domingo, 8 de abril de 2012

Não tem médicos no Brasil? Agradeçam ao Lula e ao Haddad.

Hoje, O Globo publica uma série de reportagens sobre a carência de médicos no país. O problema tem os seus causadores: Lula e Fernando Haddad, o ex-ministro da Educação, que lá esteve durante anos. E não tem como escapar da responsabilidade. Ou melhor: da culpa. Em 2002, quando o PT chegou ao poder, o Brasil formava 8.498 médicos por ano. Em 2010, formou apenas 12.982. Um crescimento médio de 52% em oito anos. No entanto, as universidades federais, onde o governo petista enterrou bilhões e bilhões, o crescimento foi de apenas 24%. Algo como 3% ao ano! Em 2002, as públicas formavam 3.497 médicos. Em 2010, formaram 4.345. São quase 60 universidades federais! Se não existem médicos na sua cidade, os dois maiores culpados são Lula e Fernando Haddad. Leia aqui o mapa da falta de médicos no Brasil.
(*) os dados são das sinopses estatísticas do INEP, orgão do MEC.
DO CELEAKS

Entrevista, Veja, com Ayres Britto - O Mensalão será o julgamento do século

- A entrevista a seguir é da revista Veja deste final de semana. O presidente do STF, Ayres Britto, avisou que o julgamento do Mensalão sairá este ano e "será o julgamento do século". O Mensalão foi o mais odioso sistema de corrupção sistêmico de políticos e eleitores da história brasileira. Foi todo ele desenvolvido a partir de maquinações originadas dentro do Palácio do Planalto, pelas mãos do presidente Lula da Silva e seu chefe da Casa Civil, Zé Dirceu, com a execução estreita e íntima do PT. Leia a entrevista:
 O ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, parece atrair causas de grande repercussão. Foi dele o voto que abriu o debate sobre a necessidade de políticos terem ficha limpa para se candidatar — um marco de progresso no processo político brasileiro. Ele também relatou processos determinantes para a sociedade, que resultaram na proibição do nepotismo no serviço público e na liberação da união civil entre pessoas do mesmo sexo e de pesquisas com células-tronco. Sergipano de Propriá, poeta, vegetariano e praticante de meditação, Ayres Britto assume no próximo dia 19 a presidência do STF. Ficará no cargo até novembro, quando completa 70 anos, e terá no julgamento do mensalão, o maior escândalo de corrupção da história brasileira, a missão mais difícil e, certamente, a mais marcante de sua carreira.
O senhor terá apenas sete meses no comando do Supremo, mas deve presidir o julgamento mais complexo da corte, o mensalão. Como está se preparando para isso? 
Eu já venho estudando o processo, como todos os demais ministros. Já tenho até uma minuta de voto. Tenho aqui um quadro separando, como fez o Ministério Público, os denunciados e os respectivos núcleos, o político, o financeiro e o publicitário. Todos os réus estão nesse quadro. Os ministros já estão estudando o processo. Tenho certeza de que cada um deles, sem exceção, está procurando cumprir seu dever com isenção. O meu papel, nesse caso, é duplo. Serei julgador, mas também presidente. Esse deverá mesmo ser o julgamento mais importante da história do Supremo em termos de direito penal. 
Alguns ministros defendem a ideia de que o processo do mensalão comece a ser julgado já a partir do mês de maio. Para quando o senhor, como novo presidente da corte, pretende marcar o julgamento? 
O que me cabe é marcar a data tão logo o processo seja liberado para pauta. Quem libera é o ministro-revisor, Ricardo Lewandowski. Estamos em ano eleitoral e, como a imprensa já anunciou com base em uma declaração do próprio ministro Lewandowski, há o risco de prescrição.
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da entrevista.
DO B. DO POLIBIO BRAGA

A ADVOCACIA DO MAL

O ex-ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, quando atuou como advogado de defesa dos responsáveis pela morte do estudante de medicina coreano morto numa piscina durante um trote violento, garantiu a impunidade aos assassinos.
Foi também o responsável pela permanência no país do italiano quatro vezes assassino, Cesare Battisti, hoje vivendo no Brasil com toda a documentação possível e dentro de "legalidade".
Foi ainda o responsável pela liminar que garantiu a soltura do médico tarado e safado, Roger Abdelmassih, que abusava sexualmente de suas pacientes quando ainda estavam sonadas pela anestesia, e que hoje vive no Líbano fora do alcance das leis brasileiras.
Pois bem, este mesmo ex-ministro Marcio Thomaz Bastos está tentando fracionar o processo de julgamento dos ‘mensaloneiros’, com a óbvia intenção de, pela prescrição do crime, salvar algumas das principais cabeças envolvidas nesse escândalo. E, não bastando isso, tenta pela segunda vez um habeas-corpus para a soltura de Carlinhos Cachoeira da prisão de segurança máxima onde está confinado, buscando assim afagar o "empresário" e tapar sua boca para que não denuncie os baluartes desta republica de fancarias. Seu silêncio deve valer ouro!
Prestem bem atenção em tudo que discorri atrás...
Marcio Thomaz Bastos só atuou – e garantiu impunidade - trabalhando a favor de bandidos... Nunca de suas vítimas!
Esta é sua especialidade.

Assino o que escrevo, mas confesso que tenho medo...
Mara Montezuma Assaf

DO B. GRAÇANOPAISDASMARAVILHAS

PÁSCOA EM BRASILIA.

Esta charge do Humberto foi feita originalmente para o DO FERRA MULA

Sponholz: UM PAÍS SEM VERGONHA!



DO ALUIZIO AMORIM

OS PORÕES DA CACHOEIRA PETRALHA. - PARTE 2

No texto "OS PORÕES DA CACHOEIRA PETRALHA – PARTE 1", que publicamos aqui no site no dia 02 de abril passado, destacamos uma análise feita pelo Paladino Federal, o ex-delega Protógenes Queiroz, hoje prestando serviços para a quadrilha, sobre a atuação de 3 personagens importantes na negociação espúria que juntou numa SUPERTELE a Oi, Telemar, Amazônia Celular e BrT.
São eles:
1) "GOMES" ou "LEG", que vem a ser ninguém mais ninguém menos do que o advogado petralha LUIZ EDUARDO GREENHALGH.

2) "GUIGA", GUILHERME HENRIQUE SODRÉ MARTINS, poderoso lobista que tem acesso privilegiado até mesmo na ante-sala da presidência da república e do Gabinete Civil da Presidência, na época ocupado pela atual "Presidenta".
3) "GUGA", HUMBERTO JOSÉ ROCHA BRAZ , ex-diretor da Brasil Telecon de Dantas.
Neste texto mais uma série de fatos que comprovam o envolvimento direto do alto escalão do governo na maior trapaça comercial da história brasileira que foi a criação da SUPERTELE, dada de presente para a Oi, com a ajuda criminosa do governo.
Vocês verão que, enquanto a Polícia Federal do governo Petralha atazanava a vida de Daniel Dantas, parte desta mesma Polícia Federal agia nos bastidores para melar toda a investigação sob as ordens do governo, ela mesma eivada de suspeitas de ser uma investigação que atendia aos anseios da Telecon Itália e da compra de políticos brasileiros através de ex-chefe da mesma Polícia Federal, Mauro Marcelo, amigão do PODEROSO CHEFÃO DO MENSALÃO, que passou a prestar serviços para a empresa de telefonia italiana, que queria se livrar de Daniel Dantas para se associar aos fundos de pensão brasileiros.

A lama que vaza das conversas grampeadas pela equipe do investigador destrambelhado, através de conchavos criminosos entre lobistas, doleiros, ministros, senadores, deputados e da própria presidência da república, dão a visão clara de até onde chegou a corrupção neste país.
Por outro lado, vale destacar o papel sujo de jornalistas e empresas jornalísticas que se prestaram a dourar a pílula das tramoias executadas por bandidos que deveriam estar na cadeia.
Uma democracia que se preza tem como importantes pilares uma IMPRENSA LIVRE E DESCOMPROMISSADA COM GOVERNOS e uma JUSTIÇA SOBERANA, JUSTA, IMPARCIAL E IMPLACÁVEL com criminosos, sejam eles de que importância for.

