sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Real vira pixuleco, Levy balança mais que Dilma e cenário é de inflação estrutural na recessão técnica

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

A falha estrutural do falido modelo Capimunista tupiniquim tende a agravar os efeitos destruidores da maior e mais grave crise econômica, política e moral nunca antes vista na História do Brasil. A desgastada Presidenta Dilma Rousseff, na corda-bamba, finge que manda e ninguém a obedece. Seu chefão Lula da Silva, acuado pelo efeito pixuleco da Lava Jato, só pensa na sobrevivência da própria pele de lobo na fantasia rasgada de cordeiro. Lula, Dilma a petelândia e seus comparsas seviciaram, torturaram e assassinaram o Plano Real, com a conivência covarde de uma falsa oposição. A hiperinflação já bate à nossa porta em plena Recessão Técnica...
O "Condomínio" Brasil quebrou. A classe política e o empresariado que a sustenta continuam agindo com criminosa irresponsabilidade e conivência com o esquema de poder apodrecido no Executivo, no Legislativo e, mais grave ainda, no Judiciário. Insatisfeito e cansado de pagar as contas, o povo vai exigir mudanças na marra. O cenário previsível e inevitável é de agravamento de um conflito social e de um impasse institucional que só serão pacificados e resolvidos se houver uma Intervenção Constitucional pelo Poder Instituinte. A solução - prevista nos Artigos 1o e 142 da Constituição Federal - só depende de quem irá executá-la.
O tsunami que está vindo é pavoroso, sem tamanho mensurável. As baratinhas tontas de Bruzundanga, com burra visão rentista, serão engolidas. O Brasil oligopolizado, refém da fúria imediatista de lucro dos bancos e afins, está pronto para produzir a maior inflação estrutural da História, combinada com extinção de postos de trabalho, ineficiência produtiva da indústria, completa loucura e desalinhamento dos preços relativos de produtos e serviços em relação ao resto do mundo. Tudo isso sob governança do crime sistemicamente institucionalizado. O gravíssimo de tudo é que os poderosos não querem ou preferem não enxergar este caos cobrindo um abismo com fim desconhecido.
O Estado Capimunista, Hobin Hood às avessas - que rouba dos pobres para sustentar a ostentação os que ficam mais ricos cada dia que passa - é o patrocinador do caos. A Nova República, iniciada em 1985, cavou uma sepultura que não tem fundo. O desgoverno gastador cometeu vários pecados nada originais. Aumentou todos os seus preços. Tornou ainda maior a já pesada carga tributária com quase 100 impostos, tributos, contribuições e instruções normativas da Receita Federal. Subiu os juros, fazendo a bilionária dívida pública explodir. Na faixa de R$ 360 bilhões, ela custa R$ 1 bilhão por dia para o cidadão brasileiro - sócio compulsório do desastre anunciado.
Só quem é idiota ou canalha (sobretudo no iludido mercado financeiro) não percebe que o inferno é aqui. Existe risco concreto e objetivo de um calote da dívida pública. Embora não exista clima para confiscos (como na Era Collor de Mello, após a hiperinflação deixada pelo Sarney), a equipe econômica (não se sabe se da Dilma, do Bradesco ou de ambos) já promoveu uma desmoralizante maxidesvalorização do Real - que cada dia vale um "pixuleco" nas relações de troca. Poucos compram muito caro, quase ninguém vende barato, e o imaginário popular começa a perder a referência do custo das coisas.
Eis o caminho escancarado para uma hiperinflação que é esperada, de forma absolutamente irresponsável, por um mercado de capitais que não sabe o que fazer - a não ser ganhar dinheiro na base do rentismo fácil, quase sempre improdutivo e meramente financeiro, especulativo, em conluio com o aumento dos juros que financiam a gastança sem fim do desgoverno. Só um imbecil ou um FDP profissional não percebe que a inflação é estrutural e saiu do controle, promovida por nosso modelo Capimunista de Estado. Como de costume, o Estado só aperta o cidadão. Mas não cumpre sua responsabilidade.  
