quarta-feira, 28 de março de 2012

"CARTA ABERTA AO MINISTRO CÉSAR PELLUSO - Presidente do STF"

Ministro Cesar Peluso, a sociedade não teme em...
Lenamais Mais28 de Março de 2012 14:13
Ministro Cesar Peluso, a sociedade não teme em todas as suas investidas contra a Ministra Eliana Calmon, infelizmente quem esta encerrando a carreira de forma lamentável é o senhor!

"CARTA ABERTA AO MINISTRO CÉSAR PELLUSO - Presidente do STF"

Excelentíssimo Ministro Cezar Peluso,

A minha carta vem como uma proposta de busca e entendimento do seu bom senso, com vários porquês! Que espero, encontre e dê cada resposta. Talvez seja o pensamento de grande parte da população, hoje.

No auge de sua juventude, acredito, teve a luz de escolher a formação em Direito, deve ter estudado muito para realizar o seu sonho, como tantos jovens, que ainda tentam galgar um lugar ao sol. Acredito que deva lembrar-se do seu juramento, que o fez com louvor.

Brilhantemente, o senhor foi mais além. Prestou um concurso público e escolheu a carreira da magistratura. Creio que quem, por vocação, faz essa escolha, tem o equilíbrio e bom senso de fazer cumprir a lei e, principalmente, deve ter uma conduta ilibada e ser um exemplo, perante a sociedade.

Concluindo-se que quem escolhe este caminho não tem o que temer, jamais vai dar importância se tiver que abrir qualquer tipo de sigilo. Até porque um Juiz que bate um martelo, que condena ou absolve alguém, deve ter a consciência livre de qualquer motivo, que macule sua conduta.

Digo-lhe que me surpreendeu suas justificativas, na votação contrária quanto ao CNJ. Não esperava ouvir o que ouvi, por isso peço uma reflexão de cada palavra proferida.

Passarei agora aos meus, e de muitos cidadãos, PORQUÊS.

- Por que um magistrado teria interesse em coibir um órgão, que tem a finalidade de moralizar o judiciário?

- Por que um magistrado, que estudou anos, teria problemas em abrir quaisquer sigilos sobre sua conduta?

- Por que um magistrado deva ser blindado?

- Por que um magistrado que erra, e fica comprovado, não deve ser punido?

- Por que um magistrado deva ficar acima de qualquer lei, acima, portanto, do bem e do mal?

- Por que um magistrado que mesmo tendo seu erro comprovado, tenha como penalidade apenas A APOSENTADORIA?

Gostaria, realmente, que o senhor fizesse uma viagem no tempo. Sobre todas as noites que passou insone, de quanto custou cada ano de sua faculdade, cada livro que comprou, cada prova que teve que enfrentar...

Toda a sua trajetória profissional se encerrar em uma justificativa (como a que procedeu, no seu voto que restringe as atribuições do CNJ) tão sem propósito, até mesmo para uma leiga no assunto como eu, mas que acompanho como cidadã.

Como mulher, mãe, não gostaria de ver um filho meu depois de uma brilhante carreira, marcar seu nome na História do Brasil com um voto contra a um órgão que tem uma finalidade tão importante na sociedade que é o CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, e muito menos considerar as declarações de uma colega magistrada e uma mulher que marcou o seu nome na História do Brasil da forma mais digna que possa se esperar de um ser humano, a Corregedora e Ministra Eliana Calmon, que na sua opinião foram levianas.

Reflita, senhor Ministro, que magistrados são pessoas de carne e osso, estão possíveis de erros e acertos sim. Lute pelos que permaneceram no caminho do bem. Reveja cada uma de suas justificativas ao voto contrário. Rogo meritíssimo, que permaneça ao lado dos seus nobres pares, que triunfaram, e seja um deles.

Esclareço que apesar de ter feito essa carta informal, sem técnicas jurídicas, mas como cidadã e preocupada com toda a polemica criada com as declarações da Ministra, fundei um grupo no facebook no dia 22.12.2011 com a finalidade de apoiar a Ministra Eliana Calmon e, principalmente, defender os poderes de atuação do Conselho Nacional de Justiça, representando um grupo que apesar de pouco mais de um mês de existência, conta com 14.170 membros ativos.