O que aconteceu nesta transação imunda que envolveu Daniel Dantas e todos os personagens que desfilarão pelos textos que aqui apresentaremos, ainda guarda segredos que talvez não venham a público.
Os diálogos nunca são completos e a complexidade da transação esconde segredos que possivelmente morrerão com seus personagens, que não têm o mínimo interesse de que venham ao conhecimento dos idiotas que pagam a conta.

O Brasil está apodrecido. Enlameado. Sujo. Imundo.
Estamos assistindo à mais covarde das inversões de valores.
Os criminosos desfilam livres pelas raias do poder, como vestais de uma ética que foi jogada na lata do lixo.
Enquanto nós, brasileiros, somos obrigados, pela falta de gente honesta dentro dos poderes constituídos que tomem para si, a defesa dos valores éticos que permeiam uma sociedade justa, nos sentimos cada vez indefesos na luta contra esta cambada de poderosos criminosos.

O caso do senador Demóstenes, dentro deste contexto, se torna emblemático.
Quando se pensa que alguém finalmente cobra de bandidos e marginais a responsabilidade devida com a chamada coisa pública, somos estapeados pela realidade que nos mostra mais um bandido disfarçado de paladino do bem.

Mas é este o Brasil que temos hoje e que nos cumpre mudar.
É o povo que faz uma nação. É o grito de BASTA da maioria que pode mudar o rumo do que estamos assistindo.
O que eles querem é que desistamos pelas decepções constantes que nos impingem. Desistindo, não cobramos.
Não cobrando nossos direitos, damos para os ladrões da pátria o direito de continuarem roubando.

É este círculo vicioso que temos que quebrar.
O PAPAEL DA IMPRENSA.
Como dissemos anteriormente, o papel da IMPRENSA em uma democracia e lutar para que ela seja cada vez mais consolidada, mais forte para que ela esteja imune à sanha de ditadores vagabundos que sempre sujeitam seus povos às barbáries de suas loucuras.
Nos relatórios da operação Satiagraha podemos constatar a atuação vergonhosamente criminosas de alguns ilustres jornalistas.
Vamos a alguns casos, citados nos relatórios da Operação Satiagraha.

Marcelo Tognozzi
As interceptações de e-mails revelaram outra situação bastante significativa no tocante ao relacionamento entre o Opportunity e jornalistas. Trata-se do caso de Marcelo Tognozzi.
Tognozzi trabalhou para o jornal Correio Braziliense e desempenhou a função de Vice-Presidente da Associação Brasileira de Imprensa na Seção Brasília. Uma intensa troca de e-mails entre ele e Carlos Rodenburg, membro da cúpula do Opportunity, no ano de 2004, revelou que o jornalista repassou orientações sobre como se dirigir à sociedade, por meio da utilização da imprensa, manipulando a opinião pública. Ao longo dos diálogos, fica claro que Tognozzi agiu em favor do Opportunity visando a uma oportunidade de emprego na instituição financeira.
No dia 15 de julho de 2004, ele enviou um e-mail a Rodenburg comentando a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), do Ministério da Justiça, de recuar de uma decisão já tomada e permitir o reingresso da Telecom Italia ao bloco de controle da Brasil Telecom.
O jornalista relata que membros do Governo teriam pressionado os Conselheiros do CADE, numa operação coordenada pela operadora italiana, e segundo o texto, contaria com a "participação do então Ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, para que a decisão em favor da Telecom Italia fosse tomada em prazo recorde".
De acordo com ele em seu e-mail, o próximo passo dos italianos, com a ajuda de seus aliados no Governo, inclusive o então Ministro Luiz Gushiken, seria utilizar a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para pressionar o Opportunity. Este processo, de acordo com Tognozzi, teria incluído até a substituição do Presidente da Comissão, Luiz Leonardo Cantidiano, considerado simpático ao Opportunity, por Marcelo Fernandez Trindade, aliado de Gushiken, e que assumiu o cargo em 6 de junho de 2004, já prometendo concluir o inquérito contra o Opportunity Fund.
O jornalista conclui o e-mail dizendo que a ala do Governo comprometida com os interesses da Telecom Italia, estaria protegendo uma empresa investigada por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Congresso Italiano, a qual apura o desvio de US$ 120 milhões praticado pelos executivos da operadora de telefonia.
Salienta-se que a Telecom Italia, de sócia, passou a adversária de Daniel Dantas e do Opportunity em diversas ações judiciais pelo controle da Brasil Telecom. Isto justifica a postura de Tognozzi contrária às atividades da empresa italiana.
No dia 22 de julho de 2004, o jornal Folha de São Paulo publicou matéria sobre o caso de espionagem empreendida pela empresa Kroll Associates contra autoridades do governo, inclusive Gushiken. Neste dia, Tognozzi enviou e-mail a Rodenburg comentando a notícia. De acordo com ele, o assunto repercutiria em outros veículos de comunicação (como de fato ocorreu) e o Governo fracassaria na administração desta crise. Ele comenta as fotografias que acompanham a reportagem, as quais mostram pessoas ligadas ao Governo, e sentencia que "o brasileiro médio olha aquilo e logo imagina que o PT está metido numa grande maracutaia". Tognozzi afirma que as autoridades sequer podem atacar a idoneidade da Kroll uma vez que a empresa tem um histórico de atuação para o Partido.
Na avaliação do jornalista, a ligação de Luiz Roberto Demarco (ex-sócio de Daniel Dantas) com a campanha do PT e a informação contida na matéria jornalística de que as empresas dele atuaram em favor do então Ministro Luiz Gushiken eram "nitroglicerina pura".
No final do e-mail, Tognozzi afirma que se o Opportunity adotasse uma postura pró-ativa e mostrasse na mídia que a Telecom Itália é uma empresa considerada corrupta na Europa, estampando fotografias de seus executivos nos jornais brasileiros, associadas a notícias ruins, haveria grande chance de se neutralizar o ataque e virar o jogo.
Nota-se que durante todo o tempo o jornalista usa sua experiência profissional para orientar a cúpula do Opportunity sobre estratégias de ação para causar algum impacto na sociedade e, sobretudo, no meio político.
No dia seguinte (23 de julho de 2004), Tognozzi envia outro e-mail a Rodenburg para alertá-lo de que o jornalista Gustavo Krieger, diretor da Revista Época em Brasília, esteve no Palácio do Planalto reunido com o então Ministro Luiz Gushiken. Ele escreveu acreditar que "deve vir chumbo no fim de semana".
Neste caso, observa-se que Tognozzi atuou também como espião do Grupo Opportunity, informando sua diretoria sobre a movimentação de jornalistas e prevenido-a acerca da possibilidade da publicação de matérias contrárias aos interesses do Grupo.
Em 25 de julho, novo e-mail. Desta vez Tognozzi relata que seu acompanhamento sistemático da mídia revelou a inexistência de fatos novos em relação ao episódio da Kroll. Na opinião dele, havia apenas notícias requentadas, "o velho sendo vendido com cara de novo". Analisando especificamente a Folha de São Paulo, ele aponta uma contradição. Enquanto o jornal acusava a Kroll de usar métodos ilícitos para apurar informações, algumas páginas adiante publicava notícias obtidas pelos mesmos métodos (gravações telefônicas supostamente clandestinas). O mesmo raciocínio se estenderia às revistas Veja e IstoÉ.
O e-mail seguinte de Tognozzi para Rodenburg foi enviado no dia 17 de agosto de 2004. Aparentemente, se trata de um roteiro sobre como responder a determinadas perguntas feitas por jornalistas, referentes ao trabalho da Kroll no caso Telecom Italia.
No e-mail Tognozzi expressa seu ponto-de-vista no sentido de que as respostas deveriam ser objetivas e breves, de forma a "que não dessem margem a qualquer interpretação maliciosa". Trata-se, nesse caso, de mais uma orientação dada pelo jornalista, valendo-se de sua experiência profissional, sobre como os executivos do Opportunity devem fazer para extrair benefícios do trabalho da imprensa, ou, ao menos, não caírem em armadilhas de repórteres ávidos por notícias sensacionalistas.
Dez dias após o envio deste e-mail, nova mensagem. Desta vez, Tognozzi faz comentários acerca da disputa pela presidência do CADE . Ele afirma que, à época, o promotor público Esteves Scallope, filiado ao PT, pleiteava o cargo, mas enfrentava a concorrência de Beth Farina, ligada ao então Ministro da Fazenda, Antônio Palocci. A briga, segundo ele, seria interessante. Hoje se sabe que Farina foi a vencedora dessa disputa.
Em 15 de setembro de 2004 veio a fatura da dedicação de Tognozzi ao Opportunity. E-mail enviado por Guilherme Sodré a Rodenburg, a quem chama de "chefe", encaminhava pedido de emprego do jornalista. Nos termos da chamada "proposta de trabalho", Tognozzi solicitava uma remuneração mensal de R$ 25 mil por seus serviços, mais uma verba de R$ 10 mil mensais para cobrir as seguintes despesas: pagamento de um flat em São Paulo, para onde se deslocaria semanalmente (o jornalista morava em Brasília); alimentação, telefone e deslocamentos na capital paulista e verba de representação. O jornalista também teve o cuidado de esclarecer que as passagens aéreas seriam pagas separadamente pelo cliente (Opportunity).
No encaminhamento do pedido, Guilherme Sodré, que provavelmente é funcionário do Opportunity, aconselha Rodenburg a aceitar a proposta, uma vez que, na sua opinião, "está dentro do padrão de mercado, sobretudo pela responsabilidade do trabalho".
Tudo indica que Marcelo Tognozzi foi contratado por Daniel Dantas.

