PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Nas mãos dos ministros-constituintes
De
jeitinho em jeitinho, vai-se a Constituição para o brejo, a segurança
jurídica para o espaço e o Poder Legislativo para o outro lado da praça.
Assisti a boa parte das sessões em que o STF deliberou sobre a adoção de quotas raciais para ingresso nas universidades públicas. Praticamente todos os votos foram ornados com líricas declarações de amor à justiça pela igualdade. Estavam dispostos a servi-la às mancheias. O ministro Fux, por exemplo, não falava. As palavras lhe gotejavam como favos de mel enquanto o versejador Ayres Britto ralava os cotovelos na quina da mesa. Joaquim Barbosa cedeu a cadeira a Castro Alves e quedou-se em pé, atrás, feliz por "estar ali, nest'hora, sentindo deste painel a majestade".
A ministra Rosa Maria, tecendo frases como quem bordasse sobre tela,assentou
"que a ação tinha de ser julgada à luz da Constituição, que consagra o
repúdio ao racismo e o direito universal à educação". Foi um alívio,
àquelas alturas, ficar sabendo que a ação seria julgada à luz da
Constituição porque eu já desconfiava de que os votos estavam sendo
iluminados pelos estatutos de algum movimento racial. Contudo, ficaram a
quilômetros das ponderações da ministra as inevitáveis decorrências do
voto que deu: doravante incorrerá em racismo e afrontará o direito
universal à Educação toda universidade, pública ou privada, toda feira
do livro, todo prêmio literário, que não prover as tais cotas. Marco
Aurélio, por pouco, muito pouco, não disse que a adoção de quotas raciais se justifica porque o Estado é laico.
Levandowski,
o ministro-relator, foi saudado como a princesa Isabel da sessão. Só
não lhe deram tapete vermelho e damas de companhia porque não ficaria
bem. Mas sua imensa contribuição para a justiça racial no Brasil o fará
ombrear, na história, com a filha de D. Pedro II. Ao lado da Lei Áurea,
haverá de estar, para sempre, o Voto Diamantino que relatou à corte. O
ministro, contudo, tinha um problema. Havia um preceito, na
Constituição, segundo o qual ninguém pode ser discriminado por motivos
de cor, etc.. E era demasiado óbvio que o regime de cotas raciais feria
essa prescrição ao criar exceções ao mérito como critério seletivo. A
arguição de inconstitucionalidade do regime de cotas alegava que os
positivamente discriminados ingressam na universidade com nota inferior à
obtida por aqueles que, negativamente discriminados, ficam de fora
apesar de haverem obtido nota superior. Como saiu-se dessa encrenca o
ministro? A possibilidade da discriminação positiva não poderia ser
permanente, disse ele. Não poderia ser uma porta aberta para a
eternidade. Precisaria valer apenas enquanto necessária. Só por uns
tempos. Caso contrário, ocorreria a inconstitucionalidade. Capice?
Enxuguemos pois as consequências, provisoriamente, através dos séculos,
enquanto permanece aberta, a montante, lá no bê-á-bá do sistema público
de ensino, a torneira das causas. Mas quem se importa?
De
jeitinho em jeitinho, vai-se a Constituição para o brejo, a segurança
jurídica para o espaço e o Poder Legislativo para o outro lado da praça.
Se o Congresso se omite em legislar, andam dizendo os
ministros-constituintes, o STF precisa agir subsidiariamente.
Esquecem-se de um dado da dinâmica parlamentar: quando o Congresso não
delibera é porque não há entendimento sobre a matéria. E isso é
absolutamente normal, significando que o parlamento, provisoriamente,
decidiu não decidir. Aliás, a ideia de que o Estado precisa emitir leis
sobre tudo e sobre todos é irmã do totalitarismo. Quando, nas normas que
conduzem qualquer organização humana - do estatuto do clube à
constituição nacional - se pretende criar exceções ou regulamentar
detalhes, produz-se uma balbúrdia com efeito contrário ao pretendido. Em
vez de esclarecer, confunde-se cada vez mais. Por favor! Menos leis,
mais liberdade.