Grupo de Apoio Incondicional a Eliana Calmon e CNJ

https://www.facebook.com/groups/apoiocalmonecnj/

Grata

Marilena Lima Gomes
APOIO INCONDICIONAL A ELIANA CALMON
O Grupo Apoio Irrestrito a Eliana Calmon e ao CNJ, foi criado em 22.12.2011.
(Nova denominação OFICI...

CNJ: Peluso aceita petição sobre suspeição de Eliana Calmon

O presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Cezar Peluso, deu seguimento — na última segunda-feira — ao pedido de suspeição e impedimento da corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, em face da sindicância que tramita no CNJ tendo como alvo o desembargador já afastado do Tribunal de Justiça de Tocantins, José Liberato Costa Póvoa.
A petição foi feita pelo advogado de Costa Póvoa, um dos magistrados supostamente envolvidos num esquema de corrupção naquele estado, desmontado pela Operação Maet, da Polícia Federal, em 2010. Além da sindicância em curso no CNJ, o desembargador responde a ação penal (AP 690) no Superior Tribunal de Justiça, juntamente com mais três colegas e servidores do TJTO.
O advogado do desembargador em causa, Nathanael Lima Lacerda, afirmou no pedido que a ministra Eliana Calmon “não possui condições e isenção suficientes para relatar ou participar do julgamento do processo”.
O ministro Cezar Peluso, no seu despacho, escreveu: “Processe-se a exceção oposta em relação à Ministra Corregedora-Nacional Eliana Calmon, a qual deverá se intimada para, querendo, manifestar-se, nos termos do art. 313 do Código de Processo Civil. Entrementes, a Sindicância (número tal) ficará suspensa, motivo pelo qual determino sua exclusão da pauta”.
A defesa de Póvoa alega uma possível conexão entre Eliana Calmon e a senadora Kátia Abreu (PSD-TO), citando notícia de um encontro das duas, no qual a senadora teria pedido “agilidade” no julgamento da sindicância que corre no CNJ.
FONTE: JORNALDOBRASIL

Demóstenes Torres tá pela bola sete.

E pensar que o Senador trapalhão Demóstenes Torres era o político mais "respeitado" do Senado Fedemal.
O Ex procurador do estado de Goiás é presidente da comissão de constituição e justiça do Senado Fedemal. A mais importante comissão da casa.
Foi um ferrenho lutador contra a impunidade do mensalão. 
Chegou a estar no Ranking dos 100 brasileiros mais influentes do país.
Era líder da bancada do Democratas substituindo Agripino Maia.
Um Senador respeitado e festejado como ético e honesto se deixa pegar por conta de relações com bicheiro.
Será que toda a fama de "ÉTICO" do senador era apenas propaganda enganosa para enrolar eleitores burros? Se for isso, o velho senador está no partido errado, ele deveria se filiar ao PT, lá é que gente sem caráter e sem ética é tratado como ilibado representante da moralidade.
Uma pena que o Demóstenes mostrou mais uma vez que no cãogresso fedemal não se salva ninguém. O mais prestigiado deles acabou ficando pela bola sete.
Vai ser expulso do DEM, e certamente irá perder o mandato por quebra de decoro. E gente para fazer o senador rodar é o que não falta. Os partidinhos dos jumentos vermelhos já estão fazendo a tradicional presepada pedindo a cabeça Demosteana.
Não é cassando o Demóstenes que irão moralizar a política brasileira.
A moralização política só sai quando a população se encher o saco e acordar para as bandalheiras que os congressistas da pocilga promovem, e nesse dia forem as ruas pedindo pelo fechamento do congresso em nome da democracia, da ética e da moralidade.
Cai o Demóstenes, mas todos os outros 80 permanecem por lá, e se o "arauto" da moralidade rodou, imaginem as bandalheiras e imoralidades que não faz um senadorzinho daqueles bem rastaqueras que não tem expressão ou influência política alguma que o permite viver nas sombras do Senado e fora dos holofotes da imprensa.
No cãogresso fedemal, que atire a primeira pedra aquele que nunca pecou...
Agora os amigos irão virar as cotas, o partido expulsa, a mulher abandona, a família critica e politicamente falando, em Brasília, nada vai mudar.
O único que se phodeu foi o espertalhão senador. 
E o povão que via nesse senhor um exemplo, mais uma vez percebe que foi traído pelo que há de pior na política da pocilga, a impunidade e a bandalheira..
Mas cá entre nós. 
Um senador que ganha mais de R$ 120.000,00 ao mês, pedir 3 paus a um bicheiro para pagar um táxi aéreo, alem de cassado e execrado, deveria também levar uma surra de vara em praça pública para aprender a largar a mão de ser feladeumapota.
E PHODA-SE!!!!!
DO B. O MASCATE

Só DEMÓSTENES? E este AQUI?