Ney Figueiredo
Em 2 de setembro de 2004, o jornalista, escritor e consultor político Ney Figueiredo, enviou um e-mail a Daniel Dantas relatando que um dos diretores do Opportunity, Dório Ferman, havia declarado, à Revista Exame, que o grupo vinha sofrendo um "massacre na mídia, sem o qual a captação de recursos seria maior". O motivo do massacre seria a disputa entre Dantas e a Telecom Italia.

No e-mail, Figueiredo demonstra claramente trabalhar para o dono do Opportunity e exorta o "chefe" a se expor mais diante das pessoas que mantêm negócios com o banco. Na opinião de Figueiredo, os acordos normalmente são bem-sucedidos, mas a ausência de Dantas aos eventos sociais que os selam, incomoda a muitos dos parceiros comerciais.
Figueiredo afirma estar frustrado porque a maioria das ações de trabalho que ele propôs não deu certo, por falta de apoio e participação efetiva de Dantas. Fazendo uma analogia com John Rockfeller, ele sugere que o chefe se vincule a projetos social e culturalmente corretos para estar presente nos meios de comunicação de forma positiva.
Roberto D´Ávila e Naji Nahas (12 de março de 2008)
Neste telefonema, um indivíduo que se identifica como Roberto D´Ávila - há um importante jornalista com esse nome – informa a Nahas que esteve com "o amigo de Minas Gerais", o qual declarou estar muito satisfeito com o trabalho de outra pessoa, identificada como "o amigo gordinho de São Paulo", que estaria tendo uma excelente atuação junto ao "número 1".
D´Ávila pede a Nahas que agradeça ao "gordinho" e lhe comunique a satisfação do "amigo de Minas Gerais". Finalmente, o jornalista solicita ao investidor que agende um encontro com "gordinho", pois gostaria de "fazer uma grande entrevista, uma coisa bonita sobre a vida dele". Naji Nahas concordou em intermediar o encontro.
Ao final do e-mail, Figueiredo afirmou que estava lançando um livro pela Ed. Cultura, chamado "Diálogos do Poder", onde ele abordava sua trajetória profissional, incluindo trabalhos com o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele propõe a inserção, no livro, da experiência de assessoramento a Dantas, bem como uma narrativa sobre a forma de atuação da Telecom Itália, numa parte da obra dedicada à imprensa.
DETALHE: ESTE JORNALISTA RECEBEU R$ 50 MIL DE NAHAS POR SERVIÇOS PRESTADOS.

Johnny Saad, Presidente do Grupo Bandeirantes
Em gravações interceptadas pela PF, o investidor Nagi Nahas informa a seu interlocutor ter almoçado na véspera com Johnny Saad, Presidente do Grupo Bandeirantes. De acordo com o investidor, Saad quer cuidar da imagem dele (Nahas) utilizando para isso, a TV Band.
Nahas diz que essa oferta de consultoria em marketing pessoal decorre do fato de Saad estar interessado em comprar uma TV a cabo e, para isso, necessitar de financiamento. Extremamente cauteloso com as palavras, o investidor percebe um possível deslize verbal e imediatamente muda de assunto.
Nahas, ao telefone, evita tudo possa comprometê-lo. Para isso, ele fala sobre assuntos sensíveis de forma tão vaga e lacônica que às vezes até seus interlocutores parecem um tanto perdidos sobre o tema da conversa.
Eis aí o papel de destaque da imprensa no lamaçal da SUPERTELE. São poucos os exemplos citados aqui em relação aos pegos pelas gravações da Satiagraha vendendo reportagens para enganar leitores e beatificar bandidos que deveriam estar presos.
É importante destacar que no relatório onde faz a análise do papel da imprensa neste caso, em suas páginas 19 e 20, há a seguinte citação de uma reportagem da VEJA:
"No dia 10 de outubro, nova capa, desta vez com a seguinte nota: "Chantagem: Renan Calheiros agora espiona os colegas". A reportagem afirma que o parlamentar havia encomendado um trabalho de espionagem de senadores do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e do Partido Democratas (DEM). Os dois alvos da ação, de acordo com a matéria, eram Marconi Perillo (PSDB) e Demóstenes Torres (DEM), ambos de Goiás. O objetivo seria flagrá-los em algum ato ilícito para depois chantageá-los em troca de apoio político."

Hoje, os dois políticos estão enfiados nas águas de Cachoeira. Uma infeliz coincidência?
Pelas inúmeras horas de grampos, desfilam mais personagens, como por exemplo o dono do site 247 Leonardo Attuch, que mostramos gravações no post onde falamos sobre o ataque que este cidadão desferiu contra Reinaldo Azevedo.
Eis os exemplos de jornalistas que temos.

OS PODEROSOS DA REPÚBLICA.
No primeiro texto apresentamos duas gravações estreladas por Luiz Eduardo GREENHALGH mantidas com HUMBERTO JOSÉ DA ROCHA BRAZ, o GUGA, onde GREENHALGH fala sobre sua reunião com a poderosa Ministra da Casa Civil, hoje "presidenta", como gosta de ser chamada, e depois uma outra onde o mesmo GUGA conversa com Gilberto Carvalho sobre depósitos na conta curral do guerrillero de bosta José Dirceu.
Hoje vamos introduzir novos personagens em nossa história.

São eles: o "ARQUITETO", "MARGARET" ou "TATGARET" e "JOSÉ".
Cupula-Mfia-Petralha
A Operação Satiagraha, pelo que se presume dos relatórios que nela existem, começou com a intenção de fuçar as tramoias de Daniel Dantas e Nagi Nahas, no tocante à evasão de divisas através de centenas de empresas abertas para este fim e dos fundos de investimentos por ele administrados em paraísos fiscais, locais seguros para dinheiro ilícito de brasileiros e das transações em dólares feitas pelo Libanês.
Creio que, de modo inesperado, deram de cara com a escabrosa transação de criação de uma SUPERTELE e com a participação efetiva do governo brasileiro para tirar de Dantas suas empresas de telefonia ao mesmo tempo em que ajeitava as coisas para que ele não saísse no prejuízo, embolsando uma grana milionária.
Pelo que se depreende dos vários relatórios, o Paladino da Justiça Protógenes é surpreendido ao se deparar com gente graúda do governo petralha e, sentindo a fria em que se meteu, saiu correndo a pedir ajuda ao presidente Obama, num recado claro para a petralhada que tinha, como chegou a dizer, condições de arrebentar com a república.
É interessante notar que até o final do mês de fevereiro, os telefones grampeados eram de Dantas, Nagi Nahas e das empresas ligadas aos dois. Foi assim que pegaram Pitta, o sucessor de Maluf na Prefeitura de São Paulo.
Em uma das gravações há o relato da insatisfação de Daniel Dantas e sua irmã Verônica Dantas sobre a atuação do advogado Nélio Machado, considerado intempestivo e em virtude deste temperamento, teria cometido algum tipo de deslize que teria provocado a entrada de LUIZ EDUARDO GREENHALGH e outros advogados na defesa do banqueiro.
Reparem que na gravação abaixo, datada de 11/04/2008, às 18:15:41hs, é GUIGA, o poderoso lobista que tem acesso até mesmo ao gabinete da casa Civil, que comanda a operação de lobbye junto à Poderosa Gerentona da quadrilha, para que a negociação tenha sucesso.