DO MIDIA SEM MASCARA
O Brasil em Decomposição
por Humberto de Luna Freire Filho
Há
poucos dias em algumas cidades do Brasil vimos manifestações de
protesto contra a corrupção e também contra o muito suspeito
desinteresse do Supremo Tribunal Federal (STF), hoje infelizmente nas
mãos de chefe de quadrilha, para julgar o mensalão. Brasília,
cidade foco e sede de comando da podridão nacional, conseguiu reunir
mais ou menos três mil verdadeiros brasileiros. Sem dúvidas uma minoria,
mas representativa da cidadania há muito em baixa na republiqueta.
Ficaram
de fora, como era de se esperar, os estudantes comprometidos com a
vergonhosa União Nacional dos Estudante (UNE), comprada há três anos
pelo bando do governo por quarenta milhões de reais; os movimentos
sociais, hoje todos a soldo do governo; os bolsa-família, fonte
indispensável de votos; o Movimento dos Sem Terras(MST), verdadeiros
bandidos subsidiados pelo governo para desrespeitar o direito de
propriedade; e os bolsa-ditadura, gigolôs do erário que outrora
investiram no "patriotismo financeiro".
Em
São Paulo, maior e mais populosa cidade do País, a presença de
manifestantes foi ainda menor e como se não bastasse ainda contou com a
"ajuda" da Policia Militar do genérico oposicionista governador do
Estado atirando bombas de efeito moral contra os cidadãos.
Para que a sociedade esclarecida possa melhor traçar um quadro futurista
para o nosso país e com pouca margem de erro, lembro a todos que os
Gay e Lésbicas, com ostensivo apoio do prefeito, todos os anos entopem a
Av. Paulista com dois milhões e quinhentos mil manifestantes defendendo
as práticas de sodomia e cunilingus. Os evangélicos, incluindo a
corrente monetarista do picareta Edir Macedo, levam ao Vale do
Anhangabaú dois milhões de inocentes úteis que acreditam piamente que
seus sacrificados dízimos, com o aval de trambiqueiros travestidos de
pastores, os levarão ao reino de Deus.
No
Rio de Janeiro, as rua de Ipanema são tomadas por drogados fazendo
apologia ao uso da erva com a chancela da mais alta corte do país, o
Supremo Tribunal Federal (STF), a garantia da polícia e o estímulo de um
drogado guerrilheiro ex-ministro do meio ambiente.
Os campos de futebol enchem nos fins de semana com ingressos pagos por
uma população na maioria composta de alienados, convocados por uma
imprensa que vive das mentiras do futebol, de intrigas, e da comissão
paga pela venda de muitos pernas de pau para clubes europeus depois de
endeusados com recursos da computação gráfica. Imprensa essa dita
esportiva, mas que só comenta futebol, tomando as ondas de rádio por
horas e horas com uma discussão inútil e estéril a respeito de um
futebol que já foi sério, mas que hoje representa a banda podre do
esporte nacional, onde jogadores frequentam mais delegacias de polícia
do que o campo de jogo. Tudo isso somado, pariu um Ricardo Teixeira.
O
pão e circo continuam nos sambódromos das duas maiores cidades do país,
que apresentam desfiles com a descaracterização dos enredos, que antes
traduziam a história do país e que hoje não passam de propaganda
política de baixo nível e credibilidade, porque foram postos à venda por
diretores das agremiações carnavalescas e comprados por partidos
políticos e ou grupelhos de puxas-saco com a finalidade de enaltecer, a
custo de dinheiro público, políticos que compõem a mega quadrilha que
nos governa há nove anos e meio.
A nível da administração pública federal, vimos
no primeiro ano de governo da criatura, oito ratos de esgoto, que
ocupavam o cargo de ministro, serem decapitados pela imprensa livre após
a constatação de que roubavam o erário. No entanto, outras
nulidades oficiais permanecem em seus cargos a despeito das idiotices
pronunciadas em público tanto no Brasil como no exterior. A nossa
constituição garante a todo cidadão o direito de livre expressão.
Ninguém tem culpa de ter nascido burro, de ser incompetente, sim. Mas,
sendo afilhado de padrinho poderoso não morre pagão na república de
Macunaíma. Tem emprego garantido no primeiro e segundo escalão, que não
dependem de concurso público.