Demóstenes Torres morreu politicamente.
Bem feito.
Ninguém mandou se enfiar no meio de criminosos.
Mas daí a ser só ele, vai uma notável sacanagem.
TEM QUE PEGAR TODOS.

INCLUSIVE ESTE DO VÍDEO ABAIXO. E AÍ GURGEL? VAI SER NECESSÁRIO PRESSÃO? E AÍ DEM? NÃO VAI PRESSIONAR?
 OLHA SÓ DE QUEM ELE É AMIGÃO:

PTCachoeira-LuLLaDO GENTE DECENTE

Nunca antes da história destepaiz um tumor de Lula havia desaparecido!

O tumor de Lula sumiu!
O tumor de Lula sumiu!
O tumor de Lula sumiu!
Felizmente, sumiu! Que não volte mais! Que desapareça num ralo qualquer da biologia, tangido pela medicina, embora, é bem verdade, já se perceba aqui e ali a tentativa de anúncio de algo inédito, verdadeiramente maravilhoso.
Nunca antes na história destepaiz um câncer de Lula sumiu. É a primeira vez que um câncer de Lula desaparece!
Os leitores deste blog sabem — a despeito do que escrevam o JEG (Jornalismo da Esgotosfera Governista) e um bolsão particular da turma, os que servem à causa exclusiva de José Dirceu — que jamais permiti que se fizesse qualquer exploração da doença de Lula nesta página. AQUI NÃO ACEITO CÂNCER NEM COMO METÁFORA!
Desde o primeiro dia, anunciei — e o mesmo valeu para Dilma — que doença não é categoria política; não distingue ninguém nem para o bem nem para o mal.
Ocorre que o PT explorou, nos dois casos, de forma miserável, a doença. Transformou Dilma na supermulher que venceu o tumor para nos salvar. Está a caminho de fazer o mesmo com Lula. Como se a cura fosse uma questão de vontade, de escolha ou, ainda pior, de predestinação; como se o próprio Deus indicasse aqueles que têm o direito de sobreviver, de sorte que os que morrem ou são culpados pela própria morte ou não foram aquinhoados com o olhar divino. Às vezes, o que lhes falta é apenas o Sírio-Libanês…
Trata-se de uma abordagem muito mais perversa do que parece.
A forma espetaculosa, incontida, desmedida, propagandística, marqueteira, com que Lula atravessou os meses da doença, com sua fotógrafo documentando sua viagem ao inferno das maravilhas, expõe o dado mais primitivo da política brasileira, ainda refém de um sinhozinho. Escolham qualquer uma das modernas democracias do mundo — incluindo o Chile, aqui do lado —, e vocês constatarão que nada disso seria possível. Na atrasada Argentina contemporânea, aí já seria provável, sim! Cristina Kirchner, aliás, HAVIA DECIDIDO ter um câncer, mas desistiu. Parece que a tramoia política não deu certo. A Venezuela, como se nota, experimenta as consequências do câncer real de Chávez.
Essa espetacularização da doença é evidência de um grande, de um profundo, de um enorme atraso. As instituições brasileiras, no papel ao menos, são relativamente modernas (falta muita coisa, sim), mas a cultura política foi submetida a um formidável retrocesso pelo lulo-petismo. Vejam aí: da sucessão presidencial a uma eleição municipal, a política se queda refém de um… tumor!
Como? É isto mesmo. Sabem por que o PMDB andou e anda tão assanhado? Porque Lula não é mais a garantia! Seu câncer pode ter sumido, mas ele não é mais potencial candidato à sucessão de Dilma; ele não é mais “a” salvação caso tudo desande; ele não virá mais para “nos salvar” — ou melhor, para “salvá-los”. Assim, a bola está com a governanta, e o PMDB não aposta na sua destreza e busca fazer o próprio jogo. O mesmo, em certa medida, se aplica ao PSB de Eduardo Campos.  O tumor de Lula sumiu — tecnicamente, como sabem os médicos, não se pode dizer que esteja curado, a exemplo de Dilma, note-se —, mas a possibilidade de Lula voltar a se candidatar também sumiu. Daí essa bagunça, que se extremou com o período de resguardo do ex-presidente.
Ainda antes da eleição, antevejo uma exposição de fotografias de Ricardo Stuckert, documentando o milagre. Nunca antes da história destepaiz se tinha visto o calvário de exultação e de exaltação!
O tumor de Lula sumiu!
Eu realmente espero que não volte mais! É a única torcida humanamente decente.
Esse é o meu desejo também na certeza de que o processo político brasileiro precisa aprender a superar as diatribes de um Lula saudável — até porque consegue ser mais constrangedor diante das diatribes de um Lula doente.
O tumor de Lula sumiu!
Já era hora de a política deixar de ser refém de sua doença.
A questão é saber se começa a ser agora refém de sua “cura”.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