RESUMO DO RELATÓRIO DA PF:
áudios\6192882878_20080411181541_1_7878857.wav
Em 11/04/08, às 18:15:41. DANIEL V. DANTAS pergunta se GUILHERME comentou com ADIR (Senador da República) se "ALESSANDRO" poderia explicar melhor o assunto com "MARGARET", GUILHERME diz que vai conversar com ADIR. GUILHERME diz ainda que pegou um detalhe de uma conversa entre "ARQUITETO", "MARGARET" e "JOSE" que revela o que está acontecendo e vai contar pessoalmente a DANIEL que considera que para "MARGARET" se comprometer tem que ser "ALESSANDRO". GUILHERME diz ainda que RICHARD contratou um bom advogado e este foi conversar com ARQUITETO. GUILHERME diz que a única solução é trabalhar lá na "casa da Justiça" e DANIEL diz que com "ALESSANDRO" também.
Detalhe: até aqui a Vovó Petralha ainda estava reticente em algumas coisas que as gravações não identificaram.
Nos diálogos, DILMA ROUSSEFF passa a ter os codinomes de MATGARET ou TATGARET, LuLLa passa a ser o ARQUITETO e JOSÉ é o Zé que todos conhecemos, como comprovado pela gravação acima.
Numa outra gravação datada de 13 de março de 2008, Guga e Gomes, avisa sobre uma reunião realizada no dia anterior com as pessoas diretamente envolvidas na negociação para a criação da SUPERTELE.
Reparem que, mais uma vez, a dona TATGARET é citada e através dela fica-se sabendo que o "governo já se meteu demais nesta história".
Se meteu como e com quem? De que forma o governo se meteu na sujeirada da SUPERTELE?
Isso nós vamos descobrindo nos textos que se seguirão.
Mas destacamos mais dois diálogos importantes:

O 1º se deu no dia 13 de março de 2008.
E abaixo o relatório da PF. Relatório 02/08 - STG:
áudios\21_8128_8143_13mar2008_10h14m32s_Guilherme e Luiz Eduardo.wav
Em 13/03/2008, às 10:14:32 – HUMBERTO ("ALBERTO"/"GUGA") X LUIZ EDUARDO ("GOMES") - REUNIÃO - HUMBERTO diz que "fomos convocados ontem" com o comprador, com meu amigo daqui, era 3ª reunião, com pessoal daqui e o pessoal de fora, dando 48 horas. a conversa foi extraordinária, eles falaram que está tudo bem. A conversa não pode passar deste prazo, 48 horas daria na sexta-feira a noite. Reunião para segunda-feira, todos, caso já tiver acertado, fecha tudo na segunda-feira. LUIZ EDUARDO diz que tentou conversar com minha amiga (possivelmente a Ministra Dilma) recebeu "um não", ela disse que "GOMES" que têm que se entender entre eles. Marquei com outra pessoa somente dia 24, meu limite se estabeleceu. Estarei com ELA (Ministra Dilma), 17:00 em Brasília, que teria mandado o recado: diga ao "GOMES" que eu não quero falar sobre este assunto, que o GOVERNO já se meteu demais sobre este assunto. Esse assunto é para morrer mesmo. Com a turma do Rio tem sabotagem, manipulação de imprensa. No "americano" tem sabotagem, no rapaz que ganha muito, veio para cá. E na nossa opinião vai fechar. LUIZ EDUARDO diz que tem uma coisa preocupante, se não sair ficará no nosso colo. HUMBERTO diz para isolar o DANIEL DANTAS da imprensa. HUMBERTO tentou conversar ontem com ELA (possivelmente Ministra Dilma), em uma solenidade com a presença do Presidente. Ela não foi, o secretário diz que ela disse que já se meteu demais, somente dia 24.
...
Análise: Trata-se de diálogo entre HUMBERTO e LUIZ EDUARDO. Sempre se apresentam nos diálogos como se fossem respectivamente "ALBERTO ou GUIGA" e "GOMES". Tanto no diálogo entre si como nos diálogos com DANIEL VALENTE DANTAS. HUMBERTO seria HUMBERTO BRAZ, que atua como lobista, e seria o responsável pelo comando de trabalhos de espionagem empresarial realizada pelo Grupo Opportunity. LUIZ EDUARDO RODRIGUES GREENHALGH, ex-deputado federal com muitos contatos dentro do Governo Federal e diretamente ligado a JOSÉ DIRCEU. HUMBERTO e LUIZ EDUARDO tratam no diálogo cifrado sobre um possível acordo que está sendo firmado entre CITIBANK e GRUPO OPPORTUNITY. Com a criação de uma "Supertele" com a fusão das operadoras Oi-Telemar, Telemig, BrasilTelecom e Amazônia Celular, possivelmente com a autorização da Presidência da República (via decreto, já que a fusão atualmente é ilegal) e recursos do BNDS, daí a necessidade de reunião com a Ministra Dilma Russef (o que pode caracterizar tráfico de influência).

E este outro de 25 de março de 2008:
áudios\11_7664_3763_25mar2008_11h39m16s_Guilherme e Rodenburg.wav
Em 25/3/08, às 11:39:16. GUIGA (GUILHERME HENRIQUE SODRE MARTINS) diz que LUIZ EDUARDO (GOMES) já falou com "Ela", em Brasília, e que aguarda um retorno até à noite. RODENBURG diz que a única preocupação é com o prazo.
Análise: GUIGA e RODENBURG fazem comentário sobre a reunião de LUIS EDUARDO RODRIGUES GREENHALGH, possivelmente com a Ministra DILMA ROUSSEF, realizando lobby para viabilizar a fusão da BRASIL TELECOM com a operadora OI.
No primeiro a reticência, a dúvida.
No segundo, a reunião.
Não fica difícil comprovar que ela "se comprometeu".
Afinal, a SUPERTELE está aí, em plena operação, não é mesmo?

Mas esta gravação pode sanar todas as dúvidas em relação ao "COMPROMETIMENTO" ou não da Poderosa da Casa Civil.
2181288143_20080410115126_1_7856244.wav
Em 10/04/08, às 11:51:26hs, LUIZ EDUARDO R. GREENHALGH conversa com HUMBERTO JOSÉ BRAZ e pergunta se há alguma novidade; HUMBERTO diz que não nada de novo. GREENHALGH, que está em Brasília, diz que as coisas já estão todas acertadas e ocorrerão como devem ocorrer, tudo que foi pactuado será cumprido, o que poderá acontecer de diferente é a velocidade das coisas e por problemas internos. HUMBERTO concorda e acha que a data do fim de semana (domingo, 13/4/08) será cumprida. GREENHALGH diz que o seu "amigo" achava que seria tudo hoje, mas está desinformado mas que somente o imponderável asbsoluto poderá alterar a data de domingo porque tudo isso está acertado.

E nesta outra, a confirmação do acerto:
2181288143_20080410115424_1_7856285.wav
Em 10/04/08, às 11:54:24hs, HUMBERTO JOSÉ BRAZ conversa com DANIEL V. DANTAS e este pergunta se não vai à São Paulo hoje e HUMBERTO responde que ficou para amanhã pois o GOMES (codinome de LUIZ EDUARDO R. GREENHALGH) foi visitar a "MATGARET" (codinome da Ministra DILMA RUSSEF) e também não vai hoje por o assunto no "RIO", e deu um ajuste para amanhã e além disso estão no final da auditoria. HUMBERTO diz que estará em São Paulo amanhã logo cedo porque tem renião com MARIANO e em seguida com GOMES (GREENHALGH) e logo depois com o FELIPE, pois tem que manter a chama acesa. DANTAS pergunta se HUMBERTO quer fazer vídeo (vídeo-conferência), mas em seguida pede para passar para GUIGA (codinome de GUILHERME HENRIQUE SODRE MARTINS)

Mais uma gravação mostra como a quadrilha usava o PALÁCIO DO PLANALTO para contatos com o poderoso consultor das sombras Dirceu.