Merece destaque entre as toupeiras, uma que ocupa a Secretaria de Políticas para as Mulheres, com status
de ministério. Essa declarou ter feito curso na Colômbia, acredito que
junto às FARC, de como provocar aborto, segundo ela por sucção, quando a
mulher usa o próprio dedo, e recomenda tal prática às brasileiras que
tiverem uma gravidez "indesejada" e que lhes cause problema psicológico.
Assim está criada a psicoterapia do dedo. Sugiro à digna ministra que
registre a patente. Fato dessa natureza em um pais sério levaria essa
mulher para a cadeia.
Uma outra,
não criminosa, mas extremamente hipócrita, adepta do faça o que eu digo
mas não faça o que eu faço, é a que ocupa a Secretaria de Direitos
Humanos. Não tem muito tempo, ela propôs que as prisões militares fossem
visitadas por agentes de sua secretaria para detectar indícios de
violações. Pago a passagem de ida e
volta para essa mulher visitar as masmorras do seu ídolo Fidel Castro,
ao invés de visitá-lo com dinheiro público apenas para lamber-lhe as
botas. É bem verdade que os currículos desses ministros não
oferecem muita credibilidade. A própria presidente certa vez disse que é
sem nunca ter sido, mas acreditando no que ela autorizou e diz ser
Mestre em Educação e Violência Infantil pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, espero que faça um pronunciamento oficial sobre a
violência sofrida por menores de 14 anos cometidas recentemente por um
diplomata do Irã. Vai ter coragem, ministra?
O
"cientista", ex-ministro da Ciência e Tecnologia, atualmente ministro
da Cultura em substituição a outra cavalgadura que pretende ser prefeito
da maior cidade do Brasil, acabou de nos envergonhar no exterior com
pronunciamentos mentirosos a respeito de um intercâmbio entre o Massachusettes Institute of Techonology segundo
os quais a Universidade americana abriria uma "filial" no Brasil. Fato
prontamente desmentido com o picareta ainda em terras yanques.
Não poderia ficar no esquecimento, o
pescador de almas que de repente virou pescador de piabas, mas
confessou publicamente não saber colocar a minhoca no anzol, mas foi
prontamente avisado por uma sua antecessora, no momento pescando em
outra praia federal, que há no Ministério 28 lanchas que poderão ser
utilizadas para "robalo" em águas profundas com o auxílio de uma equipe experiente e bem treinada, montada por ela e com a bênção do partido.
Esse
é o perfil do Brasil de hoje, entregue em 2002 a Luiz Inácio Lula da
Silva por um descuido da sociedade esclarecida ao qual somou-se o voto
de um eleitorado formado por um pobre, inculto e manipulável substrato
eleitoral, e mantido no cargo em 2006 por conta de dois estelionatos
eleitorais. Um
recebeu o nome de bolsa-família e é tido pelos menos avisados como
sendo um programa governamental de inclusão social. O outro chamado de
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que até hoje só acelerou a
conta corrente dos bandidos que fazem parte dessa mega quadrilha que nos
governa.
Resumindo,
no final de oito anos temos socialmente um país segregado, onde as
minorias querem impor normas e condutas para a maioria. Politicamente
dividido em capitanias hereditárias onde imperam políticos corruptos,
principalmente no Nordeste do país. Oligarcas acostumados a incorporarem
a seu patrimônio o bem público, continuam agindo livremente em troca de
favores ao governo. Geograficamente com suas fronteiras Norte
desguarnecidas e apagadas por conta de um tratado internacional,
assinado por um analfabeto assessorado por um esquerdopata ministro das
relações exteriores, que desconhecia a malignidade desse acordo,
rejeitado por todos os países onde havia pendências jurídicas tramitando
em fóruns internacionais relacionadas a causas indígenas. Sem contar
que por lá o tráfico de drogas e armas é livre. Acordo do PT com os companheiros das FARC? O sr.Luiz Inácio Lula da Silva literalmente nos lançou em uma mal cheirosa fossa.
Fonte: Alerta Total
DO MUJAHDIN CUCARACHA
O transgressor preferido.