PCdoB ignora escândalos dos camaradas e lança campanha ufanista pelos 90 anos da legenda



Face lenhosa – A política é um oceano de incoerências. Para comemorar os noventa anos de existência, o Partido Comunista do Brasil vem ocupando as emissoras de rádio e televisão com uma campanha comemorativa que traz como assinatura a seguinte frase: “PCdoB, 90 anos. O socialismo com a cara do Brasil”. Se levarmos em consideração alguns episódios envolvendo integrantes do partido, definitivamente o Brasil não tem a cara sugerida pelo PCdoB.
Em uma das peças publicitárias, a locutora diz que ser socialista é ser ético. Pois bem, ex-ministro do Esporte, o baiano Orlando Silva Júnior não é tão ético quanto prega a campanha do PCdoB. Ministro de Lula, Orlando Silva usou o cartão de crédito corporativo da Presidência da República para pagar uma tapioca, no valor de R$ 8,00, e as despesas de hospedagem da família em um luxuoso hotel do Rio de Janeiro. O então ministro devolveu o montante gasto indevidamente aos cofres da União, mas a falta de ética continuou existindo.
O mesmo Orlando Silva, que continuou à frente da pasta do Esporte a convite de Dilma Rousseff, foi acusado de participar de um esquema de desvio de dinheiro público para abastecer o caixa do PCdoB. Depois de o Supremo Tribunal Federal abrir inquérito para apurar sua participação no esquema, Orlando Silva entregou o cargo.
No rastro do escândalo no Esporte, o PCdoB passou a defender a regulação da mídia e a democratização dos meios de comunicação. Tudo porque o partido entendeu que as denúncias contra Orlando Silva foram caluniosas. Mesmo acreditando nisso, o PCdoB entregou a cabeça do ministro e ameaçou revelar os podres do PT na pasta, estratégia que redeu ao partido o direito de indicar novo ministro.
No período em que se recuperava do escândalo no Ministério do Esporte, o PCdoB publicou em sua página eletrônica artigo a favor do outrora ditador da Líbia, o sanguinário Muamar Kadhafi. “Independentemente do julgamento futuro da História, Muamar Kadhafi será pelo tempo afora recordado como um herói pelos líbios que amam a independência e a liberdade”, destacava o texto. Ao tomar conhecimento do conteúdo do artigo, o presidente do partido, Renato Rabelo, rechaçou o apoio a Kadhafi e desautorizou qualquer filiado ao PCdoB a falar em nome da legenda sobre o tema.
Coube ao PCdoB, atendendo a pedido de Luiz Inácio da Silva, sepultar a CPI das Ongs, proposta pelo então senador Heráclito Fortes (DEM-PI). Senador pelo PCdoB do Ceará, Inácio Arruda foi escolhido relator da tal CPI. O relatório de Arruda foi o pior e mais pífio documento produzido no Senado Federal, operação para evitar que escândalos envolvendo Ongs fosse descobertos.
Em outra peça publicitária, o PCdoB exalta ilustres integrantes do partido como Cândido Portinari, Oscar Niemeyer e Olga Benário Prestes. A homenagem perde a essência quando resgata-se o escândalo envolvendo o vereador paulistano Netinho de Paula, acusado em passado recente de agredir fisicamente, com violência, a sua ex-mulher. Netinho, que postula o direito de concorrer à prefeitura paulistana, agrediu um integrante do humorístico “Pânico na TV”.
Em 2010, o Instituto Casa da Gente, ONG fundada por Netinho de Paula, devia aos cofres da União mais de R$ 790 mil por inadimplência em convênios firmados com o governo federal, a partir de 2003.
Assessora do vereador Netinho de Paula na Câmara Municipal, Veruska Ticiana Franklin de Carvalho comandava, em 2004, a Federação das Associações Comunitárias de São Paulo (Facesp), entidade que recebeu R$ 1,6 milhão do Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, para criar 125 núcleos esportivos nas cidades paulistas de Americana, Campinas, Mauá e Osasco. O projeto tinha como objetivo beneficiar 12.500 crianças, jovens e adolescentes. Como não conseguiu descobrir o paradeiro do dinheiro, o Ministério do abriu procedimento para cobrar o ressarcimento de R$ 3,5 milhões (valor atualizado à época) por falta de execução do projeto.
Para quem tem memória curta ou desconhece a história, a campanha do PCdoB chega a convencer. Aos que acompanham o cotidiano da política nacional há anos, a criação publicitária encomendada pelo PCdoB é no mínimo um acinte.
DO MOVCC