GREENHALGH tenta se avistar com o poderoso guerrilheiro das sombras, usando secretaria do PALÁCIO DO PLANALTO, mostrando que mesmo cassado este miserável manter sua cota de poder no submundo do governo petista.
Relatório 10/08 - STG:
áudios\6199791351_20080509132331_1_8170023.wav
Diálogo entre LUIZ EDUARDO RODRIGUES GREENHALGH e IVANISE, em 09/05/08, às 13:23:31:
GRENHALGH: Alô...
IVANISE: LEG...
GRENHALGH: Eu...
IVANISE: É IVANISE, tudo bem?
GRENHALGH: Oi IVANISE, tudo bem...
IVANISE: Oh... seu amigo está chegando entre quatro e cinco horas ...
GRENHALGH: Tá...
IVANISE: Eu tô só esperando a resposta se é melhor fazer no Hangar ou no Hotel... talvez no Hangar fique melhor por que dali você já vai, né?
GRENHALGH: É...
IVANISE: Tá?
GRENHALGH: Eu vou à Polícia Federal... e da Polícia Federal eu vou direto ao aeroporto...
IVANISE: Tá bom... a gente vai se falando... tá?
GRENHALGH: Esse é o seu telefone...
IVANISE: Não... esse é o PABX aqui do palácio, você quer anotar o meu telefone...
GRENHALGH: Quero... por favor...
IVANISE: 8153...
GRENHALGH: Pera só um instantinho...8153...
IVANISE: 6533...
GRENHALGH: Tá bom...
IVANISE: Tá bom?
GRENHALGH: Ok...
IVANISE: Beijão, viu?
GRENHALGH: Tchau...
Final da Ligação
Análise: Esse número 61_8153_6533 está cadastrado em nome da Secretaria de Administração da Presidência da República. IVANISE, aparentemente está informando GREENHALGH sobre a chegada de JOSÉ DIRCEU e de que poderiam realizar uma "reunião" no Hangar da empresa TAM.

Imediatamente após, às 16:12:39hs, um funcionário do nefasto liga para Greenhalgh avisando sobre a chegada do meliante-Mor da república petralha. O telefonema anterior à este se deu às 13:23:31hs.
...
áudios\6199791351_20080509161239_1_8172843.wav
Diálogo entre LUIZ EDUARDO RODRIGUES GREENHALGH e WILIAN, em 09/05/08, às 16:12:39:
WILIAN: Alô... (ininteligível)
GREENHALGH: Eu...
WILIAN: É o Wilian, funcionário do senhor José Dirceu (inaudível), tudo bem?
GREENHALGH: Oi Wilian, como vai? Tudo bem e você?
WILIAN: Tudo jóia... é só pra dizer que o ... ele tá chegando agora as 16:30 lá no aeroporto...
GREENHALGH: Tá... lá no hangar da TAM?
WILIAN: Isso...
GREENHALGH: Tá bem... eu estou indo lá...
WILIAN: Tá OK então a gente se encontra lá... OK?
GREENHALGH: Um abraço, obrigado...
WILIAN: Tá...
Fim da ligação
Análise: Pessoa de nome WILIAN, se diz funcionário de JOSÉ DIRCEU, diz para GREENHALG que "Ele" está chegando no aeroporto às 16:30h e combina o encontro no hangar da TAM.
Um miserável cassado, acusado de ser o SUB-CHEFE do PODEROSO CHEFÃO DO MENSALÃO DO LULLA, transforma em central de recados uma secretaria que fica dentro do PALÁCIO DO PLANALTO.
Completa-se desta forma, a quadrilha que resolverá, DEFINITIVAMENTE, os problemas de Daniel Dantas em sua briga com a Telecon Itália e os fundos de pensão dominados à época pelo japa Gushiken.
LuLLa – Dilma – GREENHALGH – Dirceu – Gilberto Carvalho
Eis a alta cúpula da quadrilha reunida para enfiar no bolso de Daniel Dantas mais de U$ 400 milhões de dólares.

E ainda tem mais.
É só aguardar o próximo capítulo desta lama nojenta em que chafurda o Brasil.
MAIS UMA VEZ REAFIRMAMOS:

1) NÃO SOU REPORTER E NEM RECEBO NADA DE NINGUÉM. Portanto, não devo explicações a quem quer que seja e nem estou sujeito às belas regras que são impostas dentro dos grandes meios de comunicação, para o chamado de JORNALISMO ÉTICO.
2) NÃO ENVIEI QUESTIONAMENTOS A NENHUM DOS CITADOS ABAIXO. Não sou eu quem deve explicações. Quem deve é a Polícia Federal através do Sr. Ex-delegado Protógenes Queiroz.
3) AS PROVAS ATERRADORES CONTRA DEMÓSTENES SÃO TÃO ATERRADORAS QUANTO AS QUE VOCÊS TOMARÃO CONHECIMENTO NOS TEXTOS QUE SE SEGUIRÃO. SE VALEM PARA DEMÓSTENES, TEM DE VALER TAMBÉM PARA TODOS OS QUE SERÃO CITADOS NOS TEXTOS, NESTE E NOS OUTROS QUE VIRÃO.
4) NÃO VIOLEI SEGREDOS DE JUSTIÇA. OS DOCUMENTOS ABAIXO ESTÃO À DISPOSIÇÃO DE TODOS NESTE LINK.
Existem outros.
5) A QUEM INTERESSAR POSSA: APESAR DE ESTAR ON LINE, COMO RELATEI E DEI O LINK, ENVIEI CÓPIAS DE TODOS OS ARQUIVOS PARA PESSOAS DE MINHA ESTRITA CONFIANÇA, ASSIM COMO, POR MEDIDAS DE SEGURANÇA PESSOAL E DOS MEUS, TOMEI TODAS AS PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS E POSSÍVEIS.
DO GENTE DECENTE

Cadeia para a opinião pública

A popularidade de Dilma Rousseff bateu novo recorde, chegando a 77% de aprovação, segundo o Ibope.
Não dá mais para dourar a pílula. Num cenário como esse, só resta adotar a solução proposta certa vez pelo colunista Tutty Vasques: cadeia para a opinião pública.
E cadeia por vadiagem.
Os especialistas do instituto de pesquisa explicaram a principal causa do impressionante índice: a queda de ministros em série, como nunca antes na história deste país, foi entendida como uma ofensiva de Dilma contra a corrupção.
Tudo bem que a opinião pública, distraída, não tenha notado Dilma correndo atrás do próprio rabo;
Que não tenha se dado conta de que todos os esquemas podres emanavam do padrão Dilma/PT de ocupação fisiológica do Estado;
Que não tenha atinado para o fato de que o modus operandi nos Transportes, no Turismo, nos Esportes, no Trabalho e em todos os outros ninhos parasitários vinha do governo Lula – onde a “coordenadora de todos os projetos” era ela mesma, a chefe da Casa Civil: Dilma Rousseff.
Eleita presidente, o que fez Dilma? Partilhou seu governo entre esses mesmos donatários, seus velhos conhecidos.
Tudo bem que a opinião pública, muito atarefada, não tenha visto nada disso.
Curioso é que não tenha visto também figuras como Carlos Lupi, já afundadas na lama, sendo sustentadas publicamente pela dona dos 77%.
“O passado passou, gente!”, tentou encerrar Dilma, quando o caso Lupi já estava exposto em toda a sua obscenidade – inclusive com flagrante fotográfico do ministro não-governamental.
Lupi só caiu porque a Comissão de Ética da Presidência carimbou a palavra “suspeito” na sua testa. Dilma ainda tentava enquadrar a Comissão, quando surgiu a notícia de que seu protegido tivera duplo emprego público.
Nota da redação: Lupi caiu, mas a rainha da faxina jurou de morte a Comissão de Ética (da qual nunca mais se ouviu falar).
A mordaça foi providencial, porque o consultor Fernando Pimentel, por exemplo, continua tranquilo em sua vida vegetativa no ministério – sem nenhum carimbo na testa.
Nota da redação (2): quem pagou a milionária consultoria fantasma de Pimentel foi o mesmo contratante da pesquisa consagradora para Dilma.
Chega de impunidade: se a presidenta faxineira é inocente, cadeia para a opinião pública.
A alternativa é seguir a recomendação eufórica do ex-presidente petista José Eduardo Dutra, comemorando os 77% de êxito do esquema com um brado poético: “Enfia o dedo e rasga!”
Como se vê, o Brasil está em boas mãos.
GUILHERME FIUZA
REV EPOCA

