas".
São eles:
Amilcar Brunazo Filho e o escritório Opice Blum que trabalhou na campanha do novo e vigoroso líder da oposição.
Quanto ao Amilcar trata-se de alguém que vem sentando o cacete nas maquininhas da Diebold.
Quanto ao Ópice........

Bunda-lêlê na Casa da Mãe Renan.

Zaralho ontem no Congresso diante da tentativa de Renan de transformar o Congresso Nacional na Casa da Mãe Renan.
Uma vergonha!
Do Estadão:
Parlamentares afirmam que vão prestar queixa contra Renan
Daniel Carvalho e Isadora Peron - O Estado de S. Paulo

Pobre do Janot!!!!!

Depois de tentar agir como advogado das empreiteiras enroscadas na Operação Lava-jato, Rodrigo Janot, o engavetador geral do PT, resolveu "endurecer" com elas.
Pobre Janot.
Do Estadão:
Procuradoria rejeita acordão das empreiteiras do cartel
Por Fausto Macedo e Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba

De papel passado

dora-kramerDora Kramer Gazeta do Povo
Era líquido e certo que custaria caro ao Planalto convencer a maioria governista no Congresso a salvar o Executivo de transgressão à lei no manejo das contas públicas, tornando extinta a meta de superávit fiscal para 2014. Até aí, nada de novo.
Inclusive porque nesse aspecto não se pode acusar a presidente Dilma Rousseff de ter tido comportamento contraditório na campanha eleitoral. Foi a única a não prometer mudar a metodologia das relações com o Legislativo, não falar em nova política nem impor reparos ao loteamento partidário da administração pública. Questionada, desviava-se do assunto. Portanto, nesse ponto já se sabia que continuaria tudo como dantes.

No lixo, a intenção da Zavasckada.

Quer saber a verdade sobre algumas coisas relacionadas diretamente aos interesses da quadrilha em assuntos que são importantes para todos os brasileiros?
VISITEM O ESGOTO PETRALHA.
Teori resolveu dar uma recaída para cometer nova Zavasckada. O Motivo?
Ora, está estampada na página do principal esgoto da quadrilha.
Espera-se uma reação de Moro.
Teori-RenatoDuque-Lava-jato
A INTENÇÃO É CLARA:
SACANEAR O DR SÉRGIO MORO E PROTEGER A PETRALHADA.
QUE ZAVASCKADA, HEIM, TEORI?
DO GENTEDECENTE