O esquema de desvio de dinheiro público através de ONGs e empresas de
fachada foi muito bem montado por Agnelo Queiroz desde quando ele ainda
era do PDT e responsável pela Pasta do Esporte.Depois, mudou de partido e
hoje é do PT e certamente por esse motivo até hoje ele não explicou
bem o seu envolvimento com o comerciante Miguel Santos Souza, um
especialista em criar empresas-fantasmas e ONGs fajutas para desviar
dinheiro público.
Este tal Miguel além de haver atuado em 5 ministérios, age também na
Câmara, no Exército e até no STF, segundo uma reportagem de uma revista
semanal de meses atrás. Miguel e outros integrantes da quadrilha
detalharam para a Polícia Federal como funcionava e ainda funciona o
esquema, mas o assunto não repercutiu. Por que será? Agora os jornais
demonstram que assessores de Agnelo são usados como mensageiros entre
ele e Cachoeira. Será que também este fato vai acabar em águas de
bacalhau ? Certamente é pelo fato de Agnelo Queiroz ser do PT e estar
tendo um tratamento privilegiado por parte de Dilma, que alem de
privilegiá-lo com verbas gordas, faz questão de demonstrar publicamente
que ele é seu "peixinho! Não fosse por isso, há tempos ele já teria
perdido seu cargo e até seus direitos políticos.
*Mara Montesuma Assaf
DO B. DO MARIO FORTES
Cuidado! Há sempre um petista na rede tentando molestá-lo. Ou: Como o PT solapa a liberdade na Internet para agredir os indivíduos livres, a imprensa e a oposição. É a SA nazista do mundo virtual
Vocês
conhecem a MAV? É a sigla de um troço chamado “Mobilização em Ambientes
Virtuais”, criada pelo PT. Em vez de eu os definir, prefiro que eles
mesmos o façam. Na página no MAV-SP, dizem como surgiram e quem são. Leiam (em vermelho). Volto depois:
Quem são os militantes em ambientes virtuais do PT? Como eles atuam, como surgiu o MAV?
Responder estas perguntas nos remete as eleições de 2008 e 2010. A internet foi ganhando um espaço cada vez mais significativo dentro do processo eleitoral. Diversas informações surgiam e ganhavam força nas redes sociais.
O PT virou alvo de ataques, mentiras se propagavam nas redes de forma avassaladora e para combatê-las um grupo de militantes de diversas regiões de SP se uniram e fizeram um trabalho de defesa principalmente da nossa Presidenta Dilma e do nosso então candidato a Governador Mercadante, vitimas de mentiras e armações da oposição.
Diversas ações foram realizadas pelos militantes virtuais no twitter, facebook, Orkut, emails sites e blogs.
Este grupo cada vez mais unido decidiu se organizar de forma a defender o nosso Partido, a levar informações aos usuários das redes sociais, e mostrar a força da militância Virtual.
Responder estas perguntas nos remete as eleições de 2008 e 2010. A internet foi ganhando um espaço cada vez mais significativo dentro do processo eleitoral. Diversas informações surgiam e ganhavam força nas redes sociais.
O PT virou alvo de ataques, mentiras se propagavam nas redes de forma avassaladora e para combatê-las um grupo de militantes de diversas regiões de SP se uniram e fizeram um trabalho de defesa principalmente da nossa Presidenta Dilma e do nosso então candidato a Governador Mercadante, vitimas de mentiras e armações da oposição.
Diversas ações foram realizadas pelos militantes virtuais no twitter, facebook, Orkut, emails sites e blogs.
Este grupo cada vez mais unido decidiu se organizar de forma a defender o nosso Partido, a levar informações aos usuários das redes sociais, e mostrar a força da militância Virtual.
Voltei
Agora vamos vê-los sem o olhar benevolente que deitam sobre si mesmos. Trata-se de um grupo organizado pelo partido para policiar a rede. É por isso que os “defensores do PT e do governo” estão em todos os portais, sites noticiosos, blogs e redes sociais. Seu interesse, obviamente, não é levar informação a ninguém. Como deixa claro a sua carta de intenções, o objetivo é combater “as mentiras e armações da oposição”. Entenda-se: “mentiras e armações” são todas as informações e opiniões de que eles não gostam. Já as coisas de que gostam são, naturalmente, “verdades e revelações”.