De forma leviana (sem trocadilho infame), deixaram o dólar subir e ninguém fez nada... Assim, está vigorando uma perigosa inércia inflacionária, gerada por falhas estruturais, que vem para ficar... A crise conceitual é assustadora. Na defensiva, "empresários" (com visão rentista ou reféns do rentismo) já fazem dois movimentos suicidas: reajustam preços alucinadamente e promovem demissões ou extinções de postos de trabalho, enquanto reclamam dos altos impostos - cujo pagamento sonegam escancaradamente, sob os olhares da corrupção sistêmica na área do fisco.
Assessorados por falsos consultores, que estudaram erradamente os fundamentos econômicos verdadeiros, eles não sabem o que fazem... O horror é que nós, que dependemos de trabalhar para viver, pagamos a conta final da improdutividade, da especulação rentista e da roubalheira institucionalizada. Neste caos que está formado, sindicatos vão começar a gritar como nunca antes na História. E o pior é que fazer greve, na atual conjuntura, com essa inflação estrutural, será o atalho para o suicídio coletivo. A pressão sindical será exercida na base das "delações premiadas". Empresários sonegadores que se cuidem...
O Real pixulecado se transformou, simbolicamente, em um Celso Daniel - uma espécie de cadáver politicamente insepulto. Só tem uma diferença na comparação: quem matou o ex-prefeito petista de Santo André, as investigações preferiam não saber ou tornar público... Mas quem barbarizou com o Real é reconhecido facilmente na rua. O boneco presidiário 13-171 merece penalização cívica por tudo que produziu de ruim em dois mandatos, mas só agora vem à tona em forma de esgotamento (literal).       
Não adianta o desgoverno vir à público negar a saída de Joaquim Levy - que ontem ainda fez gracinha com o grave assunto, em entrevistas que nem concedeu à mídia amestrada e abestada. O "fica Levy" ficou ainda mais ridículo e desmoralizado depois de uma reunião fechada de Dilma com a cúpula dirigente do Bradesco. Política e tecnicamente, Levy já foi traído, vendido e saído do Ministério da Fazenda. Perdeu a queda de braço com o Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, na hora de definir o tal "ajuste fiscal". Levou bolas nas costas de Aloísio Mercadante que tentou reinventar a CPMF - que Levy não queria e que acabou morrendo no nascedouro. O desespero é tanto que já se fala na ameaça constante do "Imposto sobre grandes fortunas" - para terror dos rentistas...
Resumindo esta ópera bufa: Dilma Rousseff é um reflexo do fim tragicômico, na Era do Pixuleco. Refém de Lula e seu gênio econômico Guido Mantega, cometeu todas as bobagens no primeiro mandato. Tomou posse outro dia, no segundo, que acabou sem sequer começar. A Presidenta Porcina continua exagerando na dose de burrice, incompetência e irresponsabilidade. Em sua dislexia crônica, Dilma não diz e nem faz coisa com coisa. Ela não consegue exprimir um pensamento com clareza porque é uma mente tortuosa. Dilma é uma figura caricata, perdida no tempo e no espaço, incapaz de exercer o poder. Perdeu a credibilidade para governar.
O pior é que a estrutura política vigente não sabe o que fazer com ela. A falsa "oposição" recuou, bruscamente, da ideia inicial de promover um impeachment dela. Tirar Dilma e deixar Michel Temer no lugar dela também não é uma saída confiável. Ainda mais depois que ele veio ontem com a indefensável tese de "aumentar ainda mais os impostos, temporariamente, para resolver esta crise momentânea"... Temer sabe que não é e muita gente, como ele, tem muito a temer (sem trocadilho infame)...