Diretor da Petrobras é pressionado a pedir desculpas. Mas vejam como ele o faz! Ou: Num caso aparentemente banal, revela-se por que a esquerda montou a mais formidável máquina de extermínio da história humana

Pois é… Vejam este homem. É José Eduardo Dutra.
jose-eduardo-dutra-foto
Ele resolveu pedir desculpar no Twitter. Desculpas à moda petista, claro!, que é um jeito diferente de reconhecer uma falha. Não adianta! Estamos falando de gente de outra natureza, a revelar, uma vez mais, num evento até besta, por que a esquerda montou a mais eficiente máquina de matar da história humana. Nunca tantos pereceram em prazo tão curto. Mas “eles” tinham uma boa causa: estavam construindo “o novo homem”, o “homem livre”!!! O evento, em si, reitero, é meio boboca, mas nele está contido uma escolha moral e um conteúdo ético que tem história. Como disse o poeta, o todo sem a parte não é todo, a parte sem o todo não é parte… Num pouco de PT sempre está o PT todo!
A maioria de vocês deve ter acompanhado o caso, mas relembro rapidamente: Dutra, ex-presidente do PT, um dos chamados “Três Porquinhos” de Dilma, ao saber do resultado da pesquisa Ibope, que apontou alta popularidade da soberana, enviou um recado à oposição no Twitter: “Enfia o dedo e rasga”. Assim mesmo, com todas essas letras. Escrevi um primeiro post a respeito. Depois, imaginei, dado o vocabulário influente no meio em que vive o bruto, um diálogo seu com Graça Foster, presidente da empresa. Dutra resolveu responder, fazendo ironias e me acusando, vejam vocês, de ser “especialista em baixarias”. Isso quer dizer que o homem não considera “enfia o dedo e rasta” uma baixaria. Escrevi sobre isso também. Num novo tuíte, vocês verão, ele pede, então, desculpas. A questão é como o faz. Já chego lá. Antes, mais algumas considerações.
Fosse ele um petralha comum, desses indigentes políticos que se arrastam na esgotosfera e fazem de graça o trabalho sistemático de depredação das instituições, vá lá. Eles dizem coisa bem pior do que isso. Mas não! Dutra é um chefão de uma empresa de capital misto. Na condição de nomeado pelo governo, encarna certa ideia de representação. Está lá por conta das ações que são públicas —  isto é, nossa: de governistas e oposicionistas; de petistas, mas também de não-petistas. Como diretor da empresa no seu conjunto, ele é uma espécie de cartão de visitas; ajuda a compor — ou a descompor — a imagem da empresa. A julgar pelo desempenho da Petrobras em Bolsa nos últimos tempos, há mais descomposição do que composição. Perde o conjunto dos brasileiros; perdem os acionistas privados. Sigamos.
Ontem, Dutra achou que poderia dar de ombros para os protestos. Chamou os que criticaram a sua mensagem de reação de “pseudoindignados” e mandou ver: “Não vou nem dormir”. Afirmou que eu havia determinado “ordem unida” na rede. Tenho, sim, milhares de leitores, mas não tenho esse poder. Até petistas decentes — na suposição de que os haja inocentes — devem repudiar seu modo de expressão, não é? Fui informado de que Dutra foi “aconselhado” por setores da Petrobras a se desculpar. Embora tenha emitido sua mensagem no seu perfil pessoal no Twitter, ele se apresenta ali como diretor da Petrobras. Caberia, diga-se, até uma ação do Ministério Público.
A natureza da desculpa
Muito bem! Dutra se desculpou. E o fez de um modo, como demonstrarei, que revela muito mais do que parece à primeira vista. Assim:
jose-eduardo-dutra-pedido-de-desculpas
Que alma! Ora, quando cometemos uma falha e a reconhecemos sinceramente, pouco importam os relevos da subjetividade do ofendido; é irrelevante saber se ele se sentiu sinceramente agravado ou não. Isso não muda a natureza da nossa ofensa. Mas esse é fundamento que vale para pessoas cuja moral (modo pessoal de agir) e cuja ética (valores que adota na relação com a coletividade) têm um compromisso com a tolerância, com o direito do “outro” de existir, com a diversidade. Dutra é um quadro do petismo. Seus valores são de outra natureza.
Ao afirmar o que vai acima, observem que ele, antes de mais nada, se coloca como um juiz dos sentimentos alheios, justamente aqueles que foram atingidos por suas palavras. Com os sinceros, ele se desculpa; com os insinceros, os “hipócritas”, os “falsamente ofendidos”, não! A estes ele devota o seu “desprezo”. A estes, em suma, o diretor da Petrobras continua a dizer: “Enfiem o dedo e rasguem”.
Isso quer dizer que Dutra só está se desculpando com aqueles que pertencem à sua grei, que são os homens sinceros. Os que não fazem parte do seu grupo são, de saída, hipócritas e insinceros — logo, nada de desagravo! Na sua concepção, é gente que merece aquelas palavras. Então começo a voltar ao início do texto.
Entendam como um episódio besta como esse traz, em si — e não é exagero retórico, não! —, a justificativa (i)moral e (a)ética para os 70 milhões de assassinatos na China ou para os 40 milhões de homicídios praticados por Stálin na União Soviética (caso se considerem os que pereceram durante a grande fome…). Eram, afinal, os “outros”, os “hipócritas”, os “falsamente ofendidos”… Dutra, como vocês podem notar, vira o dono da ofensa e do juízo sobre a reação alheia.
Este senhor jamais vai compreender — porque, para tanto, lhe faltam apuro ético e moral, mas também informação — que, no caso de se fazer uma hierarquia na fila dos desagravados, aqueles que ele chama de “hipócritas” e “falsamente ofendidos” (ou seja: os não-petistas) deveriam estar na frente. Os que comungam de suas ideias não se ofenderam, por óbvio. Ao contrário: repetiriam, como tentaram fazer na área de comentários deste blog, a sua ofensa.
Assim, tem-se que Dutra pediu desculpas àqueles que não se ofenderam porque seres de sua mesma natureza.
Há um contínuo processo de degradação do estado e das instituições no Brasil, crescentemente submetida à lógica e às necessidades, agora como nunca, de um grupo privado. Durante a campanha eleitoral de 2006 e 2010, os petistas mentiram de forma descarada, sustentando que FHC tentou privatizar a parte das ações da Petrobras que é pública. Isso nunca aconteceu.
A Petrobras, a exemplo de outras empresas e também de instituições do estado, foi privatizada, sim. Mas pelo partido de Dutra. O partido privatizou as ações que pertencem ao conjunto dos brasileiros e expropriou as que estavam nas mãos de investidores privados. Agora é tudo do PT. E quem não gostar que “enfie o dedo e rasgue”.
Por Reinaldo Azevedo
REV. VEJA

Aiatoelio Gaspari assina a ficha de filiação ao PT. Ou: Uma caricatura da história que faz inveja ao pior stalinismo