Agora vamos vê-los sem o olhar benevolente que deitam sobre si mesmos. Trata-se de um grupo organizado pelo partido para policiar a rede. É por isso que os “defensores do PT e do governo” estão em todos os portais, sites noticiosos, blogs e redes sociais. Seu interesse, obviamente, não é levar informação a ninguém. Como deixa claro a sua carta de intenções, o objetivo é combater “as mentiras e armações da oposição”. Entenda-se: “mentiras e armações” são todas as informações e opiniões de que eles não gostam. Já as coisas de que gostam são, naturalmente, “verdades e revelações”.
A oposição é
apenas um de seus alvos. O outro é o jornalismo independente. Desde que
chegou ao poder, o PT encetou várias ações para tentar censurar a
imprensa. Duas delas foram mais descaradas: a proposta de criação do
Conselho Federal de Jornalismo e a introdução de mecanismos de restrição
à liberdade de pensamento no Plano Nacional de Direitos Humanos. A
sociedade rejeitou as duas coisas. Isso não quer dizer que o partido
tenha se dado por satisfeito e se conformado em viver num país em que
informação e opinião são livres.
Na Internet,
no jornalismo impresso e também na TV, ex-jornalistas tiveram a pena
alugada pelo petismo para agredir lideranças da oposição e, ainda com
mais energia, a imprensa. Tentam desacreditá-la para dar, então, relevo
às verdades do partido. Alguém poderia dizer: “Até aí, Reinaldo, tudo
bem! Eles estão fazendo a guerra de opinião”. Não está tudo bem, não!
Esse trabalho é financiado com dinheiro público — sejam verbas do
governo federal e de governos estaduais ou municipais do partido, sejam
verbas de estatais. Vale dizer: é o dinheiro público que financia uma
campanha suja que é de interesse de uma legenda.
Essas
publicações — blogs, sites e revistas sustentados com dinheiro dos
cidadãos — formam uma espécie de central de produção de difamações que a
tal “MAV” vai espalhar pela rede. O núcleo mais forte está em São
Paulo, mas o próprio partido anuncia que está criando outros país afora.
Assim, meus caros, já não se pense mais no PT como o partido que
aparelha apenas sindicatos, movimentos sociais, ONGs, autarquias,
estatais, fundos de pensão e, obviamente, o estado brasileiro. Não! Os
petistas decidiram aparelhar também a Internet.
Aqui não!
Entenderam por que é praticamente impossível fazer um debate honesto, entre indivíduos, em áreas de comentários de páginas abertas ao público? Vocês serão sempre espionados, monitorados e, como se diz por aí, “trolados” por um grupo organizado. Que fique claro: não são indivíduos petistas debatendo. Trata-se de uma tropa de assalto à livre expressão. Não raro, são de um agressividade asquerosa. É por isso que expulso deste blog os chamados “petralhas”. Faço-o em benéfico da verdade do debate — é uma mentira cretina essa história de que todos os meus leitores pensam a mesma coisa. Ora, eu não quero aqui patrulheiros da opinião alheia. Pior ainda: falando em nome da “verdade oficial”.
Entenderam por que é praticamente impossível fazer um debate honesto, entre indivíduos, em áreas de comentários de páginas abertas ao público? Vocês serão sempre espionados, monitorados e, como se diz por aí, “trolados” por um grupo organizado. Que fique claro: não são indivíduos petistas debatendo. Trata-se de uma tropa de assalto à livre expressão. Não raro, são de um agressividade asquerosa. É por isso que expulso deste blog os chamados “petralhas”. Faço-o em benéfico da verdade do debate — é uma mentira cretina essa história de que todos os meus leitores pensam a mesma coisa. Ora, eu não quero aqui patrulheiros da opinião alheia. Pior ainda: falando em nome da “verdade oficial”.
Qual é, no
que diz respeito à informação, a natureza da Internet? É, ou deveria
ser, o território dos indivíduos, que têm, finalmente, a chance de se
expressar com seu pensamento, suas sentenças, seus conhecimentos e até
seus preconceitos — afinal, no confronto e no convívio com outros, têm a
chance de aprender e de mudar de opinião. E, por certo, políticos e
partidos podem e devem criar suas páginas. Não há mal nenhum nisso.