Demóstenes já foi condenado à morte política pelo eleitorado que traiu


Renuncie ao mandato, senador
A reação do timaço de comentaristas à descoberta do lado escuro do senador Demóstenes Torres escancarou o abismo que separa o Brasil que presta do país reduzido pela Era Lula a um imenso clube dos cafajestes.
Confrontados com as ligações promíscuas entre o parlamentar do DEM goiano e o delinquente Carlinhos Cachoeira, reveladas por VEJA, os brasileiros decentes não engoliram as desculpas indigentes gaguejadas pelo amigo de bicheiros.
Continuaram a ver as coisas como as coisas são.
E enxergaram no que parecia um oposicionista engajado no combate à corrupção mais um prontuário em ação na Casa do Espanto.
Conforta-me a leitura dos comentários que enriqueceram o primeiro post sobre Demóstenes Torres.
Os textos não escondem a decepção e a perplexidade dos brasileiros que respeitam a lei, os valores morais e as normas éticas.
Mas nenhum cede à tentação de justificar o injustificável.
Nenhum escorrega no farisaísmo, na hipocrisia e na pouca vergonha que orientam a contra-ofensiva que inevitavelmente mobiliza pais-da-pátria e soldados rasos quando um bandido de estimação é pilhado em flagrante.
Para o país que pensa, o que já foi revelado é suficiente para a incorporação de Demóstenes à bancada dos desmoralizados.
Nenhum comentarista berrou que todos são inocentes até o julgamento do último recurso.
Ninguém exigiu mais provas, nem rabiscou outro poema celebrando o “devido processo legal”.
Isso é conversa de devoto da seita que primeiro inocenta e depois canoniza todos os culpados do rebanho.
Demóstenas capitulou?
Paciência.

A rendição não virá, e o vazio deixado pelo desertor começa a ser preenchido pelo senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso.
Também originário do Ministério Público, Taques avisou nesta segunda-feira que não tratará com indulgência o colega com quem vivia dividindo projetos e ideias. “Vou tomar as minhas providências”, informou. “Não podemos proteger os amigos e prejudicar os inimigos”.
Numa das conversas telefônicas gravadas pela Polícia Federal, a advogada Flávia Coelho, mulher do senador, conta a Carlinhos Cachoeira que o marido estava sob o assédio de cardeais do PMDB interessados em anexá-lo ao que Ciro Gomes qualificou de “ajuntamento de assaltantes”.
Flávia e Cachoeira parecem muito animados com a ideia, que por algum motivo gorou.
Pior para Demóstenes.
Se tivesse atendido aos desejos da dupla, estaria neste momento sob a proteção de Lula, amparado por Dilma Rousseff e transformado pela turma da esgotosfera em mais uma vítima da mídia golpista.
Como se trata de um político da oposição, as milícias festejaram histericamente a chance de recitar, de novo, o bordão celebrizado por Chico Anysio quando encarnava Tavares, o canalha. “Sou, mas quem não é?”.
Nós não somos, retrucam os textos do timaço dos comentaristas.
Canalhas são os que tentaram impedir o despejo dos ministros ladrões e tentam agora garantir o emprego de um Fernando Pimentel.
Canalhas são os que fazem do assalto aos cofres públicos um instrumento eleitoreiro.
Esses têm tanta autoridade para atacar o senador goiano quanto teria um pedófilo para fazer palestras sobre educação infantil.
Demóstenes já foi condenado à morte política pelo eleitorado que traiu.
Restam-lhe duas opções.
A primeira é ignorar as provas e evidências, apostar no corporativismo da Casa do Espanto e vagar feito zumbi pelo Congresso até ser formalmente sepultado na próxima eleição.
A outra é pedir desculpas aos eleitores ultrajados, devolver o cargo e voltar para casa.
A segunda alternativa é menos indigna.
E ofereceria à multidão de decepcionados o consolo de saber que alguns políticos ainda conseguem envergonhar-se dos pecados cometidos.
Renuncie ao mandato, senador.
26/03/2012
DO R.DEMOCRATICA 