Aiatoelio Gaspari, o Ali Khamenei de alguns colunistas do jornalismo, escreveu aquele que deve ser o pior texto de sua carreira. E não que fosse tarefa fácil, dada a produção dos últimos anos. Obrigo-me a apontar isso aqui porque já escrevi sobre uma forma de patrulha ideológica que está em curso, que consiste em associar alguns valores em nome dos quais falava o senador Demóstenes Torres (GO) às suas peripécias com Carlinhos Cachoeira, como se houvesse entre uma coisa e outra uma relação de causa e efeito ou, ao menos uma linha de coerência. Seria, em suma, tudo “coisa da direita moralista”. A verdade está justamente no avesso, já demonstrei aqui. A carreira política de Demóstenes, pouco importa o que aconteça com o seu mandato, acabou. Seu eleitorado não o perdoa. Já os mensaleiros petistas, a exemplo do “chefe de quadrilha” (segundo a PGR) José Dirceu, estão mais poderosos do que nunca. João Paulo Cunha (PT-SP) é, para escárnio da moral e do bom senso, nada menos que presidente do Conselho de Ética da Câmara. Dirceu, além de “consultor de empresas privadas”, está montando a equipe de campanha de Fernando Haddad. Aiatoelio deve achar normal, já que não escreve a respeito.
Quem conhece a história do jornalismo brasileiro sabe que Gaspari entende de “direita moralista”. É mais um que o regime democrático encontra hoje junto com a esquerda, como direi?, de exultação. Eu sempre me comovo muito com aqueles que se tornam esquerdistas quando pode. Como eu fui de esquerda quando não podia, não me obrigo a reverenciar esses corajosos. Acho que foi Ferreira Gullar que escreveu algo assim (a procurar os termos exatos): “Fui de esquerda quando dava cadeia; hoje, ser de esquerda dá emprego”.
Reproduzo, abaixo, em vermelho o texto de Aiatoelio publicado neste domingo e comento em azul. Ele imagina uma situação no futuro em que Demóstenes fosse presidente da República.
Setembro de 2015: eleito presidente da República, em novembro do ano passado, Demóstenes Torres chegou ontem a Nova York para abrir a Assembleia Geral das Nações Unidas. Reuniu-se com o presidente Barack Obama, de quem cobrou uma política mais agressiva contra os governos da Bolívia, Equador e Venezuela, “controlados por aparelhos partidários que sonham em transformar a América Latina numa nova Cuba”. Antes de embarcar, Demóstenes abriu uma crise diplomática com o Paraguai, anunciando sua intenção de rever o tratado da hidrelétrica de Itaipu.
Vamos ver. Aiatoelio transforma numa caricatura as críticas sensatas e justas que qualquer amante da democracia faz aos governos da Bolívia, Equador e Venezuela. De fato, e isso não é conversa, inexiste, por exemplo, imprensa livre nesses três países. As forças políticas que estão no poder integram o Fórum de São Paulo — onde tinham assento, até outro dia, as Farc (oficialmente, e só oficialmente!, estão fora da organização). Para maiores informações, procurem os relatos da SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) sobre a situação do jornalismo nos países citados — filiam-se à SIP, diga-se, os dois jornais que publicam a coluna de Gaspari: O Globo e a Folha. Quanto ao Paraguai, a caricatura de Gaspari é não só deformada (como todas), mas mentirosa também, invertendo os fatos. Foi o Paraguai que rasgou o tratado de Itaipu, como é público e notório.
O “direitista quando jovem” empresta seu pensamento à esquerda, agora que sua inteligência experimenta o climatério. Esse tipo de ironia grotesca, rombuda, ecoa algumas das piores práticas do stalinismo, que consistia justamente em transformar em caricatura as críticas que lhe eram feitas. Seu artigo ainda vai piorar muito. Acompanhem.
O presidente brasileiro assumiu prometendo fazer “a faxina ética que o país precisa”.
Eu, por exemplo, nunca gostei da expressão “faxina ética”. Não porque não a considere necessária, mas porque a considero falsa. Escrevi aqui há dias que setores da imprensa estavam prestes a satanizar a própria ética. Eis aí.
Para isso, criou um ministério com superpoderes, entregue ao ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes.
Trata-se de um ataque covarde, numa tentativa — mais uma! — de agredir a reputação de um ministro do Supremo que nem sempre atua segundo a vontade de Aiatoelio e seus novos amigos.
Numa reviravolta em relação a suas posições anteriores, o presidente apoiou um projeto que legaliza o jogo no país.
É a única referência do texto que traz uma ironia pertinente.
Ele reestruturou o programa Bolsa Família, reduzindo-lhe as verbas e criando obstáculos para o acesso aos seus benefícios.
Não me consta que Demóstenes — ou “a direita” — tenha ameaçado o Bolsa Família alguma vez. De todo modo, associar a parceria de Demóstenes com Cachoeira a críticas ao Bolsa Família é vigarice intelectual. O que uma coisa tem a ver com a outra? Só é possível ser crítico desse programa sendo um falso moralista, um pilantra? Por quê?
Patrocinou projetos reduzindo a maioridade penal para 16 anos, e autorizando a internação compulsória de drogados.
Começo pela internação compulsória de drogados. Em alguns casos, daqueles que estão nas ruas, sem ter quem deles tome conta, tratados como lixo, ela é só matéria de bom senso. Aliás, é o que pensa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, de quem Gaspari não fez caricatura.
Quanto à maioridade penal, o autor junta seu ódio a Demóstenes — muito anterior a qualquer informação sobre Carlinhos Cachoeira — à desinformação. Faz crer a seus leitores, com a sua fama de sabido e rigoroso, que só “direitistas tomados pelo falso moralismo” defendem a redução. Já tratei deste assunto aqui faz tempo. Então vamos ver.
Nas “ditaduras fascistas” na Nova Zelândia, Grã-Bretanha e Irlanda, a idade mínima é 10 anos — em Luxemburgo, inexiste idade mínima! Os bárbaros australianos e irlandeses fizeram por menos: 7. Já as ditaduras da Suécia, da Finlândia e da Noruega escolheram 15. Os regimes discricionários de pocilgas como Canadá, Espanha ou Holanda optaram por 12 — no Canadá, em casos excepcionais, pode descer a 10. A Alemanha e o Japão, notórios por submeter seus jovens a um regime de contínua violência e degradação, preferiram 14. Junto com o Brasil, 18 anos, estão Colômbia, Equador, Guiné e Venezuela, exemplos de bem-estar social todos eles, não é mesmo? Ah, sim: o paraíso cubano, que foi objeto da “caricatura a favor” de Aiatoelio, estabeleceu 16. O regime sandinista da Nicarágua, 13. Vai uma tabela para Gaspari guardar em arquivo e como incentivo à responsabilidade.
Sem idade mínima
- Luxemburgo
7 anos
- Austrália
- Irlanda
10 anos
- Nova Zelândia
- Grã-Bretanha
12 anos
- Canadá
- Espanha
- Israel
- Holanda
14 anos
- Alemanha
- Japão
15 anos
- Finlândia
- Suécia
- Dinamarca
16 anos
- Bélgica
- Chile
- Portugal
Determinou que uma comissão especial expurgue o catálogo de livros didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação.
Há livros didáticos, e não são poucos, que são mesmo vergonhosos, pautados pelo proselitismo mais descarado. Ao tratar da questão num texto em que aborda a moral como discurso da mentira, este senhor está endossado os crimes de lesa educação cometidos por uma canalha (e os bons autores não se sintam ofendidos) que, de resto, não precisa nem disputar mercado. Basta puxar o saco do petismo para estar com a vida ganha e ter sua obra “adotada” pelo MEC.
Atualmente, percorre o país pedindo a convocação de uma Assembleia Constituinte.
Sabem que chegou a defender uma Assembleia Constituinte? Lula!!! Aiatoelio se calou.
A oposição do Partido dos Trabalhadores denuncia a existência de uma aliança entre o presidente e quase todos os grandes meios de comunicação do país.
ATENÇÃO AGORA! Bem, meus caros, como o Demóstenes da fábula gaspariana é o falso bem que é mal, o PT, como seu contraponto, é, então o bem ele mesmo! Se tudo o que Demóstenes faz deve ser lido pelo avesso, sendo o PT seu avesso, tudo o que os companheiros dizem é mesmo sensato. Ou seja: o colunista do Globo e da Folha está afirmando que os meios de comunicação estariam — porque, então, assim já seria hoje — alinhados com “a direita”. É… Gaspari escreve com uma mentalidade de Carta Capital, mas prefere ganhar salário de Globo e Folha… Os fiéis de Mino Carta têm de ter aula de esperteza com Gaspari…
Ao desembarcar no aeroporto Kennedy, Demóstenes ironizou as críticas à presença de uma jovem assessora na sua comitiva: “Lamentavelmente, ela não é minha amante, porque é linda”. À noite o presidente compareceu a um jantar no restaurante Four Seasons, organizado pelo empresário Claudio Abreu, que até março de 2012 dirigia um escritório regional de relações corporativas da empreiteira Delta. Abreu é o atual secretário-executivo da Comissão de Revisão dos Contratos de Grande Obras, presidida pelo ex-procurador geral Roberto Gurgel. Chamou a atenção na comitiva do presidente o fato de alguns integrantes carregarem celulares habilitados numa loja da rua 46. Eles são chamados de “Clube do Nextel”.
Bem, nesse trecho, ele faz algumas ironias óbvias, que não mereceriam maiores considerações não fosse por um particular: a Delta é a maior tocadora de obras do governo federal. Seu proprietário, Fernando Cavendish, é amigo dos petistas — de um em particular: José Dirceu, que já prestou consultoria à empresa. Por coincidência, depois disso, a expansão do grupo é notável. Ainda voltarei a este tema. O Rio de Sérgio Cabral é um grande canteiro de obras da Delta, boa parte delas sem licitação.
Em 2012 a carreira do atual presidente foi ameaçada por uma investigação que o associava ao empresário Carlos Augusto Ramos, também conhecido como “Carlinhos Cachoeira”, marido da ex-mulher do atual senador Wilder Pedro de Morais, que era suplente de Demóstenes. O trabalho da Polícia Federal foi desqualificado pela Justiça. O assunto foi esquecido quando surgiram as denúncias do BolaGate contra o governo da presidente Dilma Rousseff envolvendo contratos de serviços e engenharia de estádios para a Copa do Mundo, cancelada em 2013.
Ora
, se Demóstenes é o falso moralista e se sua pregação deve ser vista sempre pelo avesso, Gaspari está sendo preventivo; está aplicando uma vacina contra as críticas às óbvias lambanças nas obras da Copa do Mundo. O que quer que se diga a respeito ecoa apenas coisa dessa direita moralista, entenderam? A Delta é a empresa que toca, por exemplo, a reforma do Aeroporto de Cumbica, em São Paulo. Sem licitação! Surgir um “Bolagate” é uma questão de tempo, senhor Aiastoelio, não de conspiração da direita.
A eleição de campeões da moralidade é um fenômeno comum no Brasil. Em 1959 Jânio Quadros elegeu-se montando uma vassoura. Em 1989, triunfou Fernando Collor de Mello. O primeiro renunciou numa tentativa de golpe de Estado e terminou seus dias apoquentado por pressões familiares para que revelasse os números de suas contas bancárias no exterior. O segundo deixou o poder acusado de corrupção e viveu por algum tempo em Miami, elegeu-se senador e apoiou a candidatura de Demóstenes. O tesoureiro de sua campanha foi assassinado.
Não é verdade! Dois presidentes com essas características apontadas por Gaspari não evidenciam a existência de um “fenômeno comum”. Se bem notaram, Aiatoelio fez uma leitura irônica daquela que seria uma agenda “de direita”. Assim, qualquer um que ouse fazer propostas ou críticas fora da agenda da esquerda seria só um “falso moralista”, um “Janio”, um “Collor”, um “Demóstenes”.
Presente ao jantar do Four Seasons, o empresário Carlos Augusto Ramos não quis falar à imprensa. Ele hoje lidera o setor da indústria farmacêutica brasileira beneficiado pelos incentivos concedidos no governo anterior. Ramos chegou acompanhado pelo ministro dos Transportes, Marconi Perillo, que governou o Estado do presidente e foi o principal articulador do apoio do PSDB à sua candidatura. Uma dissidência do PT, liderada pelo deputado Rubens Otoni, também apoiou a candidatura de Demóstenes. O presidente anunciou que a BingoBrás será presidida por um ex-petista.
Abril de 2012: quem conhece o tamanho do conto do vigário moralista de Fernando Collor e Jânio Quadros sabe que tudo o que está escrito aí em cima poderia ter acontecido.
Essa crítica leve ao PT é só a homenagem que a virtude presta ao vício, coisa muito comum em certo tipo de “jornalismo isento”. A agenda petista de Gaspari está no conjunto do texto. Quisesse mesmo ser duro com o partido — como é com seus adversários —, lembraria que os petistas jogaram no lixo a Lei de Licitações para tocar as obras da Copa. Quisesse mesmo ser duro com os companheiros, teria analisado o verdadeiro espetáculo de “privataria” que foi a privatização dos aeropostos — não há um só especialista que não anteveja problemas. Quisesse mesmo ser duro com os patriotas, já teria desconstruído o “modelo Dilma” de privatização de estradas — que ele elogiou com tanto entusiasmo e cujo fiasco jamais reconheceu. Pergunta: por que Gaspari não nomeou Agnelo Queiroz ministro da Licitação e da Concorrência?
Notem que, na sua fábula, só “ex-petistas” estariam junto com Demóstenes, que ele considera o mal. Os petistas puros, os petistas genuínos, os petistas dirceus, os petistas lulas, os petistas dilmas, ah, esses se encontrariam na oposição, denunciando a grande conspiração que uniria Demóstenes à mídia. Porque, está dado, petista mesmo, petista autêntico, não faz sacanagem, não faz lambança, nunca é falso moralista!
Esse texto de Elio Gaspari é sua ficha de filiação ao PT. Faz sentido. Na ditadura, ele era uma espécie de general sem uniforme. E como os admirava!!!
PS - Os liberais autênticos, os que se apõem ao lulo-petismo — e a qualquer outra vigarice  — e os que lastimam a política tomada por ladrões devem saber: estão com os bons valores! Por isso não perdoarão Demóstenes. O que ele fez não é, ao contrário do que sugere Gaspari, a parte secreta de uma agenda de que o “moralismo” seria apenas a parte visível. Já, insisto, os admiradores de Dirceu e os eleitores de todos os outros mensaleiros endossaram suas respectivas práticas.
O texto de Gaspari é uma dessas coisas que provocam vergonha alheia. Há, admito, pessoas que fazem coisa assim porque precisam. Não é o caso de Aiatoelio. Ele faz porque quer. Porque gosta.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Indignados com Marta embaixadora, diplomatas preveem saída de Patriota.