Desde que fique claro de quem é aquela voz.
O MAV
subverte e corrompe a essência da liberdade na rede. A tropa que esse
núcleo mobiliza nunca deixa claro que está cumprindo uma tarefa. O
debate se dá de maneira desigual: de um lado, um indivíduo com suas
opiniões, suas angústias, suas dúvidas; de outro o oficialismo
organizado para impedir a livre circulação de ideias, tentando
confiná-las nos escaninhos da verdade partidária.
Não é só aqui
No dia 23 de fevereiro, publiquei uma resenha do livro “Aguantem Los K”, do jornalista argentino Carlos M. Reymundo Roberts. Ele trata justamente do fenômeno da patrulha exercida pelos “kirchneristas” na Argentina. Referindo-se aos blogueiros oficialistas, escreve (vejam como não há diferença):
“Já sei o que quero ser quando crescer: um blogueiro K. Se a vida quer me dar um presente, peço este: fazer parte de um exército de homens e mulheres deste país que, dia após dia, faça chuva ou faça sol, tomam a lança e saem em defesa do seu governo, mais para matar do que para morrer.
A cena há de ser comovedora: milhares de jovens (bem, assim pensava eu, mas me dizem que os há de todas as idades), por pura vocação, movidos por suas mais profundas convicções democráticas e em defesa da pátria, acordam quando ainda está escuro, lêem rapidinho jornais e sites na Internet, detectam um inimigo e, antes mesmo de tomar um café ou de escovar os dentes, já estão armados, na frente de seu PCs. Convictos, entusiasmados, dão início à segunda parte de seu trabalho, que, na verdade, nem é tão complicada: consiste, basicamente, em destruir o autor do texto que ousou criticar o governo.
Destruí-lo significa isto: esmagá-lo, mexer com a sua vida, com a sua história, com seu nome, até com a sua aparência, pouco importa. Não é uma guerra de argumentos, claro! Eles não são necessários, e isso é o mais tentador do trabalho: se alguém critica os Kirchner, isso se deve ao fato de ser reacionário, fascista, atrasado; de estar a serviço da Sociedade Rural, do neoliberalismo e do capitalismo selvagem; ou, então, só o faz porque os donos do veículo de comunicação o obrigaram a escrever aquilo.
No dia 23 de fevereiro, publiquei uma resenha do livro “Aguantem Los K”, do jornalista argentino Carlos M. Reymundo Roberts. Ele trata justamente do fenômeno da patrulha exercida pelos “kirchneristas” na Argentina. Referindo-se aos blogueiros oficialistas, escreve (vejam como não há diferença):
“Já sei o que quero ser quando crescer: um blogueiro K. Se a vida quer me dar um presente, peço este: fazer parte de um exército de homens e mulheres deste país que, dia após dia, faça chuva ou faça sol, tomam a lança e saem em defesa do seu governo, mais para matar do que para morrer.
A cena há de ser comovedora: milhares de jovens (bem, assim pensava eu, mas me dizem que os há de todas as idades), por pura vocação, movidos por suas mais profundas convicções democráticas e em defesa da pátria, acordam quando ainda está escuro, lêem rapidinho jornais e sites na Internet, detectam um inimigo e, antes mesmo de tomar um café ou de escovar os dentes, já estão armados, na frente de seu PCs. Convictos, entusiasmados, dão início à segunda parte de seu trabalho, que, na verdade, nem é tão complicada: consiste, basicamente, em destruir o autor do texto que ousou criticar o governo.
Destruí-lo significa isto: esmagá-lo, mexer com a sua vida, com a sua história, com seu nome, até com a sua aparência, pouco importa. Não é uma guerra de argumentos, claro! Eles não são necessários, e isso é o mais tentador do trabalho: se alguém critica os Kirchner, isso se deve ao fato de ser reacionário, fascista, atrasado; de estar a serviço da Sociedade Rural, do neoliberalismo e do capitalismo selvagem; ou, então, só o faz porque os donos do veículo de comunicação o obrigaram a escrever aquilo.