Todos sabem que o PT podre, que chegou ao poder, acabou com o Brasil. O abraço dos políticos com os bandidos e com os imbecis econômicos afunda o PTitanic. Agora, cinicamente, até o PT tenta fugir do barco. O presidente Rui Falcão, o Chapolim Colorado de Monte Aprazível, convocou todos os movimentos sociais para uma reunião em Belo Horizonte. O partido quer "criticar e fazer ações de massa contra todas as ações da política econômica e do ajuste fiscal que retire o direito dos trabalhadores e  impeça o desenvolvimento com distribuição de renda". O ridículo PT faz oposição real a si mesmo... É de chorar de rir...     
O cenário é patético. Estados e Municípios, seguindo o mau exemplo do desgoverno federal, estupraram a Lei de Responsabilidade Fiscal. Como gastaram mais que arrecadaram, quando o bolso do pagador de impostos entra em crise, os cofres públicos entram na bancarrota. Assim, o Brasil segue sem rumo e sem projeto. Consultores de rentistas falam e fazem bobagem à vontade. A desvalorização suicida do Real (40% é maxidesvalorização, não tem outro nome) gera um efeito barata-tonta no mercado.
A verdade precisa ser dita com todas as letras de câmbio. A omissão política ou irresponsabilidade leviana dos rentistas nos levou a este abismo. Eles sustentaram a petelândia e lucraram muito nos tempos fáceis de Lula, quando a maré mundial remou a favor do PTitanic. Agora que a zona de conforto desaparece, o desgoverno lhes tira o chão, e o barco afunda, eles tentam se mexer e correm atrás das bóias de salvação, reclamando pelos cantos dos clubinhos de milionários. Seguem conceitos e paradigmas errados. Rentismo é uma praga, uma doença incurável de quem pensa que dá para viver sempre ganhando sem produzir.
Pode ser tarde demais, para quem se comporta como poodle correndo atrás do próprio rabinho... A hiperinflação é um pittbull louco que vem para engolir todo mundo. O cenário de convulsão está se agravando e se tornando cada dia mais perigoso. As consequências são imprevisíveis. Fugir para Miami e adjacências pode não resolver o problema... É melhor se preparar para os efeitos do impasse institucional que vai redundar em ruptura social, obrigando que ocorra uma Intervenção Constitucional para colocar ordem no Brasil... O processo é inevitável... 
E vai faltar Lava jato para limpar tanta sujeira...  
Safadeza Sistêmica

PT TEM CONTAS DESAPROVADAS

Justiça Eleitoral desaprova contas e multa PT em R$ 632 mil
Tribunal de SP decide que partido aplicou irregularmente dinheiro do Fundo Partidário e recebeu verba de origem não comprovada em 2010
Portal da Veja - 04/09/2015 às 09:11 - Atualizado em 04/09/2015 às 09:12
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) desaprovou, por unanimidade, na sessão de quinta-feira, a prestação de contas do Diretório Estadual do PT referentes ao exercício financeiro de 2010. A corte condenou, por maioria de votos (quatro a três), o PT à suspensão da cota do Fundo Partidário por seis meses. O partido ainda terá que devolver R$ 632.626,69 aos cofres públicos.
O relator do processo, juiz Silmar Fernandes, destacou que as contas apresentaram "várias irregularidades, tais como aplicação irregular do Fundo Partidário, impossibilidade de identificação da origem dos recursos advindos de contribuição de filiados e destinação irregular de verba não devida e não contabilizada".
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O TRE-SP determinou a devolução de 343.355,16 reais ao Tesouro, "em vista do recebimento de recursos de origem não identificada", e 289.271,53 reais relativos à aplicação irregular do Fundo Partidário. A decisão do TRE seguiu entendimento da Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo.
Entre os problemas identificados pela Secretaria de Controle Interno (SCI) do tribunal "estão a não comprovação de várias despesas realizadas naquele ano, bem como a não comprovação da fonte de receitas de campanha referentes ao pleito de 2010".