Provocou grande indignação entre diplomatas a escolha, dada como certa, da senadora Marta Suplicy (PT-SP) para o cargo de embaixadora do Brasil em Washington. A indicação mostra que a presidenta Dilma soterrou uma das mais acalentadas conquistas do Itamaraty, de confiar postos no exterior apenas a profissonais da diplomacia. "A notícia é uma bomba", admite um embaixador brasileiro na América Latina, irritado com a "atitude acovardada" do chanceler Antonio Patriota. "Num paralelo com o meio militar, tal decisão equivaleria a nomear um civil (ou senadora) para o comando do Primeiro Exército, tamanha a desmoralização para a Casa." O precedente preocupa diplomatas mais experientes. "Se uma embaixada como a de Washington pode ser chefiada por alguém fora da carreira, qualquer outra poderia. Está aberta - aliás, escancarada - a porteira. Vai ser uma festa.", diz um integrante cúpula do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília. De uma maneira geral, os diplomatas estão entre incrédulos, esperando que a presidenta Dilma pense melhor no assunto, e aqueles que acham que o chanceler Antonio Patriota não tem alternativa senão encaminhar seu pedido de exoneração junto com a indicação de Marta Suplicy. E até ironizam, afirmando que, nas atuais circunstâncias talvez fosse até melhor que a senadora substituísse o próprio ministro Patriota - que, ao contrário do antecessor, "não luta, nem resiste". (Claudio Humberto)
DO B. DO MARIO FORTES

Eleições Hereditárias na pocilga.

E no Brasil da política hereditária...
Marcos Cláudio Sebento da Silva vai sair candidato a vereador por São Bernardo do Campo.
Herdeiro do EX presidente Defuntus Sebentus, agora vai seguir os tropegos passos político do espertalhão papai.  E sai em busca de uma boquinha política onde ele possa ganhar muito e trabalhar quase nada...ou nada....E ter uma vida de BURGUÊS.
Para se descompatibilizar vai ter que deixar o cargo de DIRETOR DE TURISMO da prefitura de SBC.
É impressionante como esse povo arruma fácinho cargos em comissão nas prefeituras pelo Brasil a fora.
O herdeiro foi candidato em 2008 mas teve sua candidatura impugnada pelo tribunal eleitoral, por ser o cidadão filho do presidente da república. E mesmo assim ainda obteve 3.000 votos. Esse é o jeito PTralha de votar. Votam em quem o mestre mandar mesmo estando a candidatuta inválida.
Bem, o candidato conta com o apoio do papaizão e de toda camarilha PTralha mais o prefeito de São Bernardo.
Certamente que o cara já está eleito e ainda vai puxar mais um ou dois tranquieiras PTralhas por conta da distribuição de votos do coeficente eleitoral. Um povo que vota em Tiriricas e Maufs, certame nte vota em Marcos Cláudios. E assim vai caminhando a perpetuação no póder da família Silva.
Agora se o cidadão não pode se candidatar porque seu pai era prezidenti, o papai vai poder sair candidato em 2014 com o filhinho vereador? Ou essa lei é mais uma daquelas membembes e ridículas que regem as eleições da pocilga?
TAMOS PHUDIDOS!!!!!