Retomo
Tudo igual! Infelizmente para os argentinos, Cristina Kirchner já foi mais longe no ataque à imprensa livre. Não por acaso, é muito admirada aqui pelos brucutus. Também por lá o governo lançou uma campanha feroz para tentar desmoralizar a imprensa. Chegou-se ao extremo de tentar ligar a família que controla as ações do grupo Clarín ao sequestro de filhos de pessoas mortas durante a ditadura. A denúncia correu o mundo. Era falsa. Por aqui, busca-se criminalizar o jornalismo que denuncia os crimes do poder.
Tudo igual! Infelizmente para os argentinos, Cristina Kirchner já foi mais longe no ataque à imprensa livre. Não por acaso, é muito admirada aqui pelos brucutus. Também por lá o governo lançou uma campanha feroz para tentar desmoralizar a imprensa. Chegou-se ao extremo de tentar ligar a família que controla as ações do grupo Clarín ao sequestro de filhos de pessoas mortas durante a ditadura. A denúncia correu o mundo. Era falsa. Por aqui, busca-se criminalizar o jornalismo que denuncia os crimes do poder.
Agora o TSE
O Tribunal Superior Eleitoral, num daqueles surtos legiferantes que têm caracterizado a Justiça no Brasil, decidiu proibir pré-candidatos e candidatos à Prefeitura de recorrer ao Twitter para tratar do pleito. Só quando a campanha tiver oficialmente começado. É um absurdo em si. Twitter é perfil pessoal. Você segue alguém se quiser e tem como bloquear mensageiros indesejáveis. Muito bem: referindo-se à decisão, o tucano José Serra apontou o óbvio: o PT dispõe de uma tropa de choque na rede para fazer aquilo que o TSE não quer que os candidatos façam. E nesse caso?
O Tribunal Superior Eleitoral, num daqueles surtos legiferantes que têm caracterizado a Justiça no Brasil, decidiu proibir pré-candidatos e candidatos à Prefeitura de recorrer ao Twitter para tratar do pleito. Só quando a campanha tiver oficialmente começado. É um absurdo em si. Twitter é perfil pessoal. Você segue alguém se quiser e tem como bloquear mensageiros indesejáveis. Muito bem: referindo-se à decisão, o tucano José Serra apontou o óbvio: o PT dispõe de uma tropa de choque na rede para fazer aquilo que o TSE não quer que os candidatos façam. E nesse caso?
Tanto a
observação do tucano fazia sentido que uma representante do MAV publica
na página do grupo um post endossando, sim, a observação de Serra e
deixando claro que é isto mesmo: o MAV pode fazer aquilo que o TSE
proíbel os pré-candidatos de fazer. Ocorre que o grupo é expressão de um
partido. Isso demonstra o óbvio: a decisão do TSE não é neutra; ela
beneficia os… petistas! Eis a prova:
Encerrando
Há várias formas de fraudar o jogo democrático. Os petistas exercitam muitas delas — inclusive essa. O constante trabalho de molestamento da divergência da rede, avançando, com frequência, para a truculência, é um deles. Os petistas inauguraram a Sturmabteilung (SA) da Internet, a divisão de assalto do mundo virtual.
Há várias formas de fraudar o jogo democrático. Os petistas exercitam muitas delas — inclusive essa. O constante trabalho de molestamento da divergência da rede, avançando, com frequência, para a truculência, é um deles. Os petistas inauguraram a Sturmabteilung (SA) da Internet, a divisão de assalto do mundo virtual.
O mais
engraçado é que seus soldados têm a cara de pau de entrar na área de
comentários deste blog para cobrar o que chamam “democracia”,
acusando-me de “censurá-los”. Ora, conhecemos o amor do partido pela
liberdade de expressão, não é mesmo? Não sou estado. Não censuro
ninguém. Esta página é minha. Querem o quê? Promover a nojeira que
promovem em blogs e sites dos pistoleiros de aluguel, que permitem
qualquer baixaria porque, afinal, são pagos pra isso.
Aqui não! Vão ter de ficar confinados às páginas do JEG e dos que se conformam em ficar entregues aos truculentos da SA petista.
PS - Mais
tarde, mostrarei a vocês como um governador do PT trata a liberdade de
imprensa em seu estado… Não adianta. Essa gente não aprendeu nada nem
esqueceu nada.
REV VEJA
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