DCE DA USP – Esquerdista admite que fraude. Ou: A chapa “Reação” e os reacionários vermelhos. Ou: “A esquerda não perde a eleição nem a pau”. Ou: Reagir é preciso!


Estudantes da USP decidem se qurem que os encapuzados continuem a dar as cartas no movimento estudantil; acima, Reitoria invadida e depredada (Foto: Werther Santana/Agência Estado)
Estudantes da USP decidem se qurem que os encapuzados continuem a dar as cartas no movimento estudantil; acima, Reitoria invadida e depredada (Foto: Werther Santana/Agência Estado)

Abaixo, tratarei da confissão de uma fraude e do risco de uma nova. Antes, algumas considerações.
Publiquei ontem um post sobre a eleição para escolher a nova diretoria do DCE da USP. Das cinco chapas que disputam, só uma não é de esquerda: a Reação. Chegou a hora de a maioria silenciosa da universidade decidir se o Século 21 chegará ou não à representação estudantil, ainda presa aos primórdios do século 20. Já há condições técnicas, hoje em dia, de envolver nas decisões da instituição seus mais de 80 mil estudantes. Os partidos de extrema esquerda que aparelham a universidade, no entanto, preferem manter seus esqueminhas de poder. Decisões são tomadas em conciliábulos, compostos exclusivamente de esquerdistas, cuja truculência afasta do movimento estudantil a esmagadora maioria dos alunos.
A “Reação” vai ganhar? Não sei! Eu não escrevo isso ou aquilo para ganhar ou perder. Até porque não disputo nada.
Acho que a USP tem tudo a ganhar se romper com velhas práticas, que fazem da representação estudantil coisa de iniciados. Nem o Congresso Brasileiro está tão distante do povo como o DCE está da massa de estudantes. Não por acaso, o comparecimento às urnas é sempre baixíssimo. Como cada estudante tem hoje um “Número USP”, por exemplo, a votação poderia ser feita até por celular. Mas quê…
ENTRE OUVIR O QUE A TOTALIDADE DOS ALUNOS TEM A DIZER E MANTER O PODER NAS MÃOS DE UMA MINORIA EXTREMA, adivinhem o que escolhem os esquerdistas.
Recado aos calouros
Os calouros em especial têm de saber que já houve uma fraude descarada na USP. Em 2009, uma chapa mais ou menos com o perfil da Reação — que também estava voltada para os problemas reais dos estudantes — quase venceu a disputa. Manobras e fraudes de última hora lhe arrancaram a vitória, o que hoje é admitido até por um esquerdista.
No dia 15 de março, informava o jornalista Cedê Silva no Estadão Online (segue em vermelho; volto depois).
Integrante do Território Livre, o estudante de Filosofia Murillo Magalhães, de 24 anos, disse hoje que a 27 de Outubro perdeu cerca de um terço dos membros. A carta do grupo tem 25 assinaturas, e restariam umas 50 pessoas na chapa. Murillo é da opinião de que a chapa Reconquista, que se candidatou em 2009 com membros e ideias semelhantes aos da Reação, foi a real vencedora das eleições e vítima de uma fraude (na contagem de votos a Reconquista perdeu por uma diferença pequena). “A vitória da direita seria muito ruim porque eles não reconhecem a legitimidade das assembleias de estudantes”, afirmou Murillo. “O mais importante é a esquerda deixar de lado as diferenças e construir a unidade nestas eleições contra a chapa do [reitor] Rodas”.
Esclarecendo
Esclarecimento aos não-iniciados. O tal Murilo pertence a um dos grupos mais radicais da USP chamando “Movimento Negação da Negação”. Eles estavam junto com os ultraesquerdistas PCO e LER-QI na chapa 27 de Outubro. Mas abandonaram a turma e decidiram apoiar a chapa “Não Vou Me Adaptar”, do PSOL e do PSTU, que comandam atualmente o DCE. Pois é… Ele próprio admite que houve fraude. E explica o motivo: “A vitória da direita seria muito ruim”. Entendi! Digamos que direita fosse mesmo: estaria ela proibida de vencer eleições?