A desaprovação das contas piora a situação financeira do PT paulista. O partido deve atualmente cerca de 50 milhões de reais, dos quais 35 milhões de reais são correspondentes a dívidas da fracassada campanha do ex-ministro Alexandre Padilha (Saúde) ao governo estadual nas eleições do ano passado - em 2010, o candidato era o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil). O Diretório Nacional do partido proibiu todas as instâncias da legenda de receberem doações de empresas. Desde o final do ano passado a direção do PT em São Paulo renegocia dívidas e tenta prolongar prazos de pagamentos com fornecedores.
O presidente do diretório de São Paulo, Emídio de Souza, disse que o partido vai recorrer da decisão. "Tomamos conhecimento agora há pouco, mas vamos recorrer. A decisão se deu por razões puramente formais", afirmou o petista.
(Com Estadão Conteúdo) DO ESTÊNIO

Roubalheira petralha: Casal 20 Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo cada vez mais afundados na lama do petrolão



Momentos de muita ansiedade e de alta tensão vive o casal petista Gleisi Helena Hoffmann e Paulo Bernardo da Silva, alvo da Operação Lava-Jato. Esse calvário surgiu na esteira de nova rodada de delações premiadas, as quais podem comprometer sobremaneira Gleisi e Bernardo, além de outras lideranças do lulopetismo. Na lista dos que já fecharam o acordo de colaboração ou negociam com a força-tarefa da Lava-Jato estão os ex-deputados federais Pedro Corrêa (PP), André Vargas (ex-PT) e Luiz Argôlo (SD), além do ex-vereador petista Alexandre Romano, todos presos em Curitiba.
A delação de Alexandre Romano, acusado de operar esquema de pagamento de propina no Ministério do Planejamento que desviou R$ 40 milhões desde 2010, deve trazer detalhes da participação de Gleisi e Paulo Bernardo. A petista já é alvo de inquérito no STF e outras três linhas de investigação no escopo da Lava-Jato.
No fim de agosto, Romano contratou o criminalista Antônio Figueiredo Basto, que conduz diversas colaborações, como a do doleiro Alberto Youssef, para negociar com os procuradores da República que participam das investigações sobre o Petrolão, o maior esquema de corrupção da história. De tal modo, os depoimentos abrem caminho para as delações de Argôlo e Vargas.
Já Vargas, que até o ano passado era tido como o homem forte da campanha da senadora Gleisi ao governo do Paraná, também pode comprometer ex-colegas de partido em seu depoimento. No caso dele, pesam acusações de desvios da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Saúde, que ocorriam por meio de uma agência de publicidade e um laboratório.
O único alívio para Gleisi nos últimos tempos veio da família. O publicitário Ricardo Hoffmann, primo distante da senadora Gleisi Hoffmann (PT), que teve negado seu acordo de delação premiada, manteve-se calado, na quarta-feira (2), durante depoimento na CPI da Petrobras, em Curitiba. Ricardo Hoffmann é também ligado ao ex-deputado André Vargas (ex-PT). O lobista Fernando Moura, ligado ao PT, também se recusou a responder perguntas formuladas pelos parlamentares que integram a CPI.
Hoffmann e Moura foram chamados à comissão para prestar esclarecimentos na condição de acusados, mas permaneceram em silêncio diante de questionamentos sobre o relacionamento deles com o ex-ministro José Dirceu, o doleiro Alberto Youssef, o ex-ministro Paulo Bernardo (Comunicações), Renato Duque (ex-diretor da Petrobras) e com a senadora petista Gleisi Hoffmann.
O publicitário, ex-dirigente da agência de publicidade Borghi/Lowe, é réu na Lava-Jato por ter oferecido propina ao ex-deputado André Vargas para que o parlamentar privilegiasse a empresa em contratos de publicidade com Caixa Econômica Federal e o Ministério da Saúde.
No esquema, a acusação diz que Hoffmann orientou as empresas subcontratadas pela Borghi/Lowe para depositar comissões típicas do mercado de publicidade, conhecidas como bônus de volume, em duas empresas de fachada de André Vargas, a LSI Solução em Serviços Empresariais e a Limiar Consultoria e Assessoria. Na prática, em vez de pagar o bônus à agência principal, prática comum no mercado da publicidade, as produtoras subcontratadas pela Borghi/Lowe para gravar filmes publicitários e spots de rádio para órgãos públicos — e que de fato prestavam serviços — pagaram para as duas empresas de Vargas e seu irmão.
Ao todo, a propina recebida pelo ex-deputado André Vargas por meio de Hoffmann chegou a R$ 1,1 milhão, entre 2010 e 2014. Para o juiz federal Sergio Fernando Moro, que recebeu a denúncia contra Vargas e Ricardo Hoffmann, “há declarações das empresas depositantes de que a LSI e a Limiar não prestaram qualquer serviço e que os depósitos foram feitos por solicitação da Borghi/Lowe”.
Em depoimentos prestados ao juiz, Mônica Cunha, funcionária da agência de publicidade, afirmou que os depósitos nas contas da LSI e da Limiar foram feitos a pedido do chefe, no caso Ricardo Hoffman. Em sua defesa, o publicitário admitiu os pagamentos, mas afirmou que seriam como contrapartida a Vargas pela prospecção de clientes privados, embora ele nunca tivesse de fato conseguido qualquer um.
Segundo depoente do dia, o lobista Fernando Moura também optou por ficar em silêncio na CPI da Petrobras. Ele apenas negou ser filiado a partidos políticos, embora já tenha integrado os quadros do MDB, ou ter feito indicações políticas para órgãos da administração pública. Recusou, no entanto, a responder sobre sua relação com o lobista Milton Pascowitch, com o ex-diretor da Petrobras Renato Duque e com o ex-ministro José Dirceu ou explicar qual percentual recebia de propina no esquema do Petrolão.
Preso preventivamente no embalo da Operação Pixuleco, uma das fases da Operação Lava-Jato, Moura é apontado pelo Ministério Público Federal como a pessoa que representava o ex-ministro José Dirceu na Petrobras, operava propina na estatal e que teria indicado Renato Duque para a diretoria de Serviços da estatal.
Em acordo de delação premiada, o lobista Milton Pascowitch, um dos principais delatores contra José Dirceu, disse que Fernando Moura recebeu R$ 5,3 milhões em propina, distribuídos em contas em nomes dos filhos, do irmão e de um sobrinho. Também segundo Pascowitch, parte dos R$ 500 mil mensais pagos pela empresa Hope à JD Consultoria, de Dirceu, acabava nas mãos de Moura. DO ABOBADO

OPOSIÇÃO MULTIPARTIDÁRIA LANÇA MOVIMENTO PRÓ-IMPEACHMENT DA DILMA NA CÂMARA

Partidos da oposição e até integrantes da base aliada decidiram lançar na próxima semana um movimento na Câmara dos Deputados pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. O grupo contará com deputados do PSDB, DEM, PPS, Solidariedade, PSC e até PMDB, que faz parte da base de sustentação do governo.
O plano inicial era montar uma frente parlamentar. No entanto, como a formação de frentes exige assinaturas, os parlamentares preferiram criar um movimento, para preservar quem não quer se expor e para evitar cooptação de membros por parte do governo. A ideia amadureceu em encontro realizado na semana passada na casa do deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e o martelo foi batido nesta quinta-feira, 3. Um integrante do PSDB disse que o movimento terá site e produzirá material gráfico. A intenção é criar um canal de diálogo mais amplo com os movimentos de rua que defendem a saída da presidente Dilma.
Os integrantes do movimento ainda não decidiram qual será o embasamento jurídico que utilizarão, mas há conversas com o jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, que apresentou pedido de impeachment à Câmara nesta semana. Na peça apresentada, Bicudo cita as "pedaladas fiscais", a Operação Lava Jato e a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras para afirmar que Dilma cometeu crime de responsabilidade. O jurista também lembra que o vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, solicitou à Procuradoria-Geral da República apuração sobre eventuais crimes eleitorais. Do site de Veja                           DO ALUIZIOAMORIM