Há coisas preocupantes em curso. Do leitor Luiz, recebo a seguinte mensagem sobre o primeiro dia de votação, nesta terça:
Neste primeiro dia de votação, o procedimento adotado ao menos na FFLCH, foi uma vergonha. Os alunos estão sendo constrangidos a votar na frente dos representantes das legendas radicais (não vi ninguém da “Reação” por lá). O mesário entrega a cédula e levanta a urna; enquanto isso, os representantes ao redor ficam com os olhos fixos na mão do aluno. Como a opção “Reação” é a última da cédula, mesmo que se proteja o papel com a mão, eles percebem quem votou na legenda pelo simples fato de que a pessoa fez o seu risco ali na parte de baixo da cédula. O resultado é que várias pessoas, sentindo-se pressionadas, votam nas chapas radicais por puro medo. É evidente que deveria ter sido instalado um biombo para assegurar privacidade dos votantes. Trata-se de uma agressão inaceitável.
*
O leitor Adriano aponta:
Faltaram cédulas para as eleições do DCE-USP nas urnas da FEA e na Poli.
*
Voltei
Todo cuidado é pouco! Há uma verdadeira blitz no processo eleitoral da tal chapa “Não Vou Me Adaptar”… ao mundo contemporâneo, provavelmente! Acima, vocês leem a confissão de uma fraude. E outras podem acontecer.
Quando se deu o golpe nas eleições, no ano passado, dada a então provável vitória da Reação, veio a público um e-mail do estudante Gabriel Landi Fazzio, ligado à UNE e membro da “Fórum de Esquerda”, que perdeu a eleição no XI de Agosto, da Faculdade de Direito. Comentando a possibilidade de adiar as eleições, ele escreveu:
“A esquerda não perde essas eleições nem a pau”.
“A pau”, na porrada, eles não perdem. É preciso derrotá-los no voto! A maioria silenciosa da USP vai decidir se quer uma representação estudantil do século 21 ou uma outra, que ainda recorre a paus e pedras.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

A atualização do verbete “Petralha” no Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa, aquele que já traz a palavra “mensalão”


Como vocês sabem, o “Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa” (Editora Nova Geração), do professor e lexicógrafo Luiz Antônio Sacconi, passou a registrar a palavra “petralha”.
Pois bem. Na mais recente edição do dicionário, houve uma atualização do conteúdo. O verbete ficou assim:
sacconi-petralha
Como viram, o professor teve a gentileza de dar a autoria do vocábulo. A obra é excelente. Um dicionário não pode registrar todos os neologismos e gírias que surgem por aí. Mas o dicionarista competente tem de ter a sensibilidade de identificar as palavras que vão ficar, que serão incorporadas à língua.
Alguém tem, por exemplo, alguma dúvida de que o “mensalão” veio para ficar? Será uma referência para os historiadores no futuro — e, infelizmente, a prática nefasta continuará entranhada na vida púbica por muito tempo. No vocábulo “mensal”, Sacconi registrou a derivação “mensalão”, assim definido: “mesada paga a parlamentares, por membros do governo, em troca de votos a favor do governo”. Exato!
Sacconi é autor de mais de 70 livros na área de língua e gramática, incluindo o best seller “Não Erre Mais”.
sacconi
Um dicionário atento à história e que, também por isso, cuida muito bem da língua.
Por Reinaldo Azevedo